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Escola EB 2/3 Dr. Fernando Peixinho Oiã Disciplina: Língua Portuguesa Ano Lectivo:2008/09 Maria Alberta Menéres.

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1 Escola EB 2/3 Dr. Fernando Peixinho Oiã Disciplina: Língua Portuguesa Ano Lectivo:2008/09
Maria Alberta Menéres

2 Biografia Licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas, é Professora do Ensino Técnico, Preparatório e Secundário ( ), tradutora, tem vasta colaboração em jornais e revistas literárias. Dirigiu o Departamento de Programas Infantis e Juvenis da Radiotelevisão Portuguesa ( ).  A par da sua actividade poética, desenvolve um importante trabalho pedagógico no âmbito da educação literária infantil e publicou vários livros para a infância e juventude incluindo poesia, contos, teatro, novelas e adaptação de clássicos. Ainda no âmbito da actividade dirigida à infância, foi directora da revista Pais, entre 1990 e  Trabalha actualmente na Provedoria de Justiça, onde tem uma linha directa de atendimento às crianças.  Tem trabalhado em parceria com António Torrado em vários livros, assim como em programas de televisão. Tem trabalhado também com Carlos Correia e Natércia Rocha, na colecção juvenil "Mistério", da Editorial Caminho.A sua obra para a infância, que conta no total mais de 70 títulos, é caracterizada pelo humor e pela poesia, procurando alertar os jovens para os mais simples pormenores do quotidiano. Porque todas as coisas têm uma história para contar. O enquadramento da criança no contexto familiar – com especial destaque para as relações com os avós – e as possibilidades de descoberta do mundo pelos mais jovens, são temas recorrentes nos seus textos. A sua narrativa possui um estilo muito característico, conseguido através da actualização da memória de antigas oralidades, criando no leitor um envolvimento real e mágico ao longo do desenrolar das histórias.

3 Como poeta, Maria Alberta Menéres tem reflectido sobre a realidade de uma subjectividade feminina, modulada numa linguagem depurada e de grande riqueza rítmica. Está representada em várias antologias nacionais e estrangeiras de poesia portuguesa.   É responsável por duas obras de referência no panorama literário contemporâneo: a versão para português actual da famosa Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto e a organização, com Ernesto de Melo e Castro, da Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa (com três edições nas décadas de 50/60) e da sua actualização, em 1979: Antologia da Poesia Portuguesa   Maria Alberta Menéres é habitualmente associada a um conjunto de escritores dos quais fazem parte, entre outros, Ruy Belo, Herberto Helder, João Rui de Sousa, Pedro Tamen, Cristovam Pavia, Ernesto de Melo e Castro, e Fernando Echevarría. Este grupo de poetas, contemporâneos do polémico surrealismo português, procurava um maior rigor e contenção expressivos, dando assim início às primeiras tentativas de uma poesia concreta ou experimental.     Em 1961 é publicada a Antologia Surrealista do Cadáver Esquisito, com a organização de Mário Cesariny e a colaboração, ainda que ocasional, de Herberto Helder.   O surrealismo português correu sempre o risco de transformar a arbitrariedade das imagens numa imaginação excedente ou transformar o «funcionamento real do pensamento» em prolixidade, sendo sugerido por vários autores, entre os quais João Gaspar Simões, que na poesia de Mário Cesariny ou Alexandre O'Neill existia mais lirismo do que surrealismo. Enquanto isso, também o surrealismo não deixou de ir ao encontro de uma exploração da  linguagem que serviu igualmente para abrir caminho em direcção a uma poesia experimental. Podemos aproximar Herberto Helder de um conjunto de poetas que nasceram entre 1928 e 1934, tais como: Fernando Echevarría, Jorge de Amorim, Pedro Tamen, Cristovam Pavia, Maria Alberta Menéres, João Rui de Sousa, Ernesto de Melo e Castro, Ruy Belo, entre outros. Continuação

