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REALIZAÇÃO: Tela 1: tela de abertura da palestra. Aqui aparecem o título do programa, os nomes dos apoiadores e do realizador. Clique uma vez e, enquanto.

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1 REALIZAÇÃO: Tela 1: tela de abertura da palestra. Aqui aparecem o título do programa, os nomes dos apoiadores e do realizador. Clique uma vez e, enquanto os ícones e nomes se movimentam, inicie sua fala. O que falar: “O DETRAN/PR traz até a comunidade paranaense o programa Comunidade & Trânsito, uma iniciativa pioneira e inédita no Brasil. Este programa conta com o apoio da Secretaria de Estado da Segurança, Secretaria de Estado da Educação, Governo do Estado do Paraná, Programa PARE e IST – Instituto Brasileiro de Segurança no Trânsito.” Apoio:

2 Tela 2: apenas de transição
- Dê mais um clique

3 FICA e Trânsito Humanização do Trânsito:
Acesso e permanência: crianças na escola Humanização do Trânsito: resgatar valores: compromisso, respeito, cooperação e solidariedade. Importância da educação formal: quem não estuda tem dificuldade até para entender as leis e não será um cidadão pleno acesso e permanência das crianças na escola Conhecimentos específicos sobre trânsito: a escola e/ou a família devem dar saber dos perigos diminui muito a vulnerabilidade somente pensar e/ou discutir o assunto, já diminui os riscos Tela 3: utilize para explicar como o assunto trânsito se relaciona com o programa FICA – Ficha de Cadastramento do Aluno Ausente. O FICA é um programa da SEED/PR (Secretaria Estadual de Educação do Paraná) que tem por objetivo mobilizar a sociedade para compreender os diferentes motivos que afastam as crianças da escola, bem como elaborar estratégias e implementar ações para evitar esse problema. O FICA é uma iniciativa do Ministério Público e o DETRAN/PR uniu-se à SEED para levar à comunidade paranaense a discussão sobre um dos mais importantes destes motivos: a violência do trânsito, fornecendo metodologia e ferramentas didáticas e estimulando a criação dos Conselhos Municipais de Trânsito. O que falar: “Há vários motivos que explicam – mas não justificam – a falta de acesso das crianças às escolas e o porquê destas crianças não permanecerem freqüentando as salas de aula. Muitas formas de violência como a exploração do trabalho infantil, exploração sexual, além de outras violências físicas e emocionais, são preocupações e alvos de atenção do FICA. A violência do trânsito é mais um dos motivos pelos quais a criança sofre e se afasta ou interrompe a vida escolar. Humanizar o nosso trânsito é preciso. Urgentemente. Os princípios a seguir para conseguirmos humanizar o trânsito são os mesmos do FICA: RESGATAR VALORES, com COMPROMISSO, COOPERAÇÃO e SOLIDARIEDADE. Todo esforço que fazemos dentro do FICA tem por objetivo garantir uma vida escolar para as crianças (ACESSO e PERMANÊNCIA). Através da educação formal as crianças se transformarão em cidadãos. Além disso, conhecimentos mínimos sobre o trânsito, seus benefícios e seus perigos, precisam ser ensinados pela família e pela escola, um complementando o outro. Quem ensina a caminhar pelas ruas é a família. A escola deve ampliar os conceitos de percepção dos perigos no trânsito e comportamento seguro para as crianças. Somente por estarmos falando sobre este tema, pensando e discutindo este assunto, a segurança já aumenta em muito. E a sala de aula é um ambiente ótimo para isso, com excelentes resultados práticos.”

4 Metas do Projeto 1 - criar o CMT – Conselho Municipal de Trânsito
2 - criar o Fórum Paranaense de Segurança no Trânsito 3 - informar sobre a Municipalização do Trânsito 4 - publicar o Relatório Estadual dos CMTs Tela 4: nesta tela estão listados os tópicos correspondentes às metas do Comunidade & Trânsito O que falar: “Inicialmente, vamos ver onde o DETRAN/PR pretende chegar com o Projeto Comunidade & Trânsito. O principal objetivo principal é estimular a comunidade – nós, aqui reunidos – a criarmos um CONSELHO, que cuide especificamente dos problemas do trânsito na nossa cidade, no nosso município: o CMT - Conselho Municipal de Trânsito. Até o final desta palestra, vamos detalhar o que é e para que serve o CMT; Outro objetivo é a criação do Forum Paranaense de Segurança no Trânsito. Seguindo o exemplo de sucesso dos estados de Minas Gerais e Santa Catarina, o DETRAN/PR - contando com o apoio do Programa PARE - traz para vocês a idéia da organização de um Forum Permanente, onde toda a sociedade paranaense vai discutir os problemas do nosso trânsito, em cada um de nossos municípios e em todo o estado, que será organizado com base nos CMT’s. Sobre a Municipalização do Trânsito, este projeto pretende esclarecer o que é, para que serve, e fornecer todas as informações necessárias para que a comunidade tome uma decisão consciente e no momento adequado, para a sua cidade municipalizar o trânsito. Há, por um lado, uma previsão legal para que isso seja feito por todos os municípios brasileiros e, por outro, uma série de exigências e caracaterísticas deste processo que gera muitas dúvidas para as administrações públicas e, especialmente, para os cidadãos. Em muitos casos, principalmente nos municípios pequenos, a renovação dos convênios com a Polícia Militar ainda pode ser a opção mais sensata. No material que o DETRAN/PR está fornecendo através do Programa Comunidade & Trânsito, há um guia ampliado que ficará à disposição do CMT - que os senhores estarão formando em suas comunidades - para orientar sobre esse tão importante assunto. Finalmente, a última meta é juntarmos todas as informações, dados de pesquisas, e publicar um Relatório Estadual sobre o trânsito paranaense, desde o ponto de vista das comunidades através dos CMTs.”

