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PublicouCarlos Geovane Soares Estrada Alterado mais de 8 anos atrás
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HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM
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- Junho 1981 – pneumonia por P.carinii em gays
HIV-AIDS - HISTÓRICO - Junho 1981 – pneumonia por P.carinii em gays - Outros casos de imunodeficiência em homossexuais - Neste ano, homo/bissexuais: 90% dos casos (GRID) Centenas de casos semelhantes, mas também em: - Usuários de drogas injetáveis, hemofílicos - Pacientes de transfusão, Heterossexuais caribenhos/africanos - Filhos de mães +, parceiros de bissexuais 1982 – alta incidência do sarcoma de Kaposi 1983 – Identificação do HIV (Dr Montagner – França; Robert Gallo - EUA)
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- Infecta linfócitos TCD4+ - (-) Macrófagos, DCs
VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (HIV) - Vírus RNA, envelope - Retroviridae - Infecta linfócitos TCD4+ - (-) Macrófagos, DCs Integra o genoma/persistência - Variabilidade antigênica - Imunossupressão - Depleção de linfócitos TCD4+
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- ORIGEM: SIV (chimpanzés) – ZAIRE (1910)
Difusão inicial no interior da África Décadas de 70 – 80 – disseminação mundial Casos de imunodeficiência – relatos antes de 1970 Situação mundial: 35 milhões de infectados (2013) 19 milhões não sabem que estão infectados! - Incidência estável (platô) (crescente no Brasil) Mortalidade reduzindo significativamente (terapia)
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Percentual de adultos portadores do HIV por país (2010)
██ >15% ██ 5-15% ██ 2-5% ██ 1-2% ██ 0,5-1,0% ██ 0,1-0,5% ██ <0,1% ██ sem informação 5
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Dados do Brasil (2013) 730 mil pessoas vivem com o HIV (2% do mundo)
~ 45 mil pessoas foram contaminadas em 2013 (39 mil souberam) 16 mil pessoas morreram em decorrência do HIV pessoas fazem tratamento anti-HIV Grupos vulneráveis: transsexuais, homens que fazem sexo com outros homens, profissionais do sexo e seus clientes, usuários de drogas injetáveis. 7
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BRASIL (2013) - Norte/nordeste: leve crescimento, Sul/sudeste: leve declínio - Cinco anos depois do diagnóstico: 80-90% ainda estão vivos. - Morrem no primeiro ano após o diagnóstico: 13 a 20% - Homem 1:1,7 mulher (antes era 26:1) Óbitos: (> )
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HIV- AIDS
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TRANSMISSÃO
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Transmissão - Troca de fluídos/sangue contaminado
Fluídos que contém o HIV: Sangue Sêmen Fluído vaginal Leite Outros fluídos (Cérebro-espinhal, sinovial, amniótico)
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Formas mais comuns de infecção
Relação sexual (anal, vaginal ou oral) >90% Compartilhamento de agulhas, seringas Vertical - da mãe para o feto/recém nascido Transfusão de sangue
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FORMAS DE TRANSMISSÃO - Sexual (probabilidade decrescente) Mulher para homem Homem para mulher Homem para homem (mulher) Sexo oral Parenteral Transfusão sangüinea (95 em 100) Compartilhar agulhas/seringas (1 em 150) Acidente com agulha (1 em 200) - Vertical (mãe – filho) – Sem tratamento (25 – 30%) - Com tratamento (2-3%)
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PATOGENIA “Imunodeficiência causada por depleção acentuada
de linfócitos T CD4+ (helper)” Também: manifestações clínicas devidas diretamente à infecção de determinados órgãos/sistemas. Três Fases: Infecção primária ou aguda Infecção crônica (assintomática) – “latência clínica” AIDS (doença avançada)
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PATOGENIA
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INFECÇÃO PRIMÁRIA - Clínica em 50 - 70% dos casos
- Incubação: 2-3 semanas Febre, faringite, eritemas, linfadenopatia, Mialgias, diarréia, náuseas, vômitos, cefaléia Perda de peso Linfopenia e redução de TCD4+ - Duração média: 3 – 4 semanas - Regride com a resposta imunológica - Valores de TCD4 - voltam quase ao normal
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INFECÇÃO CRÔNICA Longo período de “latência clínica”
Fadiga, linfadenopatia podem ocorrer <1% desenvolvem AIDS em 1 a 2 anos 50% em 10 anos Contagem de CD4+ pode permanecer constante Candidíase, herpes zoster e outras condições dermatológicas podem indicar o início da doença
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AIDS (doença avançada) imunossupressão
Fatores determinantes desconhecidos Contagem de CD4 + carga viral são indicadores - Estágio inicial (CD4 <500/mm3) - candidíase, listeriose, zoster, rodococcus, EBV - Estágio avançado (AIDS)(CD4 <200/mm3) - Imunodeficiência severa - Infecções oportunistas - Pneumocistis carinii, M.Avium, M.Tuberculosis - Reativações de HSV, VZV - HBV, toxoplasma, FLU,
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SINAIS SUGESTIVOS: Perda de peso Tosse seca
Febre recorrente/suores noturnos Fadiga profunda/inexplicada Linfonodos infartados Diarréia prolongada Manchas brancas na língua, boca, garganta, PneumoniaS Manchas vermelhas ou rosadas na pele. Perda de memória, demência.
