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Os recursos naturais e as inovações tecnológicas

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Apresentação em tema: "Os recursos naturais e as inovações tecnológicas"— Transcrição da apresentação:

1 Aula n.º 28 Portugal na 2.ª Metade do século XIX - Agricultura -Mineração -industrialização

2 Os recursos naturais e as inovações tecnológicas
Na segunda metade do século XIX, os ministros e deputados liberais conseguiram que Portugal começasse a recuperar do atraso em que se encontrava em relação a outros países europeus. Para isso, fizeram uma série de leis que tinha como objectivo desenvolver e modernizar Portugal. Foi no final do reinado de D. Maria II que se iniciou o período de modernização do reino. No entanto, foram os seus descendentes – D. Pedro V, D. Luís e D. Carlos – que assistiram às principais mudanças e inovações. D. Maria II D. Fernando II D. Pedro V 1853/1861 D. Luís 1861/1889 D. Maria Pia D. Estefânia D. Carlos 1889/1908 D. Amélia

3 D. Pedro V D. Luís D. Carlos

4 Medidas tomadas pelos governos liberais para dividir a terra:
Desde logo se compreendeu que a melhor maneira de conseguir a tão desejada recuperação do País era incentivando a exploração dos recursos naturais existentes. Agricultura Portugal tinha alguns bons terrenos agrícolas mas, apesar da maioria da população trabalhar na agricultura, os terrenos estavam mal aproveitados. Os cereais, por exemplo, não chegavam para alimentar a população e por isso importavam-se anualmente grandes quantidades de trigo e arroz. Com o objectivo de aumentar a produção agrícola, os primeiros governos liberais começaram por dividir a terra por maior número de proprietários. Medidas tomadas pelos governos liberais para dividir a terra: tiraram terras aos mosteiros e aos nobres e venderam-nas a burgueses ricos;

5 acabaram com o “direito de morgadio” – direito que tinha o filho mais velho de herdar todos os terrenos do país; dividiram terrenos “baldios” em parcelas e entregaram-nas a camponeses. Um baldio era terrenos incultos que podia ser utilizados por todos os habitantes de uma povoação para pôr a pastar o seu gado e recolher lenha. Muitos baldios, depois de limpos de pedras e cavados, transformaram-se em bons terrenos agrícolas. Estas medidas levaram a um aumento dos terrenos cultivados e do número de proprietários. Contudo, foi a partir da aplicação de novas técnicas de cultivo que a agricultura começou a desenvolver-se e a modernizar-se. Antes do século XIX, os terrenos onde se cultivavam os cereais ficavam em “pousio” (descanso) um ou mais anos para se recomporem do desgaste da terra. No século XIX descobriu-se que no mesmo terreno onde se tinham cultivado cereais, se podia de seguida cultivar batatas e nabos que a produção continuava boa. O que era preciso era “alternar as culturas”.

6 Os agricultores portugueses passaram a fazer a “alternância de culturas” e começaram a utilizar “sementes seleccionadas” e “adubos químicos”. Ao mesmo tempo, os proprietários agrícolas mais ricos compraram máquina agrícolas feitas em ferro, que eram mais duráveis e mais eficazes, aumentando a produção. Todas estas inovações permitiram um melhor aproveitamento dos recursos agrícolas do País. As áreas cultivadas aumentaram para o dobro e conseguiram-se maiores produções com menor número de trabalhadores. Por esta altura, dá-se a expansão do cultivo do arroz (no litoral) e da batata (no norte e nordeste). Em muitas zonas do país, estes dois produtos passaram a fazer parte da dieta alimentar da população mais pobre. O seu grande valor nutritivo fez com que as pessoas começassem a resistir melhor às epidemias.

7 Mineração Até ao século XIX, a exploração de recursos minerais em Portugal estava pouco desenvolvida. As minas quase não existiam e as oficinas onde se fundiam e moldavam os metais (fundições) eram poucas. Por esse facto, importavam-se inúmeros utensílios de cobre, objectos e ferramentas de ferro e grande número de máquinas, tão necessárias à modernização do país. Era, portanto, necessário fazer um melhor aproveitamento dos recursos minerais. Com esse objectivo, entre 1851 e 1890, os governos liberais concederam cerca de 600 licenças para exploração de minas a empresas particulares (nacionais e estrangeiras). O cobre, o ferro e o carvão eram os minerais mais procurados. No século XIX, o carvão passou a ser a principal fonte de energia e por essa razão tornou-se um mineral muito valioso. Utilizava-se para usos domésticos (no aquecimento dos fogões de sala ou de cozinha), para produzir gás com que se fazia a iluminação das principais cidades e vilas, para pôr a funcionar algumas máquinas (máquinas a vapor) ou ainda para aquecer os altos-fornos das fundições.

8 A metalurgia e a metalomecânica consumiam muito carvão (como fonte de energia) e ferro, cobre e outros metais. Em Portugal, apesar do desenvolvimento da mineração, a produção nacional não era suficiente e, no final do século XIX, continuava-se a importar carvão, ferro e máquinas. A indústria metalúrgica faz a purificação e tratamento dos metais (ferros, cobre, aço). A indústria metalomecânica serve-se desses metais para fabricar ferramentas, instrumentos, alfaias agrícolas, gradeamentos, várias peças para máquinas.

9 Industrialização No século XIX, a mecanização da indústria beneficiou de inúmeras invenções (máquinas com fins muito variados), todas elas pretendendo conseguir uma maior e melhor produção. Muitas dessas máquinas eram movidas com a força da água, do vento, dos animais ou mesmo do homem. Porém, a grande “revolução” da indústria deu-se com a utilização de máquinas movidas a vapor. Em Portugal, data de 1835 a utilização da primeira máquina a vapor aplicada à indústria. Na nova forma de produção, a “produção industrial”, utilizava-se moderna maquinaria e, em alguns casos, máquinas a vapor. Por isso, em muito menos tempo e com o trabalho de menor número de pessoas, conseguia-se uma produção em grande quantidade. Os produtos acabados eram todos iguais (feitos em “série”) e saíam mais baratos. As indústrias que mais cedo se modernizaram foram a têxtil, a do tabaco, a do papel e das conservas de peixe. Estas indústrias já ocupavam grandes edifícios chamados fábricas. E os operários que nelas trabalhavam especializavam-se em determinado trabalho ou tarefa.

10 No final do século XIX, destacavam-se duas zonas industriais:
a zona do Porto/Braga/Guimarães, onde predominava a indústria têxtil e de confecções; a zona de Lisboa/Barreiro/Setúbal, onde predominava a indústria química e metalúrgica. Principais indústrias (2.ª metade do século XIX): fiação e tecelagem (de algodão, lã, seda e linho); moagem e conservas; curtumes e calçado; cordoaria; produtos químicos, fósforos, explosivos e velas; saboaria; fundição de metais e metalomecânica; papel e cortiça; cerâmica e vidro; tabacos; chapelaria;

11 Contudo, Portugal, no século XIX, estava muito longe de se poder comparar com os países mais industrializados, como a Inglaterra e a Alemanha. Nos meios rurais, foram das principais zonas industriais, ainda predominava a forma de “produção artesanal”.


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