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DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

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Apresentação em tema: "DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS"— Transcrição da apresentação:

1 DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
UNINOVE Enf. Silvia Konno e Profa. Jussara Marchi Maio/2007

2 DST As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são doenças causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.

3 CANCRO MOLE É uma afecção provocada pelo haemophilus ducreyi; Lesões múltiplas (pode ser única), dolorosas. Borda irregular, contornos eritemato-edematosos e fundo recoberto por exsudato necrótico, amarelado, com odor fétido que, quando removido, revela tecido de granulação com sangramento fácil..Pode ser chamada também de cancro venéreo. Popularmente é conhecida como cavalo. Manifesta-se através de feridas dolorosas com base mole.

4 CANCRO MOLE Formas de contágio Transmitido pela prática de sexo (vaginal, anal ou oral) desprotegido com pessoa contaminada.

5 CANCRO MOLE

6 SÍFILIS É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. O risco de infecção é de 60% nas lesões de cancro duro e condiloma plano. FASE PRIMÁRIA O cancro duro é uma lesão erosada ou ulcerada, geralmente única, indolor , com bordos endurecidos.

7 SÍFILIS Sinais e Sintomas Aparece entre 10 e 90 dias (média de 21) após o contato sexual infectante. É acompanhada de adenopatia regional não supurativa, móvel, indolor e múltipla. No homem, a lesão aparece na glande e sulco bálano-prepucial. Na mulher, aparece nos pequenos lábios, paredes vaginais e colo uterina. Lesões altamente infectantes.

8 SÍFILIS SECUNDÁRIA De 6 a 8 semanas após o aparecimento do cancro duro e sua cicatrização, podem ocorrer lesões cutâneo-mucosas, não ulceradas, geralmente com micropoliadenopatia generalizada e/ou artralgia, febrícula, cefaléia e adinamia. Pode ocorrer comprometimento hepático e até ocular.

9 SÍFILIS SECUNDÁRIA Manchas eritematosas (roséolas);
Pápulas de coloração eritemo-acastanhada, lisas a princípio e depois escamosas; Alopécia, no couro cabeludo e sombrancelhas; Lesões em mucosas, se superfície lisa; Lesões pápulo-hipertróficas em regiões de dobras ou atrito.

10 SÍFILIS TERCIÁRIA Pode ter sinais e sintomas após 3 a 4 anos de infecção: Lesões cutâneo-mucosa, neurológicas (demência), cardiovasculares (aneurisma aórtico) e articulares.

11 SÍFILIS

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13 SÍFILIS Transmissão da sífilis
Relações sexuais desprotegidas (sem preservativos) Transfusão de sangue contaminado (que hoje em dia é muito raro em razão do controle do sangue doado) Durante a gestação e o parto (de mãe infectada para o bebê).

14 SÍFILIS CONGÊNITA É resultado da infecção do feto pelo Treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis. Essa infecção se dá através da placenta de uma mulher grávida que esteja infectada pela sífilis.  É uma doença grave e pode causar má formação do feto, sérias conseqüências para a saúde da criança ou até a morte.

15 SÍFILIS CONGÊNITA Sinais e Sintomas
A sífilis pode se manifestar logo após o nascimento ou durante os primeiros dois anos de vida da criança; Ao nascer, a criança infectada pode apresentar problemas muito sérios, entre eles: pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou retardamento; A doença pode também levar à morte; Há ocorrências em que a criança nasce aparentemente normal e a sífilis se manifesta só mais tarde, após o segundo ano de vida.

16 SÍFILIS CONGÊNITA

17 TRANSMISSÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA
A transmissão da mãe infectada para o bebê pode ocorrer em qualquer fase da gestação ou durante o parto; Estando presente na corrente sangüínea da gestante, após penetrar na placenta, o treponema ganha os vasos do cordão umbilical e se multiplica, rapidamente, por todo o organismo da criança que está sendo gerada; A infecção do feto depende do estágio da doença na gestante; Quanto mais recente a infecção materna, mais treponemas estarão circulantes e, portanto, mais grave será o risco de transmissão para o bebê.

