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PublicouVictoria Arantes Gentil Alterado mais de 8 anos atrás
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Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL
Campus Pedra Branca Pneumonia Bacteriana LICMU – 05/2010.
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Anamnese Identificação:
M.M.C, 15 anos, feminina, branca, estudante, natural e procedente de Florianópolis. QP: Febre, dispnéia e abscesso em parte posterior da coxa direita.
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Anamnese HDA: Há dez dias evolui com abscesso na parte posterior da coxa. Nos últimos dois dias passou a apresentar febre alta, de 39oC, tosse seca, dispnéia progressiva e importante piora do estado geral. HMP: Sem particularidades.
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Anamnese HMF: Pai apresenta Diabetes e Hipertensão. Avós maternos e paternos com história de câncer. Hábitos: Paciente mora com a família em casa com boas condições gerais.
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Anamnese Exame Físico: Cianose de extremidades (+/4) Descorada (+/4)
Perfusão periférica ruim FC:104 bpm, PA: 90/60 mmHg, FR: 36 ipm AC: RCR, bulhas normofonéticas, sem sopros AP: sopro em hemitórax E, estertores subcrepitantes em ambos os pulmões, mais intensos à esquerda.
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Anamnese Exame Físico: Abdomen normal Sem evidência de edema
Exames Complementares: Hb = 10,5 g/dl VHS = 45 mm/1a hora Leucócitos=12.500/mm3, com desvio à esquerda
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Anamnese Exame Físico: Radiografia de Tórax
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Hipóteses Diagnósticas
Evidências: Foco infeccioso de pele e tecido celular subcutâneo à distância Padrão radiográfico com múltiplos focos e com cavidades (provável agente: Staphylococcus aureus). Quadro clínico e radiográfico compatível com Pneumonia
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Hipóteses Diagnósticas
Taquipnéia, taquicardia e hipotensão arterial sugerem diagnóstico clínico de Sepse Grave Envolvimento bilateral, presença de cavidades e possível derrame pleural sugerem a gravidade do quadro pneumônico
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Evolução Tratamento: Paciente tratada com Vancomicina
Foram coletadas amostras de escarro e realizada hemocultura confirmando S. aureus Solicitada TC de tórax para melhor avaliação dos campos pulmonares
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Evolução TC de tórax: opacidades bilaterais nas porções dorsais sugerem a presença de derrame pleural
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Evolução Paciente evolui em 48 h com piora do quadro respiratório, necessitando de IOT Manteve-se em ventilação mecânica por 10 dias Solucionado o quadro infeccioso e da insuficiência respiratória a paciente recebeu Alta hospitalar
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Considerações Pneumonia estafilocócica:
Ocorrem em menos de 5% das pneumonias adquiridas na comunidade e por mais de 30% das ocorridas em ambiente hospitalar Freqüentes em crianças no primeiro ano de vida, idosos e indivíduos imunodeprimidos Fatores de risco: DM, insuficiência renal crônica, DPOC, fibrose cística, câncer, uso de drogas injetáveis e surtos de infecção viral (em geral influenza)
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Considerações Pneumonia estafilocócica:
Vias principais de disseminação dos germes: via brônquica e via hematogênica Quadro clínico variável Febre alta, dispnéia, tosse e expectoração purulenta - caracteriza pneumonias por aspiração Endocardite, comprometimento respiratório brando, infiltrados pulmonares múltiplos - caracteriza pneumonias de origem hemática
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Considerações Pneumonia estafilocócica:
Diagnóstico microbiológico: análise do escarro, isolamento do agente no sangue ou no líquido pleural Antibiótico de escolha: oxacilina. No caso de alergia ou cepas resistentes à oxacilina, usa-se vancomicina. Administração EV por 14 a 21 dias ou 4 a 6 semanas nas pneumonias complicadas Drenagem torácica é necessária quando ocorre empiema
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Referências Cecil medicina- 23. ed. / 2008 - GOLDMAN, Lee e AUSIELLO, Dennis. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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