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PublicouLucas Covalski Sá Alterado mais de 8 anos atrás
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PNDU – MinCidades – 25-09-2009 Cooperação e coordenação federativa – Tendências, dilemas e perspectivas Jeroen J. Klink Universidade Federal do ABC
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Conceito básico do federalismo – unidade na diversidade – tensão produtiva entre cooperação e competição Processo dialético de centralização e regionalização Federação brasileira se caracteriza pela relativa fragilidade dos mecanismos de cooperação Processo de abertura descontrolada pós-1990 acirrou os conflitos inter-federativos (horizontais e verticais) – guerras tributarias, centralização versus descentralização, conflitos sobre competências e titularidade etc. Pujança das chamadas forcas centrifugas da globalização sobre a federação brasileira Autonomia municipal no contexto federativo – duas faces da mesma moeda Montando a cena
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Reflexo direto – A agenda urbana nas regiões metropolitanas Cerca de 30% da população de 170 mil brasileiros mora em nove metrópoles. Em apenas três regiões metropolitanas -São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte - encontram-se cerca de 20% da população brasileira. (Censo IBGE/2000); 11 metrópoles: concentram 32% da população brasileira, 1,6 milhão de domicílios com déficit de distribuição de água, 7,2 com déficit de coleta de esgotos e 12,6 milhões com déficit de tratamento de esgotos. Estas regiões concentram 33% do déficit habitacional, 90% do déficit na faixa de renda de até 3 salários mínimos e mais de 82 % dos domicílios em favela. (Mcidades / Observatório das Metrópoles).
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a política urbana praticada por um município pode atrair a demanda de outro município ou expulsar a população de menor renda para municípios vizinhos; a dinâmica urbano-regional influencia a formação do preço da terra; em regiões metropolitanas expressivo percentual da população mora e trabalha em diferentes municípios e a solução dos problemas de mobilidade regional relaciona-se à gestão do uso e da ocupação do solo e à oferta de moradia; Porque é necessário promover a governança colaborativa nas regiões metropolitanas?
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o estoque de terras adequadas para uso habitacional no município pode não ser suficiente para solucionar o déficit habitacional acumulado e a demanda demográfica futura. Pode ser necessário atender esta demanda em outro município. muitos setores da cidades e/ou assentamentos precários estão inseridos em áreas de mananciais ou em áreas de preservação permanente (APP),como mangues, rios e córregos, que não coincidem com os limites administrativos de uma cidade; muitos projetos de recuperação de assentamentos precários tem interface com projetos viários e de drenagem urbana e requerem definições regionais.
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Palafitas no Rio do Bugre – Região Metropolitana da Baixada Santista – SP São Vicente na margem esquerda e Santos na margem direita Obras á margem do Rio em São Vicente e palafitas sobre mangue em Santos. Foto: Diego Rozo (2009)
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Bacia do Beberibe Recife – Pernambuco – múltiplas escalas de governo
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É frágil o arcabouço macro-institucional que norteia a gestão, a organização e o financiamento das regiões metropolitanas. O Federalismo fiscal ignora a questão metropolitana. Década de 1980: surgem arranjos horizontais de associativismo municipal. Surgem os primeiros consórcios. Década de 2000: 2005: Edição da Lei dos Consórcios Públicos (Lei n. 11.107 de 2005); Retomada do ativismo da esfera estadual Existência de diversos arranjos colaborativos setoriais ou territoriais, formais ou informais. Não há modelo único de governança. Arranjos Colaborativos – um levantamento preliminar
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O QUÊ - Quais são os tipos de estruturas e processos de governança Colaborativa?
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Aprovação do Estatuto da Cidade – possibilidade de ampliar o acesso a terra urbanizada. Organização do setor habitacional: Criação do Ministério das Cidades, formulação na Política e Sistema Nacional de Habitação – pode contribuir para articular os três entes federativos. Aumentou o investimento e subsidio na área habitacional = ampliação do atendimento a população de menor renda. EX: PAC; MCMV O paradoxo - Vai representar um avanço? Setor habitacional: novas perspectivas
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Impasses: O Estatuto não trata a questão metropolitana regional; O novo desenho institucional – Sistema Nacional de Habitação – não busca conexão mais direta com as novas institucionalidades de colaboração inter-federativa; O PAC priorizou intervenções de caráter metropolitano mas não estabeleceu como um dos seus objetivos o fortalecimento de articulações regionais. PAC: O PAC requer a articulação de municípios de estados. Fase de planejamento: reunião de municípios e estados para pactuar prioridades; Fase de planejamento e execução: estimulo a cooperação institucional. EX: GGI (Gabinetes de Gestão Integrada). Cooperação institucional: objetivo é executar as obras e não fortalecer a articulação regional;
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Como fortalecer a governança colaborativa? Impasse: : Distorções sistêmicas na organização e financiamento da metrópole. (Ex: Estatuto da Metrópole, Reforma Tributaria) Pressupostos: Existe um caleidoscópio de arranjos imperfeitos que podem ser ponto de partida para o debate sobre a nova agenda metropolitana; Escalas, atores e conflitos – Questão metropolitana está inserida no processo mais amplo de repactuação federativa.
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O papel da União Indução, mobilização, diretrizes gerais,. Destaque para o papel do financiamento. Possibilidade de induzir arranjos colaborativos através de mecanismos de financiamento das políticas publicas, – Estabelecendo condicionantes para acessar recursos voluntários e dos bancos de fomentos. EX: PAC Estimular a re-inserção da esfera estadual na agenda e gestão metropolitana;
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O papel da esfera estadual Estruturar macro-diretrizes para a organização e gestão das regiões metropolitanas; Participar ativamente de um processo de pactuação federativa (que envolve união e municípios) em torno de programas estruturantes de macro-infra-estrutura (portos, bacias hidrográficas, uso e ocupação do solo, sistema viário, programas energéticos etc.) Estabelecer mecanismos de indução financeira.
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O papel da esfera municipal Governos locais não utilizam novos arranjos. Possíveis motivos: – Falta de informações; – Conflitos políticos; – Relação custo-benefício desvantajosa; – Baixa capacidade de captação de recursos dos novos arranjos; – Pendências na definição da capacidade de endividamento;
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