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Micologia médica Laboratório Clínico 4o ano Biomedicina.

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1 Micologia médica Laboratório Clínico 4o ano Biomedicina

2 Classificação dos fungos

3 Classificação dos fungos
Ascomycotina (ascomicetos) – esporos sexuados = formação de um saco ou asco contendo os produtos da meiose, 4 ou 8 espsoros (ascoporos) - esporos assexuados = conidios externos nas pontas das hifas Ex. Trichophyton, Microsporum, Blastomyces Basidiomycotina (basidiomicetos) – fusão sexuada = formação de organela em forma de clava, basidio,4 produtos da meiose (basiodiosporos) - esporos assexuados = conidios externos nas pontas das hifas Ex. Cryptococcus neoformans

4 Classificação dos fungos
Deuteromycotina (fungos imperfeitos) – classe artificial incluídas todas as formas cujo processo sexuado ainda é desconhecido. Morfologia semelhante aos ascomicetos Ex. Epidermophyton, Sporothrix, especies de candida Zygomycotina (ficomicetos) – micélio não é septado - fusão sexuada resulta na formação de uma célula quiescente e de parede espessa = zigosporo - esporos assexuados = produzidos em número indefinido na estrutura esporangio Ex. Rhizopus nigrans (apenas patógenos oportunistas)

5 Tipos de conídias A B C D E F

6 Crescimento e isolamento dos fungos
ágar Sabouraud - cultivo, isolamento e identificação de fungos patogênicos e leveduras crescimento fungos - altas concentrações de carboidratos inibidores de microflora acompanhante - ciclohexemida (500mg/L), penicilina (20.000UI/L), estreptomicina (40mg/L), cloranfenicol (40mg/L) detecção de leveduras - 40mg/L de neomicina e UI/L de penicilina isolar Candida albicans - Sabouraud com 4% de dextrose adicionado de cloreto de trifeniltetrazolio (TTC) (100mg/L) pH levemente ácido - inibe o desenvolvimento de algumas bactérias e de algumas espécies de fungos período de incubação - mínimo 3 dias a 25ºC ágar Sabouraud glicose - meio adequado para o isolamento dermatófitos Ágar Sabouraud com cloranfenicol - meio usado quando se deseja inibir o crescimento bacteriano e realizar a contagem de fungos.

7 Principais infecções fúngicas e microrganismos causais
Tipos de infecção Microrganismos causais Doença Superficial Malassezia furfur Pitiríase versicolor Cutânea Trichophyton, epidermophyton e especies de Microsporum Dermatofitose (pele, couro cabeludo unhas) Candidiase na pele, candidiase oral (sapinho) das mucosas Subcutânea Sporothrix schenkii Esporotricose Profunda (sistemica) Blastomyces dermatidis, Coccidioides immitis, Histoplasma capsulatum, Paracoccidioides brasiliensis Blastomicose, coccicioidomicose, histoplasmose, paracoccicioidomicose Oportunista sistemica Aspergillus fumigatus e outras especies de Aspergillus, Candida albicans e outras especies, Cryptococcus neoformans e especies de Mucor e Rhizopus Aspergilose, candidiase, criptococose, zigomicose

8 Micoses superficiais Tinea versicolor = Pitiríase versicolor
Coloração PAS - pele Infecção superficial leve e comum – Malassezia furfur, fungo semelhante a levedura, membro da microbiota normal da pele Afeta jovens na puberdade provavelmente está relacionada com mudanças hormanais e aumento da secreção sebácea. Crianças também são afetadas. Mulheres e homens são igualmente afetados Temperaturas altas e humidade favorecem a ocorrência de pitiríase versicolor Crescimento no interior da pele (estrato córneo) de cachos de células esféricas, brotamento parede espessa e de hifas curtas e curvas Máculas múltiplas e escamas de aparecimento variável (hipopigmentada, hiperpigmentada, marrom escuro ou eritematosa) rodeadas por pele normal são lesões típicas de pitiríase versicolor Extensão e severidade das lesões tende a ser pior em climas tropicais. Áreas afetadas: tórax, costas, abdome, pescoço e braço