5 O que é Trânsito? A percepção de cada um:
Tela 5: nesta tela e na seguinte, estão itens e perguntas que servirão para você estabelecer um diálogo com a platéia. Provoque-os para que se manifestem, opinando, citando seus pontos-de-vista e experiências. ... Deixar os participantes responderem livremente, tanto poderão dizer frases, como palavras... é importante o ponto de vista deles. Vá juntando e memorizando as frases/palavras citadas. Escrevê-las em um quadro-negro ou flip-chart pode ser intererssante, para visualizar o modo como aquele grupo percebe o trânsito. O que falar: “É muito importante entendermos o que é, afinal, esse tal trânsito. Quero começar perguntando o que é Trânsito? Vamos conversar um pouco e ver como cada um de nós percebe nosso dia-a-dia no trânsito. Será que, quando dirigimos, nos sentimos assim (figura do motorista) tranqüilos? Será que quando estamos na condição de pedestres nos sentimos seguros (figura da faixa de pedestras)? Ou será que passamos a maior parte do tempo preocupados com o fantasma dos acidentes?”

6 O que é Trânsito? A percepção de cada um:
Você utilizou o trânsito hoje? Pretende utilizar amanhã? E depois? Participar do trânsito é compulsório, inevitável. O trânsito é o maior palco social que existe. deveria interessar a todos: como o outro percebe e atua no trânsito Tela 6: com esta tela você poderá conduzir a platéia para pensarem – alguns pela primeira vez na vida – sobre o que é trânsito, sobre como cada uma daquelas pessoas se vê ou ‘não se vê’ utilizando o trânsito. Vá fazendo as perguntas, estimulando para que respondam e tente explorar o fato de que, invariavelmente, ninguém dá a devida atenção a um sistema tão presente em nossas vidas. O que falar: “Se pudéssemos perguntar a um peixe – e se ele pudesse nos responder como um humano – o que é água? Ele provavelmente não entenderia a pergunta e responderia com outro questionamento como “do que você está falando?’ Os peixes nunca pararam para pensar o que é água, como definí-la, como entendê-la, nem sobre seus benefícios em suas vidas, ou nos riscos que podem correr se o rio, mar ou açude esquentar demais, esfriar demais, se estiver poluído ou se turbulências inesperadas acontecerem. O peixe não percebe a água porque tudo o que é o seu mundo é água. Está tão presente, sempre que ele nem percebe. Pois nós, humanos, temos a tendência de agir assim, em relação ao trânsito. Não o percebemos. Não analisamos. Não pensamos nos seus benefícios para nossas vidas atribuladas, cheias de mil necessidades de deslocamentos, muito menos temos dado importância para o crescente aumento da violência que vem do trânsito. Agora, depois de nos darmos por conta de que utilizamos o trânsito sempre, desde que nascemos, vocês percebem que participar do trânsito é inevitável? Mais do que isso: é obrigatório. Desde o momento em que deixamos nossa cama nas primeiras horas da manhã, já iniciamos nossa movimentação diária: da cama até o banheiro. Do banheiro para a cozinha. Da casa para a calçada, para a rua, para o ônibus ou para o carro e assim por diante. Será assim até final de nossas vidas. Até mesmo para nossa participação derradeira, nas atividades do mundo, estaremos utilizando o trânsito para que nos levem ao cemitério, ou ao crematório. O trânsito, como ambiente comunitário é, sem dúvida, o maior ‘palco social’ que existe. Se não temos escolha, se vamos mesmo ter que utilizar o trânsito sempre, para sempre, como não nos preocuparmos com a forma com que ‘o outro’ participa do trânsito. Será que ‘o outro’ age com violência? Pensa que é dono da rua, da estrada? Será que dormiu bem à noite, ou está com sono ao volante? Será que bebeu antes de dirigir? Somente por estes aspectos, o assunto deveria interessar a todos. Deveríamos, até mesmo por uma questão de segurança, nos preocuparmos em como o outro percebe e atua no trânsito.”

7 O que é Trânsito? não é só acidente automóvel motorista
Tela 7: Continuando ‘a construção’ de um conceito de trânsito junto com sua platéia, nesta tela você poderá fazer perguntas, estimulando as pessoas a lembrar mais palavras que definam ou ‘que tenham algo a ver’ com trânsito. Clique uma vez para que “acidente” apareça na tela. Estimule-os a “ajudá-lo” a juntar palavras, expressões ou frases que possam ser usadas para construir um conceito sobre trânsito, retomando o momento anterior onde eles já tinham começado a falar. O que falar: “A maioria das pessoas lembra, quando perguntadas sobre ‘O que é trânsito?’, de 3 aspectos que, embora façam, sim, parte do trânsito, não definam, nem ‘de longe’, TUDO o que É trânsito. Trânsito não é só o acidente, não é só o automóvel e não é só o motorista. Qualquer país – que esteja ou já tenha passado por momentos graves de violência do trânsito tal qual estamos passando agora no Brasil – apresenta em pesquisas, respostas ‘reduzidas’ e ‘simplistas’ como esta: ‘trânsito é o acidente, o automóvel e o motorista’. Só isso. Com pequenas variações - alguns lembram também da fiscalização, das multas ou do álcool - quando não temos ainda uma visão ampliada do que é trânsito, nossa tendência é enxergar apenas o que é mais evidente. Nada mais evidente do que os acidentes, claro. Mas ver o trânsito apenas por este prisma é muito pouco. E este pensamento já revela um dos motivos pelos quais não temos encontrado soluções para humanizar o trânsito: SEQUER PENSAMOS SOBRE O QUE É, AFINAL, TRÂNSITO, OU SEQUER SABEMOS O SUFICIENTE SOBRE ELE, SOBRE SUAS CARACTERÍSTICAS, PERIGOS OU BENEFÍCIOS. Mesmo os aspectos positivos do trânsito (a mobilidade, a agilidade, etc) não são lembrados num primeiro momento.”

