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UNESC FACULDADES – ENFERMAGEM NEFROLOGIA PROFª FLÁVIA NUNES

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Apresentação em tema: "UNESC FACULDADES – ENFERMAGEM NEFROLOGIA PROFª FLÁVIA NUNES"— Transcrição da apresentação:

1 UNESC FACULDADES – ENFERMAGEM NEFROLOGIA PROFª FLÁVIA NUNES
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO SUPERIOR

2 Infecção urinária é qualquer quadro infeccioso que acometa uma ou mais partes do trato urinário, composto pelos rins, ureteres, bexiga e uretra; As infecções urinárias baixas são aquelas que acometem a bexiga e/ou a uretra; As infecções urinárias altas ocorrem quando há comprometimento de pelo menos um dos rins; A infecção da bexiga recebe o nome de cistite; A infecção da uretra é conhecida como uretrite; A infecção renal é chamada de pielonefrite.

3 PIELONEFRITE A pielonefrite é uma infecção bacteriana da pelve renal, túbulos e tecido intersticial de um ou de ambos os rins. As causas envolvem a disseminação ascendente de bactérias da bexiga ou a disseminação de fontes sistêmicas (que afeta o organismo inteiro), alcançando o rim através da corrente sanguínea.

4 Não é raro as bactérias que estão provocando infecção da bexiga ascenderem para o rim, causando pielonefrite. Uma válvula ureterovesical incompetente ou a obstrução que ocorre no trato urinário inferior aumentam a suscetibilidade dos rins à infecção, porque a estase de urina proporciona um bom meio para o crescimento bacteriano.

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6 Os tumores vesicais, estenoses, hiperplasia benigna da próstata e os cálculos urinários são algumas causas potenciais de obstrução que podem levar às infecções. Infecções sistêmicas como a tuberculose, podem espalhar para os rins, resultando em abscessos.

7 TIPOS: A pielonefrite pode ser aguda ou crônica.
A pielonefrite aguda geralmente se manifesta por rins aumentados, com infiltrações nos tecidos de células inflamatórias. Os abscessos podem ser notados na cápsula renal e no córtex e medula. Com o tempo, pode acontecer a atrofia, a destruição dos túbulos e dos glomérulos.

8 Quando a pielonefrite se torna crônica, os rins ficam cicatrizados ou seja, não são capazes de filtrar sangue de forma eficaz, deixando o restante do tecido saudável sobrecarregado, o local da cicatriz é a área que sofreu necrose; Os rins ficam também contraídos e afuncionais;

9 A pielonefrite crônica é uma causa de doença renal crônica que pode resultar na necessidade de terapia de substituição renal permanente, como o transplante ou a diálise.

10 PIELONEFRITE AGUDA O paciente com essa patologia está agudamente doente, com calafrios, febre, leucocitose, bacteriúria e piúria. Apresentam também, dores lombares, dor no flanco, náuseas, vômitos, cefaléia, mal-estar e micção dolorosa.

11 Um exame ultra-sonográfico ou por TC pode ser realizado para localizar qualquer obstrução no trato urinário. O alívio da obstrução é essencial para evitar as complicações e a eventual lesão renal. A cultura de urina e antibiograma são efetuados para determinar o agente etiológico, de modo que os agentes antimicrobianos apropriados podem ser prescritos.

12 TRATAMENTO MÉDICO Os pacientes com pielonefrite aguda não complicada podem ser tratados a nível ambulatorial, quando os mesmos não apresentam desidratação, náuseas ou vômitos, nem sinais de sepse; Para esse tipo de paciente, antibióticos durante 02 semanas é recomendável para garantir melhor sua erradicação (gentamicina, ciprofloxacino, ampicilina, outros);

13 Esses medicamentos devem ser usados com cautela se o paciente apresenta disfunção renal ou hepática;
As mulheres grávidas podem ser hospitalizadas por 2 a 3 dias para antibioticoterapia; Um possível problema é uma infecção crônica ou recorrente assintomática, podendo durar meses ou anos;

14 A hidratação com líquidos é essencial, ajuda a facilitar a “lavagem” do trato urinário, reduzindo a dor e o desconforto.

15 PIELONEFRITE CRÔNICA São surtos repetidos de pielonefrite aguda que levam à pielonefrite crônica; O paciente não apresenta sintomas de infecção, a menos que ocorra um quadro agudo; Os sinais e sintomas incluem: fadiga, cefaleia, apetite diminuído, poliúria, sede excessiva e perda de peso.

