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Avaliação da Viabilidade Econômico-Financeira em Projetos - 3ª aula 03/09/14.

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1 Avaliação da Viabilidade Econômico-Financeira em Projetos - 3ª aula 03/09/14

2 GOVERNANÇA CORPORATIVA

3 A FALTA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA A falta de conselheiros qualificados e de bons sistemas de governança corporativa tem levado empresas ao fracasso decorrentes de: - Abusos de poder (do acionista controlador sobre minoritários, da diretoria sobre o acionista e dos administradores sobre terceiros); - Erros estratégicos (resultado de muito poder concentrado no executivo principal); - Fraudes (uso de informação privilegiada em benefício próprio, atuação em conflito de interesses).

4 OS ATIVOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA Existem seis ativos principais que compõem os elementos básicos para o desenvolvimento de uma boa Governança Corporativa são eles: Ativos humanos: pessoas, habilidades, planos de carreira, treinamento, relatório, competências etc. Ativos financeiros: dinheiro, investimentos, passivo, fluxo de caixa, contas a receber etc. Ativos físicos: prédios, fábricas, equipamentos, manutenção, segurança, utilização etc.

5 OS ATIVOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA (2) Ativos de PI: Propriedade Intelectual (PI), incluindo o conhecimento (know-how) de produtos, serviços e processos devidamente patenteado, registrado ou embutido nas pessoas e nos sistemas da empresa. Ativos de informação e TI: dados digitalizados, informações e conhecimentos sobre clientes, desempenho de processos, finanças, sistemas de informação e assim por diante. Ativos de relacionamento: relacionamentos dentro da empresa, bem como relacionamentos, marca e reputação junto a clientes, fornecedores, unidades de negócio, órgãos reguladores, concorrentes, revendas autorizadas etc..

6 MODELO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Não existe uma completa convergência sobre a correta aplicação das práticas de governança corporativa nos mercados, entretanto, pode-se afirmar que todos se baseiam nos princípios da transparência, independência e prestação de contas (accountability) como meio para atrair investimentos aos negócios e até ao país.

7 Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa De acordo com a definição do Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa, ela consiste na identificação, mapeamento e listagem dos principais riscos aos quais a sociedade está exposta, sua probabilidade de ocorrência, bem como as medidas e os planos adotados para sua prevenção ou minimização. O conselho de administração deve assegurar-se de que a diretoria identifique-os preventivamente, por meio de sistema de informações

8 Gestão do Risco A gestão do risco consiste em obter informações adequadas para conhecer melhor a situação de risco e/ou intervir nela, tendo como resultado a melhoria da qualidade das decisões nesta situação, com possibilidade de perda ou dano. Os componentes da perda potencial (componente negativo do risco) são: (1) magnitude, (2) chance de ocorrência e (3) grau de exposição.

9 Qual o papel e as responsabilidades da gestão de riscos operacionais e o da auditoria interna? Onde termina a função de uma área e começa a da outra? Não há necessariamente uma fronteira de atuação demarcada de responsabilidade quando se trata de avaliação de riscos. Em algumas empresas, tanto a Gestão de Riscos quanto a Auditoria Interna são "ferramentas" utilizadas pelo Conselho de Administração, por meio do Comitê de Auditoria. No contexto da Gestão de Riscos, existem vários "atuantes“.

10 Quais os principais ”Atuantes” no contexto de Gestão de Riscos: - Área de Gestão de Riscos; - Gestão da empresa; - Auditoria Interna; - Compliance. Onde:

11 Área Gestão de Riscos: - definição e manutenção de gestão de riscos; - coordenação de todas as etapas do processo de gestão de riscos; - assessoramento aos comitês e conselhos para os assuntos relacionados à gestão de riscos; - acompanhamento dos planos de ação; - elaboração e coordenação dos processos de auto-avaliação de riscos e controles; - elaboração de relatórios de gestão de riscos, incluindo a divulgação de indicadores de riscos.

12 Gestão da empresa: - identificar e avaliar riscos existentes na sua esfera de atuação; - sugerir posicionamento em relação aos riscos para o Comitê Executivo; - implementar planos de ação definidos para sua esfera de atuação; - mensurar indicadores de riscos definidos; - implementar recomendações efetuadas pela Auditoria Interna.

13 Auditoria Interna: - elaborar testes para aferição da qualidade dos modelos adotados no contexto da Gestão de Riscos, - certificar controles existentes; - certificar a implementação dos planos de ação definidos; - indicar potenciais riscos (estratégicos, operacionais, financeiros, ambientais, etc.); - elaborar relatórios de recomendações de melhoria para a Gestão de Riscos.