18 SÍFILIS CONGÊNITA Prevenção
Realização do teste diagnóstico em mulheres com intenção de engravidar; Tratamento imediato dos casos diagnosticados nas mulheres e em seus parceiros.

19 HERPES GENITAL É uma virose transmitida predominantemente pelo contato sexual (inclusive oro-genital). A transmissão pode-se dar, também, pelo contato direto com lesões ou objetos contaminados. Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões vesiculosas que, em poucos dias, transformam-se em pequenas úlceras, precedidas de sintomas de ardência, prurido e dor

20 HERPES GENITAL As lesões são inicialmente pápulas eritematosas de 2 a 3 mm, seguindo-se por vesículas agrupadas com conteúdo citrino, que se rompem dando origem a ulcerações. A adenopatia inguinal dolorosa bilateral pode estar presente em 50% dos casos. No homem, localiza-se mais freqüentemente na glande e prepúcio; na mulher, nos pequenos lábios, clitóris, grandes lábios, fúrcula e colo do útero.

21 HERPES GENITAL É uma doença que aparece e desaparece sozinha, dependendo de certos fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, exposição ao sol, traumatismo e menstruação; Nas mulheres, o herpes pode também se localizar nas partes internas do corpo; Uma vez infectada pelo vírus da Herpes simples, a pessoa permanecerá com o vírus em seu organismo para sempre.

22 HERPES GENITAL Sinais e Sintomas
Pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis; Essas bolhas podem arder e causam coceira intensa; Ao se coçar, a pessoa pode romper a bolha, causando uma ferida.

23 HERPES GENITAL

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25 HERPES GENITAL Formas de contágio
Relação sexual (oral, anal ou vaginal) desprotegida (sem uso da camisinha); A transmissão ocorre quando as pequenas bolhas se rompem, ocasionando uma ferida e eliminando o líquido do seu interior; Esse líquido, ao entrar em contato com mucosas da boca ou da região ano-genital do parceiro, pode transmitir o vírus; Raramente a contaminação se dá através de objetos contaminados.

26 DOENÇAS QUE CAUSAM CORRIMENTO
GONORRÉIA É um processo infeccioso e inflamatório da mucosa uretral causado pela Neisseria gonorrhoeae (diplococo Gram negativo intracelular). Consiste num dos tipos mais freqüentes de uretrite masculina. É essencialmente transmitida pelo contato sexual. O período de incubação é curto, de 2 a 5 dias. O risco de transmissão de um parceiro infectado a outro é de 50% por ato .

27 SINAIS E SINTOMAS Após um a três dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento sintoma mais precoce da uretrite é uma sensação de prurido na fossa navicular que vai se estendendo para toda a uretra, inicialmente mucóide que, com o tempo, vai se tornando, às vezes, mais abundante e purulento. Em alguns pacientes pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda.

28 GONORRÉIA Entre 2 e 8 dias após relação sexual desprotegida, a pessoa passa a sentir ardência e dificuldade para urinar; Às vezes, pode-se notar um corrimento amarelado ou esverdeado - até mesmo com sangue - que sai pelo canal da urina, no homem, e pela vagina, na mulher.

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31 CORRIMENTO POR CLAMÍDIA
A C. trachomatis é o agente mais comum de UNG. É uma bactéria,obrigatoriamente intracelular, que também causa o tracoma, a conjuntivite por inclusão no recém-nascido e o linfogranuloma venéreo. A transmissão se faz pelo contato sexual (risco de 20% por ato), sendo o período de incubação, no homem, de 14 a 21 dias.

32 CORRIMENTO URETRAL Estima-se que dois terços das parceiras estáveis de homens com UNG hospedem a C. trachomatis no endocérvix. Podem reinfectar seu parceiro sexual e desenvolver quadro de DIP (Doença Inflamatória Pélvica) se permanecerem sem tratamento.