9 Micoses superficiais Tinea versicolor = Pitiríase versicolor
365 nm Diagnóstico – baseado dados clínicos. Forma rápida de confirmar o diagnóstico utilizar Wood's lamp = fluorescencia amarelo a amarelo-verde Tratamento – sulfeto de selênio a 1%, ketoconazol, fluoconazol e itraconazol Malassezia furfur requer cadeias longas de ácidos graxos (adicionar óleo de oliva ao meio). Levedura cresce em 3-7 dias a 30°-37°C. (colonias amarelo-marrom cremoso). Leveduras podem ser isoladas de cateteres contaminados Cultura de Malassezia furfur agar Dixon's

10 Micoses superficiais Tinea nigra = pitiríase nigra, ou tinea nigra palmares Infecção superficial do estrato córneo – Exophiala werneckii, mais recentemente classificado como Hortaea werneckii. Tinea nigra é rara. Mais frequente em climas tropicais. Adquirida pelo contato com vegetação, madeira e solo Doença normalmente assintomática. Máculas castanho clara a negra. Mais comum no estrato córneo palmar ou plantar Raspado superficial em 10% KOH apresenta hifas septadas e fragmentadas (1.5 a 5 µm de diametro). Células alongadas em brotamento ( 3 X 10 µm) em clusters. Inocular espécimens clínicos no agar glicose sabouraud, incubar 30°C – 21 dias. Tolera 10% NaCl Tratamento – uso tópico de antifúngicos. Agentes antifúngicos sistemicos, itraconazole tervinafine Horteae werneckii hifa pele - KOH Horteae werneckii Levedura - conidia

11 Micoses superficiais Piedra
Fungo encontrado no solo clima tropical (piedra negra e branca) e água, vegetais, mamíferos e aves (piedra branca). Faz parte da flora normal da boca, pele e nariz (piedra branca) Nódulos duros e negros (Piedra negra) em torno dos fios de cabelo por Piedraia hortae Nódulos de consistência mais macia, de coloração branca a castanho clara (piedra branca) causado por Trichosporon beigelii formam-se nos pelos axilares, púbicos barba e nos cabelos Colonias de Piedraia hortae tem crescimento lento, são pequenas e encurvadas, com cor marrom escuro a preto. Colonias deTrichosporon colonies são leveduras-like, crescimento rápido,brancas ou amareladas. Produzem urease. Produzem pseudohifas e hifas em agar cornmeal tween 80 a 25°C após 72 h de incubação. A principal característica microscópica desse genero é a produção de artroconídia, que são unicelulares, cúbicas e alongadas em forma. Terapia - raspagem de áreas afetadas e aplicação de ácido salicídico, formaldeído a 2% ou cremes azois. Terapia oral com ketoconazol ou terbinafine tb tem sido utilizada. Recidivas são frequentes, mesmo após terapia adequada. Piedraia hortae Trishosporon beigelii

12 Micoses cutâneas Fungos que invadem apenas o tecido queratinizado superficial - pele, cabelos e unhas Fungos dermatófitos classsificados em tres generos: Epidermophyton, Microsporum e Trichophyton Reino: Fungi Filo: Ascomycota Classe: Euascomycetes Ordem: Onygenales Familia: Arthrodermataceae Espécies só encontradas no solo, outras podem provocar doenças nos seres humanos (parasitismo completo) Formam colonias agar sabouraud a temperatura ambiente. Formam conidios na cultura em lamina

13 Micoses cutâneas Trichophyton
Genero: Trichophyton (teleomorph: Arthroderma) Dermatófito que habita o solo, homens e animais. É um dos fungos que causam infecções humanas do cabelo, pele e unha. Apresentam formas teleomórficas e essas formas classificam o genero em Artroderma Fungo filamentoso com habilidade de invadir tecidos queratinosos. Fatores de virulencia = enzimas como proteinases, elastase e queratinase Trichophyton rubrum é o principal agente causador da dermotofitose no mundo. Espécies de Trichophyton podem causar infecções invasivas em hospedeiros imunocomprometidos Colonias de Trichophyton crescem lentamente a moderado. Coloração branca a amarelo brilhante Hifas septadas onde observa-se conidiosporos (pouco diferenciado das hifas), microconidia (microaleuriconidia – predominante, forma piriforme produzidas em grandes quantidades - solitarias ou arranjadas em clusters), macroconidias (macroaleuriconidia – muticelular, cilindrica, macia, forma de charuto, produzidas em pequenas quantidades - solitarias ou arranjadas em clusters) Tratamento : terbinafine, ketoconazol, clotrimazol, itraconazol, naftifine e amorolfine, derivados de azois T. mentagrophytes T. rubrum