14 Principais diferenças entre a autoavaliação – ferramenta mais comum de gestão de riscos operacionais – e relatórios de auditoria interna: Autoavaliação Auditoria Interna Abordagem ampla Abordagem profunda Mais superficial Mais detalhada Mais frequente Menos frequente Menos independente Mais independente Mais subjetiva Mais objetiva (-) Recursos de auditoria (+) Recursos de auditoria

15 A Sustentabilidade sob a ótica da Governança Corporativa: Sustentabilidade consiste no princípio que assegura que nossas ações de hoje não limitarão a gama de opções econômicas, sociais e ambientais disponíveis para as futuras gerações.

16 Definição de Empresas Familiares Não há consenso sobre o conceito do termo "empresa familiar". Porém como definição mais usual temos que: Empresa familiar é aquela cujo controle acionário (a maioria do percentual de ações votantes) se encontra em posse de um indivíduo, família ou grupo de famílias. Em resumo, as empresas podem ser classificadas primordialmente pela propriedade familiar e não pela gestão familiar.

17 Código de conduta: manual elaborado pela diretoria de acordo com os princípios e políticas definidos pelo conselho de administração, visando orientar administradores e funcionários na sua forma de conduta profissional cotidiana. O código de conduta deve também definir responsabilidades sociais e ambientais. Conflito de interesses: há conflito de interesses quando alguém não é independente em relação à matéria em discussão e pode influenciar ou tomar decisões motivadas por interesses distintos daqueles da organização.

18 Regimento interno do Conselho: conjunto de normas e regras que explicita as responsabilidades, atribuições, funcionamento, rotinas de trabalho e interação entre os principais órgãos da empresa, entre eles o conselho de administração, seus comitês, diretoria, conselho fiscal e conselho consultivo, se existente, prevenindo situações de conflito, notadamente com o executivo principal (CEO). Sessão Executiva: parte da reunião do conselho de administração na qual o executivo principal ou integrantes da diretoria não participam.

19 COMPLIANCE Basicamente Compliance significa, por tradução do inglês, a observância, e para o mercado financeiro: estar de acordo, estar em conformidade com as normas pré-estabelecidas. O Risco de Compliance, é entendido como risco de sanções legais ou regulatórias, de perda financeira ou de reputação que bancos ou empresas podem sofrer como resultado da falha no cumprimento da aplicação de leis, regulamentos e códigos de conduta. A área de Compliance busca assegurar, em conjunto com as demais áreas, a adequação, fortalecimento e o funcionamento do Sistema de Controles Internos da empresa, procurando mitigar os Riscos de acordo com a complexidade de seus negócios, bem como disseminar a cultura de controles para assegurar o cumprimento de leis e regulamentos existentes.

20 COMPLIANCE O que é: estar em Compliance: Estar em compliance é estar em conformidade com leis e regulamentos internos e externos, e é acima de tudo, uma obrigação individual de cada colaborador dentro da Empresa. A função da Área de Controles Internos: O Sistema de Controles Internos, usualmente difundido como Controles Internos, define-se pela totalidade das políticas e procedimentos instituídos pela Administração de uma empresa, para assegurar que os Riscos inerentes às suas atividades sejam reconhecidos por todos os funcionários e administrados adequadamente.

21 FÓRMULA PARA PONDERAÇÃO COMPOSTA: Onde: V= valor, P= prazo, i=taxa Para cálculo do prazo médio = Σ (V.P)/ Σ (V) Para cálculo da taxa média = Σ (V.P.i)/ Σ (V.P)

22 HP-12C ALGÉBRICA (Prazo m) ALGÉBRICA (TX m) 1000301,2% 1000 30.000 30000 36.000 500451,7% 500 22.500 22500 38.250 300670,9% 300 20.100 20100 18.090 180040,331,2719% 1800 72.600 72600 92.340 40,33 1,2719 MÉDIA PONDERADA Utilizando as teclas Σ+ e Σ-

23 HP-12C (Prazo m) HP-12C (Tx m) 1.000 ENTER 1.000 ENTER 30 SOMATÓRIO + 30 X 500 ENTER 1,2 SOMATÓRIO + 45 SOMATÓRIO + 500 ENTER 300 ENTER 45 X 67 SOMATÓRIO + 1,7 SOMATÓRIO + RCL 6 = 72.600 300 ENTER RCL 4 = 1.800 67 X DIVIDE = 40,33 0,9 SOMATÓRIO + RCL 6 = 92.340 RCL 4 = 72.600 DIVIDE = 1,2719

24 Exemplo de taxa média para tomada de recursos: Banco Marte: R$ 42.000,00 - 36 meses - taxa 5,89% a.m. Banco Júpiter: R$ 18.000,00 - 42 meses - taxa 3,68% a.m. Banco Mercúrio R$ 62.000,00 - 48 meses - taxa 3,19% a.m. Investidor R$ 20.000,00 - 24 meses - taxa 2,5 a.m.

