A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Dinâmica da Dívida Bruta

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Dinâmica da Dívida Bruta"— Transcrição da apresentação:

1 Dinâmica da Dívida Bruta
Carlos Kawall Economista chefe

2 CDS vs Dívida Bruta Ratings de dívida de acordo com a S&P
Forte deterioração do CDS brasileiro já coloca o país próximo àqueles que não são investment grade Inv. Grade Non Inv. Grade O- (Outlook Neg.) O= (Outlook Estável) O+ (Outlook Pos.) Fonte: FMI, S&P e Banco Safra

3 CDS vs Conta Corrente Ratings de dívida de acordo com a S&P
Forte deterioração do CDS brasileiro já coloca o país próximo àqueles que não são investment grade Inv. Grade Non Inv. Grade O- (Outlook Neg.) O= (Outlook Estável) O+ (Outlook Pos.) Fonte: Bloomberg, S&P e Banco Safra

4 Dívida bruta vs acumulação de ativos (% do PIB)
Acumulação de reservas internacionais e de créditos do BNDES junto ao Tesouro Nacional impactaram a dívida bruta do governo geral Junho/2015 Dívida Bruta: 63,0% do PIB Reservas: US$ 372,2 bi Créditos ao BNDES: R$ 505,3 bi Maio/2008 Dívida Bruta: 55,9% do PIB Reservas: US$ 198 bi Créditos ao BNDES: R$ 16,5 bi Fonte: BCB e Banco Safra

5 Dívida bruta vs operações compromissadas (% do PIB)
Operações compromissadas têm crescido de forma expressiva Efeito compulsório bancário Fonte: BCB e Banco Safra

6 Reservas vs operações compromissadas (bilhões de reais)
Acumulação de reservas explica em grande parte a elevação das operações compromissadas até meados de 2014 Fonte: BCB e Banco Safra

7 Dívida Bruta do Governo Geral – diferentes óticas
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) abrange as dívidas dos governos federal, estaduais e municipais, incluindo o INSS. No conceito utilizado pelo Banco Central do Brasil, a DBGG exclui a parcela livre da carteira de títulos do BC, englobando somente a parcela que é contrapartida das operações compromissadas. Estas representam uma dívida de curto prazo (prazo médio atual perto de 30 dias) remuneradas à Selic. Até 2013, o superávit primário era preferencialmente utilizado para reduzir o tamanho das operações compromissadas. O FMI, por sua vez, realiza o cálculo da DBGG incorporando a totalidade dos títulos que o Tesouro emite em favor do BC, desconsiderando, portanto, a oscilação das compromissadas. % do PIB R$ bilhões Fonte: BCB e Banco Safra

8 Dívida Bruta vs Ativos (% do PIB)
A análise da dívida bruta descontada das reservas incorre no mesmo viés existente na dívida líquida: períodos de deterioração fiscal são parcialmente compensados pelo movimento de depreciação cambial, que elevam as reservas em reais Fonte: BCB e Banco Safra

9 Swaps cambiais A valorização do dólar, ao elevar o valor das reservas internacionais em reais, gera resultado positivo para o BC, que é transferido ao Tesouro Nacional periodicamente. Este ganho, no entanto, é utilizado para o abatimento da carteira de títulos do BC, sem efeito na dívida bruta em poder do mercado (é “meramente contábil”). Já o resultado dos swaps envolve uma relação entre o BC e o mercado, gerando ajuste negativo ou positivo de margem junto à BM&F, em um primeiro momento expandindo ou contraindo a base monetária, e em um segundo momento expandindo ou contraindo as operações compromissadas (não é “meramente contábil”). Não haveria perdas na conta juros ou impacto na dívida bruta se o BC tivesse vendido reservas no lugar de swaps. % do PIB Fonte: BCB e Banco Safra

10 Custo de Carregamento das Reservas
Aproximação de custo de carregamento das reservas entre 2016 e 2018 apontam para um custo de R$ 151,5 bilhões no período (média de R$ 50,5 bilhões de reais por ano) Reservas Internacionais (bilhões de US$) 370,0 Reservas Internacionais (bilhões de R$) 1.295,0 Selic média esperada (a.a.) 11,4% Remuneração esperada das reservas (a.a.) 2,0% Depreciação anual média esperada do câmbio 5,5% Custo de Carregamento (bilhões de R$) 50,5 Fonte: BCB e Banco Safra

11 Custo do financiamento ao BNDES
Mesma aproximação para o custo dos empréstimos do BNDES, novamente entre 2016 e 2018, aponta para custo de R$ 66,3 bilhões no período (média de R$ 22,1 bilhões por ano). Cálculos da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda estimam custo de R$ 97,5 bilhões entre 2015 e 2018 Tamando da dívida do BNDES (bilhões de R$) 504,0 TJLP média esperada (a.a.) 7,0% Selic média esperada (a.a.) 11,4% Custo do BNDES (bilhões de R$) 22.1 Fonte: BCB e Banco Safra

12 Nível ótimo de reservas
Métrica baseada no indicador de vulnerabilidade externa do FMI aponta para acumulação excessiva de reservas (valores para mar/15). O FMI defende cobertura de 100 a 150% do nível de exposição apontado pela métrica proposta Regime de câmbio fixo: 30% * STD + 15% * OTL + 10% * M2 + 10% * X Regime de câmbio flutuante: 30% * STD + 10% * OTL + 5% * M2 + 5% * X Fonte: FMI, BCB e Banco Safra

