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Psicopatologia na perspectiva da Gestalt-Terapia

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Apresentação em tema: "Psicopatologia na perspectiva da Gestalt-Terapia"— Transcrição da apresentação:

1 Psicopatologia na perspectiva da Gestalt-Terapia
Profa. Msc. Carolina Brum UNIP Abril

2 O que é normal?

3 O conceito de normalidade
O conceito de normalidade em psicopatologia também implica a própria definição do que é saúde e doença mental. O conceito de saúde e de normalidade em psicopatologia é questão de grande controvérsia. Há vários critérios de normalidade e anormalidade em psicopatologia

4 Critérios de normalidade
Normalidade como ausência de doença: Critério redundante e baseado numa definição negativa. Normalidade ideal: Estabelece-se arbitrariamente uma norma ideal do que é supostamente sadio. Normalidade estatística: Fenômenos quantitativos, com distribuição na curva normal. O normal é o que se observa com mais freqüência. Normalidade funcional: Patológico = disfuncional, produzindo sofrimento ao próprio sujeito ou a seu grupo social.

5 Critérios de normalidade
Normalidade subjetiva: Ênfase na percepção subjetiva do próprio sujeito em relação a seu estado de saúde. Normalidade como bem-estar: saúde é o completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doença (OMS). Critério falho por ser vasto, impreciso e difícil de se definir objetivamente. Normalidade como processo. Normalidade como liberdade: Doença mental é a perda da liberdade existencial. Saúde é a possibilidade de transitar com graus distintos de liberdade sobre o mundo e sobre o próprio destino.

6 Neurose Dificuldade de ver o óbvio!
É o resultado de processos inconscientes, repetitivos e obsoletos de interrupção do contato, gerando uma distorção na percepção da realidade, dificultando a recuperação do equilíbrio no campo organismo/meio e impedindo o crescimento do self. (Tenório) Perda de fluidez entre contato e retraimento, estabelecendo-se uma fixação da fronteira em uma dessas polaridades.

7 Neurose A Gestalt Terapia acredita, portanto, que qualquer comportamento é sempre uma função do campo organismo/meio. Nesta perspectiva, vai ser uma relação de conflito existente entre o organismo e seu meio que inicialmente vai determinar a neurose. A neurose é, então, o resultado da tentativa desesperada do indivíduo para evitar o conflito e recuperar o equilíbrio na sua relação com o meio.

8 Neurose Os comportamentos neuróticos são ajustamentos criativos de um campo onde há repressão. Respostas estereotipadas aos estímulos do meio, limitando o processo criativo de dirigir-se ao novo. Interrupções do ciclo do contato

9 Neurose “O neurótico é o homem sobre quem a sociedade influi demasiadamente. Sua neurose é uma manobra defensiva para protegê-lo contra a ameaça de ser barrado por um mundo esmagador. Trata-se de sua técnica mais efetiva para manter o equilíbrio e o sentido de auto-regulação numa situação em que sente que as probabilidades estão todas contra ele” (Perls, 1981, p. 45). Essa estratégia de sobrevivência e de auto-regulação, no entanto, tem como subproduto a alienação daquelas partes da personalidade que produzem o desequilíbrio do campo organismo/meio, resultando na criação de conflitos internos, que é a base do processo de formação das neuroses.

10 Neurose Perls, Hefferline e Goodman (1997) definem a neurose como o resultado de interrupções do ciclo de contato, uma vez que na interrupção do contato o que deveria ser rejeitado ou transformado é aceito passivamente, tendo como conseqüência a divisão do self. Diante de situações intoleráveis, as quais não podem ser evitadas nem transformadas, priorizamos a necessidade de sobrevivência em detrimento do prazer e do nosso crescimento harmonioso, produzindo as neuroses.

11 Psicose A esquizofrenia é um distúrbio psiquiátrico que afeta sete em cada pessoas no mundo, com sintomas como alucinações, desvios de percepção, discursos confusos, isolamento voluntário, angústia intensa e opressão. A psicose recebeu inúmeros conceitos: Sintomatológicos (delírios e alucinações); Perdas funcionais; Atualmente é definida como perda dos limites do ego ou um amplo prejuízo no teste da realidade (DSM IV).

12 Psicose A ação do homem no seu ser-no-mundo é desdobrada pela possibilidade originária de ser-com-os-outros, não é jamais individual. Fenomonologicamente: Indisposição para sair do próprio mundo; é um estreitamento do “entre” – confluência total ou não sair do entre (Holanda, 1998). Expressão do cataclismo que se apoderou da pessoa; formas de dar significado, justificativa e entendimento ao que aconteceu internamente (Augras, 1986). Um refúgio no imaginário quando a realidade resulta para o sujeito completamente intolerável. Seria uma forma de compensar um ambiente sentido como inóspito e hostil, perante o qual a pessoa experimenta sua derrelição e indigência originárias (Romero, 1997).

13 Psicose Como um psicótico não é capaz de satisfazer-se, fica preso a um mundo de impossibilidades, com a sensação constante de impotência e fracasso. Assim, só o outro tem poder, existência própria, e é capaz de agir e funcionar normalmente no mundo. Conjecturando, a escolha pelo imaginário ainda é melhor, pois lá, em qualquer tempo, ele é um indivíduo importante de alguma forma. Aqui e agora, na realidade, ele é um doente, disfuncional e frustrante para os outros.

14 Psicose A pessoa em crise psicótica fica imersa nos seus desejos e necessidades, indiferenciada do meio/outro, com uma consciência pré-reflexiva e comportamentos impulsivos (imersão na função id do self) e, às vezes, experimenta a variação entre o imaginário e o real, isto é, tem lapsos de lucidez que a fazem se perceber adoecidas (função personalidade do self), porém essa é uma identificação que tende a ser alienada. Faz um ajustamento psicótico para lidar com o mundo, ficando presa aos medos arcaicos e a falta de segurança em si e na relação humana (ajustamento psicótico da função ego do self).

15 Psicose Certa "perda de contato com a realidade".
Eu dominador, eu dominado: perseguidor e persecutório Resignificação da crise pelo próprio sujeito Cada vivência psicótica é singular e peculiar.

16 Saúde-doença (Ribeiro, 2007)
Contato é saúde. Saúde é contato em ação.Qualquer interrupção do contato implica uma perda na saúde. Contato é processo de auto-regulação organísmica. Doença significa interrupção do contato em um dos quatro campos que se compõem o espaço vital da pessoa: campos geobiológico, psicoemocional, socioambiental e sacrotranscendental.

17 Saúde-doença (Ribeiro, 2007)
perda da totalidade organísmica, uma necessidade não satisfeita. É relacional, não existe em si mesma, mas sempre em relação à pessoa e ao campo total no qual esta existe. É negação, é subtração de energia em um campo total, subcampo ou subsistema em particular. São gestalten inacabadas, empobrecendo o contato. Saúde: é fechar gestalten, que significa encontrar o próprio sentido, a própria fisionomia, é tornar-se senhor de si mesmo.

18 Portanto, na GT saúde-doença
É um binômio processual e dialético; Ocorre no contato eu/mundo; Saúde é o exercício da liberdade nesta relação, levando-se em consideração as identificações e alienações do self e as contingências ambientais; Doença é o bloqueio do contato; uma fixação num comportamento desordenado na relação com o outro.


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