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Conselho episcopal latinoamericano e Caribenho – CELAM

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Apresentação em tema: "Conselho episcopal latinoamericano e Caribenho – CELAM"— Transcrição da apresentação:

1 Conselho episcopal latinoamericano e Caribenho – CELAM

2 A Igreja na América Latina: Um continente originalmente católico
Todos os povos aqui incluídos recebem este nome porque nosso continente foi colonizado a partir do século XVI pelos portugueses e espanhóis, povos que falavam o português, o castelhano e o espanhol, línguas originárias do latim que é a língua mãe de todos. Tantas nações, uma só raça, formando o continente mais católico do mundo.

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4 A Igreja na América Latina: Um continente originalmente católico
O nome de América se deu, por sua vez, em homenagem a Américo Vespúcio, explorador florentino, um dos colonizadores europeus que exploraram o nosso continente. 

5 A Igreja na América Latina: Um continente originalmente católico
É necessário recordar que a América Latina não teve o seu início com a chegada do branco europeu dos séculos iniciais de nossa colonização (Séculos XV e XVI). Nosso continente já existia e já era povoado, havendo hipóteses variadas a respeito desta povoação. Assim também não falamos tanto em descobrimento, mas sim em tomada de posse, ocupação ou colonização, processo que teve a sua gênese junto com a evangelização de nossas terras e de nossas gentes.

6 A Igreja na América Latina: Um continente originalmente católico
Desafios Nossa história sempre foi vista e escrita a partir de um ponto de vista europeu. A maioria dos manuais de História da Igreja somente retrata a nossa história como um complemento da História da Igreja na Europa.

7 A Igreja na América Latina: Um continente originalmente católico
Periodização 1ª Época - A cristandade americana ( ) 1. A conquista e a evangelização   2. A organização da Igreja no modelo de cristandade  3. A vida quotidiana da cristandade americana

8 A Igreja na América Latina: Um continente originalmente católico
Periodização 2ª Época - A Igreja e os Novos Estados ( ) 1. A Igreja na luta de emancipação (Independência)  2. A Igreja e a formação dos Novos Estados  3. A Igreja frente ao estado liberal

9 A Igreja na América Latina: Um continente originalmente católico
Periodização 3ª Época - Para uma Igreja Latino-Americana (1930 em diante) 1. O Laicato e a questão social ( )  2.   Do Concílio Vaticano II e do CELAM à libertação da América Latina (1962)

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27 A Primeira Conferência realizou-se no Rio de Janeiro, de 25 de julho a 4 de agosto de 1955.
A Conferência do Rio de Janeiro teve como objetivo central de seu trabalho “o problema fundamental que aflige nossas nações, a saber: a escassez de sacerdotes”. “A Conferência estima que a necessidade mais premente da América Latina é o trabalho ardoroso, incansável e organizado em favor das vocações sacerdotais e religiosas, e faz, portanto fervoroso chamado a todos, sacerdotes, religiosos e fiéis, para que colaborem generosamente numa ativa e perseverante campanha vocacional”.

28 A Segunda Conferência realizou-se em Medellín, na Colômbia, no período de 24 de agosto a 6 de setembro de 1968. A Conferência foi convocada pelo Papa Paulo VI para aplicar os ensinamentos do Concílio Vaticano II às necessidades da Igreja presente na América Latina. A temática proposta foi «A Igreja na presente transformação da América Latina à luz do Concílio Vaticano II». A abertura da Conferência foi feita pelo próprio Papa que marcou a primeira visita de um pontífice à América Latina.

