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NOÇÕES DE ECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES E ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL

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Apresentação em tema: "NOÇÕES DE ECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES E ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL"— Transcrição da apresentação:

1 NOÇÕES DE ECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES E ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL
LES ECONOMIA E GESTÃO DO AGRONEGÓCIO Sílvia Helena Galvão de Miranda LES/ESALQ/USP LES – ESALQ/USP Março/2008

2 ROTEIRO Visão Econômica dos negócios - Análise do ambiente de negócios
2) Organização Industrial a. Estrutura b. Conduta c. Desempenho

3 BIBLIOGRAFIA Cap. 2 e 3: ZYLBERSZTAJN, D. & NEVES, M.F. (Org.) Economia e Gestão dos Negócios Agroalimentares. São Paulo: Ed. Pioneira, 428 p. Cap 5 e 6. FARINA, M.M. Q.; AZEVEDO, P.F.; SAES, M.S.M. Competitividade: mercado, estado e organizações. São Paulo: Editora Singular, 1997. NELLIS, J. ; PARKER, D. Princípios de Economia para os Negócios. São Paulo: Futura p. MORAES, M. Material disciplina LES 560 Comercialização Agrícola. 2001 MARQUES, P.; AGUIAR, D. Comercialização de Produtos Agrícolas. São Paulo: EDUSP, p CAVES, R. Estrutura Industrial Americana. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1967

4 Modelo de 5 forças de Porter
Ambiente competitivo e lucratividade das empresas são determinados pelas seguintes forças: Poder de negociação dos compradores: grau de influência exercido pelos compradores na definição de preços Poder de negociação dos fornecedores (insumos): concorrência entre fornecedores, o que determina o preço de insumos à empresa Ameaça de novos participantes potenciais no mercado: grau de disputabilidade do mercado, ou até que ponto as empresas são capazes de entrar no mercado e disputar consumidores Ameaça de produtos ou serviços substitutos Grau de concorrência (rivalidade do mercado)

5 Análise do ambiente externo da empresa
Análise PEST: identificar as principais questões e tendências com impacto sobre os mercados e setores em que a empresa atua (ameaças e oportunidades). Fatores políticos Fatores econômicos Fatores sociais e Fatores tecnológicos. Partindo dessa análise – avaliação interna dos pontos fortes e fracos da firma, indústria, setor, país etc - ANÁLISE SWOT (Pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças)

6 Focalizando – Ambiente Competitivo
1- Desenvolvimento de conceitos sobre formação da estrutura de mercado = é o espaço de troca entre compradores e vendedores; também é o espaço de concorrência entre as firmas que disputam os recursos dos consumidores de um determinado conjunto de produtos substitutos entre si. 2 - Mercado relevante 3 - Sistema de preços

7 Mercado Relevante Dois critérios para delimitar o mercado relevante:
a) conjunto de produtos considerados substitutos suficientemente próximos - escolha do consumidor influenciada por seus respectivos preços e atributos de qualidade. Exemplo: os leites pasteurizado e longa vida fazem parte do mesmo mercado? Se o preço do leite longa vida subir 10%, a demanda por pasteurizado subirá? Se sim, ambos estarão no mesmo mercado embora não sejam substitutos perfeitos. b) Escopo geográfico: o mercado relevante pode ser de âmbito local, regional, nacional ou global. Ex: soja = mercado global e leite pasteurizado = local

8 Delimitação de mercado pode se alterar com o tempo:
Mudanças tecnológicas de conservação de alimentos e de transporte Exemplo: leite UHT trazido do RS para SP. O mercado relevante de fluidos se amplia se ambos forem considerados substitutos próximos. Mudanças de caráter institucional: abertura comercial ou formação de blocos econômicos.

9 Características das transações
a) Frequência: Reputação: Importante para salvaguardas contratuais. Permite atribuir um valor ao comportamento não-oportunístico dos agentes, permitindo rebaixar os Custos de Transação b)  Incerteza: associada a efeitos não-previsíveis, (não têm uma função de probabilidade conhecida). Pode levar ao rompimento contratual não-oportunístico c) Especificidade de ativos: perda de valor dos ativos envolvidos em determinada transação, no caso da sua não concretização ou do rompimento contratual.

10 Características dos agentes
Na teoria econômica neoclássica: agentes não agem oportunisticamente e são racionais. Diferente na economia dos C.T. Oportunismo: Williamson define como “a busca do auto interesse com avidez” = importante para definir a arquitetura dos contratos. 3 razões para a continuidade dos contratos: reputação; garantias legais; princípios éticos (código de conduta definido pelo grupo, é um contrato tácito entre os agentes). Racionalidade limitada: Williamson considera que os agentes desejam ser racionais (interpretam corretamente o ambiente de decisão), mas só o são parcialmente.