13 Nível ótimo de reservas
Índice de Vulnerabilidade Externa computada pela Moody’s traz conclusão semelhante: Brasil é o país com menor nível de vulnerabilidade externa na comparação com países com rating semelhante e países que não são grau de investimento (Short Term External Debt + Currently Maturing Long-Term External Debt + Total Nonresident Deposits Over One Year) / Reservas Internacionais Fonte: Moody’s e Banco Safra

14 Nível ótimo de reservas US$ bilhões
Melhora da vulnerabilidade externa pela gradual diminuição do passivo externo líquido desde 2011 também aponta para menor necessidade de reservas Fonte: FMI, BCB e Banco Safra

15 Tamanho do BNDES US$ bilhões
Tamanho do BNDES e crescimento desde 2007 parecem exagerados na comparação com bancos de desenvolvimento supranacionais Fonte: Banco Mundial, BID, BCB e Banco Safra

16 Tamanho do BNDES US$ bilhões
Tamanho do BNDES e crescimento desde 2007 parecem exagerados na comparação com bancos de desenvolvimento supranacionais Fonte: Banco Mundial, BID, BCB e Banco Safra

17 Tamanho do BNDES Impacto da política de aportes ao BNDES na dívida bruta: aproximadamente 10 pontos percentuais Fonte: BCB, BNDES e Banco Safra

18 Impactos de Políticas de Redução de Ativos

19 Cenário base para a DBGG
Hipóteses: até 2018, cenário Safra. A partir de então, PIB de 2,0% ao ano, superávit primário de 2,0% ao ano, inflação de 4,5%, Selic de 9% em 2023 e estável neste patamar. No cenário base alternativo, o superávit primário chega a 1% em 2018 e fica estável neste patamar % do PIB Fonte: Banco Safra

20 Impacto da zeragem do estoque de swaps cambiais
Hipóteses: liquidação do estoque de swaps cambiais frente à venda de US$ 100 bilhões das reservas cambiais em 31/12/15, a R$ 3,60/US$ % do PIB Fonte: Banco Safra

21 Impacto da diminuição gradual do BNDES Cenário 1
Hipóteses: Pagamento gradual da dívida do BNDES ao Tesouro. Início em 2016, pagando 0,5% do PIB por ano (zeragem do estoque da dívida em 2035) % do PIB Fonte: Banco Safra

22 Impacto da diminuição gradual do BNDES Cenário 2
Hipóteses: Pagamento gradual da dívida do BNDES ao Tesouro. Início em 2016, pagando 0,2% do PIB por ano e aumentando ano a ano, zeragem do estoque da dívida em 2033 com pagamento de 0,9% do PIB % do PIB Fonte: Banco Safra

23 Impactos combinados Hipóteses: Pagamento gradual da dívida do BNDES ao Tesouro e zeragem do estoque de swaps com venda de reservas internacionais % do PIB Fonte: Banco Safra

24 Impactos combinados – juro menor
Hipóteses: Há de se esperar que uma melhora do quadro fiscal contribua para a diminuição da taxa real neutra brasileira. Abaixo, trajetórias com as mesmas suposições anteriores, porém com taxa de juro média convergindo para 8% a.a. em 2023 % do PIB Fonte: Banco Safra

25 Conclusões Custo de carregamento das reservas internacionais e ativos do BNDES é claramente excessivo em um ambiente de crise fiscal; Reservas internacionais parecem excessivas em um quadro de câmbio flutuante e tamanho do BNDES é questionável ao ser comparado a bancos multilaterais; Vendas de ativos não é alternativa ao ajuste estrutural das despesas, indispensável para restaurar a capacidade de gerar superávits primários, mas pode ser alternativa à alta excessiva da carga tributária; A venda de ativos pode ser parcial e gradual, compondo um programa de ajuste fiscal; - Venda de ativos poderá reduzir a taxa de juros real neutra.

26 Projeções

27 carlos.kawall@safra.com.br (55 11) 3175-7969
Economista-Chefe Carlos Kawall (55 11) Economista Marcos Bredda de Marchi (55 11) Priscila Pereira Deliberalli (55 11) Economista Ana Luiza Furtado (55 11) Gustavo de Paula Ribeiro (55 11) Juliana Dei Santi Benedeti (55 11)

28 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
I - O Emitente não é Analista de Valores Mobiliários, tampouco esta mensagem configura-se um Relatório de Análise, conforme a definição da Instrução nº 483 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). II - Esta mensagem tem conteúdo meramente indicativo, não devendo, portanto, ser interpretada como um texto, relatório de acompanhamento, estudos ou análises sobre valores mobiliários específicos ou sobre valores mobiliários determinados que possam auxiliar ou influenciar investidores no processo de tomada de decisão de investimento. III - Investimentos ou aplicações em títulos e valores mobiliários envolvem riscos, podendo implicar, conforme o caso, na perda integral do capital investido ou ainda na necessidade de aporte suplementar de recursos. IV - As informações expressas neste documento são obtidas de fontes consideradas seguras, porém mesmo tendo sido adotadas precauções para assegurar a confiabilidade na data da publicação, não é garantida a sua precisão ou completude, não devendo ser considerada como tal. V- É proibida a reprodução desta mensagem sem a expressa autorização do Banco Safra S.A., Safra Corretora de Valores e Câmbio Ltda. ou Banco J. Safra S.A.


Carregar ppt "Dinâmica da Dívida Bruta"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google