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Grupoterapias na Atenção Primária

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Apresentação em tema: "Grupoterapias na Atenção Primária"— Transcrição da apresentação:

1 Grupoterapias na Atenção Primária
José Saraiva Jr Espumoso, 23 de julho de 2012

2 Transformações bio-psico-sócio- econcômico-culturais do novo milênio.

3 Será que a clássica função de continente que a família exerce em relação aos bebês e filhos menores tende a ficar severamente perturbada?

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5 A psicologia grupas é resultante da com confluência de contribuições provindas da teoria psicanalítica e das ciências socais, através dos ramos da sociologia, antropologia social e psicologia social. (Zimerman, 2008)

6 S.H. Foulkes, Londres, 1948, inaufura a prática da psicoterapia psicanalítica de grupo e deixa algumas contribuições significativas: O grupo, em si, como o principal veículo e instrumento terapêutico; A transposição para o grupo dos principais referenciais psicanalíticos, como: fantasias, ansiedades, mecanismos de defesa, transferências, crenças de cura; “Matriz Grupal” com capacidade de gerar novos processos e resignificar experiências; Processo de ressonância devido a “comunicação inconsciente” gerando identificação grupal; Grupo como sala de espelhos.

7 Wilfred R. Bion, psicanalista da sociedade britância de psicanálise, 1948 inicia grupos terapêuticos, porém desde 1940 já trabalhava com grupos de reabilitação, formulando conceitos como grupos de seleção, grupos sem líder, grupos comunitários, deixando mais algumas contribuições.

8 Wilfred R. Bion Mentalidade grupal: unanimidade de pensamento, formando uma identidade à parte; Cultura do grupo: conflito entre as necessidade da mentalidade grupal e as necessidades individuais; Valência: aptidão de cada indivíduo em combinar com os demais; Cooperação – grupo de trabalho; Grupo de supostos básicos: dependência, luta ou fuga e pareamento.

9 CARACTERIZAÇÃO DE UM GRUPO
Todo grupo se comporta como se fosse uma individualidade; Todos os membros devem estar reunidos em torno de objetivos em comum; O tamanho do grupo não pode exceder o indispensável para a preservação da comunicação (visual e auditiva), verbal e a conceitual; Deve existir um enquadre (setting) e o cumprimento das combinações; O grupo se organiza a serviço de seus membros sendo a recíproca verdadeira; Formação de uma identidade grupal genuína preservando as identidades individuais; Forças coexistentes: coesão e desintegração. Pertinência (vestir a camisa) e Pertencência (fazer parte). Dependem da capacidade de perder membros e absorver outros; Formação do campo grupal dinâmico em que gravitam fantasias, ansiedades, identificações, papeis, etc.

10 MODALIDADES GRUPAIS Analítico, adolescente, alcoolista...
Borderline, bioenergético... Capacitação, casais, crianças... Dramatização, discussão... Ensino-aprendizagem, egressos... Formação, família... Gestantes, gestáltico... Holíticos... Idosos, institucionais, integração... j. Jogadores patológicos... k. Kleinianos... l. Laborais, laboratórios de relações humanas... m. Maratona... n. natação-hidroginástica... o. Operativo... p. psicodrama, psicossomático q. Qualidade de vida... r. reflexão... s. Saúde mental, sala de espera... t. Treinamento... u. união... v. vivências

11 CLASSIFICAÇÃO DOS GRUPOS
Ensino-aprendizagem (reflexão) Institucionais Comunitários (programas de saúde mental) OPERATIVOS Na área clínica geral (idosos, DM, et.) Na área psi. (alcoolistas, dq, borderline, etc). GRUPOS De auto-ajuda TERAPÊUTICOS psicanalítico Psicodrama Teoria sistêmica TCC Abordagem múltipla Psicoterápicos

12 Operativos É tão abrangente a aplicação dos postulados desse tipo de grupo, que muitos o consideram como sendo um continente de todos os grupos, incluindo os terapêuticos de orientação analítica. Pichon Rivière formula sólida teoria a respeito dos grupos operativos.

13 Pichon Rivière Teoria dos vínculos: o vínculo bicorporal é sempre tripessoal; Formação de papeis: porta-voz, bode expiatório, sabotador, líder (autoritário, democrático, demagógico); Esquemas corporais; Modelo do cone invertido (afiliação, pertencência, pertinência, comunicação, aprendizagem, cooperação e clima emocional do grupo); Pre-tarefa: movimentos grupais que impedem a realização de uma ação; A noção dos “três D”: depositante, depositado e o depositário das ansiedades básicas.

14 NOTA IMPORTANTE: a atividade do coordenador dos grupos operativos deve ficar centralizada unicamente na tarefa proposta, sendo somente nas situações, em que os fatores inconscientes inter-relacionais venham a ameaçar a integração ou a evolução exitosa do grupo que cabem eventuais intervenções de ordem interpretativa.

15 Formação de um grupo PLANEJAMENTO
Quem coordena? (qual seu conhecimento, qual referencial?); Para o quê e para qual finalidade o grupo está sendo composto? Para quem ele se destina? Como ele funcionará? Onde, em quais circunstâncias e com quais recursos? NOTA IMPORTANTE: ter em mente clareza do que se pretente e como vai operacionalizá-lo.

16 ENCAMINHAMENTO Divulgação;
Manter comunicação regular com os primeiros pacientes selecionados até a formação do grupo; Esperar um número seguro de pacientes para que o grupo não imploda com a saída de um mebro; Paciência para não realizar seleção desastrosa; Realizar entrevista prévia para não contaminar o campo grupal???

17 SELEÇÃO Indicações e contra-indicações;
Evitar selecionar pessoas que mesmo tendo indicação não podem se tratar conjuntamente; Evitar surpresas desagradáveis, como: transferências negativas, impossibilidade no pagamento, deficiente motivação (fator muito relacionado ao desligamento prematuro); A indicação é extensiva a todos que não tiverem contra-indicações. Cresce uma indicação formal: aquele indivíduo que tem falhas nos tratamentos individuais. NOTA IMPORTANTE: o abandono gera muito mal- estar, devido sentimentos de culpa e indignação. O primeiro pelo fato do terapeuta que não soube cuidar. O segundo pelo fato de sentirem traídos por um intruso.

18 CONTRA-INDICAÇÕES (relativo)
Deficiente motivação. “ir algumas vezes para observar como funciona”; Excessivamente paranóides, deprimidos ou narcisistas (monopolistas crônicos); Actings de natureza maligna envolvendo outras pessoas do grupo (anti-sociais); Graves riscos, paciente suicida; Pensamento concreto, retardo mental; Crise vital aguda grave e atual; Pertencem a uma certa condição profissional, política e social que representam riscos na quebra de sigilo; Abandonador compulsivo.

19 COMPOSIÇÃO DO GRUPO

20 SETTING GRUPAL Regras do jogo.
É a soma de todos procedimentos para o bom andamento do grupo: local, horário, número de sessões(encontros) por semana, tempo de duração dos encontros, férias, atrasos, número de participantes, se é aberto ou fechado, misto, justificativa de faltas, honorários, tempo de duração do grupo, simultaneidade de tratamentos, número de técnicos participando.

21 REGRAS DO JOGO Livre associação de idéias (regra fundamental);
Neutralidade: se deixar envolver emocionalmente em uma situação (empatia) não é o mesmo que ficar envolvido nela; Abstinência: abster de comentar o que se passa dentro do grupo; Amor à verdade; Sigilo (regra de ouro).

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