11 Atributos dos produtos agrícolas:
a)  Perecibilidade: especificidade temporal é conferida aos produtos = determinantes das formas organizações das transações. b) Baixa relação valor-peso: localização geográfica passa a ser um ativo muito específico. A especificidade temporal agrava a especificidade locacional (Masten, 1991). a e b explicam a utilização quase generalizada de contratos formais entre os segmentos agrícola e industrial da laranja c) Dispersão geográfica produção agrícola + disparidades processos produtivos elevados custos de administração interna: ineficiência da integração vertical entre os segmentos agrícola e industrial. Predomínio Contratos L.P. quando especificidade ativos é grande. d)  especificidades físicas e humanas, complexidade, incerteza e similaridade de processos dependem de características particulares de cada transação

12 Eficiência e Organizações
Williamson: a firma (estrutura de governança das transações) pode definir se tratará o contrato como uma pura relação de mercado; uma forma contratual mista ou se há necessidade de integração vertical (minimização de custos de produção + custos de transação). Formas de governança Escolha da forma de governança: especificidade dos ativos baixa: governança contratual pode ser fraca - transação efetuada no mercado. Sistema de preços Casos intermediários: denominados de formas de governança mista ou contratual. São as formas mais comuns.

13 I – ESTRUTURA – CONDUTA-DESEMPENHO
Koch (1980): Estrutura de mercado - elementos estratégicos do meio ambiente que influenciam e são influenciados pela conduta e pelo desempenho da firma no mercado em que ela opera estrutura de análise e variáveis para avaliar um mercado – Importante para Empresa: conhecer as condições do mercado em que atua

14 ESTRUTURA-CONDUTA-DESEMPENHO
Condições básicas da oferta e demanda  formam a estrutura de mercado Em função da estrutura  as firmas adotam determinadas condutas A conduta  afeta o desempenho daquele mercado

15 ESTRUTURAS DE MERCADO AGROINDUSTRIAIS
3 formas básicas de organização de mercados: a) Competição perfeita b) Monopólio c) Oligopólio

16 Competição perfeita Grande número de vendedores e compradores (cada um com pequena parcela de mercado); Informação Perfeita Produto homogêneo (sem diferenciação na visão dos compradores) Perfeita mobilidade dos fatores de produção entre as alternativas de produtos Livre entrada e saída do mercado.

17 Competição perfeita Consequência: ausência efetiva de poder de mercado = habilidade de influenciar preços e quantidades do mercado Competição Perfeita: lucro > 0 somente no curto-prazo. Preço uniforme; Não existe propaganda porque não existe diferenciação do produto;

18 Competição Perfeita Exemplo: commodities agrícolas
Em mercados competitivos, a concorrência de preços é o principal instrumento, exigindo controle de custos de produção, logística de suprimento e distribuição.

19 Monopólio Um único vendedor do produto Produto sem substituto próximo;
 monopolista: restringe a produção abaixo do ótimo, causa má alocação dos recursos do ponto de vista social Existem barreiras à entrada de outras empresas Poder de monopólio = existe quando um produtor ou grupo de produtores tem capacidade de restringir produto e elevar preços acima do nível de concorrência, sem perder todos seus clientes. Ajuste pela formação e liberação de estoques.

20 Monopólio Natural No Brasil (antes da privatização) : monopólios em
Monopólio natural = estrutura de mercado onde uma firma opera com tamanho eficiente, em decorrência de elevadas economias de escala/escopo ou de economias de rede. Concentra-se nos chamados negócios de utilidades públicas No Brasil (antes da privatização) : monopólios em Telefonia

21 Oligopólio Poucas empresas operando no mercado;
Produtos homogêneos ou levemente diferenciados; Existência de propaganda (concorrência extra preço); Existem barreiras de entrada e/ou à saída; Determinação de preço: com base na resposta dos concorrentes e impossibilidade de outras empresas atuarem no mercado

22 Oligopólio Formação de preços: firmas oligopolistas podem afetar preços de mercado  as decisões das firmas não são independentes: suas ações afetam as demais cada firma tem que estar atenta às decisões das demais vinculação da política de preços com objetivos dinâmicos; relação entre preços, custos e barreiras à entrada; rigidez de preços verificada em oligopólios

23 Oligopólio Capacidade de fixar preços por meio do controle da oferta no oligopólio depende de duas variáveis: existência de barreiras à entrada e capacidade de coordenação entre os oligopolistas. Coalizão tácita entre as firmas, seguindo as estratégias das líderes, exige uma excelente condição de coordenação. Coordenação expressa – cartel: efeito prático no mercado é o mesmo, mas o cartel tem custos maiores para sua preservação. Lei nº 8884/94, artigo 21

24 Oligopólio Outros estudos:
objetivos das firmas oligopolistas estão + ligados à aspectos dinâmicos do que à maximização de lucros curto prazo (T. Neoclássica) Objetivos: maximização das vendas ou lucros no longo prazo aumento da parcela de mercado (market-share) manutenção das barreiras

25 Oligopólio Operacionalmente:  ações coordenadas: formação de cartéis
 ação descoordenada: competição extra-preço (“guerra de preços): publicidade, diferenciação do produto, atendimento ao cliente, assistência técnica, etc.

