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EPIDEMIOLOGIA História e conceitos.

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Apresentação em tema: "EPIDEMIOLOGIA História e conceitos."— Transcrição da apresentação:

1 EPIDEMIOLOGIA História e conceitos

2 Conceito A epidemiologia é uma disciplina da saúde coletiva voltada para a compreensão do processo saúde-doença na população. Fundamentada no raciocínio causal e preocupando-se com o desenvolvimento de estratégias para as ações voltadas para a proteção e promoção da saúde da comunidade. A aplicação dos conhecimentos epidemiológicos auxilia no desenvolvimento de políticas no setor da saúde.

3 Conforme Rouquayrol (2006)
epidemiologia pode ser conceituada como: “ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e construindo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de rotina, em consonância com as políticas de promoção de saúde”.

4 História da epidemiologia
a) Pierre Louis ( ) Pierre Louis contribuiu com os estudos clínico-patológicos sobre a tuberculose e a febre tifoide. Sua maior contribuição foi com a introdução e divulgação dos métodos estatísticos. b) Louis Vilermé ( ) Louis foi considerado um dos pioneiros dos estudos da etiologia social das doenças com sua investigação clássica sobre a pobreza, as condições de trabalho e suas repercussões na saúde, ressaltando as relações entre situação socioeconômica e mortalidade sobre os trabalhadores das indústrias de algodão, lã e seda.

5 História da epidemiologia
c) Willian Farr ( ) Em meados do século XIX, Willian Farr iniciou a coleta e análise sistemática das estatísticas de mortalidade na Inglaterra e País de Gales. Com isso, Farr é considerado o pai da estatística vital e da vigilância. Entre suas contribuições podemos destacar: - classificação das doenças; - descrição das leis das epidemias: ascensão rápida no início até o ápice e, em seguida, uma queda mais rápida (“Lei de Farr”); - produção de informações epidemiológicas sistemáticas usadas para subsidiar o planejamento das ações de prevenção e controle.

6 História da epidemiologia
d) Jonh Snow ( ) Em 1855 o anestesiologista inglês John Snow ( ) faz sua contribuição com os estudos sobre a maneira de transmissão da Cólera ocorridas em Londres em 1849 e 1854. Seus estudos descrevem o comportamento da cólera por meio de dados de mortalidade, numa sequencia lógica, a frequência e distribuição dos óbitos. As ricas descrições do desenvolvimento da epidemia demonstraram o caráter transmissível da cólera (teoria do contágio), décadas antes do início das descobertas no campo da microbiologia e, portanto, do isolamento e identificação do Vibrio cholerae como agente etiológico da cólera, contrariando, portanto, a teoria dos miasmas.

7 Epidemiologia no século XX
a) Influência da Microbiologia A revolução da era bacteriológica, na segunda metade do século XIX, alterou os conceitos de doença e de contágio. b) Desdobramento da teoria dos germes Saneamento ambiental, vetores e reservatórios de agentes: o saneamento básico é preocupação antiga da humanidade.

8 Epidemiologia no século XX
c) Bases para epidemiologia Moderna Causa mortis: coleta sistemática dos dados sobre as características das pessoas falecidas, útil para detectar o aparecimento e perfil de muitas doenças na comunidade.

9 Epidemiologia atual A compreensão e aplicação da epidemiologia atual requerem conhecimento em três pilares: - Ciências biológicas: contribuir para a descrição, classificação e determinação da frequência de uma doença em uma determinada população; -Ciências sociais: através desta ciência, a epidemiologia pode entender a forma de organização, os indivíduos que compõe os riscos de adoecer em uma sociedade. - Estatística: é a ciência e a arte de coletar, resumir e analisar dados sujeitos a variações.

10 Principais usos da epidemiologia
1) Diagnóstico da situação de saúde: que consiste em gerar dados quantitativos, corretos, sobre a saúde do conjunto da população ou de seus segmentos. 2) Investigação etiológica: que consiste nos estudos científicos para a descoberta das causas da distribuição das doenças (abordagens unicausal/multicausal). 3) Determinação de risco: entende-se por risco o grau de probabilidade da ocorrência de um determinado evento.

11 Principais usos da epidemiologia
4) Aprimoramento na descrição do quadro clínico: a observação da evolução de uma doença em um número suficiente de pacientes. 5) Determinação de prognóstico: a partir das investigações sobre o processo de evolução da doença, com o objetivo de descrever o quadro clínico, fornecem os elementos para se quantificar os prognósticos.

12 Principais usos da epidemiologia
6) Identificação de síndromes e classificação de doenças: através dos estudos de epidemiologia pode-se agrupar os padrões reconhecidos em grupos homogêneos de características, de sinais e sintomas. 7) Planejamento e organização de serviços: as decisões tomadas na fase de planejamento e de gestão dos serviços de saúde devem estar baseados em informações epidemiológicas.

