Inervação sensitiva e motora da face

Apresentação em tema: "Inervação sensitiva e motora da face"— Transcrição da apresentação:

1 Inervação sensitiva e motora da face
Ana Cristina Antunes

2 Nervo trigêmeo Ana Cristina Antunes

3 Importante para odontologia: Cirurgia; Anestesiologia.
Nervo trigêmeo Importante para odontologia: Cirurgia; Anestesiologia. N.misto: Raiz motora (menor) Raiz sensitiva (maior).

4 Nervo trigêmeo Raiz motora (menor)
Possui fibras eferentes viscerais especiais; Responsável pela inervação motora de: M. masséter; Mm. pterigóideo medial e lateral; M. temporal; Ventre anterior do digástrico; M.Tensor do véu palatino; M.milo-hióideo.

5 Nervo trigêmeo Raiz motora (menor)

6 Raiz sensitiva (maior) Possui fibras aferentes somáticas gerais:
Nervo trigêmeo Raiz sensitiva (maior) Possui fibras aferentes somáticas gerais: Fibras exteroceptivas: impulsos de dor, tato, pressão e temperatura Pele da face e fronte, mucosas bucal e nasal, dentes e periodonto. Seios paranasais, 2/3 anteriores da língua, soalho bucal, grande parte da dura-máter, bulbo do olho, conjuntiva, saco e glândula lacrimais.

7 Raiz sensitiva (maior) Possui fibras aferentes somáticas gerais:
Nervo trigêmeo Raiz sensitiva (maior) Possui fibras aferentes somáticas gerais: Fibras proprioceptivas: impulsos de pressão profunda Periodonto, ATM, dentes, palato duro e mm. da mastigação

8 Parte intra-craniana: tronco do trigêmeo
Nervo trigêmeo Parte intra-craniana: tronco do trigêmeo Origem aparente: Na fossa posterior do crânio entre parte lateral da ponte e pedúnculo cerebelar médio. Dirigi-se p/ a borda superior do rochedo temporal Penetra no Lunula de Albinus: pequeno forame da dura-máter Passa pelo sulco trigeminal e penetra na fossa média do crânio Gânglio trigeminal

9 Tronco encefálico Ponte
Entre a base da ponte e o pedúnculo cerebelar médio: Raiz do nervo trigêmio (V par);

10 Parte intra-craniana: gânglio trigeminal
Nervo trigêmeo Parte intra-craniana: gânglio trigeminal Situado na impressão trigeminal; Nesta área a dura-máter se divide em dois folhetos, que delimitam uma cavidade que aloja o gânglio: Cavo trigeminal 3 ramos terminais: N.Oftálmico (fissura orbital superior); N.Maxilar (forame redondo); N.Mandibular (forame oval).

11 Nervo trigêmeo NERVO OFTÁLMICO Essencialmente sensitivo;
Antes de entrar na órbita, emite o ramo meníngeo: Inerva grande parte da dura-máter Penetra na fissura orbital superior e se divide em 3 ramos: N. lacrimal; N. frontal; N. nasociliar.

12 Nervo trigêmeo NERVO OFTÁLMICO N. lacrimal: É o mais lateral;
Se dirige p/ gl. Lacrimal; Recebe ramo comunicante do n. zigomático (n. maxilar): Fibras secretomotoras parassimpáticas do n. petroso maior e fibras simpáticas do glânglio cervical superior p/ a gl. Lacrimal. Inerva a glândula lacrimal, Conjuntiva da pele da pálpebra superior.

13 Nervo trigêmeo NERVO OFTÁLMICO N. frontal:
Entre n. lacrimal e nasociliar; 2 ramos principais: Supra-orbital: Percorre o teto da órbita e emerge pelo forame ou Incisura supra-orbital; Inerva a pele da fronte, Parte do couro cabeludo, Pálpebra superior e seio frontal Supra-troclear. Deixa a órbita pela incisura Frontal; Inerva parte da pálpebra superior, Parte da raiz do nariz e pele da região medial da órbita e glabela.

