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Atenção Integral à Saúde da Mulher Fortalecimento da Política Nacional de Atenção Integral da Saúde da Mulher no componente de atenção obstétrica.

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Apresentação em tema: "Atenção Integral à Saúde da Mulher Fortalecimento da Política Nacional de Atenção Integral da Saúde da Mulher no componente de atenção obstétrica."— Transcrição da apresentação:

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3 Atenção Integral à Saúde da Mulher
Fortalecimento da Política Nacional de Atenção Integral da Saúde da Mulher no componente de atenção obstétrica Princípios - defesa dos direitos humanos da mulher e crianças com respeito à diversidade cultural, étnica e racial, as diferenças regionais, a equidade, o enfoque de gênero, dos direitos sexuais e direitos reprodutivos de mulheres e homens, jovens e adolescentes e a participação social.

4 PARADOXO PERINATAL BRASILEIRO
Mortalidade infantil e materna elevadas Causas evitáveis por ações de saúde Asfixia intraparto: grande porcentagem dos óbitos infantis Intensa medicalização do nascimento 98% partos hospitalares 88% por médicos 46,5% cesariana (Brasil, 2007) Avanços tecnológicos, porém práticas sem respaldo científico: Banalização da cesariana Parto com intervenções desnecessárias que comprometem sua fisiologia

5 PARTO E NASCIMENTO SAUDÁVEIS
Promoção da saúde infantil e materna Prevenção da morbidade e mortalidade evitáveis Normalidade do processo de parto e nascimento Protagonismo e autonomia da mulher Não causar dano Responsabilidade ética Cuidado centrado na mulher, bebê e na família Parto como evento fisiológico e social

6 Modelo Hegemônico de Atenção ao Parto e Nascimento no Brasil
Parto e nascimento concentrado em grandes maternidades, sem equipes horizontais do cuidado Foco no procedimento e não no cuidado Foco nos aspectos biológicos do parto e nascimento, em detrimento das dimensões afetiva-emocional, sexual, social-comunitária do parto e nascimento Violência institucional, violação dos direitos da mulher e da criança, abusos de poder Parto tramatizante X cesária desnecessária

7 REDE CEGONHA Rede de cuidados que assegura às mulheres: direito à gravidez, parto e pós-parto seguros e humanizados; acesso ao planejamento familiar às crianças: direito ao nascimento seguro e humanizado; e crescimento e desenvolvimento saudáveis

8 REDE CEGONHA Objetivos: Novo modelo de atenção ao parto, nascimento e à saúde da criança Rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade Redução da mortalidade materna e neonatal

9 REDE CEGONHA Espaços coletivos: Fóruns, Colegiados, Rodas, Comitês
Pré-Natal Parto e Nascimento Puerpério, Planejamento Reprodutivo e Criança até 2 anos Rede – governança, sistema logístico Alterando os modelos de atenção (boas práticas de atenção ao pré-natal, parto e nascimento) e gestão (formação, contratualização – novos arranjos na relação interfederativa) Aumentando o acesso a informação e a participação cidadã Mobilizando a sociedade Espaços coletivos: Fóruns, Colegiados, Rodas, Comitês

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11 PRÉ-NATAL Acesso com vinculação e acolhimento
Qualificação da atenção pré-natal: Aumento da autonomia e protagonismo da mulher, da sua auto-confiança Avaliação da vulnerabilidade e risco Práticas educativas Exames em tempo oportuno Capacitação das equipes Promoção da vinculação ao local do parto Quase 90% dos Nascidos Vivos (NV) tiveram pelo menos 4 consultas de PN em Cerca de 63% dos NV tiveram 7 ou mais consultas de PN (padrão recomendado) em 2009

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13 Gestante não peregrina: garantia de vaga à mulher e ao bebê
TRANSPORTE SEGURO Gestante não peregrina: garantia de vaga à mulher e ao bebê Apoio para o deslocamento durante o pré-natal Apoio ao transporte para a maternidade (“Vale-Taxi”) Central de regulação reservará o leito que será usado SAMU Cegonha à disposição: ambulâncias de suporte avançado incubadoras e respiradores para RN profissionais capacitados Descumprimento da Lei nº /2007 que estabelece que toda gestante deve saber em qual serviço de saúde será realizado o parto Parturientes peregrinando à procura de vaga Mulheres dando à luz em trânsito Ineficiente regulação leitos obstétricos

14 Modelo tecnocrático do parto
QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO Modelo tecnocrático do parto Autoridade e responsabilidade centradas no médico, não na mulher Ambiente hostil, frio, estéril e impessoal Normas e rotinas rígidas Parto encarado como doença Tecnologia superior ao corpo feminino Mulher separada do seu contexto familiar, seus afetos, suas raízes culturais, - Distanciada do seu corpo e sua fisiologia - Retirada do papel de protagonista - Deitada, despersonalizada e denegrida Descumprimento da Lei nº /2005 e do Estatuto da Criança e do Adolescente, que estabelecem o direito ao acompanhante 27% das mulheres que deram a luz na rede pública reportaram alguma forma de violência (Pesquisa da Fundação Perseu Abramo e do Sesc - ago/2010) Cerca de 25% dos óbitos infantis no país ocorrem no primeiro dia de vida, demonstrando relação direta com a qualidade de assistência ao parto

15 QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO
“GRAVIDEZ NÃO É DOENÇA” necessidade de mudança de modelo 1. Mudança nas estruturas/ambientes que atendem parto 2. Boas práticas de atenção e gestão

