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Infecções das vias aéreas superiores CRUPE

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Apresentação em tema: "Infecções das vias aéreas superiores CRUPE"— Transcrição da apresentação:

1 Infecções das vias aéreas superiores CRUPE
Universidade Católica de Brasília Internato em Pediatria e Cirurgia pediátrica Iasmin C. M. Teles Brasília, 30 de julho de 2015

2 Síndrome CRUPE É a obstrução inflamatória das vias aéreas superiores caracterizada por: Estridor inspiratório Tosse metálica Dispnéia Tiragem CRUPE: Laringotraqueobronquite (crupe viral) Laringite estridulosa aguda Epiglotite

3 Laringotraqueobronquite
É a forma mais comum de obstrução aguda das vias aéreas superiores Maioria das vezes é viral Parainfluenza 1 e % Parainfluenzatipo 3 4A e 4B, vírus sincicial respiratório (15%), sarampo, influenza A e B, adenovírus, rinovírus, coxsackie, herpes simplex, reovírus, enterovírus Bactérias: M. Catarrhalis, S. Aureus, H. Influenzae, S. Pyogenes, Mycoplasmapneumoniae.

4 Edema da região subglótica ->restrição ao fluxo de ar ->estridor
Fisiopatologia Infecção da nasofaringe->disseminação do vírus para o epitélio da laringe, traquéia e árvore brônquica Inflamação->edema ->alteração da mobilidade das cordas vocais (rouquidão) Edema da região subglótica ->restrição ao fluxo de ar ->estridor

5 Laringotraqueobronquite
TOSSE METÁLICA COM ESTRIDOR INSPIRATÓRIO LEVE Os sintomas pioram a noite e regridem durante o dia. É auto limitada e dura 3-5 dias ESTRIDOR CONTÍNUO + PIORA DA TOSSE ROUQUIDÃO, BATIMENTO DE ASA DE NARIZ RETRAÇÕES SUB E INTERCOSTAIS

6 Laringotraqueobronquite
Mais comum em crianças de 3 meses a 5 anos Pico com 2 anos Afeta mais o sexo masculino Diagnóstico - clínico Criança com história recente de resfriado (rinorréia, faringite, febre baixa e tosse leve), evoluindo com: rouquidão + tosse metálica + estridor Síndrome do crupe

7 Laringotraqueobronquite
Exames complementares Raio x de pescoço (cervical) com sinal da torre Estreitamento da via aérea infraglótica causada pelo edema.

8 Laringite estridulosa aguda (crupe espasmódico)
Semelhante a laringotraqueobronquite, porém acomete crianças com histórico de atopia e mais novas – 1 a 3 anos. Início súbito, geralmente à noite. Precedido por coriza e rouquidão. Criança acorda ansiosa com tosse metálica, sudoreica, com inspiração ruidosa e dificuldade respiratória ( cornagem e tiragem). Não há febre, pródromos virais e a dispnéia pode ser agravada por agitação. Os sintomas costumam a melhorar no outro dia, restando apenas rouquidão e tosse. Auto-limitada, não evolui para obstrução de VA. Diagnóstico -> clínico. Nasofibrolaringoscopia, que mostra congestão da mucosa laríngea e possivelmente edema subglótico.

9 Tratamento Repouso Vapor quente ou frio (diminui o espasmo laríngeo)
Medicação sintomática Quando internar? Epiglotite identificada ou suspeitada Estridor progressivo Estridor intenso em repouso Dificuldade respiratória Hipóxia Inquietude Cianose/palidez Depressão do sensório Febre alta

10 Internação Ambiente de alta umidade Monitorização Oxigenoterapia
Nebulização com adrenalina Estridor progressivo, em repouso, hipóxia, des- conforto respiratório O efeito dura 2h Corticóides Dexametasona (0.6mg/kg) dose única em emergência para evitar recidiva pós adrenalina. Efeito máximo em 6h e pode durar até 3 dias Se tiver novamente estridor -> adrenalina e observação Usar vapor de agua em casa

11 Diferenciais Aspiração de corpo estranho Laringotraqueíte bacteriana
Engasgo, tosse, sufocação Não há melhora Necessita intervir Laringotraqueíte bacteriana CRUPE que piora após tratamento e agrava sintomas Agente causador mais comum: S.aureus Internação hospitalar

12 Epiglotite É a forma mais GRAVE de obstrução de VAS
É uma emergência médica Risco de IR (fulminante) Ocorre em crianças entre 2 e 5 anos Agente mais comum: Haemophylus tipo b Incidência caiu após introduçãovacinal Estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, Moraxella catarrhalis, S. Aureus, S. Pneumoniae, Neisseria, bacteroides, E. coli e Candida albicans.

13 Epiglotite Quadro clínico
Criança que acorda no meio da noite com febre alta, afonia, sialorréia e dificuldade respiratória moderada ou intensa com estridor. Assume posição de tripé Boca aberta com a língua protrusa Febre alta -> quadro toxêmico

14 Epiglotite Diagnóstico
Visualização da epiglote vermelho-cereja, grande e edematosa por laringoscopia.(sob sedação) Exame simples da cavidade oral, sem abaixador de língua (para evitar vômito e laringoespasmo), procurando uma epiglote edemaciada, espessa e hiperemiada.