8 Trânsito é muito mais do que isso:
O que é Trânsito? Trânsito é muito mais do que isso: o inalienável “Direito de Ir e Vir” o Brasil das canoas, jegues e helicópteros nosso modelo rodoviário tudo o que produzimos e consumimos nem todos têm avião, barco ou carro todos somos pedestres DIREITOS e DEVERES É O MAIOR AMBIENTE SOCIAL Tela 8: nesta tela, você pode ajudar a expandir o pensamento da platéia sobre o que é trânsito, aumentando seu conhecimento sobre o assunto. O que falar: “Trânsito é muito mais do que o automóvel, o motorista e o acidente. Para definir trânsito, é preciso, em primeiro lugar, lembrar do sagrado e inalienável ‘Direito de Ir e Vir’ que assite a cada ser humano. Qualquer constituição de um país que seja decente, leva em conta este direito. É basico. É cidadania. Pela imensidão do nosso território, somos um país cujos cidadãos exercem seu direito de Ir e Vir em canoas, no lombo de jegues, ou mesmo em helicópteros. Outros, em seus automóveis. Aliás, construimos um país pensando apenas nisso: nas estradas. Nossa estrutura viária privilegia quem utiliza automóveis, embora a maioria das pessoas faça seus deslocamentos de transporte coletivo, montado em animais, em carroças, de bicicleta ou à pé. Para formar um conceito e entender um pouco melhor o que é trânsito, precisamos também levar em conta a abrangência e a importância do trânsito no nosso dia-a-dia: pensem em produtos que as pessoas, empresas, produzem e consomem. Vejam que não há nada que não passe pelo trânsito, que não precise ser transportado. Por outro lado, as pessoas – os cidadãos PARA os quais o trânsito foi feito, ou DEVERIA ter sido feito – são desiguais em suas condições e recursos para utilizar o trânsito. Nem todos têm avião, barco, carro. Alguns nem mesmo têm dinheiro para o transporte coletivo. Ou são analfabetos e não conseguem entender qual ônibus serve para qual trajeto. Vocês já pensaram nisso? Entretanto, para formarmos uma idéia mais abrangente e próxima da nossa realidade, não podemos esquecer de uma condição que nos iguala a todos: todos somos pedestres. E é justamente na condição de pedestre – o mais frágil dos usuários - que devemos nos ver para entender melhor nossos direitos e deveres neste que é o maior de todos os ambientes sociais: o trânsito. Dos direitos, lembramos ou descobrimos facilmente. É muito fácil nos acostumarmos com as coisas boas. O difícil é lembrarmos, e/ou assumirmos, os nosso deveres. Imaginem um trânsito onde o referencial seja o pedestre. Um trânsito que considere o mais frágil de seus usuários como a base de tudo. Pensem um pouquinho: o nosso trânsito, o seu trânsito, o trânsito na sua cidade, naquela estrada, naquela rua por onde você sempre passa, ele foi feito para o cidadão que se desloca de carro, de ônibus, ou para quem ‘vai à pé’? Como ele é? Está certo assim? Como ele deveria ser?”

9 O que é Trânsito? CTB – Código de Trânsito Brasileiro
(Lei nº , de 23 de setembro de 1997) CAPÍTULO I: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. § 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. Tela 9: Nesta tela, está reproduzida a definição de trânsito constante do CTB. Lembre-se que o CTB completo, com anexos, está disponível no CD Material de Apoio, formato PDF, e impresso, na pasta do Kit 1 Comunidade & Trânsito. O que falar: “Estamos construindo um conceito nosso do que seja trânsito. Que tal vermos o que está na lei? O que diz o CTB a respeito do que é o trânsito? A definição do nosso Código coincide com o que estamos falando aqui? Vamos ver: (ler a tela) Trata-se de uma definição técnica e, como tal, é considerada por muitos especialistas como sendo adequada. E é mesmo. Alguns consideram nosso CTB um dos códigos mais avançados do planeta. Esta definição é muita boa, principalmente, considerando-se o código anterior (CNT – Código Nacional de Trânsito). Se compararmos com a elaboração coletiva que estávamos fazendo até há pouco, ela vai parecer um tanto fria e, provavelmente, vamos achá-la limitada, considerando-se todos os aspectos comportamentais do homem. Vamos, então, ver um outro conceito..”

10 O que é Trânsito? Para pensar:
“O dono do veículo julga-se com muito mais direito à circulação do que os demais participantes do trânsito, o que está ligado às características autoritárias da nossa sociedade e da falta de conscientização sobre os direitos do cidadão, que faz com que os motoristas ocupem o espaço viário com violência. O pedestre, por sua vez, assume o papel de cidadão de segunda classe, numa cidade que é cada vez mais o habitat do veículo e o antihabitat do homem.” (Vasconcelos, 1985) Tela 10: Uma definição de trânsito muito interessante e respeitada é a do especialista em trânsito Eduardo Vasconcelos, da ANTP – Associação nacional de Transporte Públicos, em “O que é Trânsito?”, da Editora Brasiliense. O que falar 1: (Ler a tela) Provoque a platéia peguntando se concordam com o autor. Conduza o diálogo tentando estabelecer um conceito próprio, um conceito que seja daquela assembléia. O que falar 2: “Quero lhes propor um exercício: vamos imaginar e tentar perceber a que diferentes conceituações chegariam grupos diferentes deste nosso, formado, por exemplo, apenas por motoristas de caminhão, apenas por pedestres, ou outro formado apenas por idosos que ainda dirigem. É claro que diferentes pontos de vista resultariam em conceitos diferentes, provavelmente tendenciosos, tentando privilegiar as suas próprias necessidades. Vejam como o trânsito é mesmo difícil de ser entendido, compreendido e, principalmente, compartilhado: estas diferentes pessoas estão todas – ao mesmo tempo – utilizando o trânsito. Cada qual usando – e/ou abusando – conforme sua crença pessoal do que o trânsito seja. Ou do quê cada um gostaria que o trânsito fosse.”

