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SISTEMA DE PODA PARA RENOVAÇÃO DOS CAFEZAIS

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Apresentação em tema: "SISTEMA DE PODA PARA RENOVAÇÃO DOS CAFEZAIS"— Transcrição da apresentação:

1 SISTEMA DE PODA PARA RENOVAÇÃO DOS CAFEZAIS

2 INTRODUÇÃO As podas de renovação ou de recuperação têm o objetivo de restabelecer o potencial produtivo da lavoura. São realizadas com a finalidade de renovar os ramos produtivos em casos de desgaste ou recuperá-los devido a traumas sofridos pelas plantas. O cultivo de café no Brasil é feito sob condições de livre crescimentos e em decorrência disso, a poda não é prática de rotina, a não ser nos casos em que a arquitetura dos cafeeiros apresente problemas, tais como: Fechamento das entre-linhas; Fechamento na linha.

3 CARACTERÍSTICAS VEGETATIVAS
O cafeeiro é um arbusto de crescimento contínuo, que apresenta no seu desenvolvimento vegetativo uma característica fisiológica própria chamada dimorfismo de ramos, que significa emissão ou formação de dois tipos diferenciados de ramos a partir do tronco principal, com funções diferentes. Ramos plagiotrópicos Ramos ortotrópicos

4 Outros fatores podem tornar necessária adoção da poda como prática corretiva:
Geadas, Granizo e faíscas elétricas; Depauperamento; Idade; Renovação; Plantios adensados; Altura dos cafeeiros; Uma vez determinada a natureza do problema da lavoura, pode-se recomendar os seguintes tipos de podas:

5 RECEPA BAIXA Consiste no corte do tronco a uma altura de aproximadamente 30 a 40 cm de altura, deixando-se dois brotos por tronco. De preferência, selecionar os brotos emitidos na parte mais baixa do tronco e orientados no sentido do alinhamento. Recepa total da lavoura; Recepa total por talhões; Recepa em linhas alternadas; Recepa de 2 linhas alternadas; Recepa de 2 e 1 linhas alternadamente. Obs.: No caso da recepa alternada, as linhas remanescentes deverão ser podadas tão logo as primeiras entrem em produção.

6 Recepa baixa: sem “ramos-pulmões” (esquerda) e após a desbrota (direita).
Planta recepada sem desbrota

7 Mesma planta após operação de desbrota.
Planta recepada com apresentação de “ramo-pulmão”.

8 RECEPA ALTA Diferencia-se da recepa baixa apenas com relação à altura do corte, sendo feita aproximadamente de 50 ou 80 cm acima do nível do solo. É recomendado para os casos em que os cafeeiros ainda possuem ramos plagiotrópicos inferiores (saia), isto é, denominados “pulmões”. Recepa alta: com “ramos pulmões” (esquerda) e após a desbrota (direita).

9 DECOTE LENHOSO Consiste no corte do tronco a uma altura aproximada de 1,50 a 1,80 m. É recomendado quando ocorre início de fechamento e onde ainda não houve perda de (saia); também pode ser usado em lavouras que sofreram geada de capote, cinturamento (pescoço pelado) e dificuldade de colheita. Em termos de condução existem três opções : Desbrota constante; Desbrota com condução de dois brotos ortotrópicos; Sem desbrota ( livre de crescimento ). Esquema de Corte Decote total da lavoura; Decote total por talhões; Decote em linhas alternadas; Decote e recepa em linhas alternadas.

10 DECOTE HERBÁCEO Consiste na (capação) do broto apical dos cafeeiros com idade de 3 a 5 anos , ou quando atingem uma altura variável de 1,7 a 2,0 m. Havendo brotação ortotrópica deve-se fazer desbrotas periódicas. Este tipo de decote seria recomendado para as regiões de altitude elevada ou de baixa luminosidade onde os cafeeiros cultivar Mundo Novo, principalmente, tendem a ficar muito altos.

11 Planta decotada Planta um ano após o decote

12 Decote Decote com condução de brotação

13 Lavoura decotada sem desbrota
Lavoura decotada com desbrota

14 ESQUELETAMENTO Consiste, primeiramente, em fazer o decote lenhoso a uma altura de 1,7m e em seguida cortar os ramos laterais a uma distância aproximada de 20 cm da haste principal. Esquemas de Esqueletamento: Esqueletamento total da lavoura; Esqueletamento por talhões; Esqueletamento alternado, podendo optar por 25 %, 50%, e 75% dos cafeeiros; Esqueletamento e decote alternadamente.

15 Poda lateral ou esqueletamento (esquerda) e após brotação (direita).

16 Detalhe de lavoura esqueletada
Lavoura esqueletada recentemente

17 Brotação lateral

18 Lavoura esqueletada mecanicamente
Lavoura com um ano e meio de esqueletamento

19 PODAS SISTEMÁTICAS O ciclo de podas a ser adotado vai variar em função do espaçamento utilizado, do cultivar e dos tratos na lavoura, ou seja, vai depender das condições que irão influir no fechamento da lavoura.

20 SISTEMAS DE PODA DE CONDUÇÃO
Arranquio de linhas alternadas Recepa de linhas alternadas Recepa de 1/3 das linhas Recepa de linhas duplas alternadamente Recepa e decote alternados Recepa total Recepa total em plantios escalonados Recepa de 20% das linhas – Sistema “FUKUNAGA” modificado

21 ÉPOCA DAS PODAS Podas de qualquer tipo devem ser feitas sempre após o inverno, quando não haverá mais o perigo de geadas, e o mais cedo possível dentro do período vegetativo (setembro – abril) para que as plantas disponham de um tempo maior para se recuperarem. Assim, o início de novembro é o período ideal para a poda dos cafezais .

22 EQUIPAMENTO PARA PODAS
1 - Manuais Foices, facões, ferros de roçar arroz, machado etc. Moto mecanizada (motosserras) 2 - Mecanizadas Decotadeiras Podadeiras Máquina de executar poda lateral Máquina de efetuar decote e recepa

23 FIM


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