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15 Nervo trigêmeo NERVO OFTÁLMICO N. nasociliar: Mais medial;
Penetra na órbita pela fissura orbital superior: Ramos: Nervo infratroclear: Inerva as pálpebra, pele do nariz e saco lacrimal. Nervo etmoidal posterior: Nem sempre presente. Inerva os seios etmoidal e esfenoidal.

16 Nervo trigêmeo NERVO OFTÁLMICO N. nasociliar: Ramos:
Nervo etmoidal anterior; Continuação do n. nasociliar; Ramos nasais internos: inervam a parte ântero-superior da mucosa das paredes e septo nasal; Ramo nasal externo: inerva a pele do dorso do nariz até o seu ápice.

17 Nervo trigêmeo NERVO MAXILAR Essencialmente sensitivo;
Antes de deixar o crânio pelo forame redondo, emite o ramo meníngeo: Inerva parte da dura-máter; Após o forame redondo se dirige p/ fossa pterigopalatina. Ramos: N. zigomático: dirige p/ órbita pela fissura orbital inferior e emite o ramo comunicante com o n. lacrimal; 2 ramos: Zigomaticofacial: inerva a pele da região do osso zigomático; Zigomaticotemporal:inerva a pele da fronte e parte inferior da região temporal

18 Nervo trigêmeo NERVO MAXILAR Ramos: Exceto a raiz mésio-vestibular
Ramos alveolares superiores posteriores: Trajeto descendente; Penetram nas foraminas alveolares; Por canalículos intra-ósseos: chegam aos dentes; Inerva os molares superiores; Exceto a raiz mésio-vestibular do 1º molar; Inerva periodonto, gengiva vestibular na região de molares, tecido ósseo da maxila, mucosa do seio maxilar e parte mucosa da bochecha.

19 Nervo trigêmeo NERVO MAXILAR Ramos: Ramos orbitais: periósteo
Nervo pterigopalatino: Ramo mais medial; Bi ou trifurcado; Dirige-se p/ gânglio pterigopalatino; Ramos orbitais: periósteo da órbita, células etmoidais posteriores e seio esfenoidal; Ramo faríngeo: chega às coanas e à abertura da tuba auditiva. Inerva teto da nasofaringe e do seio esfenoidal.

20 Nervo trigêmeo NERVO MAXILAR Nervo esfenopalatino: penetra
Nervo pterigopalatino: Ramos: Nervo esfenopalatino: penetra na cavidade nasal pelo forame esfenopalatino e se divide em: Ramos nasais: inervação das conchas nasais N. nasopalatino: inerva a mucosa do septo nasal e do palato de canino a canino.

21 Nervo trigêmeo NERVO MAXILAR Nervo palatino: continuação do Ramos:
Nervo pterigopalatino: Ramos: Nervo palatino: continuação do n. pterigopalatino. Dentro do canal palatino se divide em: N. palatino maior: mucosa do palato duro até Pm e caninos; N. palatino menor: mucosa do palato mole, úvula, tonsila palatina.

22 Nervo trigêmeo NERVO MAXILAR Nervo infra-orbital: penetra na Ramos:
Nervo pterigopalatino: Ramos: Nervo infra-orbital: penetra na órbita pela fissura orbital inferior. Percorre o sulco e o canal infra-orbitais. Nn. Alveolares sup ant: caninos e incisivos superiores, periodonto, gengiva vestibular dessa região, tecido ósseo da maxila e parte da mucosa do seio maxilar; Ramo palpebral inf.: pálpebra inferior; Ramo nasal lateral: pele da asa e da base do nariz e parte da mucosa do septo nasal; Ramo labial sup.: pele e mucosa do lábio superior.

