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Abate Humanitário de Animais

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Apresentação em tema: "Abate Humanitário de Animais"— Transcrição da apresentação:

1 Abate Humanitário de Animais
Música: Spirits of Nature Intérprete: Yanni Fotos: Zdenia Tristão, Rildo Silveira Local: Sul de Minas Gerais - Brasil Texto: Rildo Silveira "Não devemos tirar a vida de qualquer criatura. Na verdade, não devemos nunca tomar aquilo que não podemos dar. E como não podemos restituir a vida a uma criatura morta, não temos direito de tomar sua vida”. J.P. Vaswani Criado por Cruzília – MG – Brasil Rildo Silveira Foto: Rildo Silveira

2 Abate humanitário pode ser definido como o conjunto de procedimentos técnicos e científicos que garantem o bem-estar dos animais destinados ao consumo, desde o embarque na propriedade rural até a operação de sangria no matadouro-frigorífico. Conceito esse, definido e estampado exclusivamente sob a ótica do lucro. Tal processo envolve cuidados específicos no embarque, transporte, desembarque no abatedouro, acondicionamento nos galpões de espera, descanso e dieta hídrica, banho de aspersão, condução até a linha de abate, o atordoamento ou insensibilização e finalmente a sangria dos animais. Foto: Rildo Silveira

3 No transporte, o stress pode provocar contusões e morte.
As contusões afetam a qualidade da carcaça e a privação de alimento e água conduzem à perda de peso do animal. O stress físico ocasiona a depleção do glicogênio muscular, resultando numa carne dura e escura. Todos esses fatores afetam o bem estar do animal, mas é um pretexto para encobrir o mal estar daqueles que tiram vantagem do abate de animais: a perda econômica. Foto: Rildo Silveira

4 O descanso ou dieta hídrica é o tempo necessário para que os animais se recuperem totalmente das perturbações surgidas pelo deslocamento desde o local de origem até ao estabelecimento de abate. Torna-se interessante o animal readquirir sua normalidade fisiológica, reduzir o conteúdo gástrico para facilitar a evisceração da carcaça e restabelecer as reservas de glicogênio muscular. Estando eles descansados, fornecem uma carne melhor, mais lucrativa, deixando aqueles que tiram vantagens do abate, mais calmos também. Foto: Rildo Silveira

5 O banho de aspersão foi adotado em substituição ao banho de imersão, evitando deslizamento ou quedas, não danificando a carcaça. As contusões devem ser mínimas, não por causa do animal, mas por melhorar a qualidade final do produto e gerando melhor economia. Foto: Rildo Silveira

6 A condução até a linha de abate deve ser executada de maneira menos estressante possível. As linhas de condução possuem a forma circular, facilitando sua locomoção uma vez que estes não conseguirão enxergar o que os está esperando à sua frente, avançando com mais facilidade São evitados o uso de porretes e objetos pontiagudos, que poderão danificar a carne, o couro e o lucro. O atordoamento ou insensibilização, conforme o animal, é feito por pistola pneumática de penetração, corte da medula ou choupeamento, eletronarcose, processos químicos e algumas vezes, marreta Instrumentos esses, classificados como "humanitários"... Foto: Rildo Silveira

7 Finalmente a sangria, realizada pela abertura sagital da barbela com uma ou duas facas. Devido ao pH alto e ao grande teor protéico, o sangue tem uma rápida putrefação. Logo, a capacidade de conservação da carne mal sangrada é muito limitada. Além disso, constitui um problema de aspecto para o consumidor. Portanto, a eficiência da sangria é considerada uma exigência importante das operações de abate para obtenção de um produto de alta qualidade, com preços superiores. Foto: Rildo Silveira

8 O termo “abate humanitário” é uma bravata verbal criada por aqueles que lucram com esse despudor.
É um discurso que expressa a preocupação com o bem-estar do animal, mas que na verdade esconde um sistema cujo único propósito é a economia, através de menores prejuízos. Foto: Rildo Silveira

9 A preocupação não é com o bem estar do animal, e sim com o maior retorno financeiro que deverá surgir em decorrência das menores perdas durante as operações de abate dos animais e a melhora na qualidade final do produto. Como os eventos que se sucedem desde a propriedade rural até o abate do animal tinham grande influência na qualidade da carne e no seu preço final, implantaram uma operação tecnológica de alto nível científico, uma cientificidade para matar. Foto: Rildo Silveira