14 Micoses cutâneas Microsporum
Microsporum gypseum macroconidia e microconidia Genero: Microsporum Dermatófito filamentoso queratinofilico. Seu habitat natural é o solo (espécies geofílicas), outros afetam animais (zoofílicas) ou humanos (antropofílicas). Composto de 17 espécies, detnre elas: M audouinii, M gallinae, M. Ferrugineum, M distortum, M nanum, M canis, M gypseum, M cookei, M vanbreuseghemii Microsporum é um dos generos que causam a dermatofitose = infecção do cabelo, pele e unha. Tem a habilidade de degradar a queratina e então pode residir na pele e seus arredores e permanecer não invasivo. A maioria dos Microsporum spp. infectam a pele, exceto Microsporum persicolor . A patogenese da infecção depende do reservatório natural das espécies. Colonias de Microsporum são cotonosas. O crescimento no agar sabouraud dextrose a 25°C pode ser lento ou rápido e o diametro das colonias variam entre 1 a 9 cm após 7 dias de incubação. A cor da colonia varia dependendo da espécie, de branco para beje ou amarelo para rosa. Teste da perfuração do cabelo, habilidade em crescer em grãos de arroz a 37°C ajuda na diferenciação de uma espécie de Microsporum spp. da outra Microsporum spp. produz hifas septadas, microaleurioconidia (solitárias, unicelular, oval de parede fina), e macroaleurioconidia (fusiforme, multicelular) Tratamento : terbinafine, itraconazol Microsporum canis Cultura de M. audouinii agar sabouraud dextrose M. ferrugineum no agar micobiotico

15 Micoses cutâneas Epidermophyton
Genero: Epidermophyton Epidermophyton é um fungo filamentoso dermatófito. Distribuído no mundo e o homem é o principal hospedeiro de Epidermophyton floccosum, a única espécie patogênica. E. floccosum é o um dos mais comuns causadores da dermatofitose em indivíduos normais. Infecta pele (tinea corporis, tinea cruris, tinea pedis) e unhas (onychomycosis). Infecção é restrita a camadas cornificadas de células mortas da epiderme. Esse fungo não tem a habilidade de penetrar em tecidos viaveis de hospedeiros imunocompetentes. Colonias de E. floccosum crescem rapidamente e maturam em 10 dias. Após incubação a 25 °C no agar batata-dextrose, as colonias são amarelas amarronzadas a cinza Hifas septadas, macroconidia, e ocasionalmente clamidoconidias são visualizadas. Ausencia de microconídias e as macroconídias são de parede fina, em forma de clave com pontas arredondadas. Epidermophyton floccosum é diferenciado do Microsporum eTrichophyton pela ausencia de microconidia Tratamento: terbinafine, itraconazol, voriconazol e ketoconazol Onychomycosis devido a Epidermophyton floccosum Epidermophyton floccosum

16 Manifestações clínicas das dermatofitoses
Doença cutânea Localização das lesões Aspecto clínico Fungos mais frequentes responsáveis Tinea corporis (tinha) Pele lisa e glabra Placas circulares com bordas vesiculares e vermelhas que avaçam e descamação central Microsporum canis, Trichophyton mentagrophytes Tinea pedis (pé de atleta) Espaços interdigitais nos pes (sapatos) Aguda – pruriginosa, vesicular avermelhada cronica – pruriginosa, escamação fissura Trichophyton rubrum, T. mentagrophytes, Epidermophyton floccosum Tinea cruris (prurido de jóquei) Virilha Lesão eritematosa descamativa na região intertriginosa, pruriginosa T. rubrum, T. mentagrophytes, E floccosum Tinea capitis Couro cabeludo Placas circulares de calvicie com pontas de cabelo no interior de folículos profundos M. canis, Trichophyton tonsurans Tinea barbae Pelos da barba Lesão edematosa e eritomatosa T. rubrum, T. mentagrophytes Tinea unguium (onicomicose) Unhas Unhas espessadas ou com fragmentação distalmente, despigmentadas sem brilho T. rubrum, T. mentagrophytes, E. floccosum Dermatofitides Faces laterais e flexora dos dedos das mãos. Palma das mãos Lesões visuculares bolhosas, pruriginosas Ausencia de fungos na lesão, pode torna-se infectada por bacterias

17 Infecções cutaneas Epidermophyton floccosum – antes e após tratamento
tinea capitis - Trichophyton tonsurans tinea corporis - Epidermophyton or Trichophyton tinea cruris - Epidermophyton floccosum.

