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EDIN – Introdução à Educação Inclusiva com Tecnologia Prof. José Antonio Borges PGTIAE – NCE/UFRJ – 2008.

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1 EDIN – Introdução à Educação Inclusiva com Tecnologia Prof. José Antonio Borges PGTIAE – NCE/UFRJ – 2008

2 - "Márcio! Márcio!"... O garoto quando estava jogando futebol não me respondia e eu ficava muito brava. A professora me chamou na escola para dizer que ele brigava durante a aula e não prestava atenção. Um dia levei o garoto na Campanha da Surdez lá na igreja. A médica colocou uns fones no garoto e ligou ele numa máquina. Daí a pouco me disse que ele escutava muito pouquinho e que precisava de aparelho. Depoimento de Lisandra – faxineira, mãe de 7 filhos, moradora de favela.

3 “Eu cheguei na aula, no primeiro período de Informática daquela faculdade particular, e a secretária já estava me esperando. - - Você tem três alunos surdos. Eles passaram no vestibular, mas você sabe como é, nosso vestibular não reprova. - Eles lêem lábios? - - Só um deles, mas os três escrevem português, embora com muitos erros. Mas sabem usar bem o computador na Internet. - - Como eu vou dar aula para eles? Como eles vão saber o que eu estou falando? A secretária deu de ombros, franziu o cenho, se virou e foi embora.... Felizmente na terceira aula, checou a intérprete de libras. Essa garota foi a minha salvação (e a deles também). Até ali eles não tinham aprendido nada. Essa coisa de falar devagar olhando para eles e gesticulando, não funciona mesmo: para dois deles o resultado foi zero, e o outro entendia só 10 por cento.

4 Com a intérprete eles conseguiram passar na matéria, mesmo tendo passado raspando. Eu me senti um pouco culpado de não saber dar aula direito para eles. Mas descobri também que a intérprete não traduzia tudo – tanto porque não há equivalência absoluta do Português em Libras, mas porque eu também falava muito rápido e porque ela nunca tinha traduzido informática”.... No outro ano eu recebi outro jovem surdo – só que surdo adulto, devido a doença – que não sabia Libras. A intérprete logo desistiu dele. Eu dei o curso para ele só dando textos para ele ler, e aumentando os detalhes do meu curso em PowerPoint – pois ele escrevia e lia muito bem. Ele passou na matéria, e com uma das notas mais altas da turma”. Depoimento de um professor universitário de Informática.

5 Que problemas existem para que o surdo se integre? Miss Ceará, surda, 2o. Lugar no Miss Brasil

6 Ouvido

7 O pavilhão auricular -- a orelha externa -- capta as vibrações do ar e reflete para a abertura do canal auditivo. A vibração atinge o tímpano na orelha media. O tímpano é uma membrana conectada a um sistema de três ossículos articulados -- que funcionam como um sistema amplificador. Um dos ossículos está ligado a uma membrana que delimita um sistema de canais, enrolado e preenchido por um liquido. A vibração acaba sendo percebida por células que possuem pequenos cílios em suas membranas voltadas para o liquido. Os cílios estão recobertos por um material gelatinoso que lhe conferem uma certa inércia. A agitação dos cílios abrem canais na membrana que permitem a entrada de íons e a despolarização das células. O sinal é conduzido pelo nervo auditivo para o cérebro onde o sinal é interpretado de uma forma ainda não bem entendida pela ciência.

8 Exercícios de fixação Onde ficam o martelo, a bigorna e o estribo? Onde fica a cóclea e para que serve? Quais as partes da orelha interna responsáveis pela audição, e quais as responsáveis pelo equilíbrio?