13 Medidas de Saúde Coletiva
Quantificar ou medir a frequência com que os problemas de saúde ocorrem em populações humanas é um dos objetivos da epidemiologia.

14 Medidas de Saúde Coletiva
a) INCIDÊNCIA Incidência é a frequência de casos novos de uma determinada doença, ou problema de saúde, oriundos de uma população sob risco de adoecimento, ao longo de um determinado período de tempo. O cálculo da incidência é a forma mais comum de medir e comparar a frequência das doenças em populações.

15 Medidas de Saúde Coletiva
b) PREVALÊNCIA Prevalência é definida como a frequência de casos existentes de uma determinada doença, em uma determinada população e em um dado momento. A prevalência assemelha-se a uma fotografia na qual se registra a fração de indivíduos doentes, naquele instante do tempo. É uma medida estatística em relação ao processo de adoecer.

16 Uso das taxas de incidência e prevalência
A prevalência é muito útil para medir a frequência e a magnitude de problemas crônicos, ao passo que a incidência é mais aplicada na mensuração de frequência de doenças agudas adquiridas. A incidência é mais importante quando se pensa na etiologia da desordem, prevalência quando se pensa na sobrecarga social da desordem, incluindo os custos e os recursos consumidos como um resultado da desordem. A incidência sempre requer uma duração, na prevalência pode ou não ser um requisito.

17 Indicadores de Saúde  Indicador: é o que indica, ou seja, o que reflete uma característica particular. Em geral, o termo indicador é utilizado para representar ou medir aspectos não sujeitos à observação direta; a saúde está nesse caso, assim como a normalidade, a qualidade de vida e a felicidade.

18 Principais indicadores de saúde
Em avaliações realizadas na área da saúde, são utilizados indicadores negativos, como mortalidade e a morbidade, em lugar dos positivos, do tipo bem-estar de vida e normalidade.

19 Principais indicadores de saúde
Morbidade é a medida de frequência de doença em uma população. Existem dois grupos importantes de taxas de morbidade: as de incidência e as de prevalência.

20 Fontes de dados para o conhecimento da morbidade
Registro rotineiro de atendimento: Prontuários, Notificação compulsória, Registro de doenças.

21 Principais indicadores de saúde
MORTALIDADE Taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um período de tempo.

22 MORTALIDADE Principais usos: Descrição das condições de saúde de uma população; Investigação epidemiológica; avaliação de intervenções saneadoras. Limitações do uso da mortalidade como indicador: Exprimem gravidade/ refletem uma história incompleta da doença; Danos que raramente levam ao óbito não são representados; Óbitos são eventos que incidem em pequena parcela da população; As mudanças nas taxas de mortalidade são lentas.

23 Principais indicadores de saúde
Letalidade x Mortalidade O coeficiente de letalidade não deve ser confundido com mortalidade. A diferença está no denominador: óbitos entre os casos (letalidade) e óbitos na população (mortalidade). Relação entre letalidade, mortalidade e incidência As taxas de letalidade (L), mortalidade (M) e incidência estão relacionadas pela seguinte fórmula: Letalidade = Mortalidade/Incidência

24 ESPERANÇA DE VIDA (OU EXPECTATIVA DE VIDA)
O indicador esperança de vida é utilizado para expressar as características da mortalidade por idade, muito empregado na avaliação das condições de saúde de uma população. Ela combina a mortalidade, nas diversas idades, dando como resultado um único valor.

25 Finalizando A epidemiologia contribui muito para o planejamento das ações em saúde coletiva. As críticas atuais aos métodos epidemiológicos se referem à excessiva confiança na estatística e no esquecimento dos aspectos qualitativos existentes no processo saúde-doença-cuidado.

26 Finalizando com alguns dados
Os transtornos mentais são responsáveis por 18% da sobrecarga global das doenças no país, mas contam com 2,5% do orçamento da saúde. Os levantamentos epidemiológicos realizados na comunidade no Brasil apontam para uma prevalência de transtornos mentais aproximada de 30%, na população adulta, no período de um ano.

27 Finalizando com alguns dados
Casos que demandam algum tipo de cuidado médico: prevalência de 20%. Portanto, 1/5 da população adulta demanda algum tipo de atenção em saúde mental. Entre as mulheres são mais comuns os Transtornos de Ansiedade (9.0%), Transtornos Somatoformes (3.0%) e Transtornos Depressivos (2.6%). Na população masculina a Dependência ao Álcool aparece como o problema mais importante (8%), seguindo-se os Transtornos de Ansiedade (4.3%). Pode-se concluir que há, na comunidade, uma concentração de Ansiedade e Depressão nas mulheres e de Dependência ao Álcool entre os homens. Fonte: health/who_aims_country_ reports/en/ index.html. (2011)


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