29 A Terceira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano realizou-se em Puebla de los Angeles, no período de 27 de janeiro a 13 de fevereiro de 1979. Paulo VI convocou oficialmente a III Conferência no dia 12 de dezembro de 1977, sob o tema: Evangelização no presente e no futuro da América Latina. O pontífice assinalou que ela seria celebrada de 12 a 18 de outubro de 1978, mas o seu falecimento e o breve pontificado do Papa João Paulo I fizeram com que a Conferência fosse adiada, até ter lugar de 28 de janeiro a 13 de fevereiro de Participaram 356 delegados, sendo previstos inicialmente 249, 221 dos quais eram bispos. A Conferência de Puebla permanece fiel à opção pelos pobres, assumindo o mesmo dinamismo social (cf. DP 25) «Comprovamos, pois, como o mais devastador e humilhante flagelo, a situação de pobreza desumana em que vivem milhões de latino-americanos e que se exprime, por exemplo: em mortalidade infantil, em falta de moradia adequada, em problemas de saúde, em salários de fome, desemprego e subemprego, desnutrição, instabilidade no trabalho, migrações maciças, forçadas e sem proteção» (DP 29); A causa da pobreza: «produto de determinadas situações e estruturas econômicas, socais e políticas, embora haja também outras causas para a miséria» (DP 30).

30 A Quarta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano realizou-se em Santo Domingo, na República Dominicana, no período de 12 a 28 de outubro de 1992. João Paulo II a convocou oficialmente no dia 12 de dezembro de 1990, estabelecendo como tema: Nova evangelização, Promoção humana, Cultura cristã. Sob o lema: Jesus Cristo ontem, hoje e sempre (cf. Hb 13,8). Enfoque: O protagonismo do leigos e a evangelização inculturada.

31 A Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano foi inaugurada pelo Papa Bento XVI, em Aparecida, no dia 13 de maio e encerrou no dia 31 de maio de 2007. O tema da Quinta Conferência foi: Discípulos e Missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida, inspirado na passagem do Evangelho de João que narra «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14,6).

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33 A V Conferência de Aparecida propõem renovar o anúncio do evangelho no continente, no fiel seguimento de Jesus e de sua prática: reencontrando seu rosto no rosto sofredor dos mais pobres, renovando a evangélica opção preferencial pelos pobres, retomando a forma de ser igreja das comunidades eclesiais de base, apoiadas na leitura popular da Bíblia, num aberto e leal diálogo ecumênico e inter-religioso, na acolhida e reconhecimento dos ministérios leigos em especial das mulheres.

34 V Conferência de Aparecida propõem ainda entre as propostas a construção de um continente de justiça e de paz, em que os esforços de integração dos povos da América Latina e do Caribe venham acompanhados de uma maior atenção e cuidado com toda a criação. (Dado Ecológico)

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36 Rede de Formação Bíblico-ministerial

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39 Aparecida destaca também a identidade própria dos povos indígenas e afro-americanos e a necessidade de a Igreja respeitar a sua alteridade e continuar no caminho da inculturação do evangelho, da pastoral, da liturgia e da teologia, defendendo, ao mesmo tempo, suas terras ameaçadas e lutando por superar, internamente e na sociedade, as discriminações, preconceitos e racismo ainda presentes.

40 A V Conferência retoma, em suas análises, na sua reflexão e prática pastoral, o método “ver, julgar e agir” como importante ferramenta para melhor diagnosticar os problemas existentes e empenhar-se na transformação daquelas realidades que ferem a dignidade do ser humano e a integridade da criação. Neste sentido, ressaltou-se também a necessidade do empenho político dos cristãos para se construir a justiça, superar as desigualdades e a violência crescente nas nossas sociedades.

41 Em Aparecida reafirmou-se o propósito de a Igreja lançar uma grande missão continental voltada principalmente para os católicos que ficaram à margem do cuidado evangelizador e pastoral da igreja nas zonas rurais afastadas, nas áreas de migração e na periferia das grandes cidades. Em Aparecida, retomou-se uma caminhada latino-americana e caribenha de Igreja, renovando-se, neste sentido, a esperança de uma igreja mais próxima do povo, a serviço mais do Reino do que de si própria, nos caminhos apontados pelo encontro do índio Diego com a Virgem de Guadalupe e dos pescadores pobres do Paraíba do Sul com a Virgem Negra de Aparecida.

42 Aparecida coloca na Palavra de Deus e na partilha eucarística a vida das comunidades, para enfrentar, com coragem, a questão da multiplicação dos ministérios de homens e mulheres na dinâmica das comunidades. Dos movimentos, veio a proposta insistente de um itinerário de formação mais aprofundada dos batizados todos e de um empenho mais ativo na vida da Igreja.