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16 Epiglotite Suspeita clínica provável
Intubação orotraqueal ou traqueostomia Após IOT apresenta uma melhora clínica importante Suspeita clínica possível Radiografia lateral cervical (sinal do polegar) Hemograma, cultura de orofaringe Na prática não indica radiografia e a manipulação para o procedimento pode ser fatal

17 Epiglotite Confirmado o diagnóstico UTI pediátrica
IOT ou traqueostomia Monitorização Oxigenoterapia Antibioticoterapia parenteral Ampicilina + cloranfenicol ou Cefalosporina de segunda ou terceira geração (ceftriaxona/cefuroxima) Manter até extubação, aproximadamente 10 dias. Epinefrina e corticóides são ineficazes

18 Melhora: escape aéreo pelo tubo ou redução do edema da epiglote.
Epiglotite Melhora: escape aéreo pelo tubo ou redução do edema da epiglote. Profilaxia Vacina Rifampicina 20mg/kg/dia (máximo 600mg/dia) VO por 4 dias para contactantes de epiglotite causada por hemófilos. Indicada para: Vacinação incompleta. Crianças contactantesintradomiciliaresimunocomprometidas.

19 Laringite diftérica Clínica
Agente etiológico: Corynebacterium diphtheriae Mais comum em crianças de 1-6 anos Rara pois hoje há profilaxia vacinal (antidiftérica) Clínica Rouquidão, timbre metálico, formação de pseudomembranas que invadem e obstruem a luz laríngea. Taquipnéia, taquicardia, cianose e extremidades frias. Prostração, disfagia, febre baixa, corrimento nasal seroso ou serossanguinolento, edema periganglionar nas cadeias cervicais e submandibulares (pescoço de búfalo), obstrução.

20 Laringite diftérica Transmissão Gotículas de secreção respiratória
tosse, espirro e fala Complicações Miocardite: arritmias e ICC Polineuropatia: disfagia, disartria, fraqueza da língua, entorpecimento facial, paralisia ciliar (visão turva), paralisia dos músculos respiratórios e abdominais e hipotensão Pneumonia, insuficiência renal, encefalite, infarto cerebral e embolia pulmonar.

21 Laringite diftérica Diagnóstico
Observar pseudomembranas em laringoscopia Placas acinzentadas e aderentes às tonsilas palatinas, faringe, laringe e fossas nasais. Risco: obstrução mecânica Confirmação Bacterioscopia pela cultura das secreções laringotraqueais. Tratamento Internação Isolamento respiratório e monitorização cardiorrespiratória Soro antidiftérico (antissoroequino) Não tem ação sobre a toxina já impregnada no tecido  deve ser feito precocemente

22 Laringite diftérica Tratamento Antibioticoterapia
Utilizados para controles e prevenção de transmissão Penicilina G procaína a UI/Kg IM de 12/12h até o paciente conseguir deglutir Penicilina V oral mg 4x/dia (14 dias) Ou Eritromicina 40-50mg/kg/dia IV em 2 ou 4 doses fracionadas até o paciente conseguir deglutir 500mg VO 4x/dia (14 dias)

23 Laringite diftérica Tratamento:
Contactantes: devem fazer culturas de amostras de orofaringe, e mesmo negativa deve-se fazer profilaxia: Eritromicina oral ou penicilina G benzatina IM – 7 a 10 dias. > 6 anos: 1,2 milhões de UI < 6 anos: UI

24 Laringite diftérica Vacinação Crianças Adultos
DTP (difteria, tétano e coqueluche), DTPa (acelular) e DT (difteria e tétano) - 2, 4 e 6 meses Adultos dT (difteria e téttano) – reforço a cada 10 anos

25 Residência médica – MG - 2014
Um lactente de 8 meses de idade é trazido a uma unidade de pronto atendimento pelos pais, às 2h da madrugada. Informaram que a criança estava bem ao dormir e que acordou há cerca de meia hora com tosse metálica e rouquidão. Ao exame, a criança apresentava temperatura axilar de 36,7 e mantinha BEG, sem sinais de toxemia. O único achado digno de nota no exame era um estridor inspiratório, além da tosse e da rouquidão relatos pelos pais. Após 2h de observação a criança havia apresentado melhora significativa. Qual o diagnóstico mais provável?

26 Um lactente de 8 meses de idade é trazido a uma unidade de pronto atendimento pelos pais, às 2h da madrugada. Informaram que a criança estava bem ao dormir e que acordou há cerca de meia hora com tosse metálica e rouquidão. Ao exame, a criança apresentava temperatura axilar de 36,7 e mantinha BEG, sem sinais de toxemia. O único achado digno de nota no exame era um estridor inspiratório, além da tosse e da rouquidão relatos pelos pais. Após 2h de observação a criança havia apresentado melhora significativa. Qual o diagnóstico mais provável?

27 Epiglotite Laringite bacteriana Laringite espasmódica Laringite virótica

28 Epiglotite Laringite bacteriana Laringite espasmódica Laringite virótica

29 Referências bibliográficas
DAN L. LONGO; ANTHONY S. FAUCI; DENNIS L. KASPER; STEPHEN L. HAUSER; J. LARRY JAMESON; JOSEPH LOSCAL. Medicina Interna de Harrison. Porto Alegre ArtMed 2013 (2) ISBN Lopes, Antônio Carlos. ClínicaMédica: diagnósticoetratamento - São Paulo. EditoraAtheneu, 2013. NELSON. Tratado de Pediatria - Richard E. Behrman, Hal B. Jenson, Robert Kliegman. 18ª Edição. Elsevier


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