4 Prémios Prémio Internacional de Poesia Giacomo Leopardi, 1961 (Água-Memória) Prémio Especial de Teatro Infantil da Secretaria de Estado da Cultura, 1979 (O Que é Que Aconteceu na Terra dos Procópios?) Prémio "O Ambiente na Literatura Infantil", Lisboa, 1981 (A Água que Bebemos) Prémio "O Ambiente na Literatura Infantil", Lisboa, 1984 (O Sétimo Descarrilamento) Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças, Lisboa, 1986 (pelo conjunto da sua obra e a manutenção de um alto nível de qualidade) Prémio Especial de Teatro Infantil da Secretaria de Estado da Cultura, 1987 (À Beira do Lago dos Encantos) Prémio "O Ambiente na Literatura Infantil", Lisboa, 1990 (No Coração do Trevo)

5 Sobre a obra Maria Alberta Menéres tem a consciência do "mundo original" a cuja pressão a sua poesia tenta responder. Os seus poemas nunca fogem ao imediato da verdadeira solicitação poética: daí a sua densidade, a sua irredutibilidade, talvez o seu mistério. A sua visão, entre nostálgica e trágica, é transfiguradora (…) O mistério da sua poesia, se é o da sua sensibilidade, ou do seu poder de invenção, é-o simultaneamente do mundo que desvenda e interroga. Já aqui se nos mostra a pureza poética desta poesia que não é mera transcrição de um estado subjectivo, pois que nos propõe um contacto com algo para além do ego social ou individual, a presença ambígua (salvadora? ameaçadora?) do que já não sabemos se é apenas imaginário, se tende simplesmente para a aparição do mundo. António Ramos Rosa (sobre a sua poesia) A literatura para a infância e para a juventude há bastantes anos que praticamente vem monopolizando as atenções de Maria Alberta Menéres. Este livro vem relembrar que ela também é poeta: "As folhas dos livros não abanam / como as folhas das árvores / ao sopro do meu pensamento. / E no entanto a aragem deveria ser esquiva / e infiltrar-se por entre as palavras / com manhas de lagarto / estirando-se ao sol de todos os sentidos".  Público, 23/11/96 (sobre O Jogo dos Silêncios)

6 Ficção O Poeta Faz-se aos 10 Anos, 1973, Edições Asa,
A canção do vento, 1975 Hoje há Palhaços , 1977 Primeira Aventura no País do João, 1977 À Beira do Lago dos Encantos, 1995

7 Ficção e Prosa • O Poeta Faz-se aos 10 Anos, 1973, Edições Asa,
• A canção do vento, 1975 • Hoje há Palhaços , 1977 • Primeira Aventura no País do João, 1977 • À Beira do Lago dos Encantos, 1995 • O Que É... A Imaginação, Difusão Cultural (editora), Lisboa, 1993 • Imaginação, 2003

8 Poesia Antologia da Poesia Portuguesa (1940-1977) Intervalo, 1952
Cântico de Barro, 1954 A Palavra Imperceptível, 1955 Oração de Páscoa, 1958 Água - Memória, 1960 A Pegada do Yeti, 1962 Poemas Escolhidos, 1962 Os Mosquitos de Suburna, 1967 Conversas em Versos , 1968 Figuras, Figuronas, 1969 O poema disse ao poema, 1974 O Robot Sensível, 1978 Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa, 1982

9 Infantil • Figuras Figuronas, 1969 • A Pedra Azul da Imaginação, 1975
• A Chave Verde ou os Meus Irmãos, 1977, • Semana Sim, Semana Sim, 1979 • O Que É Que aconteceu na Terra dos Procópios, 1980 • Um Peixe no Ar, 1980 • O Trintão Centenário, 1984 • Dez Dedos Dez Segredos, 1985 • À Beira do Lago dos Encantos, 1988 • Colecção “1001 Detectives 15 volumes (em colaboração com Natércia Rocha e Carlos Correia), entre 1987/92 • Sigam a Borboleta, 1996 • 100 Histórias de Todos os Tempos, Edições Asa 2003 • Passinhos de Mariana, Edições Asa, 2004

10 Pretexto Por que não cai a noite, de uma vez?
  — Custa viver assim aos encontrões!   Já sei de cor os passos que me cercam,   o silêncio que pede pelas ruas,   e o desenho de todos os portões.    Por que não cai a noite, de uma vez?   — Irritam-me estas horas penduradas.   Como frutos maduros que não tombam.     (E dentro em mim, ninguém vem desfazer        O novelo das tardes enroladas.)

11 À Beira do Lago dos Encantos
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12 Trabalho realizado por: Sandra Amaro 7ºC Nº24


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