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Assistência de Enfermagem ao paciente portador de hepatites virais.

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1 Assistência de Enfermagem ao paciente portador de hepatites virais.
Universidade Federal do Rio de Janeiro Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Serviço de Internações Clínicas Doenças Infecciosas e Parasitárias Assistência de Enfermagem ao paciente portador de hepatites virais. Enfª Fernanda Franca

2 I - Introdução Hepatites virais B e C  grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O tratamento, quando indicado, é fundamental para evitar a progressão hepática e suas complicações, como o câncer e a cirrose.

3 Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, a infecção crônica causada pelo vírus da hepatite viral B (VHB) atinge aproximadamente 350 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a principal causa de cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC).

4 HEPATITES VIRAIS Hepatite é, por definição, qualquer processo inflamatório que resulte em necrose de hepatócitos. É insidiosa e benigna na maioria dos casos, sendo classificada como aguda (duração inferior a seis meses) e crônica (superior a seis meses). As hepatites crônicas podem evoluir para cirrose e até carcinoma hepático. (COLOMBRINI, 2009, p.296)

5  São provocadas por diferentes agentes etiológicos com tropismo pelo tecido hepático e que apresentam diferentes características epidemiológicas, clínicas, imunológicas e laboratoriais.

6 Divididas em dois grupos:
* Transmissão parenteral / sexual Hepatite B , C e D. * Transmissão fecal – oral Hepatite A e E.

7 Hepatite B Causada pelo vírus da hepatite B, pode se apresentar como infecção assintomática ou sintomática, ocorrendo na forma aguda e crônica. Em pessoas adultas infectadas com o VHB, 90 a 95% se curam; 5 a 10% permanecem com o vírus por mais de seis meses evoluindo para a forma crônica da doença.

8 Hepatite B Epidemiologia Letalidade: 1% em maiores de 40 anos
Portadores (adultos) em 0,1% a 20% Crianças: portadores em 70% a 90% Portadores podem não ter antecedentes de hepatite clínica.

9 Transmissão Exposição de pele e mucosas a soluções de continuidade (sangue e secreções); Transmissão sexual; Transmissão vertical; Acidentes pérfuro-cortantes; Procedimentos realizados com materiais sem esterilização adequada (intervenções odontológicas e cirúrgicas, hemodiálise, tatuagem, etc); Transfusão de sangue e derivados contaminados; Uso de drogas com compartilhamento de agulhas e seringas.

10 Descrição clínica anorexia náuseas vômitos dores abdominais artralgia
Período de incubação dias (média 70) anorexia náuseas vômitos dores abdominais artralgia icterícia febre leve ou ausente infecções perinatais

11 Avaliação Diagnóstica
A suspeita diagnóstica pode ser seguida por dados clínicos e/ou epidemiológicos. A confirmação diagnóstica é laboratorial e realizada por meio de marcadores sorológicos do VHB.

12 Tratamento * Repouso relativo,
* Restrição absoluta à ingesta de álcool e * Uso de medicações para vômito e febre, se necessário. No caso da hepatite B crônica, o tratamento medicamentoso está indicado para algumas formas da doença crônica.

13 Hepatite C O quadro da Hepatite C crônica é essencialmente o mesmo da Hepatite B crônica. Todas as manifestações de Hepatite B crônica podem ser vistas, embora com frequência menor (tais como hepatite crônica persistente, hepatite crônica ativa, cirrose, e carcinoma hepatocelular.

14 Transmissão: via parenteral usuários de drogas injetáveis sexual
transfusões profissionais da saúde desconhecida

15 HEPATITE C - ACHADOS CLÍNICOS
~ 80% casos => cronicidade Destes, 20 a 35% => cirrose hepática; uma porção significativa => carcinoma hepatocelular;

16 HEPATITE C CRÔNICA pode ser sintomática ou assintomática
maioria permanece ~ 10 anos sem sinais - em alguns: fadiga, fraqueza, ascite morte por colapso hepático => 20-25% dos casos: * indicação para transplante * alcoolismo => cofator importante

17 Fatores de risco associados à transmissão do HCV
Transfusão ou transplante de doador infectado Uso de drogas injetáveis Hemodiálise (anos de Tratamento) Acidentes com agulhas e frascos quebrados Exposição sexual Múltiplos parceiros sexuais Parto de mãe infectada

18 Tratamento Nem todos o pacientes necessitam de tratamento, e a definição depende da realização de exames específicos, como biópsia hepática e exames de biologia molecular. Quando indicado, o tratamento pode ser realizado por meio da associação de interferon com ribavirina ou de interferon peguilado associado à ribavirina.

19 Prevenção de Hepatite C
Triagem de sangue, órgãos, doadores; Modificação de comportamento de alto risco; Precauções com sangue e líquidos corporais;

20 D.V.P., 61 anos, portadora de HIV , HBV, HCV, Insuficiência Renal Crônica, em hemodiálise há cerca de 20 anos. Solteira, sem filhos, reside com sobrinhas, aposentada por invalidez. Está internada no setor de DIP...