25 Custo Médio Ponderado de Capital (uma fórmula objetiva) O custo médio ponderado do capital (CMPC) é obtido pelo custo de cada fonte de capital, ponderado por sua respectiva participação na estrutura de financiamento da empresa. Forma de cálculo: Calcular o valor do CMPC da empresa, financiada pelo Patrimônio Líquido (PL) de $ 600.000 e dívidas de $ 400.000. Neste caso há 60% de capital próprio e 40% de capital de terceiros. A remuneração requerida pelos acionistas é de 20% e o custo da dívida é de 10%. CMPC = (20% x 0,6) + (10% x 0,4) = 16% O melhor entendimento do CMPC requer o entendimento das noções de estrutura de capital, custo do capital de terceiros, capital próprio, bem como dos conceitos de risco e retorno.

26 Custo Médio Ponderado de Capital Banco Marte: R$ 72.000,00 - 36 meses - taxa 2,59% a.m. Banco Júpiter: R$ 58.000,00 - 42 meses - taxa 3,08% a.m. Banco Mercúrio R$ 92.000,00 - 48 meses - taxa 2,19% a.m. Investidor R$ 200.000,00 - 24 meses - taxa 2,0 a.m. Patrimônio Líquido R$200.000,00, sendo que o retorno requerido pelos acionistas é de 20% a.a. CMPC = (Tx mês x % correspondente ao PL) + (Txm x % correspondente ao custo da dívida)

27 Exercício: Custo Médio Ponderado de Capital Banco Marte: R$ 72.000,00 - 36 meses - taxa 5,89% a.m. Banco Júpiter: R$ 58.000,00 - 42 meses - taxa 3,68% a.m. Banco Mercúrio R$ 92.000,00 - 48 meses - taxa 3,19% a.m. Investidor R$ 200.000,00 - 24 meses - taxa 2,5 a.m. Patrimônio Líquido R$300.000,00, sendo que o retorno requerido pelos acionistas é de 20% a.a. CMPC = (Tx mês x % correspondente ao PL) + (Txm x % correspondente ao custo da dívida)

28 Análise de fluxo de caixa. (Valor Presente Líquido & Taxa Interna de Retorno)

29 Análise de fluxo de caixa Para avaliação do fluxo de caixa não uniforme (irregular) utilizamos principalmente dois métodos: Valor Presente Liquido ou VPL, em inglês Net Present Value – NPV; e Taxa Interna de Retorno ou TIR, em inglês Internal Rate of Return – IRR. Aplicando fluxos de caixa na HP-12C – São realizadas através da teclas NPV, IRR, CFo (primeiro fluxo de caixa), CFj (demais fluxos de caixa) e Nj (número de fluxos de caixa iguais e consecutivos). Valor Presente Liquido VPL – É a soma algébrica de todas as entradas e saídas de um fluxo, antes porém,cada uma delas descontadas à uma determinada taxa, chamada de taxa mínima de atratividade e portanto “trazidas” a uma determinada data para comparação e análise.

30 Análise de fluxo de caixa Exemplo: Valor Presente Liquido – Estou em dúvida na aquisição de dois terrenos iguais e equivalentes, o primeiro custa R$65.000 a vista e o outro pode ser parcelado da seguinte forma: R$10.000 de entrada, 2 parcelas de R$10.000, no terceiro mês pago R$20.000 e mais 3 parcelas de R$10.000. Qual o valor a vista do imóvel financiado, se a taxa de juros for 9% e 10%. Qual a melhor opção de compra? Solução: Fluxo 10.000 20.000 10.000

31 Análise de fluxo de caixa Solução – continuação: O objetivo então é “trazer” os “n” pagamentos a valor presente às taxas de 9% e 10%, algebricamente temos: VPL= (PMT/((1+i)^n))+(PMT/((1+i)^n))+.....n E na HP12-C temos: 10.000 20.000 10.000 01 23456

32 Solução usando a HP12-C: 10.000 20.000 10.000 0123456 Dados tecla(s)VisorObjetivo fCLEAR 0 limpar registros 10000gCfo 10.000,00 parcela do mês 0 10000gCFj 10.000,00 parcelas dos meses 1 e 2 2gNj 2,00 número de parcelas 20000gCFj 20.000,00 parcela do mês 3 10000gCFj 10.000,00 parcela dos meses 4 a 6 3gNj 3,00 número de parcelas 10 i 10,00 Taxa de desconto de 10% fNPV 61.065,76 VPL (NPV) à taxa de 10% 9 i 9,00 Taxa de desconto de 9% fNPV 62.581,02 VPL (NPV) à taxa de 9% Observe que não se usa a tecla ENTER para entrada de dados!

33 Exercício de VPL Estou em dúvida na aquisição de dois veículos iguais e equivalentes, o primeiro custa R$35.000 a vista e o outro pode ser parcelado da seguinte forma: R$4.500 de entrada, 2 parcelas de R$4.500, no terceiro mês pago R$10.000 e mais 3 parcelas de R$4.500. Qual o valor a vista do veículo financiado, se a taxa de juros for 9% e 10%. Qual a melhor opção de compra? Solução: Fluxo 10.000 20.000 10.000


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