18 Infecções cutaneas onychomycosis - Epidermophyton ou Trichophyton destruindo as unhas Infecção por Trichophyton sp

19 Micoses cutâneas Diagnóstico Laboratorial Tratamento
Amostras – raspados da pele e das unhas, pelos arrancados de áreas afetadas Pelos infectados por Microsporum emitem fluorescencia sob a lampada de Wood Exame microscópico – amostras são colocadas na lâmina com uma gota de hidróxido de potássio 10-20%, cobertas com lamínulas e examinadas Pele e unha – observam-se hifas ramificadas ou cadeias de artrosporos Pêlos – Microsporum formam bainhas de esporos num padrão de mosaico ao redor do folículo piloso Cultura – identificação de todos os dermatófitos baseia-se em culturas. Inocular em ágar inclinado de sabouraud com cicloexamida e cloranfenicol (incubar 1-3 semans a t.a.) e examinadas em culturas de laminas. Determinação da especie baseia-se na morfologia das colonias, exame microscopico e alguns casos testes bioquímicos Tratamento Couro cabeludo – cabelos são arrancados manualmente, cortados ou raspados. Griseofulvina (1-2 semanas). Shampoos e creme de miconazol Infecções do corpo – creme de miconazol, creme de ácido undecilênico, ácido salicílico ou benzóico Infecções dos pés – permanganato de potássio (forma aguda) antifúngicos cremes (fase crônica)

20 Micoses subcutâneas Crescem no solo ou em vegetação em decomposição
Introduzidos no tecido subcutâneo para produzir doença. Lesões propagam-se lentamente e a disseminação através dos vasos linfáticos que drenam a lesão é lenta, exceto esporotricose esporotricose - Sporotrichum schenckii. esporotricose cromoblastomicose

21 Micoses subcutâneas Sporothrix schenckii
Fungo dimórfico que vive em plantas ou na madeira - provoca esporotricose (infecção granulomatosa crônica) Morfologia e Identificação: raramente observadas em pus. Biópsia das lesões – aparecem como pequenas células em brotamentos Cultura: Agar sabouraud – desenvolvimento de colonias coriáceas, pregueadas de coloração creme a negra (3-5 dias) Conídios simples ovoides em grupos nas extreminades de conidióforos longos e delgados (lembra uma margarida) Patogenia: fungo é introduzido or traumatismo. Desenvolviemnto de lesão local na forma de pústula, abcesso ou úlcera. Ocorre múltiplos nódulos subcutâneos e abscessos ao longo dos vasos linfáticos. Categorias de doença – cutânea, osteoarticular, pulmonar, meningite e disseminada Sorologia: Produção de anticorpos contra estruturas antigênicas. Aglutinação de suspensões de células leveduriformes ou partículas de latex recobertas com antígenos. Fluorescencia Tratamento: iodeto de potássio por via oral. Comprometimento sistemico anfotericina B. Cetoconazol Lesão linfocutânea Colonia tipica de sporothrix

22 Células fúngicas pigmentadas Fonsecae pedrosi (KOH)
Micoses subcutâneas Phialophora verrucosa, Fonsecae pedrosi, Rhinocladiella aquaspersa, Cladosporium cariionii Infecção granulomatosa de evolução lenta e progressiva da pele e tecido subcutâneo = cromoblastomicose – espécies de fungos pigmentados Morfologia e Identificação: exsudatos e tecidos, raspados ou biópsias das lesões. Hidróxido de Potássio 10%, microscópios Células redondas de paredes espessas que se dividem em septos, coloração marrom escura. Corpúsculos escleróticos Cultura: Agar sabouraud – especies patogenicas formam bolores negros saprofíticos (não digerem gelatina) Estruturas conidios especificos de cada espécie Patogenia: fungo é introduzido or traumatismo, pés e pernas. Crescimento de verrugas que se estendem ao longo dos linfáticos. Nodulos com abscessos crostosos. Formas da doença: cicatricial, nodular, placas, tumores, verrugas Tratamento: excisão cirúrgica com ampla margem. Quimioterapia com flucitosina ou itraconazol Células fúngicas pigmentadas Fonsecae pedrosi (KOH)