21 Como será prestada a assistência de Enfermagem ?

22 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
AÇÕES DE ENFERMAGEM Déficit no autocuidado para alimentação e banho/ higiene relacionado à fraqueza e ao cansaço, caracterizado pela incapacidade de ingerir alimentos de forma segura e incapacidade de lavar o corpo ou partes do corpo. - Observar e determinar junto ao paciente sua necessidade e capacidade de autocuidado; - Auxiliar o paciente nas atividades necessárias de alimentação, de banho corporal, higiene oral íntima. - Realizar o banho no leito (se necessário), mas estimular o banho de aspersão; - Estimular ou auxiliar o paciente pára a alimentação; - Proporcionar higiene oral antes e após as refeições; - Auxiliar ou servir alimentação por via oral; - Estimular e permitir a presença de um acompanhante ou familiar para auxiliar o paciente durante sua refeição, no sentido de promover um ambiente familiar para uma ingesta mais adequada;

23 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
AÇÕES DE ENFERMAGEM Intolerância à atividade física relacionada à fraqueza generalizada, caracterizada pelo relato verbal de fraqueza ou por desconforto ou dispnéia de esforço. - Programar e planejar os procedimentos a serem realizados evitando desgaste desnecessário; - Garantir um ambiente favorável ao repouso; - Garantir oxigenação adequada ao paciente conforme prescrição médica; - Aumentar gradualmente as atividade do paciente, estando sempre atento às possíveis alterações em seu estado geral, interrompendo as atividade, se necessário, e retomando –as posteriormente em menor frequência, intensidade e duração; - Atentar para alteração no padrão respiratório, no nível de consciência e para a presença de cianose em lábios e extremidades durante a realização das atividades, interrompendo –as imediatamente.

24 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
AÇÕES DE ENFERMAGEM Nutrição desequilibrada (menos que as necessidades corporais) relacionada à incapacidade para ingerir ou digerir os alimentos ou absorver nutrientes ou por fatores psicológicos, caracterizada por incapacidade percebida de ingerir comida e falta de interesse na comida. Pesar o paciente diariamente no mesmo horário e com o mesmo tipo de roupa; - Avaliar as condições de deglutição (neurológicas, presença de lesões orais, etc). Explicar ao paciente a importância da nutrição adequada; Negociar com o paciente as metas de ingesta em cada refeição e nos lanches; Proporcionar um ambiente agradável para a realização das refeições; Oferecer pequenas refeições freqüentes, para reduzir a sensação de estômago distendido; - Identificar junto ao paciente as principais causar ou agravantes para a baixa aceitação alimentar e buscar saná-las na medida do possível.

25 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM AÇÕES DE ENFERMAGEM
Náusea relacionada à distensão da cápsula do fígado caracterizada por relato de náusea. - Manter cabeceira elevada a 30º; - Identificar junto ao paciente, fatores eu contribuem para desencadear e melhorar as náuseas e eliminá-los, - Avaliar as condições para as ingestas hídrica e alimentar; - Avaliar distensão abdominal (medir a circunferência abdominal em centímetros). Risco de confusão aguda relacionada a anormalidades metabólicas. - Promover comunicação que contribua para o senso de integridade do paciente; - Garantir posição confortável e ambiente favorável ao repouso; - Manter o paciente em quarto próximo ao posto de enfermagem para observação contínua e intervenção imediata;

26 P. P. L., 38 anos, sexo masculino, portador de HIV , HBV, HCV, prótese mamária, história de tuberculose pulmonar em 2003, com diagnóstico recente de tumor no canal anal. Solteiro, sem filhos, reside só, “trabalha por conta própria”. Também está internado no setor de DIP...

27 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM AÇÕES DE ENFERMAGEM
Ansiedade relacionada à ameaça de morte, caracterizado pelo medo de conseqüências inespecíficas. - Identificar o nível de ansiedade; - Envolver o paciente no planejamento do tratamento e no estabelecimento dos objetivos; - Administrar medicamentos ansiolíticos conforme prescrição médica; - garantir posição confortável e ambiente favorável ao repouso. - Solicitar avaliação e apoio do psicólogo. Fadiga relacionada ao estado da doença, caracterizada por cansaço e incapacidade de manter as rotinas habituais. - Explicar as possíveis causas da fadiga; - Permitir ao paciente expressar seus sentimentos relativos aos efeitos da fadiga; - Permitir ao paciente ambiente favorável ao descanso e a recuperação; - Auxiliar o paciente nas atividades necessárias, orientando-o para o autocuidado.

28 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM AÇÕES DE ENFERMAGEM
Risco de função hepática alterada relacionado à infecção viral (hepatites A, B e C), coinfecção pelo HIV, medicamentos hepatotóxicos. - Observar e anotar: * coloração da pele e das mucosas; * sinais de confusão mental; * nível de consciência; * grau de orientação; * sinais de sangramento em pele e mucosas; * distensão abdominal; * melena; - Avaliar distensão abdominal (medir a circunferência abdominal em centímetros); - Verificar, anotar os sinais vitais (pulso, temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória); - Monitorar a infusão e ingesta de medicamentos e reações adversas.