33 CLAMÍDIA Apresenta sintomas parecidos com os da gonorréia, como, por exemplo, corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor ao urinar; As mulheres contaminadas pela clamídia podem não apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção; Dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto prematuro e até esterilidade.

34 GONORRÉIA E CLAMÍDIA Formas de contágio
Relação sexual com pessoa infectada, seja essa relação oral, vaginal ou anal, sem o uso de preservativo; Mesmo sem apresentar sintomas, as mulheres contaminadas transmitem a bactéria causadora da doença; Transmissão da mãe contaminada para o bebê, durante o parto.

35 OFTALMIA NEONATAL É uma conjuntivite do recém-nascido que apresenta pus; Surge no primeiro mês de vida, usualmente contraída durante o seu nascimento, a partir do contato com secreções genitais maternas contaminadas; A oftalmia neonatal pode levar à cegueira, especialmente quando causada pela N. gonorrhoeae; Os agentes etiológicos mais importantes são: Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.

36 OFTALMIA NEONATAL Sinais e Sintomas
Eritema e edema das pálpebras, e/ou existência de secreção nos olhos; Conjuntivite severa que se desenvolva na primeira semana de vida é, mais provavelmente, de origem gonocócica; A conjuntivite por clamídia é bem menos severa, e o seu período de incubação varia de 5 a 14 dias. Os achados objetivos incluem: - secreção, que pode ser purulenta; - eritema e edema da conjuntiva; e - edema e eritema das pálpebras.

37 OFTALMIA NEONATAL Prevenção
A profilaxia ocular, no período neonatal, deve ser feita rotineiramente com: - Nitrato de prata a 1% (Método de Credè), aplicação única, na 1ª hora após o nascimento.

38 CONDILOMA ACUMINADO OU HPV
É uma lesão na região genital, causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). A doença é também conhecida como crista de galo, figueira ou cavalo de crista.

39 CONDILOMA E DIAGNÓSTICO
A maioria das infecções são assintomáticas ou inaparentes. Outras podem apresentar-se sob a forma de lesões exofíticas, os chamados condilomas acuminados, verrugas genitais ou cristas de galo. Pode também assumir uma forma subclínica, visível apenas sob técnicas de magnificação (lentes) e após aplicação de reagentes, como o ácido acético. Quando assintomático, pode ser detectável por meio de técnicas moleculares.

40 Quadro 16: Associação de subtipos HPV e doenças neoplásicas e seus precursores.
Classificação Tipos de HPV Baixo risco: Estão associados às infecções benignas do trato genital como o condiloma acuminado ou plano e lesões intra-epiteliais de baixo grau. Estão presentes na maioria das infecções clinicamente aparentes (verrugas genitais visíveis) e podem aparecer na vulva , no colo uterino, na vagina, no pênis, no escroto, na uretra e no ânus. 6, 11, 42, 43 e 44 Alto risco: Possuem uma alta correlação com as lesões intraepiteliais de alto grau e carcinomas do colo uterino, da vulva, do ânus e do pênis (raro). 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45 , 46, 51, 52 , 56 ,58, 59 e 68

41 CONDILOMA ACUMINADO OU HPV
Sinais e Sintomas Verrugas, com aspecto de couve-flor e de tamanhos variáveis, nos órgãos genitais; Pode ainda estar relacionado ao aparecimento de alguns tipos de câncer, principalmente no colo do útero, mas também no pênis ou no ânus; Nem todo caso de infecção pelo HPV irá causar câncer.