26 Quadro – Classificação dos mercados
Fonte: Farina, In: Zylbersztajn & Neves (2000)

27 barreiras à entrada e à saída
Imperfeições de mercado  lucros anormais Se existem lucros anormais, o que impede que novas firmas entrem no mercado? barreiras à entrada e à saída  Definição: Referem-se aos custos diferenciais que devem ser incorridos pelos ingressantes potenciais, mas que não afetam os concorrentes já estabelecidos. A aquisição de uma firma já em operação no mercado não é considerada uma nova entrada, pois não adiciona capacidade produtiva.

28 Barreiras à entrada:  fator mais importante manutenção de estrutura imperfeita de mercado
condições de demanda: diferenciação dos produtos, lealdade dos consumidores controle da oferta de insumos fatores legais e institucionais (licenças de funcionamento) economias de escala (ganhos de escala x bem-estar) requerimento de capital fatores tecnológicos acesso aos canais de distribuição

29 Vantagens competitivas das firmas estabelecidas podem, também, operar como impedimentos à entrada: contratos preestabelecidos com fornecedores ou redes de distribuição, licenças e patentes, efeitos de curvas de aprendizado e vantagens de pioneirismo.

30 Economias de Escala Definição: Existe economia de escala quando o custo unitário decresce com o aumento da capacidade de produção. Decorre, em geral, da possibilidade de especialização de funções, indivisibilidades tecnológicas, economias de reserva de massa e vantagens pecuniárias associadas à aquisição de matérias-primas, financiamentos.

31 SAG do leite – Economias de Escala
Fonte: Fonte: Leite Brasil, ano XIII, n.7, ago/1998, p. 26. Farina, in: Zylbersztajn & Neves (2000)

32 EUA - Indústria de cervejas – Número total
Fonte: Fonte: Carlton & Perloff (1990:50) apud Elzinga, 1986, p. 215 (Farina, 2000).

33 EUA - Número de plantas na indústria de cervejas, por capacidade
Fonte: Fonte: Carlton & Perloff (1990:50) apud Elzinga, 1986, p. 215 (Farina, 2000).

34 Economia de Escala da Soja no Cerrado
100 90 80 70 60 40 83 55 Índice Área (ha) Custo de Produção (50 ha = 100) Fonte: UNB Elaboração: RC.W

35 Economias de Escopo Definição: quando ativos produtivos (físicos ou humanos) são compartilháveis entre diferentes produtos, podem surgir vantagens de custo multiproduto. Existem Economias de Escopo quando a produção conjunta de dois ou mais produtos resulta em custo menor do que a produção independente de cada um desses produtos. Insumos compartilhados Explica a existência de firmas multiprodutos. Exemplo: comercialização de leite longa vida e suco de frutas também longa vida.

36 Barreiras à mobilidade
Barreiras ou impedimentos à mobilidade: referem-se aos diferentes grupos estratégicos que compõem uma indústria. Grupos estratégicos = são definidos como clusters de firmas dentro da indústria que utilizam os mesmos ativos especializados e o mesmo conjunto de variáveis de concorrência. Distinguem-se pelas diferenças de estratégia competitiva. Efeitos cumulativos de propaganda = efetivas barreiras à entrada no segmento de marcas, mas não afetam a entrada no segmento commodity. As firmas que operam no segmento commodity = barreiras de mobilidade para o segmento de marcas

37 DEFINIÇÕES Organização Industrial = trata dos determinantes da organização dos mercados, da configuração das firmas e suas relações com fornecedores e distribuidores. Seu objeto: estruturas imperfeitas de mercado, seus padrões de concorrência e as implicações para a política pública e para as estratégias empresariais Economia dos Custos de Transação = parte da Nova Economia Institucional, segundo a qual as instituições fazem diferença e são suscetíveis de análise. O ambiente institucional é o conjunto de regras básicas sociais, legais e políticas que estabelecem as bases para a produção, a troca e a distribuição, tais como: as regras que definem os direitos de propriedade, os direitos de contrato etc (Williamson, 1993).

38 Nova Economia Institucional = é uma extensão da moderna organização industrial, enriquecendo-a com uma especificação mais completa e detalhada do ambiente institucional e das variáveis transacionais, que caracterizam a organização das firmas e dos mercados, além de incorporar os efeitos retro-alimentadores e as interações entre o ambiente institucional e as estruturas, o comportamento e o desempenho das organizações (Joskow, 1995).


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