23 Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR Nervo misto; Porção sensitiva maior;
Porção motora menor – que acompanha o n. desde sua origem aparente no encéfalo; Emerge do crânio pelo forame oval; Alcança a fossa infratemporal e emite 2 ramos: - Ramo meníngeo; - N. p/ pterig. Medial; Depois destes ramos: divisão ant – motora; divisão post – sensit.

24 Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR
Ramo meníngeo: contribui para inervar a dura-máter; N. p/ pterig. Medial: n. motor p/ m. pterig. medial, tensor do véu palatino e tensor do tímpano

25 NERVO MANDIBULAR – Divisão anterior
Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR – Divisão anterior N. massetérico: n. misto com fibras motoras para m. masséter e aferentes da ATM; Nn. Temporais profundos: Fibras motoras para o m. temporal.

26 NERVO MANDIBULAR – Divisão anterior
Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR – Divisão anterior N. Pterigóideo lateral: n. misto com fibras motoras para m. p/ pterigóideo lateral; N. bucal: predominantemente sensitivo, mas emite os ramos motores: nn. Temporal profundo anterior e n. pterigóideo lateral. Fibras sensitivas: pele e mucosa da bochecha, gengiva vestibular, na região de molares inferiores e m. bucinador (onde anstomosa-se com N. facial – motor p/ m. bucinador)

27 NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior
Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior Predominantemente sensitivo; Ramos: N. auriculotemporal: Mais lateral da divisão posterior; Divide-se em 2, fazendo alça em torno da a. meníngea média; Se une novamente, cruza o colo da mandíbula e penetra na gl. Parótida e se divide em 2 ramos: Ramo superior; Ramo inferior

28 NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior
Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior N. auriculotemporal: Ramo superior: Fibras sensitivas p/ couro cabeludo na região temporal, a ATM (cápsula, disco, membrana sinovial), parte da orelha externa e membrana do tímpano. Conduz fibras secretomotoras para a gl. Parótida. Ramo inferior: Fibras sensitivas p/ gl. parótida e pele da região; Fibras secretomotoras p/ a parótida.

29 N. auriculotemporal

30 NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior
Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior N. alveolar inferior: Trajeto descendente; Passa pelo espaço pterigomandibular; Penetra no forame e canal mandibulares; Antes de entrar no forame: N. milo-hióideo: N. motor p/ m. milo-hióideo e p/ ventre anterior do digástrico

31 NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior
Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior N. alveolar inferior: Após entrar no forame: Ramos dentais: polpa de molares e pré-molares; Ramos interdentais: lig. periodontais de molares e pré-molares; Ramos ósseos: interior da mandíbular – espaços trabeculares

32 NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior
Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior N. alveolar inferior: Na altura do forame mentual: Nervo mentual: Inerva pele do lábio inferior e do mento. Inerva mucosa do lábio inferior, até o fundo de saco vestibular e parte da gengiva inserida, de pré-molares a incisivos.

33 NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior
Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior N. alveolar inferior: Na altura do forame mentual: Nervo mentual:

34 NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior
Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior N. alveolar inferior: Na altura do forame mentual: Ramos incisivos: Inerva polpa e lig. Periodontais de incisivos e caninos inferiores, gengiva vestibular e osso esponjoso da região.

35 NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior
Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior N. lingual: Mais inferior e medial que o n. alveolar inferior; Acompanha o alv. Inf pelo espaço pterigomandibular; Após sua origem: recebe o n. corda do tímpano;

36 NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior
Nervo trigêmeo NERVO MANDIBULAR – Divisão posterior N. lingual: Sensibilidade geral dos 2/3 ant. da língua, da gengiva lingual de todo o hemiarco inferior e soalho da cavidade bucal; Conduz fibras gustativas dos 2/3 ant. da língua (VII par) e fibras secretomotoras do gânglio submandibular para as gl. Sublingual e submandibular.

