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Semiologia do Aparelho Cardiovascular

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Apresentação em tema: "Semiologia do Aparelho Cardiovascular"— Transcrição da apresentação:

1 Semiologia do Aparelho Cardiovascular

2 Semiologia = (semeîon, sinal + lógos, tratado, estudo)

3 Etapas Anamnese Inspeção Palpação Ausculta Percussão

4 Anamnese

5 Anamnese História bem colhida  diagnóstico bem feito
Pesquisar criança e família

6 Anamnese - Família Doenças familiares Complicações maternas
Hábitos maternos Exposição a medicamentos ou abuso de substâncias Destaque: Diabetes Gestacional e HAS

7 Anamnese Sintomas cardíacos devem ser registrados com extremo rigor temporal Doenças específicas da idade, como ICC em lactentes

8 Anamnese Quando suspeitar de doenças cardíacas?

9 Anamnese Capacidade de mamar Taquipneia ou cansaço Cianose
Posição de cócoras Síncope Tosse ou “bronquite” de repetição com pneumonias Crescimento pondero-estatural retardado Sudorese excessiva Sinais Neurológicos

10 Anamnese Capacidade de mamar Durante a mamada: Diagnóstico provável:
Cansaço; Falta de ar; Interrupções frequentes (tomar fôlego); Sudorese; Taquipnéia. Diagnóstico provável: “Shunt” esquerda-direita.

11 Anamnese Taquipneia ou cansaço Presente em: Estenoses valvares;
Insuficiencia cardíaca (várias etiologias); “Shunt” esquerda-direita.

12 Anamnese Cianose Perguntar: Pais podem não perceber;
Dúvidas em crianças pardas ou negras; Examinar a conjuntiva. Perguntar: Aumenta com esforço? Há crises de piora?

13 Anamnese Posição de cócoras
Ocorre em crises anoxêmicas (infundíbulo estreito ou estenoses graves na via de saída do VE); Essa postura alivia a crise. Comum em tetralogia de Fallot

14 Anamnese Posição de cócoras
Ao fletir os membros inferiores, há impulsão do sangue venoso para o coração direito. Devido a compressão do sistema arterial (provocada flexão dos membros inferiores) ocorre aumento da resistencia sistemica nesta circulação, na aorta e no VE. Com esta pressão, o shunt direita-esquerda que ocorria diminui e até se inverte, promovendo nairo retorno venoso e sangue oxigenado vindo do VE com maior oferta de sangue à circulação pulmonar.

15 Anamnese Síncope Ocorre Raramente de origem cardíaca.
Em situações de baixo débito cardíaco; Estenoses valvares muito cerradas; Cardiomiopatias hipertróficas.

16 Anamnese Tosse ou “bronquite” de repetição com pneumonias
Cardiopatias com “shunt” esquerda-direita; Aumento da pressão hidrostática nos capilares interalveolares; Transudação de líquido para os alveolos; Ocorre maior possibilidade de infecções pulmonares repetidas.

17 Anamnese Crescimento pondero-estatural retardado Ocorre em:
Quando há diminuição do débito sistêmico efetivo; Sinal importante para uma cardiopatia grave. Ocorre em: Insuficiência cardiaca; Comunicação interventricular (com grande hiperfluxo pulmonar).

18 Anamnese Sudorese excessiva
Associada a cardiopatias com hiperfluxo pulmonar: Transudação de líquidos para os alvéolos; Dificuldade de eliminação de vapor de água. Liberação de catecolaminas: Insuficiência cardiaca.

19 Anamnese Sinais Neurológicos Cardiopatias cianóticas não tratadas

20 Inspeção

21 Inspeção Ictus cordis Posição assumida Abaulamentos Depressões

22 Inspeção Pele – perfusão periférica, eritemas, cicatrizes (acidentes, cirurgias, maus tratos) Cabeça e pescoço – insuficiência aórtica e aneurisma de aorta (flexão e extensão da cabeça), insuficiência cardíaca (estase jugular) Tórax – pericardite (retração do processo xifóide e da 11ª e 12ª costela)

23 Inspeção Sinal de Broadbent (retração das costelas inferiores esquerdas durante a sístole) Pericárdio aderido ao diafragma

24 Palpação

25 Palpação Ictus cordis Pulsos Frequência cardíaca PA Frêmitos

26 Palpação – Ictus cordis
Representa o contato da porção anterior do ventrículo esquerdo com a parede torácica durante a fase de contração isovolumétrica do ciclo cardíaco.