11 O que é Trânsito? SNT – Sistema Nacional de Trânsito
DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL E S T A D U A L DETRAN – Departamento Estadual de Trânsito CETRAN – Conselho Estadual de Trânsito POLÍCIA RODOVIÁRIA ESTADUAL POLÍCIA MILITAR M U N I C I P A L Prefeitura - Órgão Executivo Municipal de Trânsito* CMT – Conselho Municipal de Trânsito Tela 11: Nesta tela, está disposto, de forma resumida, a composição do SNT – Sistema Nacional de Trânsito. É a forma como está estruturado o trânsito brasileiro. Utilize-a para ampliar os conhecimentos da platéia sobre como funciona o trânsito no Brasil. O que falar: “Voltemos às leis para entendermos melhor como o trânsito brasileiro funciona: o nosso Sistema Nacional de Trânsito está dividido nas esferas Federal, Estadual e Municipal. No topo desta pirâmide, está o Denatran, na esfera federal, que é o órgão executivo máximo, e o Contran, órgão normativo, aquele que faz as leis. Na esfera estadual, o destaque é o Detran, órgão executivo que autoriza e controla veículos e condutores em cada estado brasileiro. No nível municipal, temos duas situações: a das cidades que municipalizaram o trânsito, criando o seu próprio Órgão Executivo Municipal de Trânsito, e nas cidades que ainda não ‘municipalizaram’o seu trânsito. Neste caso, convênios entre a prefeitura, o Detran e a Polícia Militar garantem o funcionamento do trânsito local. Este é o modelo que ainda predomina em todo o país. Dentre municípios brasileiros, menos de 800 municipalizaram o seu trânsito. Então, onde entra o CMT? Por que DETRAN/PR está estimulando a idéia de cada município criar o seu próprio Conselho de Trânsito, mesmo antes da municipalização? Porque esta é uma forma inteligente de fazer amadurecer, no seio da própria comunidade uma consciência sobre o que é trânsito, quais são seus benefícios e ameaças, quais os seus problemas, como funciona o trânsito no país, no estado e na sua cidade, quais são os problemas mais urgentes, masi importantes, como o comportamento de cada um pode ajudar a melhorar e tornar mais humano o dia-a-dia de nossas movimentações, de nossos deslocamentos, do nosso ir e vir diário.

12 CMT – Conselho Municipal de Trânsito
O que é? É a comunidade preocupada e organizada em função da boa MOBILIDADE, segurança e funcionalidade do trânsito local. Atribuição principal: comprometimento com a segurança no trânsito Tela 12: nesta tela você encontra uma definição para o que está sendo proposto, com destaque para o ponto principal, que é a palavra-chave COMPROMETIMENTO. Aqui, você deve fazer um link com os propósitos do programa FICA, cuja palavra de ordem também é comprometimento. O que falar: “Vamos ver, então, o que é esse tal CMT. (ler) “O CMT é uma forma de estruturarmos corretamente o trânsito nas cabeças de cada um e no espírito da sociedade em que vivemos. Está comprovado: as sociedades que dão importância a este tema têm um trânsito com índices de violência muito mais baixos que os nossos. Todos os países que hoje têm um trânsito seguro (Japão, Suécia, Suíça, etc) passaram por um momento que foi o divisor de águas: foi o momento em que a sociedade disse ‘CHEGA! Não podemos mais conviver com isso. Chega de vermos nossos concidadãos, filhos, amigos, maridos, esposas se ferirem e morrerem num ambiente que não foi feito para ferir e matar’. Criar o CMT, esta proposta que o DETRAN/PR nos traz através do Programa Comunidade & Trânsito, é assumir um COMPROMISSO com a vida.”

13 CMT – Conselho Municipal de Trânsito
Atribuições do CMT: Constituir grupos, técnicos ou não, temporários ou permanentes, com diferentes membros da comunidade, para estudar e sugerir: políticas públicas ao setor de trânsito e transporte; o uso do solo e segurança viária; localização dos sistemas de fiscalização eletrônica; medidas para o aperfeiçoamento da legislação local de trânsito. programa de ações educativas: campanhas e PROGRAMA Tela 13: Tela: nesta tela estõa listadas algumas atribuições do CMT, constantes da seção CMT do Kit 1. O que falar: “Vejamos como o CMT vai desempanhar suas funções: (ler) Estas são, resumidamente, algumas funções que podem – ou devem – ser assumidas pelo CMT. Aqui no Kit 1 (Mostrar) há uma seção especial que descreve em detalhes tudo o que precisamos saber para criar um Conselho Municipal de Trânsito. Ao elaborar este material, o DETRAN/PR se preocupou em nos dar todo o suporte técnico necessário para que o nosso CMT pudesse funcionar bem. Um aspecto interessante é que os CMTs são livres associações de pessoas que se interessam, que se preocupam, com o trânsito. Portanto, dele podem participar qualquer pessoa que se enquadre numa única exigência mínima: ser cidadão. Mesmo o Presidente, Diretor Geral, Coordenador Geral – como quer que o entitulemos (até para isso, temos liberdade) – pode ser qualquer um de nós. O que o DETRAN/PR está fazendo é nos alertar para a gravidade do assunto e para que façamos – nós próprios – a nossa parte. Mas vejam que não ficou só na provocação ou na ‘venda’ da idéia. O DETRAN nos forneceu material. Participamos de um evento como esse e recebemos orientações e todo o material necessário para realizarmos este evento aqui (agora). Também há material para estudos e ações junto à nossa comunidade. E ainda um material especial para as escolas, com videos em desenhos animados para as crianças. O DETRAN veio nos lembrar e mostrar que temos ‘fome’, mas nos ‘ensinou a pescar’. Não só isso, nos deu linha, vara, anzol e até mesmo… isca.”

14 A violência do Trânsito Estatísticas no mundo e no Brasil
O problema do Trânsito A violência do Trânsito Estatísticas no mundo e no Brasil responsabilidades Tela 14: tela depreparação para apresentar as estatísticas sobre acidentes de trânsito. O que falar: “Qual será o tamanho deste ‘problema’ que vamos enfrentar? Vamos conhecer um pouco mais? Alguém aqui faz idéia de quantos brasileiros se ferem ou morrem por ano?”