10 Poderíamos então, dessa forma, criar a “pena de morte humanitária”.
O termo "abate", significa o ato ou efeito de abater animais para o consumo. O termo "humanitário" significa bondoso, benfeitor, aquele que é humano, que ama. Abater e amar. Dois termos antagônicos para tentar justificar a industrialização da morte. Ao tentar minimizar a transgressão pelo assassinato de milhões de animais, estamos desensibilizando as pessoas no tocante ao valor da vida, como se ao reduzir o sofrimento, nos isentamos de culpa. Poderíamos então, dessa forma, criar a “pena de morte humanitária”. Será ainda humanitarismo os animais nos matadouros cheirar, ouvir e, muitas vezes, ver o abate dos outros animais que estão à frente deles? Foto: Rildo Silveira

11 Estabeleceram o termo "carne ética" evitando proferirem "morte ética"
Estabeleceram o termo "carne ética" evitando proferirem "morte ética". E sendo o abate humanitário e a morte ética, porque não estampar as fotos internas dos matadouros nas embalagens? E alguém teria coragem de assistir ao abate industrial em série, ainda que dito "humanitário"? Pressupõe-se, dessa forma, que os animais sejam “produtos” eticamente aceitáveis. Criar animais para alimento, independente do rótulo, continua sendo uma atividade prejudicial ao meio-ambiente e um desperdício de alimentos que poderiam ser usados diretamente pelos seres humanos, a um preço muito menor que sua carne. Foto: Rildo Silveira

12 A criação de animais cuja única finalidade é a matança, ultraja as pessoas em sua dignidade, sendo cruel e extraindo todo o humanismo daqueles envolvidos, tanto no processo de produção quanto no de consumo. Temos um caminho inteligente a seguir, o de racionalizar e nos tornarmos vegetarianos. Ou banalizar e chamar a morte de “limpa”, mesmo sabendo do sofrimento de um animal para ser nossa vítima, as condições as quais nasceu, foi criado e abatido. Ao desconsiderarmos tudo isso, estamos sendo indignos em nossa condição de humanos. Foto: Rildo Silveira

13 E os que afirmam o contrário, provavelmente não terão ambas.
“Morte limpa” é uma fantasmagoria pregada por aqueles interessados em continuar essas práticas hediondas e lucrativas. Os animais têm consciência da vida e por conseqüência, da morte também. E os que afirmam o contrário, provavelmente não terão ambas. O sistema capitalista atropela boa parte das pessoas e procura impor-nos um modo de vida padronizado, baseando e direcionado-nos ao consumismo. Desse modo, propuseram esse antagonismo esdrúxulo, o “abate humanitário de animais”, esperando que não reflitamos e, consequentemente, os empresários ávidos pelo lucro desses massacres, não sejam questionados. Foto: Rildo Silveira

14 Esse mesmo capitalismo avassalador fomenta igualmente os meios de comunicação hoje em dia, que pouca ou nenhuma crítica fazem aos assuntos relacionados à matança de animais. Comportam-se alheios e estáticos ao sofrimento deles, aos danos causados pelo consumo de carne, como doenças, escassez de água, poluição e a derrubada de nossas últimas florestas para a formação de pastagens e produção de grãos exclusivamente para alimentação animal. Foto: Rildo Silveira

15 Ao lobby dessa carnificina, interessa apenas que a população se torne mais alienada, de forma a não cobrarem as conseqüências dos animais serem continuamente explorados e tratados como máquinas, sem direito à defesa e dando cada vez mais, lucro a eles. Se essas verdades vierem a público, serão eles, e não a humanidade, que passarão fome. Podemos, como fantoches, nos refugiar no comodismo da ignorância. Ou podemos, como verdadeiros seres humanos, refletir, exprimindo nossa vontade própria Temos de impor nossa coragem dizendo a essas pessoas que, abate humanitário é o mesmo antagonismo que subir pra baixo. Ou descer pra cima, se eles assim preferirem. Foto: Rildo Silveira

16 “Rildo na Serra do Papagaio”
Desejo um dia, que possamos integrar uma civilização menos mesquinha e mais altruísta. E se tivermos que ter nossas consciências manipuladas, que seja para difundir esses ideais de liberdade para todas as criaturas do mundo. Foto: Zdenia Tristão “Rildo na Serra do Papagaio”

17 Um abraço, realmente humanitário, a todos.
Foto: Zdenia Tristão “Rildo na Serra do Papagaio”

18 Divulgue esta mensagem.
V I S I T E Faça sua parte. Divulgue esta mensagem. Envie para seus amigos. Esta apresentação foi, em respeito à sua inteligência, propositalmente isenta de fotos de abate de animais, para que você mesmo possa, em sua consciência, refletir sobre o que, de fato, é humanitarismo. A NATUREZA AGRADECE !!! Foto: Zdenia Tristão “Rildo na Serra do Papagaio”


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