23 Micoses sistêmicas doença microrganismo distribuição manifestações
Causadas por fungos do solo. Inalação, maioria das infecções é assintomática. Nas sintomáticas pode ocorrer disseminação para outros órgãos, embora cada fungo tenha predileção por determinados locais anatômicos Fungos dimórficos – adaptação morfológica nos tecidos a 37oC doença microrganismo distribuição manifestações Coccidioidomicose (febre do vale, reumatismo) Coccidoides immites Sudoeste dos USA, mexico Pulmonar, meningeas, osteomielite histoplasmose Histoplasma capsulatum Vales do Rio ohio e mississippi Pulmonar, sistema reticuloendotelial Blastomicose Blastomyces dermatitidis Norte e meio oeste dos USA e canadá Pele paracoccidioidomicose Paracoccidioides brasiliensis América central e do sul Pele, sistema reticuloendotelial

24 Infecção sistemica Histoplasma capsulatum, causador da histoplasmose.
coccidioidomycosis sistemica - Coccidioides immitis. Blastomicose norte americana - Blastomyces dermatitidis rhinocerebral mucormycosis in acidotic diabetics.

25 Micoses sistêmicas Coccidioides immitis
Infecção endêmica em regiões áridas do sudoeste USA e américa latina. Infecção autolimitada, disseminação rara Morfologia e Identificação: cortes histológicos de tecido, pus ou escarro. Fungo na forma esférula típicas com parede espessa birrefringente. Formam endosporos são liberados tecido circulante Cultura: Agar sabouraud 20oC ou agar sangue 37oC – colônias algodonosas brancas a castanhas. Hifas com formação de artroconídios que flutuam no ar e são altamente infecciosos Patogenia: Infecção primária adquirida por inalação de artroconídios do ar. 2/3 indivíduos são assintomáticos, produção de anticorpos precipitantes e teste cutâneo positivo em 2 a 3 semanas. Em outros casos a doença se manifesta com febre, mal estar, tosse, cefaléia. Hipersensibilidade na forma de erupção cutanea, eritema nodoso = febre do vale. Alteração radiológica dos pulmões, infiltrados penumonia, derrame pleural. Nódulos pulmonares que podem cicatrizar ou tornar-se crônica. Em 1% dos infectados a doença pode disseminar sendo fatal (lesões cutaneas, articulars, meningeas e osseas). Granulomas típicos com células gigantes e supuração. Sorologia: IgM e IgG precipitantes contra coccidioidina = filtrado estéril obtido de sobrenadante de cultura de micélios (2-4 semanas). Imunodifusão aglutinação do látex. Fixadores do complemento. Teste cutâneo com coccidioidina e esferulina (de esférulas) 24-48h. Reatividade cruzada. Doença disseminada o teste é negativo Tratamento: anfotericina B, azol (cetoconazol, itraconazol, etc), toxicidade diminuída. Comum recidiva após suspensão da terapia

26 Micoses sistêmicas Histoplasma capsulatum
Micose sistemica intracelular do sistema reticuloendotelial Morfologia e Identificação: esfregassos escarro, urina, raspados de lesões ou leucócitos do sangue, biopsias da medula corado com giemsa (disseminada), pele ou linfonodos. Cortes histológicos corados metenamina prata ou fluorescencia. Células ovais uninucleadas em brotamento e no interior das células Cultura: Agar sangue glicose-cisteína 37oC ou agar sabouraud 20oC = colônias algodonosas brancas a castanhas com conidios esféricos de paredes espessas com projeções digitiformes (macroconídios) e micronídios pequenos

27 Micoses sistêmicas Histoplasma capsulatum
Patogenia: Infecção através do trato respiratório. Conídios inalados são fagocitados pelos macrófagos alveolares. Mais de 99% são assintomáticos, outros células em brotamento se propagam ou síndrome autolimitada, febre, calfrios, mialgias, cefaléias e tosse. Sintomas com resolução espontanea sem tratamento. Focos inflamatórios e granulomatosos nos pulmões ou baço cicatrizam calcificação. Histoplasmose aguda (exposição macica) ou cronica. Acometimento do sistema reticulo endotelial – linfadenopatia, aumento do baço e fígado, febre alta, anemia. Lesão histológica com áreas focais de necrose Sorologia: aglutinação do látex , precipitina e imunodifusão (antigeno histoplasmina filtrado de cultura levedura ou micélio) 2-5 semanas após infecção. Ac fixadores do complemento. Reatividade cruzada. Teste cutâneo histoplasmina. Negativo doença disseminada. Repetição teste cutâneo estimula a produção de anticorpos séricos – interfere diagnóstico sorológico Tratamento: anfotericina B, cetoconazol

28 Micoses oportunistas Fungos que não induzem doenças podem produzi-la em indivíduos com alteração dos mecanismos de defesa Candida e outras leveduras podem ser adquiridas de uma fonte endógena Conídios e outros fungos são encontrados no ar Fusarium, Penicillium, Geotrichum Candidiase bucal - Candida albicans.