43 V Conferência Episcopal da América Latina e Caribe declara:
«Nossa fé proclama que ‘Jesus Cristo é o rosto humano de Deus e o rosto divino do homem’ (João Paulo II). Por isso, a ‘opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza’. Essa opção nasce de nossa fé em Jesus Cristo, o Deus feito homem, que se fez nosso irmão» (cf. Hb 2, 11-12) (DA 392).

44 A figura de Maria na igreja Latinoamericana e caribenha
Cidades e vilarejos da América Latina e Caribe nasceram em torno de um espaço físico e de núcleos habitacionais da convivência cristã católica. Desta dinâmica destilou-se o vínculo comunitário cujo legado contribuiu na formação humana em favor do reconhecimento da dignidade de todos. A linguagem formativa sublinhava o Cristo sofredor e a figura de Maria em todas as manifestações religiosas. A devoção mariana impulsionou o surgimento de uma concatenação de cidades com relevantes práticas religiosas, cuja riqueza de significado refere-se à antropologia cristã, de modo que se poderia batizar América Latina e Caribe como o continente do rosário.

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46 A figura de Maria na igreja Latinoamericana e caribenha
A figura de Maria representa uma opção divina revestida de graça e cheia de graça, porque o corpo do Filho é carne de Maria. Nisso, a mãe do Redentor é estrela da evangelização porque inclui sempre novos filhos e filhas (cf. DA 125) na arte de «transformar a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade» (EN 18), no acolhimento da Palavra encarnada. A figura materna da Mãe do Salvador é o horizonte afetuoso da evangelização no «Deus que se fez carne por meio de Maria, começou a fazer parte de um povo, constituiu o centro da história. Ela é o ponto de união entre o céu e a terra. Sem Maria desencarna-se o Evangelho, desfigura-se e transforma-se em ideologia, em racionalismo espiritualista» (DP 301).

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48 A figura de Maria na igreja Latinoamericana e caribenha
Por isso, a comunidade cristã é gerada a partir do paradigma mariano e sua fecundidade se inscreve na fidelidade à Palavra, na geração do Redentor, fazendo-se discípula dos discípulos do Filho «por ter cooperado com seu amor» (LG 53) e por suportar a dor do coração transpassado de Cristo, testemunhou o nascedouro da família dos redimidos como «nossa Mãe na ordem da graça» (LG 61; DP 287). Como pedagoga da evangelização na América Latina, ela auxilia os cristãos a deixarem-se guiar pelo Evangelho, a plasmar suas vidas pela palavra de seu Filho (cfr. DP 290), fazendo com que a Igreja se sinta uma família (cfr. DP 295) como comunidade de comunidades.

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50 A figura de Maria na igreja Latinoamericana e caribenha
E nesse aspecto se inerva a antropologia cristã no continente das Terras da Santa Maria. De um extremo a outro, Maria recria o ambiente familiar, estimula o acolhimento no amor e no respeito à vida. Tal perspectiva «é uma realidade tão profundamente humana e santa que desperta nos crentes as preces da ternura, da dor e da esperança» (DP 291). Por essa razão, os fiéis latino-americanos e caribenhos veneram Maria como a «serva do Senhor» (Lc 1, 38) e modelo de serviço socioeclesial de inclusão, de comunhão e de participação. A figura de Maria recorda ainda o santuário, uma referência ao evento de Aparecida, para fazer memória bíblica do tabernáculo da aliança (cfr. Ex 35,8) ou da «tenda do encontro» (Nu 4, 26), como meta visível do itinerário dos peregrinos.

51 Conselho episcopal latinoamericano e Caribenho – CELAM

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55 As maiores riquezas de nossos povos:
A Igreja tem experimentado luzes e sombras: As maiores riquezas de nossos povos: Tradição Católica na vida e na cultura Fé no amor de DEUS AMOR MANIFESTAM-SE: Na fé madura dos batizados Na piedade popular Na caridade Gestos Caminhos de solidariedade Obras

56 Discípulos Missionários
Ação de Graças a Deus A alegria de ser discípulos e missionários de Jesus A missão da Igreja é evangelizar Vejamos a realidade que nos circunda à luz de sua providência, e a julguemos segundo Jesus Cristo, e atuemos a partir da Igreja” Método “VER – JULGAR – AGIR”.