9 Frequência: de 20 Hz a 20000 Hz Limiar de audição 0 dB Sussurro de folhas10 dB Conversa muito baixa 20 dB Conversa normal 50-60 dB Trânsito intenso 80 dB Discoteca / limiar de dor 120 dB Avião a jato a 20 m 130 dB Ruptura do tímpano 160 dB

10 Audiometria Teste da orelhinha No Brasil, em cada 1.000 recém-nascidos, 2 a 6 apresentam algum tipo de perda auditiva. http://www.hminterlagos.com.br/mamae_bebe/dica_orelinha.htm

11 Alternativas de comunicação com surdos Próteses auditivas Implante coclear Libras Intérpretes de Libras Oralização e Leitura labial Alternativas tecnológicas Transformação da fala em Libras (computação gráfica) Closed captioning

12 Problema da Libras Estrutura textual diferente do português Contexto diferenciado Essas diferenças adicionam complexidade à compreensão do surdo em relação ao português (ou sua oralização), e também do ouvinte quando aprende Libras. Exemplo: a expressão “mercado de trabalho” Surdo não usa nomes, geralmente, mas se refere a uma pessoa por algum detalhe que chama atenção. PASSADO EU GORDO MUITO-COMER, AGORA EU MAGRO EVITAR COMER

13 Alfabeto de sinais

14 Oralização Para quem escutou quando criança: funciona Vai perdendo qualidade com o tempo Para quem nunca escutou Fala é esculpida  precariamente É extremamente demorado: muitos anos Você acha importante a oralização?

15 Uso do computador para ajudar a oralizar www.lagares.org http://www.peb.ufrj.br/lib/ORALSUR.htm

16 Leitura Labial Exige anos de treinamento Leitura dos lábios não detecta sutileza da fala Só cerca de 25 por cento são decodificados

17 Pequena discussão Você recebeu um aluno surdo profundo em sua sala de aula da 1 ª série do 2 º grau. Ele veio de estudo segregado no INES, mas foi recomendado como excelente aluno lá. Quais seriam suas primeiras providências para que fosse possível a integração deste aluno? Se você soubesse um pouco de Libras, como prevê o decreto 5626, isso seria a solução de seus problemas? Porque?

18 Implante coclear Precisa aprender a escutar O que se escuta é diferente Funciona bem quando criança Sensação pode ser perturbadora para quem nunca escutou

19 Problemas de turmas inclusivas Necessidade do intérprete de Libras Garantido por lei Comunicação do surdo com os colegas Oralização mínima é muito importante

20 Closed caption Quais surdos são capazes de ler “Closed caption”?

21 Dicionários de Libras Dicionário online da Lingua Brasileira de Sinais http://www.acessobrasil.org.br/libras/

22 TDD Hoje substituído pelo MSN ou similares

23 Celular 3G (com imagem) SMS é muito importante para uma pessoa surda

24 Sonho do surdo

25 Videophone relay

26 Rybena

27 Sala de aula inclusiva para surdos

28 Comunicação alternativa para surdos Através de símbolos Possibilidade de transmissão

29 Rádio, traduzido para surdo

30 Surdo Cego: um grande desafio para a tecnologia Filme da surda-cega russa Filme do Bapin http://www.cbsnews.com/stories/2006/06/1 7/eveningnews/main1726480.shtml

31 Tecnologias utilizáveis por Surdo cego – Braille Lite

32 Surdo cego conversando com surdo por TDD e linha braille

33 Para discutir Nos Estados Unidos existem comunidades de surdos que não querem se misturar com outras comunidades.Eles se consideram uma classe especial de seres humanos que são mais felizes sem a necessidade de interagir com pessoas não surdas. Usam habitualmente a língua de sinais, e nas escolas e universidades freqüentadas por eles a língua usada é a comunicação total (linguagem de sinais mais oralização).Eles se organizam socialmente com um entorno tecnológico de comunicação específico que lhes provê o conforto equivalente ao usado por nós. Eles reportam que é freqüente o suicídio quando um membro vai para o “mundo externo”. Seria a segregação dos surdos, como previsto nesta sociedade, um caminho aceitável ou uma idéia louca?

34 EDIN – fim da aula #4 José Antonio Borges antonio2@nce.ufrj.br (021) 2598-3339


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