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ADENITE EQUINA - GARROTILHO

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Apresentação em tema: "ADENITE EQUINA - GARROTILHO"— Transcrição da apresentação:

1 ADENITE EQUINA - GARROTILHO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA INSTITUTO DA SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS e PARASITÁRIAS ADENITE EQUINA - GARROTILHO COLABORADOR: MED. VET. HERIBERTO FIGUEIREDO

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Enfermidade infectocontagiosa aguda , caracterizada por inflamação mucopurulenta do trato respiratório “superior” de equinos com abscedação dos linfonodos adjacentes, particularmente os submandibulares e retrofaríngeos.

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EPIDEMIOLOGIA : Possui distribuição mundial e é responsável por perdas econômicas importantes, considerando os custos com o tratamento, medidas de controle e eventuais mortes (WALLACE et al., 1995); O agente etiológico é endêmico na criação de equinos e pode ser encontrado nas mucosas orofaríngea e nasal normais (THOMASSIAM , 2005) ;

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Equídeos de todas as idades podem ser acometidos por essa doença, embora ela seja mais frequente em animais jovens de 6 meses a 5 anos (AINSWORTH & BILLER, 2000); Alta morbidade (100%) e baixa mortalidade (2 a 3%), quando as medidas terapêuticas apropriadas são adotadas em tempo hábil (YELLE,1987);

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AGENTE ETIOLÓGICO: Streptococcus equi subesp. equi ; Bactéria β hemolítica; Pertencente ao grupo C de Lancefield; Coloração de Gram presença de cadeias longas de 10 a 30 cocos (CORRÊA & CORRÊA, 1992). Fonte:

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Facilmente destruído pelo calor e desinfetantes químicos; Quando comparado com os outros Streptococcus é o mais resistente, podendo permanecer ativo por 2 a 3 semanas em exsudato mucopurulento e por 2 a 3 meses em material dessecado;

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FATORES PREDISPONENTES Fatores estressantes: Alterações de climáticas; Desmama; Transportes prolongados; Treinamento intensivo; Superlotação nas instalações; Viroses e parasitoses; * Baixa resistência

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CONTÁGIO: mucosa nasal e oral Por contato direto entre animais sadios e doentes; Indiretamente, por intermédio de tratadores , ou mesmo por fômites infectados; * A infecção pode ser transmitida, também, a éguas por potros que estão mamando , levando a mamite purulenta ( RIET-CORREA et al., 2001) ;

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FONTE DE INFECÇÃO: corrimento nasal de animais infectados , que ao tossir , relinchar e espirrar espalham o pus na forma de aerossol contaminando: Água - Bebedouros ; Alimento - Comedouros ; Utensílios; Pastagens; * Disseminação do agente no ambiente

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PATOGENIA : BACTÉRIA GLÂNDULAS MUCOSAS DA NASIFARINGE SISTEMA LINFÁTICO GÂNGLIOS LINFÁTICOS LINFONODOS REGIONAIS SUBMANDIBULARES E RETROFARÍNGEOS LESÕES INFLAMATÓRIAS E SUPURATIVAS CORRENTE SANGUÍNEA – LINFONODOS DISTANTES

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SINAIS CLÍNICOS: Período de incubação – 3 a 7 dias (WINTZER,1990); Febre 40 a 41°c; Anorexia ; Inapetência; Tosse; Espirros; Dificuldade respiratória e deglutição; Cabeça em extensão;

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SINTOMATOLOGIA: Mucosa nasal hiperêmica com secreção serosa que evolui para mucosa e mucopurulenta; linfonodos submandibulares e retrofaríngeos edemaciados, quentes, firmes e doloridos à palpação; Com a abscedação, tornam-se flutuantes e aumentados de volume, podendo ocorrer fistulação para o exterior (RADOSTITS et al .,1994)

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Fonte: Arquivo Projeto Carroceiro Fonte: Arquivo Projeto Carroceiro

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Fonte: Arquivo Projeto Carroceiro Fonte: Arquivo Projeto Carroceiro

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Fonte: Arquivo Projeto Carroceiro Fonte: Arquivo Projeto Carroceiro

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CURSO CLÍNICO DA DOENÇA: Duração média de 2 a 4 semanas; Casos graves podem persistir por até 3 meses (RADOSTITS et al., 1994); Animais com inadequada resposta imune podem desenvolver a forma crônica da doença;

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COMPLICAÇÕES DO GARROTILHO: Sinusite; Púrpura hemorrágica; Empiema das bolsas guturais; Paralisia do nervo laríngeo recorrente; Formação de abscessos à distância no mesentério,pulmão, fígado, baço, rins e cérebro; Pneumonia purulenta;

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DIAGNÓSTICO: Baseado nos achados epidemiológicos, clínicos e anatomopatológicos; Fácil quando a sintomatologia é palpável; DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: Hemograma Anemia; Leucocitose com neutrofilia;

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: Isolamento do agente a partir de secreção nasal purulenta ou do conteúdo de abscessos, coletada com auxílio de swabs nasal e conservado sob refrigeração até o momento da análise do material. Técnica de PCR Cultura bacteriana; Técnica de ELISA; Fonte:

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TRATAMENTO: Antibioticoterapia : Penicilina Benzatina a UI/Kg, por via intramuscular, a cada 72 horas; Inalações húmidas contendo mucolíticos; Maturação dos gânglios linfáticos acometidos com uso de pomadas a base de Salicilato de Metila; Drenagem dos abscessos e aplicação de solução de iodo;

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL : Rinopneumonite viral equina; Arterite viral equina; Influenza equina; Bronquite aguda; Apresentam quadro clínico semelhante ao garrotilho; Entretanto, o aumento acentuado de linfonodos e abscedação, não ocorrem nessas doenças (Radostits et al., 1994).

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PROGNÓSTICO: Reservado CONTROLE: Isolamento dos animais doentes no mínimo de 4-5 semanas; Cuidados devem ser tomados com os utensílios utilizados nos animais doentes; Os estábulos devem ser limpos e desinfectados; As camas devem ser queimadas;

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PROFILAXIA: Os programas de vacinação não permitem um controle satisfatório em condições de campo, já que não mais que 50% dos animais vacinados ficam imunes (TIMONEY & MUKHATAR, 1993); Um esquema recomendado é a vacinação dos potros com 3-4 doses: 1º semanas de vida, 2º semanas de vida; 3º semanas de vida ( dependendo do produto usado); 4º no desmame 6-8 meses;

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PROFILAXIA: Animais de um ano devem ser vacinados duas vezes no ano, assim como os demais animais da propriedade quando o risco de infecção é grave; Fêmeas prenhes também devem ser vacinados duas vezes no ano, sendo uma dose administrada 4-6 semanas antes do parto; É observado que, quando os animais vacinados contraem a doença, ela se manifesta de forma amena reduzindo sua gravidade.

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PROFILAXIA: Higiene : Instalações; Bebedouros ; Comedouros; Utensílios; Alimentação de boa qualidade.

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Passado o surto epidêmico ou cura clínica do animal doente, todos apresentam imunidade ao S. equi; Essa imunidade é vitalícia, provavelmente porque sempre haverá reforço pela permanência do agente no indivíduo e no meio ambiente; Éguas imunes conferem imunidade passiva aos potros através do colostro por até 3 meses de idade;

27 OBRIGADO!


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