27 Palpação – Ictus cordis
Técnica: Polpa dedo indicador ou dedo médio da mão direita Avaliar: Localização Irradiação Intensidade Ritmo

28 Palpação – Ictus cordis
Depende da configuração do tórax Pode ser impalpável sem significar anormalidade As manobras facilitadoras são: apnéia pós expiratória e o decúbito lateral esquerdo

29 Palpação – Ictus cordis
Com o desenvolvimento do tórax, há ampliação dos EIC e o diafragma desce. Assim, durante a infância desloca-se lentamente para baixo e para dentro

30 Palpação – Ictus cordis
até 3 meses : entre 3 e 4 espaço intercostal E para fora da linha hemiclavicular E 3 meses: 4 EICE para fora da linha hemiclavicular E 9 meses: 5 EICE para fora de linha hemiclavicular E 7 anos: 5 EICE na linha hemiclavicular E

31 Palpação – Ictus cordis
Desvios patológicos: Para fora e para dentro: hipertrofia cardíaca total Só para baixo: hipertrofia de VE Só para fora: hipertrofia de VD Para direita: dextrocardia Para cima: pericardite com derrame

32 Palpação - Pulsos Técnica: Avalia-se: 2 ou 3 dedos Forma comparativa
Intensidade Ritmo Simetria

33 Palpação - Pulsos Arteriais – mais verificados: Radial Femoral
Carotídeo

34 Palpação - Pulsos Venosos Destaque para veias jugulares
Técnica: Decúbito dorsal com tronco elevado em 45º Sinal de hipertensão venosa

35 Palpação - Pulsos Variações etárias da frequência do pulso:
Recém-nascidos: 140 pm Primeiro ano: 120 pm Segundo ano: 110 pm 3-5 anos: 90 pm 6-11 anos: 80 pm

36 Palpação - Pulsos Patologias:
Taquicardia sinusal: acima de 130 a 150pm na 1ª infância e 110 a 120pm na 2ª Bradicardia sinusal: menos de 90 pm na 1ª infância e menos de 70 pm na 2ª Pulso paradoxal

37 Palpação - Pulsos Atentar para: Atividade física Estado emocional
Conforto no ambiente Condição patológica

38 Palpação - Frêmito É a percepção tátil do conjunto de vibrações que formam o sopro

39 Palpação – Frêmito Relacionar com sopro Técnica: mão espalmada Análise
Localização Fase do ciclo cardíaco Intensidade Irradiação Duração

40 Palpação - Frêmito Destaque: Frêmito catáreo
Semelhante a rosnadura de gato Lesão orovalvar Cardiopatias congênitas ou adquiridas

41 Palpação - Frêmito Destaque: Ruídos aórticos
Estenose aórtica e pulmonar

42 Ausculta

43 Ausculta Técnica Frequência cardíaca Ritmo Bulhas Sopros
Pesquisa de outros ruídos PA

44 Ausculta - Técnica Diafragma em lactentes muito emagrecidos
Usar estetoscópio com membrana menor, se possível Auscultar em diversas situações: Decúbito dorsal Sentado Decúbitos laterais Apnéia pós EF Após exercícios moderados

45 Ausculta - Técnica Ausculta nos focos: Não limitar aos focos
Mitral – Ictus cordis Aórtico – 2ºEIC Direito - Rebordo esternal Pulmonar – 2º EIC Esquerdo – Rebordo esternal Tricúspide – Base do Apêndice xifóide Não limitar aos focos

46 Ausculta - Técnica Diafragma (Firmemente – Agudos)
Campânula (Levemente - Graves)

47 Ausculta – Frequência cardíaca
Idade F. Mínima (bpm) F. Máxima (bpm) Até 1 mês 70 190 01 a 11m 80 160 02 anos 130 06 anos 75 115 10 anos 110 14 anos 60 105 18 anos 50 95

48 Ausculta - Ritmo Extrassístoles Arritmias

49 Ausculta – Bulhas – B2 B2: Pode ser única na expiração
Desdobramento fisiológico CIA Patologias consequentes à HAP Estenose grave de v. Pulmonar Atresias aórtica\pulmonar Tronco arterioso

50 Ausculta – Bulhas – B2 Desdobramento aumentado de B2: CIA
Estenose pulmonar Anomalia de Ebstein Tetralogia de Fallot BRE

51 Ausculta – Bulhas – B2 Componente pulmonar hiperfonético + Desdobramento estreito Hipertensão pulmonar

52 Ausculta – Bulhas – B2 B2 única e forte: B2 simples e fraca:
Hipertensão pulmonar CIV B2 simples e fraca: Estenose pulmonar intensa

53 Ausculta – Bulhas – B2 Desdobramento paradoxal de B2
Estenose aórtica grave Persistência do canal arterial Afecções do miocárdio