15 Estatísticas do Trânsito
O trânsito brasileiro: mata uma pessoa a cada 11 min. atropela uma pessoa a cada 7 min. fere uma pessoa a cada 2,8 min. produz um acidente a cada 31 seg. faz 30 mil vítimas fatais/ano (local) FENASEG indeniza 40 mil/ano 1 avião/dia Tela 15: nesta tela estão, de uma forma pouco comum de apresentação destes dados, a impressionante quantidade de mortos e feridos no trânsito brasileiro. Vá clicando para que as linhas paarecem uma a uma. O que falar: “Vocês tinham idéia disso?... Se a cada onze minutos o trânsito brasileiro mata uma pessoa, então, desde que começamos esta apresentação, infelizmente, quantas pessoas já morreram? Vejam que, pelo número oficial, do DENATRAN, morrem 30 mil brasileiros por ano em nossas ruas e estradas. Mas esta estatística considera apenas os mortos no local do acidente. Se a vítima morrer uma semana depois, no hospital, já não será contada como vítima do trânsito. Este número, sabidamente, está subestimado. Somente a FENASEG – Federação Nacional da Seguradoras – que é quem paga as indenizações dos acidentes – efetivou cerca de 40 mil indenizações em 2005. Estima-se que o número real pode chegar a 50 mil mortos a cada ano. Alguns estudos (dados extra-oficiais) apontam para até 80 mil mortes! Consideremos os 50 mil. Significa que, diariamente morrem, aproximadamente, 150 pessoas. 150 pessoas por dia! É como se, todos os dias, um avião comercial caísse em solo brasileiro. Podemos dizer que CAI UM AVIÃO POR DIA NO BRASIL. Quando cai um avião há sempre uma repercussão enorme. Teríamos, então, diariamente, uma catástrofe a lamentar. Mas não é o que acontece! Nós não damos a mesma atenção e importância aos acidentados terrestres. O quadro geral do nosso trânsito é de caos, de tragédias, de calamidades. E a a maioria das pessoas não têm consciência de sua seriedade e gravidade. Muitas vezes, os números já não sensibilizam mais. As pessoas correm o risco de se acostumarem com eles, de banalizarem a dor, a desgraça e a tragédia que é perder uma vida só, que seja, por um problema que poderia ser completamente evitável.

16 Estatísticas do Trânsito
Ranking: Municípios PR/2005 dez maiores índices de acidentes por dez mil veículos dos em vias municipais. Ordem Município Índice Acidentes / Frota 10º Paranaguá Matinhos Antonina Pato Branco Guaratuba Maringá Cascavel Francisco Beltrão Cornélio Procópio Arapongas 445,39 419,26 359,25 357,10 355,35 353,24 337,59 335,90 313,61 313,32 Tela 16: Neste quadro podemos observar o ranking dos dez municípios do Paraná com os maiores índices de acidentes. Comentar todos eles. Anuário Estatístico DETRAN/PR 2005

17 Estatísticas do Trânsito
Acidentes de trânsito no Estado do Paraná em 2005 População Frota Acidentes com vítimas Vítimas fatais no local do acidente Vítimas não fatais Total de vítimas Acidentes de trânsito nas vias municipais do Estado do Paraná no ano de 2005: Tela 17: aquivemos o número de acidentes de trânsito no Estado do Paraná, proporcionalmente ao número de veículos. (ler os dados para dar maior importância). ACIDENTES VÍTIMAS Total Geral Acidentes com Vítimas Aciden-tes s/ vítimas Total Feridos Mortos no local Colisão /Abalr. Atrope-lamento Outros 75.757 27.965 16.641 3.883 7.441 47.792 35.367 34.955 412 Anuário Estatístico DETRAN/PR 2005

18 Estatística Tela 18: tela de passagem. Apenas para a platéia visualizar e se situar, preparando a tela seguinte. O que falar: “Eis o nosso estado. Ao ver seu mapa, quero invocar aqui a imagem das pessoas que fazer o Paraná ser o que é.”

19 Estatística Tela 19: nesta tela você vai poder invocar a imagem das pessoas como as grandes vítimas da violêcnia do trânsito e, justamente por isso, os maiores interessados em combater esta violência. O que falar: “No Paraná, há muitas famílias. Nem todas completamente estruturadas, com pai e mãe. Algumas mães criam sozinhas seus filhos. Algumas crianças estão mais sós do que no seio familiar. Mas todos são pessoas. São seres humanos que, como qualquer um de nós nesta sala são cidadãos, vivem em nossas cidades, caminham em nossas calçadas, atravessas nossas ruas e estradas, circulam dentro de nossos ônibus, nossos carros…. E se envovem em acidentes. Muitos lares paranaenses viram seus familiares sendo vítima do trânsito, seja por atropelamento, colisão, fatal ou não, gerando abalos emocionais, diminuição da capacidade produtiva e dificuldade de provimento de si próprio e de seus dependentes. São pais, mães, filhos que se vão. De forma estúpida. Porque não sabemos muito bem como evitar estes acidentes e mortes desnecessários.”

20 O problema do Trânsito até 1 ano = 2ª causa de morte.
entre 1 e 4 anos = atropelamentos são a 2ª causa de morte. entre 5 e 14 anos = causa líder de morte. Fonte: Criança Segura Safe Kids Brasil 90% das lesões podem ser prevenidas = combinação de fatores: educação + modificações no meio ambiente + produtos mais seguros + maior rigor no cumprimento da lei + criação de regulamentação específica. Tela 20: com esta tela você vai poder expor de forma impactante os acidentes de trânsito como causa de mortes das crianças brasileiras, segundo formatação feita pela ONG Criança Segura com base nos dados do Datasus 2003. O que falar: “De que nossas crianças estão morrendo? Alguém saberia dizer ‘o quê’ é que mais mata nossas crianças? Vejam só... O trânsito é violento e atinge todas as pessoas, mas vejam como é extremamaente grave no caso das crianças. É assustador. Por outro lado, segundo a ONG Criança Segura, a imensa maioria destas lesões podem ser evitadas. Uma combinação de todos estes fatores podem reduzir, na quase totalidade, os problemas do trânsito. Exemplos da combinação dos fatores: A educação do trânsito desde a pré-escola inserida no currículo. No meio ambiente com melhorias de sinalização, estradas, etc... Produtos mais seguros (semáforos inteligentes, faixas do pedestre iluminadas...) – Na regulamentação específica, a obrigatoriedade do uso da cadeira de segurança para crianças, etc.”

