PIAGET. Fatos psicogenéticos (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999; Montoya, 2004)  Evidenciam a necessidade urgente de abolir, no campo educacional,

Apresentação em tema: "PIAGET. Fatos psicogenéticos (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999; Montoya, 2004)  Evidenciam a necessidade urgente de abolir, no campo educacional,"— Transcrição da apresentação:

1 PIAGET

2 Fatos psicogenéticos (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999; Montoya, 2004)  Evidenciam a necessidade urgente de abolir, no campo educacional, Posturas reducionistas em relação Ao conteúdo (conteudismo) E a forma (formalismo) Para tanto, Algumas orientações cabem ao educador na condução do processo de ensino-aprendizagem Alunos sentados passivamente em suas carteiras, apenas ouvindo o professor

3 O que cabe ao educador? (Montoya, 2004)  Resgatar nas suas ações educativas A pesquisa científica a investigação Dos fenômenos pelos alunos Da realidade na qual eles convivem e experimentam No ensino das ciências naturais Piaget destaca Imenso progresso é a substituição ensino verbal leitura dos manuais Constatações diretas e experiências propriamente ditas

4 O que cabe ao educador?  Elaborar atividades práticas Desafiem o aluno, encorajando-o a reorganizar suas teorias pessoais (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999; Montoya, 2004) Exemplos: - Por que a banana verde, caju e caqui tem um “sabor que amarra a boca?” – Consequência do caráter básico da fruta. Mas o que significa “caráter básico”? E “caráter ácido?”

5 (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999; Montoya, 2004) Aumento no número de aulas práticas no ensino de ciências, que contribuiu para Pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática – Canoas “As aulas de Ciências iniciando pela Prática: O que pensam os alunos” EXEMPLO: (Hoerning & Pereira, 2004) Despertar interesse e inquietação; Buscar explicações Levar o aluno a desenvolver posturas críticas Favorecer interação entre alunos-alunos e alunos-professor Professor como mediador, aquele que orienta a investigação

6 O que cabe ao educador?  Instigar os alunos a questionarem a realidade pesquisada Criando hipóteses e modelos interpretativos Verificando e controlando os fatos postulados Dando-os liberdade de explorar, perguntar e descobrir por si mesmos (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999; Montoya, 2004) Exemplos: -Alguém já pintou o cabelo? Por que a água oxigenada muda a cor do cabelo? Qual reação química ocorre?

7 O que cabe ao educador? Papel do professor Fornecer experiências físicas Encorajar a reflexão (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999; Montoya, 2004)  Questioná-los de maneira respeitosa “O que você quer dizer? Como você fez isso? Por que você diz isso? Como é que isso se encaixa no que acabamos de dizer? Poderia me dar um exemplo? Como você chegou a isso?”

8 Tentativas de compreensão do que o aluno está entendendo + Levando-o a pensar Atividades e intervenções do professor Promovem pensamento e reflexão por parte dos alunos (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999; Montoya, 2004)

9 O que cabe ao educador? (Montoya, 2004) Estimular e propiciar discussões entre os alunos (“grupos de pesquisadores”) Colaboração entre pares  Após instigar as problematizações e descobertas  Busca  Controle  Interpretação Essência das atividades pedagógicas Atividades práticas + discussões em grupo

10 Com este modelo Levar o aluno a diferentes maneiras de pensar Em vez de construir uma única e poderosa ideia Atividades práticas + discussões em grupo (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999) Levar o aluno a problematizar o conhecimento a ser adquirido

11 Considerando todos estes aspectos Para Piaget (“Jean Piaget – sobre a Pedagogia, 1998”) Melhor método para aprender física... Descobrir por si, por meio da experiência Papel ativo do aluno Aluno com uma perspectiva mais crítica sobre a cultura científica (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999; Montoya, 2004)

12 (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999) Estudo de caso Aula sobre pressão do ar Explicar o fenômeno utilizando exemplos como: por que uma garrafa plástica murcha quando o ar é retirado de dentro dela? Pressão do ar dentro e fora da garrafa OU Como os desentupidores de pia grudam superfícies lisas? OU Como um líquido pode ser sugado para uma pipeta? ATIVIDADE PRÁTICA Instigar o aluno a questionarem a realidade Desafiando-os Dando liberdade de explorar, descobrir por si mesmos Estratégia do professor – Foi pedido à turma para trabalhar em grupos “Aluna A – É uma superfície lisa e não existe ar na borracha, então há menos ar dentro do que fora, por isso ela gruda. Professor – Então, o que é que empurra...o que é que faz grudar? Aluna A – O ar. Aluna B – A sucção. DISCUSSÕES EM GRUPO Colaboração entre pares

13 (Driver, Asoko, Leach, Mortimer & Scott, 1999) Estudo de caso “Professor – O que é sucção? Aluna A – É algo que puxa...algo que puxa para baixo... Professor – Uns minutinhos atrás, você disse que tinha a ver com o ar empurrando aqui fora. Aluna A – Sim. Professor – Então você também disse tinha a ver com sucção. Trata-se da mesma explicação, ou são explicações diferentes? Aluna A – São quase...” O professor então lembrou as duas alunas da demonstração anterior, da garrafa plástica, que elas explicaram em termos de diferença na pressão do ar dentro e fora. As meninas voltaram a pensar no caso das borrachas de sucção. QUESTIONANDO DE MANEIRA RESPEITOSA Tentativas de compreensão do que o aluno está entendendo Levando-o a pensar Essência das atividades pedagógicas Atividades práticas + discussões em grupo