29 Micoses oportunistas Candida
Membro da microbiota normal das mucosas e trato respiratório, gatrointestinal e genital feminino. Pode estar assoicada e condições patológicas e provocar doença sistemica progressiva em pacientes imunossuprimidos Morfologia e Identificação: esfregassos de exsudatos, swabs e raspados de lesões. Corados pelo gram (gram positivas). Raspados de pele ou unha corados com hidroxido de potássio a 10%. Levedura oval, com brotamento ou células alongadas com brotamentos em cadeias – pseudo hifas (pseudo micelio) ou verdadeiras hifas. Candida albicans - fermenta glicose e maltose e produz acido e gas, não fermenta lactose Cultura: agar sabouraud 20oC = colônias de coloração creme e consistência mole com odor de levedo Formam tubo germinativos em 2-3 horas no soro a 37oC Patogenia: lesões cutâneas com alterações inflamatórias, formação de abscessos. No trato intestinal após administração de antibióticos orais. Transportada na corrente sanguínea para muitos órgãos, como meninges, só conseguem se estabelecer e formar abscessos em imunocomprometidos – disseminação e sepse

30 Micoses oportunistas Candida
Manifestações clínicas: fatores predisponentes = diabete, debilidade geral, imunodeficiência, cateteres unrinário u intravenosos demora, abuso narcóticos intravenosos, antimicrobianos (alterar microbiota) e corticosteróides Boca: sapinho – lactentes e AIDS, mucosas bucais. Placas brancas aderents constituída de pseudo micelio e epitélio descamado. Antibioticos, corticosteróides, predispõe Genitalia feminina: vulvovaginite – irritação, prourido intenso e corrimento. Diminuição do pH (pH acido mantido pela microbiotada) da vagina presipõe a doença. Diabete, gravidez, progesterona... Pele: partes úmidas e aquecida do corpo, axilas, dobras interglúteas, virilha ou dobras inframamárias. Indivíduos obesos e diabéticos. Areas avermelhadas e exsudativas aparecimento de vesículas. Espaços interdigitais da mãos imersão repetida e prolongada em água Unhas:intumescimento doloroso e avermelhado da prega ungueal. Formação de sulcos transversais das unhas e pode ocorrer perda Pulmões e outros órgãos: Como infecção secundária pulmões, rins, na presença de doenças pre-existentes (tuberculose e cancer) Mucocutânea cronica: sinal de deficiencia da imunidade celular em crianças

31 Micoses oportunistas Candida
Sorologia: Testes de aglutinação do látex revelam que cepas de C. Albicans pertecem a dois grupos sorológicos A e B. Um extrato de carboidratos de C. Albicans do grupo A produz reaçõs positivas de precipitina com soro de 50% de indivíduos normais e 70% das pessoas com candidíase mucocutânea. Na candidíase sistêmica varios testes (precipitação, iminodifusão, contra-imunoeletroforese, aglutinação do látex) podem detectar elevações dos títulos de anticorpos, mas a prova sorológica para candidíase não é de utilidade clínica comprovada. Teste cutâneo é quase sempre positivo em adultos normais. Indicador de imunidade celular competente Tratamento: nistatina via oral não é absorvida e não exerce nenhum efeito nas infecções sistemicas. Cetoconazol resposta terapeutica a infecções sistemicas ou anfotericina B. Lesões locasis, evitar umidade, manter as áreas afetadas frias, secs e pulverizadas com talco e suspender o uso de antibioticos

32 Outras Micoses oportunistas
Cryptococcus neoformans Encontrada nas fezes secas de pombos. Levedura encapsulada. Doença associada e imunosupressão ou neoplasias malignas aspergilose, mucormicose, Pneumocystis carinii, actinomicetos


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