21 O problema do Trânsito Tipo de acidente Total de mortes 0 a 14 anos
Acidentes de trânsito 2446 (41%) Afogamento 1527 (25%) Sufocação 771 (13%) Queimaduras 420 (7%) Outros 367 (6%) Quedas 289 (5%) Intoxicações (envenenamento) 121 (2%) Armas de fogo 52 (1%) Total 5993 Tela 21: resumo das estatísticas de ‘causa mortis’ que atingem crianças até 14 anos, fonte Datasus Leia, compare e faça perguntas a sua platéia. O que falar: “Porque.... conforme vemos nesta tabela, é o acidente de trânsito nosso maior problema, o maior motivo, o maior causador de mortes de crianças em nosso país. Vamos comparar com outras causas. Vejam que as mortes provocadas por acidentes de trânsito são quase o dobro da segunda causa, os afogamentos. Olhando para este quadro, se dependesse de voê tomar algumas atitudes para evitar estas mortes. Você acha que deveria começar por onde? Qual é o mair probelma a ser resolvido?....” Criança Segura Brasil/DATASUS – Ministério da Saúde 2003

22 O problema do Trânsito Acidentes aéreos x carros:
06/09/89: Boeing 737 Varig faz pouco de emergência na floresta. São José do Xingu/MT. 54 pessoas a bordo. 8 mortos. 12/02/90: Fokker 100 TAM cai perto aeroporto. Bauru/SP. Atinge casas e um carro. 36 passageiros e três tripulantes sobrevivem. A motorista do veículo e o filho de quatro anos morrem: 2 mortos. 31/10/96: Fokker 100 TAM cai após decolar. Congonhas/SP. Morrem 3 pessoas atingidas em solo e 96 passageiros e tripulação. 09/07/97: Explode bomba caseira em Fokker 100 TAM destruindo parte da fuselagem. Congonhas/SP. 9 pessoas se feriram. Tela 22: nesta e na próxima tela você tem um levantamento, resumido, dos principais acidentes aéreos ocorridos no Brasil. O objetivo é estabelecer um comparativo entre acidentes aéreos e terrestres. O que falar: “Quem de vocês tem medo de viajar de avião? Aviões caem e ferem e matam pessoas?... Vocês têm idéia de quantos são os acidentes aéreos em nosso país? Então vamos ver: tenho aqui um levantamento dos acidentes envolvendo aviões nos últimos 17 anos.

23 O problema do Trânsito Acidentes aéreos x carros:
18/11/99: Fokker 100 TAM derrapa ao pousar. Aeroporto Santos Dumont/RJ. Pára a 100 m da baía da Guanabara. Não houve feridos. 09/08/06: Fokker 100 TAM que ia de São Paulo para o Rio. Uma porta se soltou. Ninguém ficou ferido. 29/09/06: Boeing 737 Gol. Serra do Cachimbo/MT. Caiu após chocar-se no ar com um jato Legacy. Morreram 154 pessoas. de 13/10/06: Sêneca particular Espírito Santo: 6 mortos Tela 23: continuação da anterior

24 O problema do Trânsito Acidentes aéreos x carros:
Em 17 anos = 8 acidentes aéreos 8 acidentes aéreos x 100 mortos (exagero) = 800 mortes 800 mortes em 17 anos = 47 mortos/ano Mortes do trânsito Mortes da aviação (subestimado) 47 (superestimado) / 47 = 638,29 O trânsito mata 638,29 vezes mais que os desastres aéreos Tela 24: aqui é feito um cálculo comparativo entre acidentes de trânsito aéreo e acidentes de trânsito terrestre. Enfatizar que nos últimos 17 anos aconteceram 8 acidentes aéreos no Brasil. O que falar: “Vocês viram que a maioria dos acidentes aéreos teve poucas ou nenhuma vítima fatal. Mas vamos ‘exagerar’ e considerar que tenham morrido, na média, 100 pessoas a cada acidente aéreo. Em 17 anos de dados levantados pelo site clicrbs, teríamos então, tido um total de 800 mortos. Em 17 anos, teríamos tido, portanto, 47 mortos a cada ano. Agora tomemos o número de vítimas fatais no trânsdito terrestre. Tomemos o númro oficial, sabidamente um número subestimado: 30 mil mortos. Então, comparando um com o outro, podemos concluir que os ‘ACIDENTES’ do trânsito terrestre mata 638,29 vezes mais que os ‘DESASTRES’ aéreos. Não é um contra-senso termos mais medo de viajar de avião o que de carro? O que vocês acham: nosso trânsito está matando muito?... Ou, quem sabe, poderíamos dizer que é o trânsito aéreo que mata pouco (ironizando)?”

25 CUSTO - O trânsito custa ao Brasil:
5,3 bilhões de reais/ano - área urbana (IPEA 2004) 24,6 bilhões de reais/ano em rodovias (IPEA 2006) 25 bilhões de reais/ano geral (IST 2002) 28,5 bilhões de reais/ano geral (IST - projeção) 107 mil carros populares Tela 25: nesta tela você poderá explorar os dados resumidos de pesquisas realizadas pelo IST e pelo IPEA, mostrando o impacto financeiro dos acidentes de trânsito no brasil. Leia os dados e estabeleça o comparativo proposto. O que falar: “Além dos prejuízos pessoais, emocionais, da dor da perda de entes queridos – e todas as vítimas de trânsito têm, ou tinham, entes queridos para chorar por eles – das perdas de talentos que tiveram suas vidas interrompidas (morte) ou comprometidas (invalidez)... Há também os pesados prejuizos materiais. Vou mostrar dados do IPEA – Instituo de Economia Aplicada e do IST – Instituto de Segurnaça no Trânsito. Alguns bem recentes (2004 e 2006) e outros, como os do IST, que já previam o gigantesco impacto dos acidentes de trânsito em nossa economia, desde 2002. Acham que isso é muito, ou pouco? Vamos comparar com algo que provavelmente vocês irão compreender, e que faz parte do trânsito: alguém aqui, sabe qual é o preço de um carro popular, tal qual um Uno, um Celta ou um Gol? Vejam quantos carros novos poderiam ser comprados se não jogássemos no lixo, anualmente, todo este dinheiro.” ~ -