29 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM AÇÕES DE ENFERMAGEM
Risco de infecção relacionado aos procedimentos invasivos. - Adotar medidas de controle de infecção intrainstitucional com: * higienização das mãos antes e após procedimentos; * instrução de acompanhantes e visitantes a lavarem as mãos antes de entrar e após sair das enfermarias / quartos; * redução de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos desnecessários, utilizando-se de técnicas assépticas e medidas de isolamento, quando indicado redução do fluxo de pessoas na unidade do paciente quando possível;

30 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM AÇÕES DE ENFERMAGEM
Risco de infecção relacionado aos procedimentos invasivos. - Avaliar com critério os procedimentos a serem realizados, com adoção de medidas que possam reduzir o risco de sangramento como a escolha adequada do calibre do cateter de punção venosa, compressão adequada do local puncionado etc. - Atentar para a presença de sinais infecciosos (hipertermia, hiperemia, secreções purulentas, edemas, calor e rubor local); - Garantir um aporte hídrico e nutricional adequado ao paciente; - Garantir uma adequada higienização dos pacientes (oral, traqueal, íntima); - Monitorar e providenciar a troca ou retirada de cateteres e sondas com período de permanência por vencer ou com sinais de infecção.

31 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM AÇÕES DE ENFERMAGEM
Risco de integridade da pele prejudicada relacionado Às mudanças no estado metabólico, na pigmentação, no turgor da pele e ao estado nutricional desequilibrado - Incentivar e/ou realizar a hidratação da pele; - Manter o paciente em posição confortável, com pressão mínima exercida nas proeminências ósseas; - Trocar de posição pelo menos a cada 2 horas; - Avaliar a coloração da pele e das mucosas; - Observar sinais de sangramento em conjuntivas, equimoses e petéquias; - Realizar massagem de conforto, com movimentos circulares, a fim de estimular a circulação sanguínea; - Sentar o paciente fora do leito, quando indicado; - Auxiliar e estimulara deambulação; - Utilizar um colchão piramidal para diminuir a pressão em proeminências ósseas;

32 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM AÇÕES DE ENFERMAGEM
Volume excessivo de líquidos relacionado a mecanismos reguladores comprometido, caracterizado por edema e dispnéia .- Observar, anotar e comunicar ao médico (se necessário):* ansiedade / fadiga;* edema;* dispnéia;- Verificar, avaliar, anotar os sinais vitais;- Manter repouso relativo no leito e decúbito elevado (em posição de Fowler);- Garantir posição confortável e ambiente favorável ao repouso;- Controla com precisão o balanço hídrico (ingestas e débitos);

33 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM AÇÕES DE ENFERMAGEM
Débito cardíaco diminuído relacionado ao volume de ejeção alterado, caracterizado por arritmias (taquicardia, bradicardia) e / ou mudanças na cor da pele - Manter controle rigoroso de pressão arterial e pulso:* a cada 15 minutos na primeira hora;* a cada 30 minutos na segunda hora;* a cada hora nas próximas quatro horas;- Manter jejum (via oral) durante seis horas após a biópsia;- manter repouso absoluto no leito durante seis horas após a biópsia;- Permanecer em decúbito lateral direito (sobre o local da biópsia) durante quatro horas;- Atentar para sinais e sintomas de hipovolemia (alteração em estado mental, taquicardia, pele fria e pegajosa, hipotensão, palidez, presença de sangramento) e comunicar ao médico alterações detectadas; Pós biópsia Hepática

34 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM AÇÕES DE ENFERMAGEM
Dor aguda relacionada a agentes lesivos (físico ) , caracterizada por relato verbal ou evidência observada de dor .- Avaliar o tipo, a intensidade, a localização e a duração da dor;- Identificar os fatores que intensificam a dor para evitá-los e os que a amenizam;- Proporcionar período de repouso de pelo menos quatro horas em decúbito lateral direito;- Fornecer informações ao paciente que possam ajudá-lo a ampliar sua tolerância À dor;- Adotar medidas de conforto para favorecer o relaxamento e o repouso como: ambiente silencioso, baixa luminosidade, leitura, jogos, posicionamento confortável etc. Pós biópsia Hepática

35 Referências: * COLOMBRINI, Maria Rosa Ceccato; MARCHIORI, Adriana Guzzo Mucke; FIGUEIREDO, Rosely Moralez de; Enfermagem em Infectologia, Editora Atheneu. * BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais, Brasília: Editora Ministério da Saúde, 2009. * SHIMIZU, Helena Eri; RIBEIRO, Emílio José Golçalves. Ocorrência de Acidente de Trabalho por materias perfurocortantes e fluidos biológicos em estudantes e trabalhadores de saúde de um hospital escola de Brasília. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2002.


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