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A música da Morte, a nebulosa, estranha, imensa música sombria, passa a tremer pela minh'alma e fria gela, fica a tremer, maravilhosa... Onda.

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2 A música da Morte, a nebulosa, estranha, imensa música sombria, passa a tremer pela minh'alma e fria gela, fica a tremer, maravilhosa Onda nervosa e atroz, onda nervosa, letes sinistro e torvo da agonia, recresce a lancinante sinfonia sobe, numa volúpia dolorosa Sobe, recresce, tumultuando e amarga, tremenda, absurda, imponderada e larga, de pavores e trevas alucina E alucinando e em trevas delirando, como um ópio letal, vertiginando, os meus nervos, letárgica, fascina...

3 SIMBOLISMO Representa, na Europa, a estética literária do final do século XIX, que se opõe às propostas do Realismo. Nas últimas décadas do século XIX, percebe-se, em boa parte dos autores realistas, uma postura de desilusão, de frustração, em consequência das infrutíferas tentativas de transformar a sociedae burguesa industrial.

4 SIMBOLISMO Na Europa, as origens do Simbolismo vêm da França, com a publicação de As flores do mal, de Baudelaire, em 1857. No Brasil, o Simbolismo começa em 1893 com a publicação de dois livros: Missa (prosa) e Broquéis (poesia), ambos de Cruz e Souza. Estende-se até 1922, na Semana de Arte Moderna. O Simbolismo reflete um momento histórico complexo, que marcaria a transição para o século XX e a definição de um novo mundo.

5 CRUZ E SOUSA

6 SIMBOLISMO Essa estética rejeita o cientificismo, o materialismo, o racionalismo, valorizando as manifestações metafísicas e espirituais, negando o Realismo, o Naturalismo e o Parnasianismo. A realidade objetiva não interessa mais, o homem volta-se para uma realidade subjetiva – o “eu” passa a ser o universo, mas não o “eu” superficial e piegas do Romantismo: os simbolistas vão em busca da essência do ser humano, daquilo que ele tem de mais profundo e universal, a alma. Em consequência dessa valorização do inconsciente e do subconsciente, dos estados da alma, da busca do vago, do sonho e da locura, o Simbolismo desenvolve uma linguagem carregada de símbolos.

7 Quimeras Moreau

8 SIMBOLISMO Características gerais
Subjetivismo: o poeta vasculha a alma, o subconsciente, na busca de emoções. Irracionalismo: opondo-se às explicações do racionalismo reinante, os simbolistas voltaram-se para a exploração do interior humano, onde tudo é vago, nebuloso, simbólico, de difícil apreensão. Musicalidade: exploração da aliteração (repetição de fonemas para sugerir um som) e da assonância (as mesmas vogais tônicas repetidas em palavras diferentes). Sugestão: sugerir, não nomear, foi o lema dos poetas simbolistas. Fizeram acentuado uso de metáforas e símbolos.

9 SIMBOLISMO Características gerais
Misticismo: concepção mística da vida. Interesse pela vida do além. Uso de vocábulos religiosos ou filosóficos. Sinestesia – relação subjetiva que se estabelece espontaneamente entre uma perpeção e outra que pertença ao domínio de um sentido diferente (ex.: perfume que evoca uma cor, som que evoca uma imagem). Maiúsculas alegorizantes: uso de letras maiúsculas no meio dos textos sem que haja razão gramatical para isso. São usadas para enfatizar as palavras.


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