26 CUSTO custo total dos acidentes em rodovias: R$ 24,6 bi / ano
IPEA e Denatran 2006 (base 2004/2005) Projeto Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de Trânsito nas Rodovias Brasileiras custo total dos acidentes em rodovias: R$ 24,6 bi / ano acidente com vítima fatal: R$ 421 mil prejuízos diretos = US$ 4 bilhões / ano (IPEA 2004) é o 2º. lugar no ranking de problemas de saúde (IPEA 2004) 50% leitos hospitalares ocupados (IPEA 2004) Até onde pode chegar (David Duarte Lima - IST): U$S /dia para determinados politraumatizados Tela 26: aqui você tem dados econômicos sobre os custos do trânsito aos cofres públicos. O que falar: “Em 2004, o IPEA publicou um estudo sobre o impacto econômico dos prejuízos gerados pela violência do trânsito, considerando acidentes ocorridos em áereas urbanas. Neste ano, o DENATRAN e o IPEA publicaram um estudo complementar, mostrando dados referentes aos acidentes ocorridos em rodovias. Somente com acidentes em rodovias, gastamos incríveis 24,6 bilhões de reais por ano. Mais impressionante é este dado, calculado pelo Dr. David Duarte Lima, professor da UnB, Doutor em Segurança de Trânsito, e Diretor do IST: um politraumatizado (pessoa que sofreu muitos ferimentos, e de vários tipos, vítima típica de acidente de trânsito), caso sobreviva, pode representar gastos de até impresisonantes 10 mil dólares por dia! Pensem bem: que doenças cuja cura ainda não foi descoberta ou, por exemplo, catástrofes naturais causem enormes gastos ao Sistema de Saúde de um país, tudo bem. Mas acidentados no trânsito?... Acidentes que sabidamente poderiam ter sido evitados, gerar tantos gastos… O que acham? Não lhes parece uma grande estupidez?...”

27 CUSTO Qual é o custo social?
IPEA – Estudo sobre o Impacto Social dos Acidentes de Trânsito (2006) Qual é o custo social? de uma criança que perde sua mãe ou pai num acidente? de um homem ou mulher que adquiriu uma doença grave? Conclusão do estudo: acidentes afetam a saúde da familiar, comprometendo ou fortalecendo a rede social para o enfrentamento do problema a vítima, a família, os atendentes, precisarão de suporte psicológico para ajudar a reestabelecer “o sentido de suas vidas” Seletividade às avessas: estamos perdendo nosso melhor potencial – diferenças entre as nações Tela 27: aqui está um outro estudo feito pelo IPEA, que lhe permitirá mostrar para a platéia os impactos sociais dos acidentes O que falar: “Nossa conversa está muito fria? Estamso falando muito sobre dinheiro, apenas? Vejam este estudo do IPEA (ler) Será que podemos calcular os prejuízos pessoais gerados pelos acidentes de trânsito? Mas, talvez, o pior da violência do trânsito seja o aspecto da Seletividade: os acidentes de trânsito fazem uma ‘seletividade às avessas’. Na natureza, morrem primeiro os mais fracos, os mais velhos. O trânsito mata principalmente jovens de 18 aos 35. A maioria homens. Dadas as características de nossa sociedade, os homens, nesta faixa etária, estão no auge de suas vidas e no melhor de suas capacidades produtivas. Qual será o prejuízo social disto?”

28 Soluções Os três “E”s do trânsito E D U C A Ç Ã O Adultos Jovens
Crianças E N G E N H A R I A Responsabilidade Fiscalização de projetos e obras Manutenção * Educação para os “engenheiros”* E S F O R Ç O L E G A L Legislação Fiscalização * Educação para os administradores* Tela 28: aqui você terá a oportunidade de falar sobre as soluções clássicas para os problemas de trânsito. O que falar: “Qual é a solução para os problemas de trânsito? A solução clássica, utilizada no mundo todo, é um conjunto de medidas chamada “Os três ‘E’s do trânsito”. Todos os países desenvolvidos, que hoje têm um trânsito seguro, aplicaram esta fórmula, com algumas variações. De quem é a responsabilidade da implantação de cada “E” ? (Deixá-los responder. Resposta esperada: Comunidade + Governo).

29 Educação: Aspectos Legais
CTB Cap VI: DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação. Parágrafo único. Para a finalidade prevista neste artigo, o Ministério da Educação e do Desporto, mediante proposta do CONTRAN e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, diretamente ou mediante convênio, promoverá: Tela 29: destaque para o capítulo 6 do CTB O que falar: “Dos três ‘E’s para resolver o trânsito, o ‘E’ da Educação é de fundamental importância. O nosso CTB – Código de Trânsito Brasileiro foi escrito levando em conta a prevenção e a educação. Voltemos às leis e vejamos o que está escrito sobre educação no nosso Código. (ler) Como vocês podem ver. Não é por falta de previsão legal. O que está sendo proposto aqui, o Comunidade & Trânsito, o Conselho Municipal de Trânsito, está em perfeita sintonia com este espírito presente no Código.”

30 Educação: Aspectos Legais
CTB Cap VI: DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO .... I - a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar com conteúdo programático sobre segurança de trânsito; II - a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito nas escolas de formação para o magistério e o treinamento de professores e multiplicadores; III - a criação de corpos técnicos interprofissionais para levantamento e análise de dados estatísticos relativos ao trânsito; IV - a elaboração de planos de redução de acidentes de trânsito junto aos núcleos interdisciplinares universitários de trânsito, com vistas à integração universidades-sociedade na área de trânsito. Tela 30: continuação da anterior

31 O papel da comunidade O que podemos fazer? organização + ação
Fórum Catarinense (Programa PARE) Fórum Mineiro (Programa PARE) Fórum Estadual Paranaense de Segurança no Trânsito Conselhos Municipais de Trânsito Tela 31: destaca o papel da comunidade e as experiências exitosas de outros estados O que falar: “Afinal, qual é o papel da comunidade nisso tudo? O que compete a nós, comunidade, e a cada um de nós, cidadãos, fazer para humanizar o nosso trânsito? O que nos compete é um mínimo de organização, de dedicação para enxergarmos o que está acontecendo à nossa volta, percebermos que esta parte ruim e indesejável do trânsito (os acidentes) não podem ser o destaque principal em nossa mobilidade diária. Nosso papel é nos organizarmos e agirmos. Há várias formas de fazer isso. Mas não precisamos ‘reinventar a roda’. Adaptar, sim. Encontrar nossa própria receita, sim. Porque não há uma fórmula mágica que funcione para todos. Há históricos muito interessantes para nos referenciarmos, como os Foruns de Segurança, estimulados pelo Ministério dos Transportes através do Programa PARE. É o caso do Forum Catarinense e do Forum Mineiro. Tendo estes casos como referencial, o DETRAN/PR sugere que um Forum Paranaense de Segurança no Trânsito poderia ser criado, com suporte nos CMTs que o Comunidade & Trânsito vai criar.”