42 HPV

43 CONDILOMA ACUMINADO OU HPV
Formas de contágio Esse vírus é transmitido pelo contato direto com a pele contaminada, mesmo quando essa não apresenta lesões visíveis. Durante o sexo oral; Há, ainda, a possibilidade de contaminação por meio de objetos como toalhas, roupas íntimas;

44 CONDILOMA ACUMINADO OU HPV
Prevenção Não existe forma de prevenção 100% segura, já que o HPV pode ser transmitido até mesmo por meio de uma toalha ou outro objeto; Calcula-se que o uso da camisinha consiga barrar entre 70% e 80% das transmissões, e sua efetividade não é maior porque o vírus pode estar alojado em outro local, não necessariamente no pênis, mas também na pele da região pubiana, períneo e ânus.

45 PREVENÇÃO DO HPV A Vacina capaz de prevenir a infecção pelos dois tipos mais comuns de HPV, o 6 e o 11, responsáveis por 90% das verrugas, e também dos dois tipos mais perigosos, o 16 e o 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo do útero. Ainda em discussão os valores para dose (3 doses), para o mercado privado brasileiro; Na maioria das vezes os homens não manifestam a doença. Ainda assim, são transmissores do vírus; Quanto às mulheres, é importante que elas façam o "papanicolau" ou preventivo, regularmente.

46 ABORDAGEM SINDRÔMICA Conceito de “síndrome”:
É um conjunto de sinais e sintomas que se apresentam para definir uma entidade mórbida que pode, entretanto, ser produzida por causas muito diversas. (Vieira Romeiro, em Semiologia Médica)

47 Por que a abordagem sindrômica em DST?
A nível do indivíduo: prevenção de seqüelas e complicações graves; A nível coletivo: necessidade de reduzir o risco do contágio o mais rapidamente possível; Possibilidade do paciente não retornar à consulta; Instituição de tratamento rápido e eficaz.

48 FLUXOGRAMA PARA ÚLCERAS GENITAIS
PACIENTE COM QUEIXA DE ÚLCERAGENITAL ANAMNESE E EXAME FÍSICO HISTÓRIA OU EVIDÊNCIA DE LESÕES VESICULOSAS ? TRATAR HERPES GENITAL TRATAR SÍFILIS E CANCRO MOLE ACONSELHAR OFERECER ANTI-HIV E VDRL ENFATIZAR ADESÃO CONVOCAR PARCEIROS NOTIFICAR AGENDAR RETÔRNO LESÕES COM MAIS DE 4 SEMANAS ? SIM NÃO FAZER BIÓPSIA E INICIAR TRATAMENTO P/ DONOVANOSE SIM NÃO

49 Úlcera genital CANCRO DURO (SÍFILIS) CANCRO MOLE
Penicilina G Benzatina 2, 4 milhões UI, IM - dose única (1,2 milhões UI em cada nádega) OU Azitromicina 1 g VO dose única OU Eritromicina (estearato) 500 mg VO, 6/6 horas 15 dias (pacientes comprovadamente alérgicos) Ceftriaxone 250 mg, IM, dose única OU

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51 FLUXOGRAMA PARA CORRIMENTO URETRAL
ANAMNESE E EXAME FÍSICO BACTERIOSCOPIA DISPONÍVEL NA CONSULTA? NÃO SIM DIPLOCOCOS GRAM NEGATIVOS INTRACELULARES PRESENTES? TRATAR GONORRÉIA E CLAMÍDIA TRATAR CLAMÍDIA ACONSELHAMENTO VDRL E OFERECER ANTI-HIV AGENDAR RETORNO CONVOCAR PARCEIRO(S) NOTIFICAÇÃO

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53 ORIENTAÇÃO E ACONSELHAMENTO
Associação DST / HIV: OFERECER teste; Associação entre as DST: OFERECER sorologias Sífilis/Hepatites; Orientar sobre como comunicar parceiros; Adesão ao tratamento; Interromper atividade sexual; Preservativo em todas as relações; Notificar; Agendar retorno.

54 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MANUAL DE CONTROLES DAS DST- MINISTÉRIO DA SAÚDE- 4 EDIÇÃO – BRASÍLIA-DF- 2006


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