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O DEUS EM QUEM EU CREIO Clique para passagem de slides Ligue o som

2 “Porque todos os povos andam, cada um em nome do seu deus; mas, quanto a nós, andaremos em o nome do Senhor, nosso Deus, para todo o sempre.” (Miquéias 4.5) O cenário não mudou desde os tempos em que o profeta Miquéias, sob inspiração divina, escreveu o texto acima. No mundo pós-moderno parece não haver lugar para o Deus da Bíblia. Muitos preferem crer num deus que se amolde aos seus conceitos e interesses pessoais. Alegam que vivemos novos tempos e que não há verdade absoluta, como a crença no Deus bíblico. Tudo é relativo, inclusive o conceito de Deus.

3 Se, como cristão, tenho a Bíblia como única regra de fé e prática, creio no que ela nos ensina e revela. E a Bíblia não ensina, por exemplo, que Deus seja uma idéia, como muitos acreditam. Uma idéia nasce na mente humana. Nesse caso, Deus não seria Deus, e sim, criação mental. O homem seria, então, criador. A Bíblia também não ensina que Deus é uma energia, como muitos pensam. O absurdo desses conceitos sobre Deus é que as pessoas que os defendem são as mesmas que dizem que Deus ama, quer o nosso bem, não condena o prazer, etc., revela atributos pessoais.

4 Ora, idéia e energia não possuem atributos como amar, desejar, querer bem, etc. “O Deus com quem converso não é uma pessoa, não é pai de ninguém”, alguém escreveu. Como pode alguém conversar com uma idéia, uma energia? Há quem não acredite no Deus da Bíblia porque, dizem, ele não tem controle sobre traficantes, catástrofes, corruptos, terroristas, guerras; não tem controle sobre a miséria, o câncer, a AIDS e as mágoas. Que Deus é esse, então, que deixa que tudo isso nos aconteça? questionam.

5 Seria Deus culpado pelos males deste mundo, ou isso não seria apenas uma tentativa de transferência da culpabilidade humana? A Bíblia diz que “Deus criou o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias” (Eclesiastes7.29). Deus nos criou e nos deu liberdade para agir, para pensar, para escolher. Se Ele fosse controlar tudo, inclusive nossos atos e escolhas, então não passaríamos de fantoches em suas mãos. Mas a liberdade traz, paralelamente, a responsabilidade. Cada decisão humana tem uma conseqüência, boa ou má, pois aquilo que o homem plantar, isso também colherá (Gálatas 6.7).

6 Diz a Bíblia, em Oséias e 6: “Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel. Porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus. O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra está de luto, e todo o que mora nela desfalece, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem. O meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento.”

7 Há alguma diferença entre o relato do profeta Oséias, escrito cerca de 700 anos antes de Cristo e o que observamos hoje no mundo, e em particular, em nosso país? De quem é a culpa? Do homem, é claro. Todas as mazelas deste mundo são conseqüências da falta de Deus no coração do homem. Não se pode dizer que não se crê no Deus da Bíblia porque tais coisas acontecem e muitos sofrem. O homem está colhendo o que semeou. Ou será que vão colocar em Deus, também, a culpa pelo aquecimento global? Quem está destruindo a vida no planeta? Busquem a Deus, de todo o coração, e Ele fará mudar a nossa sorte (Jeremias ).

8 Eu creio no Deus da Bíblia, no Deus Criador de todas as coisas, o Deus de quem o salmista diz: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” (Salmo 19.1). Por mais que a Ciência busque explicações para a origem do Universo e do homem, há um ponto em que ela pára: o limite entre o conhecimento humano e a infinita grandeza do Deus Criador. O homem se curva diante dos insondáveis mistérios divinos: “Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; é sobremodo elevado, não o posso atingir” (Salmo 139.6).

9 Eu creio no Deus da Bíblia, no Deus que ama e disciplina seus filhos
Eu creio no Deus da Bíblia, no Deus que ama e disciplina seus filhos. Há quem argumente que Deus é amor, e, se ele é amor, não castiga ninguém. Se nós, como pais, por amor aos nossos filhos exercemos a disciplina, quanto mais Deus, a quem chamamos de Pai? Ele não é Pai apenas para nos agradar; Ele é o Deus que diz: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo” (Apocalipse 3.19). Mas o Deus que muitos querem é o Deus que nada condena. Deus é amor, mas não é apenas amor; é justiça, também. E sua justiça requer a aplicação da disciplina, quando necessária, em nome do amor por seus filhos.

10 Eu creio no Deus que se nos revela na pessoa de Cristo (“Quem me vê a mim, vê o Pai” -João 14.9); eu creio no Deus que interage conosco, quando o buscamos de todo coração (“Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir” - Isaías 59.1). Infelizmente, o mundo esqueceu-se do Deus da Bíblia e cada um anda conforme o deus de sua concepção, o deus impessoal, o deus que é uma idéia, uma energia; o deus que não condena os prazeres mundanos, que não disciplina, enfim, um deus que se amolde à imagem e semelhança das necessidades de cada um.

11 Eu creio no Deus da Bíblia, que quer a nossa felicidade; não a felicidade efêmera deste mundo, mas a da vida eterna. Portanto, creio no Deus que “amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). O que o homem precisa é não se amoldar a este século, à modernidade filosófica dos tempos, mas transformar-se pela renovação da mente, para que experimente qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.2). “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor” (Salmo 33.12).

12 Créditos: texto e formatação: Nerivaldo Lopes e-mail: nerivaldo
Créditos: texto e formatação: Nerivaldo Lopes música: Secret Garden data: “Pai...a tua palavra é a verdade” (Jesus) - João


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