32 Fórum Estadual Paranaense de Segurança no Trânsito
O papel da comunidade O que podemos fazer? Fórum Estadual Paranaense de Segurança no Trânsito Tela 32: apoios para a criação dos CMTs e do Forum Paranaense. O que falar: “O Programa Comunidade & Trânsito conta com o apoio institucional do IST e do Programa PARE, para a criação de nossos CMTs e, num futuro próximo, de um Forum Paranaense de Segurança no Trânsito. Quando chegarmos neste estágio – e para chegarmos lá, basta decidirmos agir – estaremos dando um exemplo para todo o Brasil. A violência do trânsito só cai quando governo e comunidade cumprem, cada um, o seu papel.”

33 Sensibilizando a criança = atingimos a família
Trânsito na Escola Educação para o trânsito Trabalhar com a criança para atingir a família A criança como agente multiplicador: não há agente multiplicador mais eficiente do que a criança Sensibilizando a criança = atingimos a família Tela 33: nesta tela você vai poder

34 Trânsito na Escola Aluno-cidadão:
Exercício da cidadania através do trânsito Criança: atividade extra-curricular Família: CMT Motivo para a criança querer ficar na escola querer ficar mais na escola Pilares da Educação (Morin): Aprender a SER, FAZER, CONHECER e… CONVIVER = trânsito Tela 34: nesta tela, você poderá demonstrar como a criança, dentro do trabalho que o CMT vai fazer nas escolas, vai participar de forma ativa do Comunidade & Trânsito.

35 Trânsito na Escola Por que as crianças?
Crianças são o PRESENTE e o FUTURO Hoje: efeito imediato Auto-preservação Influência na família Amanhã: efeito prolongado Futuro cidadão Futuro condutor Tela 35: saliente que as crianças ganham um benefício imediato e a sociedade, como um todo também ganha. Hoje: porque as crianças passam a se comportar com mais segurança, evitando se envolver em acidentes. 2) porque ela passam atuar naturalmente como multiplicadores, irradiando os conceitos de segurança e, de certa forma, ‘fiscalizando’ o comportamento das pessoas.

36 Como atuar de forma eficaz?
A proposta Como atuar de forma eficaz? Tela 36: tela com a logomarca do Comunidade & Trânsito. Use esta e a próxima tela para salientar a imagem da logo, enquanto fala. O que falar: “Quero explicar um pouco mais para vocês a proposta deste programa. Nós vimos, até aqui, a importância do tema e a urgente necessidade de fazermos algo. Mas precisamos atuar de forma eficaz, assertiva. É preciso atuar de forma organizada, inteligente e bem embasados na educação. Afinal, o que precisamos fazer é provocar uma mudança de comportamento. A idéia do Comunidade & Trânsito é envolver a comunidade, informando, sensibilizando e ajudando ela a se organizar para minimizar os prejuízos advindos dosproblemas do trânsito. Para tanto, a criação do CMT e as sugestões de ações educativas junto à comunidade e às escolas - viabilizados graças aos materiais didáticos preparados e disponibilizados pelo DETRAN/PR – são a parte principal.”

37 Tela: continuação da anterior

38 Vídeo Mobilidade e Movimento
Comunidade & Trânsito Vídeo Mobilidade e Movimento Tela 37: O vídeo Mobilidade & Trânsito é uma ferramenta de extrema valia para a introdução do tema trânsito para qualquer grupo, mesmo dentre especialistas. Mas é essencial para sensibilizar principalmente grupos de pessoas que pouco ou nenhum contato tiveram com o tema. Todos já participam do trânsito, estejam ou não conscientes disso. Mas poucos são os que já pararam para pensar sobre o assunto. Com uma apresentação muito simpática que conta a história da evolução do trânsito, o vídeo mostra, com o enfoque na MOBILIDADE, que trânsito é muito mais do que somente o mundo dos automóveis. Desde as primitivas migrações que povoaram o planeta, realizadas a pé por nossos ancestrais, passando pela invenção da roda, até as modernas tecnologias que geraram os trens, automóveis e aviões de hoje em dia, o palestrante ganha com este vídeo, a possibilidade de informar e sensibilizar a platéia, ao mesmo tempo. Ele pode ser utilizado como abertura da palestra, como ferramenta de ambientação, ou então como finalização, aproveitando ao máximo o forte apelo deste roteiro que faz pensar e pode calar fundo na alma dos mais apáticos e insensíveis. Após apresentar o vídeo, se houver tempo, fique propositadamente em silêncio, olhando as pessoas nos olhos. Espere que se manifestem. Será um bom ‘termômetro’ para você sentir o quanto a platéia se envolveu e se identificou com o assunto. O que falar: “O trânsito foi feito para facilitar nossas vidas. Não para ameaçar-nos. Se pessoas morrem ou se ferem gravemente no trânsito, é porque alguma coisa está errada. E não podemos ficar impassíveis. Até mesmo porque está é, por excelência, uma questão muito ‘humana’. Nos interessa e diz respeito à todos.”

39 Solução paranaense: Questionários
Tela 39: apresente o questionário número 2 a sua platéia. O que falar: “Quando foi realizado o promeiro evento do Comunidade & Trânsito, que aconteceu dentro do FICA, da Secretaria de Educação do Estado, foi aplicado para os participantes um Questionário que permitiu ao DETRAN/PR começar a montar um perfil da percepção do trânsito por parte da comunidade paranaense. Uma missão que assumimos com este projeto foi aplicar um questionário similar, aqui na nossa comunidade. É muito simples e direto. Preencha seus dados pessoais e marque a alternativa que mais se assemelha ao que você pensa. Há espaço para complementos, se você quiser. (entregue os questionários, um para cada participante) Respondam e entreguem, por fovar.”

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Carregar ppt "REALIZAÇÃO: Tela 1: tela de abertura da palestra. Aqui aparecem o título do programa, os nomes dos apoiadores e do realizador. Clique uma vez e, enquanto."

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