57 Pela celebração da fé, que culmina na Eucaristia;
Ação de graças a Deus Pelo dom da Palavra; Pela celebração da fé, que culmina na Eucaristia; Pelo Sacramento do Perdão; Pelo presente de Maria, Mãe de Deus e da Igreja.

58 Leigos e Leigas no protagonismo da Evangelização
Horizonte referencial: A Solidariedade é originário do termo solidus era usado no direito civil, onde se justificavam as obrigações e responsabilidades nas relações entre credores e devedores. «A base da solidariedade está na realidade de uma empatia ética, a saber, sentir e assumir a condição humana como um todo em que se solidariza cada um dos seres humanos» (M. Vidal).

59 Leigos e Leigas no protagonismo da Evangelização
Entretanto, a lógica desta dinâmica abre o horizonte relacional da fraternidade, por que «se a empatia é a base da solidariedade, a cúpula é o partilhar. A solidariedade se realiza ao fazer com que todos os seres humanos participem do conjunto dos bens» (M. Vidal). Tal reconhecimento dá a irmandade como princípio, a fé e a solidariedade como caminhos, a Palavra e os sacramentos de comunhão como nutrientes e o acolhimento como inclusão de pessoas nas diferenças, sejam elas de diferentes raças, cores, credos, posição social, linha política e econômica, etc.

60 Leigos e Leigas no protagonismo da Evangelização
O significado do PROTAGONISMO O protagonismo (cf. SD 101) dos leigos não é um legado do qual se possa extrair fragmentos ou partes de uma ou de outra esfera do tecido social. Ele não é produto literal de um período histórico. Antes de tudo, o legado do protagonismo dos leigos compreende uma construção continuada de trabalhos e ministérios pastorais na base eclesial e cultural.

61 Leigos e Leigas no protagonismo da Evangelização
O protagonista está na intenção da práxis, na convocação dos elementos teológicos e nas manifestações das culturas. Trata-se de uma riqueza eclesial que precisa ser continuamente aprofundada. Nessa relação se encontram os protagonistas da evangelização como agentes da gênese e do nexo da cultura popular. Por isso é necessário criar instâncias de discernimento formativo em vista da conscientização que viabiliza processos de inserção continuada na comunidade eclesial.

62 Leigos e Leigas no protagonismo da Evangelização
A palavra protagonismo vem do grego, prôtos, primeiro, principal, o que está antes; e agonia, esforço, empenho, dedicação. Uma pessoa que ocupa uma função de destaque, com importância social. Assim, o protagonismo socioexistencial traz em si um significado de ações transformadoras e as capacidades de atuação dos grupos sociais para superar seus problemas de pobreza. Assim, esta concepção dramática, a pobreza e os males sociais do subdesenvolvimento constituem um cenário socioexistencial de adversidade que em sua dinamicidade por ser transformado.

63 Leigos e Leigas no protagonismo da Evangelização
O conceito de pessoa, na dinâmica socioeclesial, vai ao encontro vivo com Cristo, protótipo da pessoa. Assim, acolher sua beleza e sua identidade consiste em promover, em cada ser humano, a lúcida compreensão de que é, antes de tudo, pessoa. A comunidade cristã testemunha que os missionários protagonistas são portadores dessa condição única de pessoas, como homens e mulheres livres e sociáveis, mas não escravizados pelas leis físicas, biológicas, genéticas, sociais, culturais, mercadológicas, políticas, ideológicas, etc. O conceito de pessoa adotado nesta formação é um pequeno estrato das grandezas declaráveis na comunidade cristã sobre o ser humano, enquanto sociedade, cultura, ética, trabalho, sexualidade, dignidade-inclusão de todos incondicional e integralmente.