54 Ausculta - Bulhas – B3 Não necessariamente patológica
Fraca e de baixa frequência Acentuada: Fim da expiração Exercícios Deitado

55 Ausculta - Bulhas – B3 Ritmo de galope: Ocorre em: Dif. Galope de B4
Taquicardia moderada B3 hiperfonética Ocorre em: Insuficiência ventricular esquerda Miocardite Dif. Galope de B4

56 Ausculta - Bulhas – B3 Atenção: B3 \ Ruídos patológicos

57 Ausculta - Bulhas – B4 Pré-sistólica Fraca
Crianças normais (raramente) Raramente: Ritmo de Galope de B4

58 Ausculta - Bulhas Hiperfonese Atividade física atípica
Excitação psíquica Febre Hipertrofia do miocárdio Hipertireoidismo Deformidades torácicas Magreza intensa

59 Ausculta - Bulhas Abafamento Obesidade Enfisema Derrame volumoso
Estados de choque Miocardite Insuficiência cardíaca Abafamento isolado de B1: Endocardite Abafamento isolado de B2: Estenose de válvula Aórtica

60 Ausculta - Sopros Sopros inocentes Comuns na infância
Excelente prognóstico Pouca repercussão hemodinâmica

61 Ausculta - Sopros Relação com o ciclo Intensidade Qualidade
Sistólico Diastólico Contínuo Intensidade Qualidade Localização Propagação

62 Ausculta - Sopros Classificação Grau I: Dificilmente audível
Grau II: Intensidade média Grau III: Alta, mas sem frêmito Grau IV: Alta, com frêmito Grau V: Muito alta Grau VI: Muito alta, audível sem toque

63 Ausculta - Sopros Cardiopatia Reumática: 1º: Sistólico de Ponta
Sem lesão orovalvar definitiva 2º: Estenose de mitral: Diastólico ou pré-sistólico 3º: Insuficiência aórtica: Diastólico Lesão orovalvar definitiva

64 Ausculta - Sopros CIV: Sopro sistólico Forte
Mais audível no 4º EICE (rebordo) Propaga-se em todas as direções “Ondulação de pedra n’água” (Taussig) Presença de frêmito catáreo

65 Ausculta – Ruídos adventícios
Cliques Estalidos Extrassístoles Atrito pericárdico Pericardite constritiva

66 Ausculta – Estalidos Dilatação aórtica ou pulmonar
Hipertensão aórtica ou pulmonar Podem ser confundidos com desdobramento de B1

67 Ausculta – PA Manguito X Tamanho do paciente Criança em repouso
3, 5, 7, 12 e 18 cm Criança em repouso Braço nivelado Até 03 anos -> Auscultatório Aferição coxa -> pelo menos 1 vez

68 Ausculta – PA Principais causas de HT: Hipervitaminose D Intoxicação
Nefropatia Afecções SNC Tumores Meningoencefalites Coarctação \ Insuf. de Aorta Endocrinopatias Hipervitaminose D Intoxicação

69 Ausculta – PA Principais causas de Hipotensão:
Choque (Desidtratação\Hemorragia) Choque toxiinfeccioso Insuficiência cardíaca Hipotireoidismo

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71

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74 Percussão

75 Percussão Ao final do exame clinico (se necessário):
Pode ocasionar víes na ausculta Possui pouco valor semiológico Pouco usado

76 Percussão Percussão da região precordial:
Desaparecimento da submacicez e macicez cardíacas Diminuição global da área cardíaca

77 Doenças

78 Doenças Tetralogia de Fallot
Diferenciação entre Tamponamento cardíaco e Pericardite Constritiva Comunicação interventricular (CIV) Coarctação da aorta

79 Doenças – Tetralogia de Fallot
Causa mais comum de cianose em crianças com doença cardíaca congênita. Três fatores anatômicos importantes: Estenose pulmonar comumente do tipo infundíbulo-anulovalvar; Comunicação interventricular perimembranosa; Cavalgamento da aorta (dextroposição). OBS: A hipertrofia de VD é secundária a obstrução de VD. (quarta anormalidade anatômica)

80 Doenças – Tetralogia de Fallot
Os achados clínicos são: Crises anoxêmicas ou ataques de dispnéia paroxística; Taquipnéia; Estenose progressiva que pode evoluir para síncope, convulsões e, raramente, coma e morte; Agitação; Sopro sistólico; Baqueteamento digital.

81 Doenças – Tetralogia de Fallot
Durante a crise, o sopro pode tender a diminuir ou desaparecer, podendo causar viés no diagnóstico clínico; As crises são mais comuns durante ao despertar pela manhã, sendo viés mais comum neste intervalo. Fatores como o banho quente, alimentação e movimentos intestinais podem ser fatores precipitantes. A incidência ocorre ao longo do 3º até 18º mês de vida.

