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Diagnóstico da Tuberculose na Infância

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Apresentação em tema: "Diagnóstico da Tuberculose na Infância"— Transcrição da apresentação:

1 Diagnóstico da Tuberculose na Infância
Luciane Silveira Denise Sztajnbok FCM-UERJ

2 Epidemiologia Brasil está entre os 22 países responsáveis por 90% dos casos de TB Diminuição da incidência e morbimortalidade (DOTS – 1999) Maior causa de óbito por doença infecciosa em adulto Importante causa de morbimortalidade em imunodeprimidos

3 Tuberculose na Infância
> risco de evolução da infecção tuberculosa para a doença. Maior porcentagem de formas disseminadas. Sinais e sintomas menos específicos Confirmação bacteriológica difícil Evento sentinela: procurar a fonte do contato recente

4 Manifestações clínicas
Febre: moderada, vespertina, > de 15 dias Tosse, expectoração Emagrecimento Sudorese noturna Irritabilidade Pneumonia sem melhora com uso de antimicrobianos inespecíficos

5 Aspectos radiológicos
Adenomegalia hilar e/ou mediastinal, Opacificação de lobo ou segmento pulmonar uni ou bilateral, mais comum lobo superior Padrão miliar Atelectasia por compressão extrínseca Pneumonia de evolução lenta de qualquer padrão, sem resposta aos antimicrobianos Inespecíficos

6 Teste Tuberculínico .PPD Rt 23 (0,1 ml=2 UT) ID, antebraço E = método de Mantoux Medir enduração horas após: 0 a 4 mm: não reator 5 a 9 mm: reator fraco 10 mm em não vacinadas com BCG ou vacinadas há > 2 anos 15 mm em vacinadas com BCG há < 2 anos

7 Teste Tuberculínico TT positivo isoladamente não é capaz de diagnosticar doença tuberculosa Teste tuberculínico positivo = Contato prévio com M tuberculosis (atenuado ou selvagem) TT repetidos podem originar resposta booster e dificultar a análise do caso

8 Fatores associados a falsos resultados no teste tuberculínico
FALSO POSITIVO: exposição à MB não tuberculosas BCG erros de interpretação FALSO NEGATIVO: infecções (vírus, bact, fungo, TB recente) vacinação vírus vivo uso de imunossupressor RN e crianças < 2 anos erros técnicos

9 Sistema de pontuação para crianças e adolescentes
Sensibilidade e especificidade elevadas Pode ser utilizada em crianças HIV – ou + Critérios: 1-Quadro clínico 2-Quadro radiológico 3-Contato com adulto tuberculoso 4-Teste tuberculínico e vacinação BCG 5-Estado nutricional * Em toda criança com suspeita de TB, deve-se realizar a radiografia de tórax e o TT.

10 30 PONTOS

11 QUADRO CLÍNICO- RADIOLÓGICO
PONTOS Febre ou sintomas como: tosse, adinamia, expectoração, emagrecimento, sudorese > 2 semanas +15 Assintomático ou com sintomas < 2 semanas Infeccção respiratória com melhora após uso de antibióticos para germes comuns ou sem antibióticos -10

12 QUADRO CLÍNICO-RADIOLÓGICO
PONTOS Adenomegalia hilar; padrão miliar; condensação ou infiltrado (com ou sem escavação) > 2 semanas sem melhora com antibióticos para germes comuns +15 Condensação ou infiltrado de qualquer tipo < 2 semanas +5 Radiografia de tórax normal -5

13 CONTATO COM ADULTO TUBERCULOSO
PONTOS Próximo, nos últimos 2 anos +10 Ocasional ou negativo Contato no mesmo espaço físico, 200h focos BAAR + e 400h focos com cultura +.

14 ≥ 10 mm em vacinados com BCG há menos de 2 anos
TESTE TUBERCULÍNICO PONTOS ≥ 10 mm em vacinados com BCG há menos de 2 anos Ou ≥ 5 mm em vacinados há mais de 2 anos ou não vacinados + 15 pontos < 5 mm 0 pontos

15 Estado Nutricional (SISVAN)*
PONTOS Desnutrido grave +5 Eutrófico ou desnutrido não grave

16 Interpretação Maior ou igual a 40 30 pontos Diagnóstico muito provável
Diagnóstico possível Igual ou inferior a 25 pontos Diagnóstico pouco provável

17 Lactente com quadro de pneumonia crônica,
sem melhora com uso de ATB. Sem história de contato. PPD : 15 mm. BCG Pontuação: = 45

18 Escolar com tosse há 15 dias. BCG +. Pai com tuberculose.
PPD = 10 mm Pontuação: = 55

19 Diagnóstico bacteriológico da tuberculose pulmonar na criança
Lavado gástrico Lavado gástrico ambulatorial Lavado brônquico Escarro induzido

20 Novos métodos diagnósticos
Métodos moleculares (PCR) Amplificação e detecção de sequências específicas de ácidos nucleicos do Mtb. Resultados em h. Mais sensível em amostras BAAR + (96%) do que BAAR – (60%). Não devem ser utilizados para o monitoramento do tratamento e não substitui a cultura. Fita Genotype: identifica resistência a Rifampicina e Isoniazida através da detecção das mutações mais comuns nos genes rpoB e katG.

21 Novos métodos diagnósticos
Diagnóstico baseado na imunidade celular (céls T) IGRAs (interferon-gamma release assays) Alternativa para o diagnóstico da tuberculose latente Ainda não está validado para uso de rotina no Brasil

22 Tuberculose extrapulmonar
Corresponde a 20% dos casos de TB em crianças. Formas mais frequentes: ganglionar periférica, pleural, óssea e meningoencefálica. Deve-se buscar o diagnóstico bacteriológico e histopatológico.

23 Tuberculose ganglionar
Cervical uni ou bilateral Assimétricos Endurecidos, aderentes, evolução subaguda, podem fistulizar. Dd: paracocidiomicose e doença da arranhadura do gato Dx: Aspirado por agulha e/ou biópsia

24 Tuberculose pleural Início súbito, febre baixa, dispnéia, dor a inspiração e diminuição do MV. Exudato com mais de 75% linfócitos, ADA >40 U/L e ausência de células neoplásicas - iniciar tratamento. Dx: cultura + exame histopatológico do fragmento pleural.

25 Tuberculose óssea 10 a 20 % das lesões extrapulmonares
Espondilite, artrite e osteomielite Disseminação subligamentar da espondilite: Mal de Pott Radiografia, US, TCAR, e RM são úteis Dx: biópsia

26

27 Meningoencefalite tuberculosa
Evolução subaguda Pródromo (dias a semanas) febre, queda do estado geral, anorexia, pode haver tosse. Evolui com cefaléia, vômitos, paralisia dos pares cranianos, sinais meníngeos, paresias, queda do nível da consciência e coma. Exames de imagem: hidrocefalia, espessamento meníngeo basal e infartos do parênquima cerebral. PL: 100 a 500/mm³ leucócitos (predomínio de linfócitos), 100 a 500 mg% proteínas e glicose < 40mg% Cultura + metade dos casos. Pode-se realizar o teste terapêutico.


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