64 Leigos e Leigas no protagonismo da Evangelização
Assim, o conceito de pessoa compreende a promoção da dignidade como esplendor dos dons, das habilidades e das potencialidades no discernimento de construção à participação e à comunhão na abertura das grandezas da fraternidade, da solidariedade e da justiça. Falar de pessoa é mirar as relações humanas e sua relação para com Deus. O ser humano é pessoa, primeiramente, em relação a Deus.

65 Leigos e Leigas no protagonismo da Evangelização
O olhar criador de Deus é personalizador. Assim, o mistério dos três nomes divinos entregues pela Escritura - o Pai, o Filho e o Espírito Santo – auxilia na elaboração deste conceito. Isso significa que não se pode ser pessoa para si só; não há pessoa sem interpessoalidade. Interpessoalidade humana é dual e grupal Deus apenas pode ser realmente pessoa porque a trindade das pessoas permite a cada uma delas existir para os outros e ser reconhecida pelos outros. Interpessoalidade divina é sempre trinitária

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67 O primeiro princípio é o da corresponsabilidade
Leigos e Leigas devem participar, como sujeitos, com vez e voz, na elaboração dos programas pastorais, nos centros de discussão e decisão nas Igrejas Particulares. O DA afirma: “Os leigos devem participar do discernimento, da tomada de decisões, do planejamento e da execução” (DA 371). Não podem, portanto, verem reduzida a sua participação apenas ao momento de encaminhar e realizar os programas, mas sentirem-se participantes desde o início, por força da sua condição de cristão batizado, habilitado pelos sacramentos do Batismo e da Confirmação, a participar plenamente da vida da Igreja.

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69 O primeiro princípio é o da corresponsabilidade
Isso exige, da parte dos pastores, maior abertura de mentalidade para que entendam e acolham o “ser” e o “fazer” do leigo na Igreja, que por seu batismo e sua confirmação é discípulo e missionário de Jesus Cristo.” (DA 213). As DGAE ressaltam: “Os leigos, corresponsáveis com o ministério ordenado, atuando nessas assembleias, conselhos e comissões, tornam-se cada vez mais envolvidos no planejamento, na execução e na avaliação de tudo que a comunidade vive e faz.” (n.104.c).

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71 O segundo princípio é o da missão
“A formação dos leigos e leigas deve contribuir, antes de mais nada, para sua atuação como discípulos missionários no mundo, na perspectiva do diálogo e da transformação da sociedade. É urgente uma formação específica para que possam ter incidência significativa nos diferentes campos, sobretudo ‘no vasto mundo da política, da realidade social e da economia, como também da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos meios de comunicação e de outras realidades abertas à evangelização’ (EN 70).” (DA 283).

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73 A V Conferência é um novo passo no caminho da Igreja
Novos desafios e exigências Contexto marcado por turbulências sociais e políticas; Difusão de uma cultura distante e hostil à tradição cristã. A Igreja é chamada a repensar e a relançar com fidelidade e audácia a sua missão; Ela deve confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho neste contexto.

74 Desafios no corpo eclesial
Superar o conceito de leigo como inferior, subalterno e destinatário da ação evangelizadora; e formar leigos e leigas para que possam, nas realidades que lhe são específicas, agir como agentes eclesiais, discípulos missionários de Jesus Cristo. A V Conferência Geral se considerou “uma oportunidade para que todas as nossas paróquias se tornem missionárias” (DA 173), “centros de irradiação missionária” “lugares de formação permanente” (DA 306) e “fonte dinâmica do discipulado missionário” (DA 172).

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76 Corresponsabilidade da missão
A missionariedade da paróquia deve ser autêntica, quer dizer integral: “Toda autêntica missão unifica a preocupação pela dimensão transcendente do ser humano e por todas as suas necessidades concretas” (DA 176). A opção pelos pobres “deve atravessar todas as nossas estruturas e prioridades pastorais” (DA 396, cf. DM 14,4-11; DP ; SD ).