16 QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO
1. Mudança nas estruturas/ambientes que atendem parto Adequação da ambiência das maternidades de acordo com a RDC 36 Criação de Centros de Parto Normais peri ou intra-hospitalares Criação de casas de gestantes, puéperas e bebês

17 QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO
Garantia de cobertura de leitos de Alto Risco, Canguru, UTI Materna e UTI/UCI Neonatal – cuidado integral ao RN de risco

18 QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO
Nas Maternidades, implantar Centros de Parto Normal Leito Pré-parto, Parto e Pós-parto (PPP)

19 CASAS DA GESTANTE E DO BEBÊ
Serão instaladas junto a todas as maternidades de alto risco Abrigam: Gestantes que precisam de vigilância constante em ambiente não hospitalar e/ou não podem retornar ao domicílio Mães que têm bebês internados na UTI/UCI ou em tratamento clínico que não exija internação hospitalar; puérperas em regime de observação Recém-nascidos que demandam atenção diária da alta complexidade

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21 QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO
2. Boas práticas de atenção e gestão Acolhimento com classificação de risco Direito a acompanhante durante a internação Apoio durante o parto Oferta de métodos de alívio da dor Liberdade de posição no parto, privacidade Restrição de episiotomia, amniotomia , ocitocina e outras Contato pele a pele mãe – bebê – proteção do período sensível Acolhimento adequado às especificidades étnico-culturais Equipes horizontais do cuidado Presença de enfermeiro obstetra/obstetriz na assistência ao parto Colegiados gestores materno-infantis Discussão e publicização dos resultados

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23 Mortes por pneumonia, diarréia e desnutrição persistem como causas importantes e evitáveis de mortes de crianças até os dois anos de idade, incidindo principalmente no período pós-neonatal (28 dias a 1 ano de vida); Altos índices de prematuridade e anóxia fetal/neonatal ; Altos índices de infecção neonatal;

24 CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO
Garantia de atendimento a todos os recém-nascidos SEM RISCO POPULAÇÃO ALVO: 3,2 milhões 2,25 milhões dependem do SUS Cobertura 100% 1 visita domiciliar/RN/ano 1 consulta na 1ª semana de vida Visita domiciliar ao recém-nascido na 1ª semana 1º, 2º, 4º, 6º, 9º, 12º, 18 e 24º meses de vida Vacinação básica de acordo com protocolos Teste do pezinho até o 7º dia Teste da orelhinha - dependendo do diagnóstico, ré-teste com especialista Teste do olhinho: 4º, 6º, 12º e 25º meses Sulfato ferroso: Profilaxia dos 6 aos 18 meses Vitamina A: Em áreas endêmicas Consulta odontológica: a partir do 1º dente e aos 12 meses COM RISCO Acompanhamento dos egressos de UTI por meses Consultas com especialistas Garantia de exames Reabilitação Baixa vinculação do RN, no momento da alta hospitalar, para a continuidade do cuidado na atenção primária ; Baixa valorização do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças pelos serviços de saúde e falta de apoio social para gestantes, puérperas, nutrizes e crianças em situação de vulnerabilidade social

25 CUIDADO À CRIANÇA Promover aleitamento materno
Garantir acompanhamento da criança na atenção básica Garantir  atendimento especializado para casos de maior risco Busca ativa dos faltosos, sobretudo de maior risco Garantir acesso às vacinas disponíveis no SUS O desempenho das crianças nestes dois primeiros anos (crescimento e desenvolvimento) vai repercutir para o resto da vida do indivíduo, incluindo aquisição cognitiva e capacidade de trabalho

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27 EDUCAÇÃO, CAPACITAÇÃO E GESTÃO DO TRABALHO
Ações: Parceria com o MEC para promover a formação e a fixação de profissionais e mudança da atenção obstétrica nos hospitais de ensino Investimento na mudança de modelo obstétrico nos hospitais de ensino Aumentar oferta de residências e especialização nas áreas da saúde da mulher e da criança, especialmente em enfermagem obstétrica Capacitação em boas práticas de atenção ao parto e nascimento Cadastramento das parteiras tradicionais e vinculação com as Unidades Básicas de Saúde Comitês de Mortalidade e Núcleos Hospitalares de Vigilância: Fortalecimento da vigilância do óbito materno, infantil e fetal

28 INSTRUMENTOS PARA FUNCIONAMENTO DA REDE
Apoio institucional do Ministério da Saúde para estruturar a Rede nas regiões de saúde e municípios Elaboração de diagnóstico e plano de ação Contrato de adesão com Estados e Municípios Obrigatoriedade em alimentar Sistema de Controle e Indicadores Contratação de Investimentos e equipamentos Certificação da Rede Cegonha por etapas de implantação Comitês e conselhos para monitorar ações da Rede Cegonha Mobilização comunitária e escolar Ouvidoria do Ministério da Saúde no monitoramento

29 RECURSOS PARA A REDE CEGONHA
INVESTIMENTO: R$ 9,3 bilhões até 2014 Acolhimento e Qualidade no Pré-Natal R$ 1,1 bi Transporte seguro R$ 262,6 milhões Segurança e Qualidade na Atenção ao Parto e Nascimento R$ 7,6 bi Garantia Atenção à criança R$ 22 milhões Planejamento Familiar R$ 378,7 milhões

30 A Cidadania


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