16 A infecção persistente e recorrente pode produzir cicatrização progressiva do rim, resultando em
insuficiência renal.

17 DIAGNÓSTICO A extensão da doença é avaliada por uma urografia intravenosa, pelas medições do clearance de creatinina e exames de rotina para saber os níveis séricos da uréia e creatinina. As bactérias, quando detectadas na urina, são erradicadas quando possível.

18 UROGRAFIA INTRAVENOSA
A urografia excretora é um exame radiológico que faz uso de um contraste iodado para estudar a árvore excretora urinária a partir dos rins. É, geralmente, o primeiro exame pedido nesses casos, complementado depois pela ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. A urografia excretora oferece importantes informações anatômicas e funcionais sobre a árvore urinária e permite a detecção de anomalias genéticas, deformidades patológicas, cálculos e tumores renais.

19 COMO É FEITO? O preparo para o exame inclui jejum de 08 horas e esvaziamento intestinal por meio de laxantes orais e retais (fleet enema) visando livrar o intestino de conteúdos que podem obscurecer as imagens dos rins e das vias urinárias excretoras. Existem várias maneiras de realizar o exame e o método varia conforme as características da patologia presumida. Em todas as maneiras o paciente estará deitado numa mesa, em decúbito dorsal, e receberá por via venosa um contraste iodado opaco aos raios X, o qual deve ser eliminado pela urina.

20 A bexiga pode ser radiografada antes e depois de a pessoa urinar, permitindo uma análise estrutural e funcional dela. Desse modo, a urografia excretora possibilita a avaliação do tamanho, eixo, contorno e simetria funcional dos rins, fornece uma visão do sistema coletor de urina e do perfil, volume e retenção pós miccional da bexiga.

21 QUEM DEVE FAZÊ-LO? Pessoas que sofrem de dores nas vias urinárias, hematúria de causa desconhecida, infecção do trato urinário, obstrução urinária aguda, massas renais, urolitíase, nefrocalcinose (aumento da quantidade de cálcio nos rins, excesso de excreção de cálcio pelo rim) e anormalidades congênitas. Também deve ser feita em paciente que apresentam massa abdominal ou pélvica não identificada, traumatismo renal e insuficiência renal. Seu uso mais frequente costuma ser na análise de cálculos renais.

22 Praticamente, os efeitos colaterais são leves e passageiros devido ao contraste. Pode haver calor no corpo, gosto metálico na boca, náuseas e vômitos. Também podem ocorrer reações alérgicas ao contraste, dor e ardência leves no local da injeção. Depois do exame o paciente deve tomar bastante água para ajudar a eliminar mais rapidamente o contraste. Por algum tempo, também deve manter vigilância sobre possíveis reações alérgicas (erupções na pele, coceiras, etc.).

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24 COMPLICAÇÕES As complicações da pielonefrite crônica incluem a doença renal em estágio avançado (DRET), a partir do momento em que os néfrons estão tendo perda progressiva com inflamação crônica e cicatrização, hipertensão e formação dos cálculos renais. O uso de terapia antimicrobiana por longo prazo ajuda a limitar a recidiva das infecções e a cicatrização renal.

25 CUIDADOS DA ENFERMAGEM
Quando o paciente requer hospitalização, a ingesta e o débito de líquidos são cuidadosamente medidos e registrados (controle hídrico). Avaliar a temperatura do paciente a cada 04 horas e administrar antitérmicos e antibióticos de acordo com a prescrição.

26 DISFUNÇÃO MICCIONAL DO ADULTO
Os distúrbios neurogênicos e não-neurogênicos (relacionados aos nervos) podem provocar ou não alguma disfunção miccional no adulto; O processo da micção envolve várias respostas neurológicas altamente coordenadas que medeiam a função vesical;

27 Um sistema urinário perfeito e funcional permite o enchimento adequado da bexiga e o seu esvaziamento vesical completo; Quando a disfunção miccional permanece despercebida e não é tratada, o sistema urinário superior pode ficar comprometido; O esvaziamento vesical incompleto crônico, em virtude da pressão deficiente, resulta em infecção;

28 O esvaziamento vesical incompleto devido à obstrução da saída da bexiga, pode se irradiar para cima dos ureteres e daí para a pelve renal, podendo resultar em hidronefrose.


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