77 princípio da corresponsabilidade
“A renovação da paróquia exige atitudes novas nos párocos e nos sacerdotes” (DA 201), “Maior abertura de mentalidade” (DA 213). “Requer-se que todos os leigos se sintam co-responsáveis na formação dos discípulos e na missão. Isso supõe que os párocos sejam promotores e animadores da diversidade missionária (...). Uma paróquia renovada multiplica as pessoas que realizam serviços e acrescenta os ministérios” (DA 202). Deve-se avançar para “garantir a efetiva presença da mulher nos ministérios que na Igreja são confiados aos leigos, como também nas instâncias de planejamento e decisão pastorais, valorizando sua contribuição” (DA 458b, cf. 454) e promover o “mais amplo protagonismo” do “gênio feminino” (DA 458a).

78 ISSO DEPENDE DE: Discípulos de Jesus Cristo e missionários do Reino, protagonistas de uma VIDA NOVA Que recomecem a partir de Cristo Que revitalizem o modo de ser católico “O encontro vivificante com Cristo se manifesta como novidade de vida e missão em todas as dimensões da existência pessoal e social.”

79 Diálogo ecumênico e inter-religioso ECUMENISMO UNIDADE
é consequência de uma eclesiologia de COMUNHÃO é antes de tudo um DOM do Espírito Santo IMPLICA CONVERSÃO DO CORAÇÃO E ORAÇÃO

80 O caminho de formação dos discípulos missionários
Uma espiritualidade trinitária do encontro com Jesus Cristo; O processo de formação dos discípulos missionários; Iniciação à vida cristã e catequese permanente; Lugares de formação para dos discípulos missionários.

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83  UMA IGREJA SAMARITANA rancisco é mais do que um nome do novo Papa. É um programa para seu pontificado, bem como um programa de vida para todos os membros do Povo de Deus, que é a Igreja. É o primeiro papa a ter a coragem de assumir o estilo de vida do poverello de Assis, lembrando muito o Papa João XXIII. Isso é visível em suas vestes, moradia, transporte, bem como em seus gestos e palavras.

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85  UMA IGREJA SAMARITANA Diz o papa: “precisamos todos aprender a abraçar, como fez São Francisco”. Em entrevista à Revista Civiltá Católica, advoga por uma “Igreja samaritana”, na perspectiva de Paulo VI: “vejo com clareza que aquilo de que a Igreja mais precisa hoje é a capacidade de curar as feridas e de aquecer o coração dos fiéis, a proximidade. Curar as feridas, curar as feridas… É necessário começar de baixo”.

86  UMA IGREJA SAMARITANA O Papa Francisco fala da necessidade de uma Igreja-mãe, condição para uma Igreja-mestra. Do contrário, em lugar de uma “Igreja samaritana”, teremos uma “Igreja alfândega”, preocupada antes pelas normas a aplicar do que pelas pessoas a acolher. A vocação e missão da Igreja começam, segundo o Papa, “pelo exercício da maternidade da Igreja, que se dá pelo exercício da misericórdia”. Uma Igreja, antes de tudo mãe, foi colocado em relevo por João XXIII, em sua primeira encíclica social Mater et Magistra.

87  UMA IGREJA SAMARITANA Diz o Papa, só a misericórdia “gera, amamenta, faz crescer, corrige, alimenta, conduz pela mão… Por isso, faz falta uma Igreja capaz de redescobrir as entranhas maternas da misericórdia. Sem a misericórdia, temos hoje poucas possibilidades de nos inserir em um mundo de ‘feridos’, que têm necessidade de compreensão, de perdão, de amor”. E complementa: “Num hospital de campanha a emergência é curar as feridas”.

88  UMA IGREJA SAMARITANA Na Evangelii Gaudium, o Papa Francisco afirma que sair de si mesma significa, antes de tudo, “uma Igreja com as portas abertas. Sair em direção dos outros para chegar às periferias humanas não significa correr para o mundo, sem rumo e sem sentido. Muitas vezes, implica antes deter os passos, deixar de lado a ansiedade para olhar nos olhos e escutar ou renunciar as urgências para acompanhar quem ficou à beira da estrada. Às vezes, é como o pai do filho pródigo, que fica com as portas abertas para que, quando ele regresse, possa entrar sem dificuldade”.