37 Nervo facial VII par craniano – principal n. motor da face; N. misto:
Raiz motora n. facial propriamente dita Raiz sensitiva n. intermédio Fibras motoras mm. da expressão facial n. Estapédio; n. Auricular posterior; n. Petroso maior; n. Corda do tímpano Fibras eferentes parassimpáticas para as glândulas (secretomotoras): Lacrimais; Submandibulares; Sublinguais.

38 Os ramos extra-ósseos são motores.
joelho do facial gânglio geniculado Sobotta Possui uma porção intra-óssea, onde emite ramos colaterais eminentemente sensitivos, e uma porção extra-óssea, que exterioriza-se pelo forame estilomastóideo (Origem Aparente Craniana). Os ramos extra-ósseos são motores.

39 Raiz sensitiva n. Intermédio
É responsável pela sensibilidade geral da parte da pele da orelha externa e do meato acústico externo. As fibras são aferentes somáticas gerais, que constituem o nervo auricular posterior. Através das fibras aferentes viscerais gerais conduz a sensibilidade da mucosa da parte superior do palato mole, na região das coanas.

40 Nervo facial Fibras sensitivas se originam no pavilhão da orelha
½ post. do meato acústico externo, do tímpano e da cavidade timpânica e da parte posterior do m. digástrico. Fibras sensitivas especiais gustação dos 2/3 anteriores da língua

41 Nervo facial Trajeto do N. facial
Origem real: a partir de núcleos localizados na ponte (núcleo do n. facial); Origem aparente:no encéfalo (porção póstero-lateral do sulco bulbo pontino) Origem no crânio, após penetrar no meato acústico interno, passa pelo canal facial na parte petrosa do osso temporal e emerge através do forame estilomastóideo;

42 Nervo facial Ramos do N. facial
N. petroso maior: secretomotor para as gl. Lacrimal e nasais; Fibras aferentes viscerais gerais para parte posterior do palato e cavidade nasal (coanas);

43 O nervo petroso maior é um ramo colateral da porção intra-óssea
O nervo petroso maior é um ramo colateral da porção intra-óssea. Une-se ao nervo petroso profundo e formam o nervo do canal pterigóide responsável por levar fibras parassimpáticas pré-ganglionares até o gânglio pterigopalatino. Assim o nervo petrosos maior é responsável pela sensibilidade geral da porção superior do palato mole e por veicular fibras secretomotoras para as glândulas lacrimal, palatinas e nasais. Moore & Dalley

44 Inervação da glândula lacrimal: n.facial via n.lacrimal

45 Nervo facial Ramos do N. facial N. corda do tímpano:
Se une ao n. lingual e se distribui aos 2/3 anteriores – fibras aferentes viscerais especiais - gustação; Fibras parassimpáticas secretomotoras para as gl. Submandibulares, sublinguais e linguais; Ramos musculares: Inervam mm. estilo-hióideo e ventre posterior do m. digástrico;

46 Inervação da glândula submandibular e sublingual:
n. facial ou n.corda do tímpano via n. lingual Netter

47 Nervo facial Ramos do N. facial N. auricular posterior:
Acompanha a a.auricular posterior; N. facial divide-se em 2 troncos principais: Temporfacial Cervicofacial Divide a gl. parótida em lobos superficial e profundo. Plexo parotídico

48 Ramos terminais do N. facial
Nervo facial Ramos terminais do N. facial São exclusivamente motores; Ramos: Temporais: mm. auriculares ant e superior; Frontais: ventre frontal do m. occipitofrontal e corrugador do supercílio; Zigomáticos: m. orbicular do olho, mm. zigomáticos maior e menor, prócero e nasal; Frontais Temporal Zigomático Bucal Marginal da mandíbula Cervical

49 Ramos terminais do N. facial
Nervo facial Ramos terminais do N. facial São exclusivamente motores; Ramos: Bucal: m. bucinador, orbicular da boca, risório, levantador do lábio superior e da asa do nariz e levantador do ângulo da boca; Marginal da mandíbula: mm. mentual, depressor do lábio inferior e depressor do ângulo da boca; Cervical: m. platisma.