82 Doenças – Tetralogia de Fallot
Baqueteamento digital; Adoção espontânea da posição de “cócoras” Manobra Genupeitoral (Prece Maometana)

83 Doenças – Tetralogia de Fallot
Exame do precórdio: Não é comum evidenciar abaulamentos; Ictus cordis do tipo valvar; 2ª Bulha é única, aumentando a sua intensidade em direção a área tricúspide; Estalido (click) protossistólico de origem aórtica, audível junto a borda esternal esquerda; Sopro sistólico de tipo ejeção (melhor auscultado entre o 2º e 4º EICE).

84 Doenças – Tetralogia de Fallot
Diagnóstico provável: Obstrução à circulação pulmonar com sopro sistólico ejetivo e bem audível; Precórdio calmo com as bulhas normais ou com a 2ª bulha única (as pressões na artéria pulmonar devem ser normais ou diminuídas); Há hipofluxo pulmonar no raio X do tórax (Fluxo arterial pulmonar reduzido leva à baixa visibilidade do tronco da pulmonar e dos ramos hilares).

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86 Doenças Diferenciação entre Tamponamento cardíaco e Pericardite Constritiva: Pulso paradoxal: Quase sempre presente no tamponamento cardíaco e raramente na Pericardite Constritiva. Pulso paradoxal maior que 15 a 20 mmHg é indicador seguro da presença de tamponamento cardíaco. OBS.: Essa alteração é detectável por meio de palpação dos pulsos periféricos e observação da diminuição da amplitude do pulso durante da inspiração profunda.

87 Doenças Diferenciação entre Tamponamento cardíaco e Pericardite Constritiva: Contratilidade miocárdica: Praticamente normal no Tamponamento e reduzida na pericardite constritiva.

88 Doenças Diferenciação entre Tamponamento cardíaco e Pericardite Constritiva: No tamponamento cardíaco há sinais de hipertensão venosa sistêmica, com estase jugular, apagamento das fossas supraclaviculares, hepatomegalia dolorosa, elevação das hemicúpulas diafragmáticas. Há ainda diminuição da pressão arterial sistólica, com aumento da pressão arterial diastólica, cianose, dispnéia, tosse seca, taquicardia. Na pericardite constritiva há ainda febre, dor precordial ou epigástrica, náuseas e vômitos. Frêmito ou atrito pericárdico, sopro sistólico.

89 Doenças Comunicação interventricular (CIV)
Cardiopatia mais comum na infância; Palpar os focos procurando sinais de choque valvular; Quando há hipertensão arterial pulmonar o fechamento da válvula pulmonar é palpável e com maior impulsão; Sopro pan-sistólico.

90 Doenças Comunicação interventricular (CIV) Dicas do diagnóstico:
As grandes comunicações interventriculares apresentam pouco ou nenhum sopro devido à equalização das pressões entre os dois lados da circulação. À medida que a resistência pulmonar diminui, elas apresentam aumento do fluxo pulmonar (taquipnéia progressiva, sem cianose) e evoluem à ICC se não tratadas.

91 Doenças Comunicação interventricular (CIV) Dicas do diagnóstico:
As pequenas comunicações intervertriculares apresentam, após a queda da resistência pulmonar, sopro importante pelo diferencial de pressão. O aumento do fluxo pulmonar é pequeno e a área cardíaca pode ser normal.

92 Doenças Coarctação da aorta Criança em posição genopeitoral.
Há sopro contínuo (pela circulação colateral), que tende a ser baixo.

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94 SEQUÊNCIA DA ANÁLISE SEGMENTAR DO DIAGNÓSTICO DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
A. Avaliação Pediátrica Inicial 1. Quando suspeitar de cardiopatia? 2. Há sinais de hipóxia? 3. Há sinais de ICC? 4. Existem intercorrências que agravam o quadro? 5. Posso melhorar o paciente antes do diagnóstico?

95 SEQUÊNCIA DA ANÁLISE SEGMENTAR DO DIAGNÓSTICO DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
B. Dados básicos do Diagnóstico Cardiovascular 1. Sopros 2. 2a bulha 3. Pulsos 4. RxT 5. Eletrocardiograma

96 SEQUÊNCIA DA ANÁLISE SEGMENTAR DO DIAGNÓSTICO DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
C. Avaliação Cardiológica 1. Quando a cianose é o principal achado. 2. Quando a insuficiência cardíaca congestiva prepondera. 3. Em situações com cianose e ICC. 4. Na presença de sopro, sem cianose ou ICC evidente.ituações com cianose e ICC.

97 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA

98 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA


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