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PublicouVictor Gabriel Dinis Conceição Alterado mais de 8 anos atrás
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Ponto de partida: o Impressionismo
Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo
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O impressionismo e a fotografia
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Muybridge: “pai” da imagem em movimento
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Polêmica entre artistas e fotógrafos
Conhecimentos da psicologia da percepção A pintura como representação: distanciamento do objeto O ponto: radicalização da pintura como objeto Cores puras
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O termo “pós-impressionismo” foi cunhado pelo crítico inglês Roger Fry para descrever um grupo de pintores que se seguiu imediatamente depois do Impressionismo. Esses artistas se concentravam em Paris e decidiram repudiar a ênfase Impressionista na aparência externa e fugaz do mundo.
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Os pintores desse grupo tinham pouco em comum, mas seu ponto de partida era o mesmo: o Impressionismo. Principais: Paul Cézanne, Paul Gauguin e Vincent van Gogh Outros: Georges Seurat e Paul Signac (pontilhistas), Edouard Vuillard, Henri de Toulouse-Lautrec, Edvard Munch, Gustav Klimt e Pierre Bonnard
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Pontilhismo ou Puntilhismo
Camille Pissarro ( )Jeune paysanne faisant du feu. Gelée blanche.1888
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O triunfo dos pontos: pontilhismo
pontilhismo (definição) 1.técnica de pintura e desenho em que as imagens são definidas por pequenas manchas ou pontos. 2.escola de pintura, desenvolvida nas duas últimas décadas do sXIX, que preconizava o uso dessa técnica, com pontos de cores básicas entremeados, para produzir as cores secundárias no olho do espectador; divisionismo, neoimpressionismo [Seurat e Signac foram os maiores expoentes do pontilhismo.].
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George Seurat –
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Banhistas em Asnièsres 1893 G. Seurat
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O circo Georges Seurat
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Georges Seurat ( ), pode ser considerado o iniciador do Pontilhismo e sua contribuição consistiu na decomposição prismática da cor e na mistura óptica que ela provoca, deixando para segundo plano a representação do instante luminoso que tanto havia apaixonado os impressionistas. Suas obras podem ser consideradas o ponto máximo atingido pelo pontilhismo, tal como Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte e a obra-prima inacabada O Circo.
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Paul Signac
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Pontilhismo “Na segunda metade do século XIX, a fisiologia e a psicologia da percepção são objetos de intensa pesquisa científica: é importante averiguar o funcionamento dos processos com que se efetua a experiência do real e verificar sua confiabilidade. (…) Em 1880, Sutter, estudando os fenômenos da visão, sustenta que a arte deve encontrar um plano de entendimento com a ciência, centro vital da cultura da época. Ao mesmo tempo, um jovem pintor, Seurat, começa a elaborar e experimentar uma própria teoria da pintura, baseada na ótica das cores, à qual corresponde uma nova técnica cientificamente rigorosa” Giulio Carlo Argan em Arte Moderna, São Paulo, Cia das Letras, P. 117
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“Um problema central é a divisão dos tons: como a luz é a resultante da combinação de diversas cores (a luz branca, de todas), o equivalente da luz na pintura não deve ser um tom unido, nem ser obtido com a mistura das tintas, e sim resultar da aproximação de vários pontinhos que, a certa distância, recompõem a unidade do tom e tornam a vibração luminosa”. Giulio Carlo Argan em Arte Moderna, São Paulo, Cia das Letras, P. 117
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Paul Signac
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Palácio Papal 1900
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Porto de Marselha 1906
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Retrato de Félix Fénéon 1890 Paul Signac
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Henri-Toulouse Lautrec Ritmo Solicitação motora Gênero novo: a publicidade “a comunicação é mais importante que a representação”
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A toalete 1896
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Inspeção Médica 1897
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Moulin Rouge De John Huston 1952
Moulin Rouge De John Huston 1952
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Paul Cézanne –1839-1906 “pai da arte moderna”
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Influências: Rubens, Poussin e Dealcroix
Conviveu com Renoir, Monet e Degas. Não há ilusão de luz Realidade visível paralisada Preparou o terreno para o cubismo e a arte abstrata Retratou a paisagem a partir de diferentes perspectivas: sem precisão naturalista Volume criado por meio dos contrastes das cores Precisão de contrastes secundárias, assim como de perspectivas.
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Partindo do Impressionismo, Cézanne desenvolveu novas formas de expressão artística. É considerado o grande mestre do pós-impressionismo e, ao mesmo tempo, um individualista e inovador que vai inspirar os seus posteriores: cubistas, fauvistas, expressionistas.