89  UMA IGREJA SAMARITANA Ser Igreja em saída missionária fiel ao modelo do Mestre Jesus Seguidora de Jesus, uma Igreja em ‘saída missionária’ faz como Jesus fez: toma a iniciativa (cf. 1Jo 4,10) sem medo, procura os afastados e chega às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos;  sabe envolver-se (cf. Jo 13,17), entra na vida diária dos outros, encurta as distâncias, abaixa-se, se for necessário, até a humilhação e assume a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo e contrai, assim, ‘cheiro de ovelha’, e estas escutam sua voz; 

90  UMA IGREJA SAMARITANA dispõe-se a acompanhar a humanidade em todos os seus processos, mesmo com longas esperas e paciência; sabe frutificar, manter-se atento aos frutos, cuidar do trigo sem perder a paz por causa do joio, sem reações lastimosas e alarmistas, mas encontrando o modo para fazer que a Palavra dê frutos; sabe festejar, celebrar cada pequena vitória, cada passo em frente na evangelização  e a evangelização jubilosa torna-se beleza na liturgia (24).

91  UMA IGREJA SAMARITANA Avançar no caminho de uma conversão pastoral e missionária. O Bispo, para favorecer a comunhão missionária, saberá, às vezes pôr-se à frente para indicar a estrada e sustentar a esperança do povo; outras vezes, manter-se no meio de todos com sua proximidade simples e misericordiosa; em certas circunstâncias caminhará atrás do povo para ajudar aqueles que se atrasaram ou porque o próprio rebanho possui o olfato para encontrar novas estradas (31). Também o papado e as estruturas centrais da Igreja universal precisam ouvir este apelo a uma conversão pastoral, abandonando toda centralização excessiva e apostando mais nas conferências episcopais (32 e 16).

92 UMA IGREJA SAMARITANA Concentrar o anúncio no coração do Evangelho
Mudar os costumes não ligados ao núcleo do Evangelho Ser uma Igreja mãe de coração aberto deve-nos mover o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranqüilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus a repetir-nos sem cessar “dai-lhes vós mesmos de comer – Mt 6,37 (49).

93  UMA IGREJA SAMARITANA Só uma Igreja, realmente comunidade, pode responder à sua missão de testemunhar a comunidade da Trindade e contribuir para um mundo justo e solidário, expressão do Reino de Deus na concretude da história. E, para ser comunidade, é preciso que todos os seus membros sejam sujeitos ativos, através do exercício de ministérios, segundo os dons do Espírito e as necessidades da comunidade e da sociedade.

94  UMA IGREJA SAMARITANA Repensar continuamente o modo de ser comunidade; Comunidades de tamanho humano, a exemplo das CEBs; Renovação da paróquia: “comunidade de comunidades”; A co-responsabilidade dos batizados, em uma Igreja toda ela ministerial;

95 UMA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
A evangelização no âmbito da pessoa: Ações como acolhida e orientação, aconselhamento pastoral, atenção às necessidades básicas, educação permanente e integral, formação do espírito crítico e outras tantas podem contribuir para a reconstrução da identidade pessoal.

96 UMA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
A evangelização no âmbito da comunidade: A família é certamente a comunidade natural mais espontânea e fundante. A própria experiência eclesial depende dela. Daí se pode passar para comunidades mais amplas. No campo social, estão por exemplo associações, municípios, a pátria e a humanidade inteira. No campo eclesial, está a “Igreja doméstica” (grupo de famílias), a comunidade de base, a paróquia ou a diocese, enquanto “comunidade de comunidades”.

97 UMA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
A evangelização no âmbito da sociedade: A realização da vocação humana e cristã se dá quando o indivíduo sai de si e torna-se pessoa e, na seqüência, transcende-se na comunidade para, finalmente, com os outros, fazer-se servidor de todos na sociedade. Torna-se pessoa pela comunidade. Reconstruir o tecido social, que as tendências anarquistas e totalitárias, bem como a mercantilização das relações humanas e institucionais, operadas pelo sistema liberal capitalista, tendem a fragmentar e destruir. Defender as culturas agredidas por modismos hegemônicos e os valores populares ameaçados de desaparecimento, é uma das missões mais prementes da Igreja, hoje.

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