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ELISA p/anticorpos Janela imunológica – 6 a 12 semanas (máximo 6 meses) Western blot (confirmatório) + ELISA= 100% Antes da soroconversão: PCR ou ELISA p/ p24 Em neonatos filhos de mães soropositivas ? Dois testes negativos c/ 30 dias de intervalo Anticorpos passivos duram 12 – 15 meses RT-PCR pode ser usado SIGNIFICADO DE SOROLOGIA POSITIVA
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Acompanhamento laboratorial
- Carga viral (RNA viral no plasma) - Contagem de linfócitos TCD4+ Determina o PROGNÓSTICO
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Redução da carga viral e imunossupressão Diminui transmissão perinatal
HAART: instituída em 1997 Redução da carga viral e imunossupressão Diminui transmissão perinatal Maior sobrevivência 50% de não adesão – cepas resistentes 25
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Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa - Zidovudina, Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina e Tenofovir. Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa - Efavirenz, Nevirapina e Etravirina. Inibidores de Protease – Amprenavir, Atazanavir, Darunavir, Indinavir, Lopinavir/r, Nelfinavir, Ritonavir e Saquinavir. Inibidores de fusão - Enfuvirtida. Inibidores da Integrase – Raltegravir.
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Ações: Suprimem níveis de replicação viral e viremia Reduzem a excreção viral Preservam contagem e função de CD4+ - Principais causas da redução de morbilidade/mortalidade Porém - Não conseguem erradicar o vírus Quando iniciar o tratamento? Maior sucesso se iniciado até 6 meses após a infecção Monitorar contagem de CD4+ > iniciar HAART - Pacientes com AIDS ou sinais sugestivos – SIM!
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EFEITOS ADVERSOS - Variam com as diferentes drogas
- Náuseas, diarréia, vômito - Aumento de colesterol, triglicerídeos - Diabetes Alteração do metabolismo de lipídios Nefrotoxicidade (alguns) Hepatotoxicidade (alguns) - CNS sinais – Efavirenz (teratogênico?)
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FALHAS NA TERAPIA ANTIVIRAL
- Baixa adesão (complexidade + intolerância à droga) - Interações farmacológicas/baixa adsorção/excreção rápida - Fatores individuais (contagem de CD4 + MHC) - Cepas resistentes adquiridas Resultado: redução parcial da replicação > seleção de mutantes resistentes. - Variação das drogas usadas pode dar bons resultados
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PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE RISCO
Educação Modificação de comportamento Uso de preservativos Redução de parceiros Seringas descartáveis Exame pré-natal Reduz 92% das infecções
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A maior esperança de terminar a epidemia.
VACINAS A maior esperança de terminar a epidemia. Várias em desenvolvimento e testes - Necessidade de impedir a infecção (imunidade esterilizante) - GPs são muito glicosiladas e altamente variáveis Perspectivas – vacinas para bloquear a progressão da doença (resposta por linfócitos T)
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O QUE VOCÊ QUERIA SABER, MAS...
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TINHA VERGONHA DE PERGUNTAR...
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Qual o significado de sorologia positiva
para o HIV?
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Existe a possibilidade de uma pessoa ser
soropositiva e não ter o vírus?
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Qual é a resistência do HIV no
meio ambiente ?
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Pega pelo beijo? Porta de entrada?
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Porquê algumas pessoas são refratárias
à doença?
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Qual a probabilidade de um homem ser
infectado após transar com uma mulher soropositiva? E se houver sangramento?
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O HIV pode ser transmitido por insetos?
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Pode-se infectar durante a prática de
esportes?
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Como pode se dar a transmissão oral do
HIV?
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Como age o medicamento para impedir
que o vírus passe da mãe ao feto?
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Quando duas pessoas feridas entram em
contato (sangue-sangue ou secreções) qual a chance de pegar AIDS?
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O que determina se um indivíduo portador
ficará ou não doente?
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O HIV se propaga no ar?
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Que doenças são oportunistas do portador?
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A camisinha é 100% efetiva na prevenção?
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Órgãos de portadores podem ser
transplantados?
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O vírus pode ser transmitido pela saliva?
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Qual o marcador clínico que indica o
início da terapia anti-HIV?
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Qual a forma mais efetiva de transmissão?
E qual a mais comum?
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Quais as condições para uma pessoa
soropositiva ter uma vida normal?
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Qual o risco de transmissão ao recém-
nascido pelo aleitamento?
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Quanto tempo após a infecção aparecem
os anticorpos? Nesse período, há outro método? Qual a confiabilidade do teste?
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Porque ocorre redução de CD4 na
infecção pelo HIV?
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O que é janela imunológica?
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Pode se adquirir o vírus na manicure,
barbeiro, dentista, sanitários, tatuagem, piercing?
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O homem só pega o vírus se tiver lesão
no pênis?
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A manifestação da doença ocorre em
quanto tempo?
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Se eu tiver relações sexuais hoje e adquirir
o vírus, e amanha tiver relações com outra pessoa, posso transmitir?
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Qual a probabilidade de uma mulher
soropositiva ter um filho soro+?
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Quanto tempo após a infecção é possível
identificar o vírus em exame laboratorial?
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Após entrar em contato com material
contaminado e/ou exposição de risco (relação sexual, etc..), qual o procedimento?
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Qual o melhor método de desinfecção de
instrumentos, agulhas, etc...?
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Qual o tratamento de uma gestante
soro+ durante a gestação?
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Qual a probabilidade de um homem adquirir
o vírus após transar UMA VEZINHA SÓ com uma mulher positiva? E se houve sangramento?
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Risco de transmissão por sexo oral
(de novo) ?
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Porque é tão difícil achar uma cura para
a AIDS?
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Porque é tão difícil desenvolver-se uma
vacina para a AIDS? Essa dificuldade já ocorreu com outra doença?
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HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM
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