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Impressionismo: abundância de luz
Cézanne: reproduziu a realidade visível “paralisada”, recorrendo raramente a efeitos de profundidade. Simplificou os objetos representados, reduzindo-os a formas básicas elementares, como esferas, cubos e cilindros. Assim, preparou o terreno para o cubismo e a arte abstrata do século XX. A-C. Krausse. História da pintura. P. 77
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“a arte enfrenta problemas que não podem ser resolvidos com os métodos científicos normais, mas para enfrentá-los precisa renovar sua técnica. A questão da técnica (o pontilhismo) tem uma importância fundamental: de fato, o avanço dos meios científico-mecânicos de representação (a fotografia) obriga a técnica da pintura a se qualificar como técnica de precisão (tão rigorosa quanto a da pesquisa científica), renunciando à habilidade extraordinária, todavia ainda empírica, dos impressionistas” Giulio Carlo Argan em Arte Moderna, São Paulo, Cia das Letras, P
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Paul Cézanne –1839-1906 “pai da arte moderna”
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Partindo do Impressionismo, Cézanne desenvolveu novas formas de expressão artística. É considerado o grande mestre do pós-impressionismo e, ao mesmo tempo, um individualista e inovador que vai inspirar os seus posteriores: cubistas, fauvistas, expressionistas.
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Obras iniciais Pai do artista 1866 199X119 cms
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Achille Empéraire X122 cms O anão e corcunda, amigo de Cézanne Sem sombras, sem efeitos ilusionistas impressionistas, sóbrio e digno
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Olímpia Moderna –
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Paul Alexis lendo para Zola 1869-70 - 52X56 cms
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A orgia 1864-68 - 130x81 Violência, sexualidade
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O rapto 1867 – 90,5x117
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Tentação de Santo Antônio 1867
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O eterno feminino (43x53)
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Naturezas mortas: luz e cor
“eu queria espantar Paris com uma maçã” “Cézanne desenvolve um gênero completamente novo de representação de de objetos no espaço. Ele reinventa a natureza-morta na base da superfície plana e dá-lhe uma profundidade espacial unicamente por via indireta de meios composicionais” Becks-Malorny, p. 55
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Natureza morta com cebolas
1904/06
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“As diferentes naturezas mortas de Cézanne, nas quais o conjunto de objetos da vida cotidiana adquire uma importância central, perdem sua função trivial para serem monumentalizados.”
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A natureza. Paisagens “O que Cézanne entende por estrutura pictórica sólida não é a rep[rodução da natureza num dado momento, como se o tempo permanecesse suspenso. Ele não quer congelar as telas impressionistas. O pintor aspira a uma duração no sentido de uma atemporalidade que, no entanto, aliaria o sólido e o fuido, a ordem e a flexilbilidade”
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A montanha de Saint-Victoire e o Chateau Noir – 1904-1906 (65x81)
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Château-Noir ( ) Cézanne tentou captar essa montanha e a paisagem ao redor a partir de diferentes perspectivas. Os prolongamentos acidentados deste imponente maciço montanhoso dão vida à paisagem representada nos seus quadros, mas não denotam precisão naturalista. Cézanne pretendia utilizar os meios da arte para representar a força criadora e a intensidade da natureza, sem querer imitá-la.
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Pedreira de Bibémus 1898-900 65x81cms
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Monte de Saint-Victoire 1900
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Monte de Saint-Victoire 1902
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Monte de Saint-Victoire visto dos Lauves 1902-06 (48-31cms)
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Vincent Van Gogh –
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Auto-didata Precursor da pintura moderna. Precursor do Expressionismo. “Não é pintor por vocação, mas por desespero” (G.C. Argan). Cores febris, convulsão.
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Comedores de batatas 1885
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“Nos seus quadros criou espaços cuja impressão de profundidade não derivava de uma aplicação correta das formas do ponto dde vista da perspectiva, mas sim dos intensos contrastes de cores. A acentuação dos objetos e das figuras e a tentativa de destacar a essência e as características das personagens e objetos representados, incitaram van Gogh a deformar os objetos e espaços sugestivos.” Krausse, p. 79
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Campo de trigo com sol nascente
1889
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Noite estrelada
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Autoretrato x54
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Paul Gaugin –
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“Não imitem demais a natureza. A obra de arte é uma abstração.”
Dizia Paul Gauguin aos impressionistas
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Pinturas no Pacífico (Taiti)
Arearea 1896
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Pierre Bonnard
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Henri Rousseau –
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