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Ética e moral... Prof. Flaviano.

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Apresentação em tema: "Ética e moral... Prof. Flaviano."— Transcrição da apresentação:

1 Ética e moral... Prof. Flaviano

2 QUE É MORAL? QUE É ÉTICA? É possível alguém ser, ao mesmo tempo, ético e imoral, ou moral e antiético? Mesmo que sua conduta seja pautada em leis jurídicas??

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4 Como surge a moral?? Dentre as muitas concepções de surgimento da moral, mesmo sem se definir precisamente o que venha a ser isso – a moral – existe uma admissão de que a moral tem, pelo menos, dois aspectos, quanto à apreciação de um fato: O sentimento A avaliação

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10 Sentimento moral O “sentimento” provocador da avaliação moral decorre:
Da indignação Da revolta Quando se está diante de algo que ocorreu, mas que poderia – que DEVERIA – não ter ocorrido!!

11 Pulitzer 2012: foto de Massoud Houssaini, da AFP, mostra criança afegã, em pé, em meio a corpos, após explosão de homem bomba.

12 Bombas atômicas sobre o Japão
- 06 de agosto de 1945, 08h15: Hiroshima - 09 de agosto de 1945, às 11h02: Nagazaki

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15 AVALIAÇÃO MORAL A conduta de uma pessoa, dentro de determinada sociedade, é avaliada a partir de um repertório de expectativas. Essas expectativas produzem as “prescrições” morais. Então, na moral podemos destacar: PRECEITOS morais: as normas, as diretrizes MOTIVAÇÕES morais: as razões pelas quais se atende ou deixa de atender aos preceitos.

16 Responsabilização moral
O ser humano é chamado a responder por seus atos. A isso chama-se “responsabilização”. A responsabilização moral decorre de alguns requisitos: Liberdade – capacidade de autodeterminação Consciência – conhecimento, saber Vontade – buscar os meios de realizar a pretensão

17 Incremento ou redução da responsabilização moral
Na medida em que há maior ou menor grau de liberdade, consciência e vontade, pode-se afirmar que uma ação pode ser avaliada à luz de fatores atenuantes ou agravantes adotados em uma sociedade específica (sobretudo em sua legislação – apesar de a moral não se confundir com ela): A pessoa pode ser livre ou condicionada em suas ações. A pessoa pode ter conhecimento pleno ou parcial (ou nenhum) da consequência de suas ações. A pessoa pode ter intenção e buscar os meios para a realização de seus objetivos.

18 DOLO (art. 18, inciso I do CP):
Dolo direto: vontade, quando o agente quis o resultado; Dolo eventual: consentimento, quando o agente assumiu o risco de produzir o resultado. Dolo, portanto, é vontade, mas vontade livre e consciente.

19 CULPA (art. 18, inciso II do CP): a voluntária omissão de diligência em calcular as consequências possíveis e previsíveis do próprio fato. Imprudência: prática de ato perigoso, exceder o limite do bom senso – apesar de o agente saber do risco envolvido na forma do agir, crê em sua não ocorrência; Imperícia: falta de aptidão técnica, teórica ou prática; Negligência: falta de precaução ou cuidado, desatenção – erro ou engano na execução ou, mesmo, consecução do ato.

20 ÉTICA E MORAL

21 Colocar-se de acordo sobre alguns assuntos exige, antes de mais nada, colocar-se de acordo sobre os termos utilizados. Discutir a ética, a moral e a responsabilidade social apresenta essa exigência.

22 ÉTICA, MORAL E VALORES Embora com suas especificidades, distinções, ética e moral têm em comum algumas características. Uma delas é a centralidade da pessoa, da ação humana e, sobretudo, a relevância – destaque – dado aos valores.

23 VALORES De um modo geral, pode-se afirmar que a marca maior do “Valor” (axiologicamente falando) é a “indiferenciação” que provoca nas pessoas. Valores podem ser definidos como “Critérios absolutos de preferência, habitualmente não questionados pelo indivíduo, que orientam as suas decisões e ações na vida, indicando o que está certo ou errado sob a perspectiva individual.” (Vargas, 2005)

24 MORAL Diz respeito – assim como sua “irmã”, a ética – ao “agir humano”. A moral é a “consciência do agir humano”. A moral sempre nos coloca a questão “Como DEVO agir?” A moral se coloca nos problemas concretos.

25 ÉTICA A ética é a “consciência da consciência moral”, é a justificação e/ou a reflexão sobre as normas morais.

26 “COMO DEVO AGIR?” ÉTICA Ciência que estuda a moral Ethos: costumes
Conjunto de princípios, valores, que orientam a vida humana Consciência da consciência moral “COMO DEVO AGIR?”

27 MORAL E ÉTICA... ANDAM JUNTAS???

28 Importa distinguir... Moral - Sempre coletiva, social Histórica
Diz respeito ao AGIR concreto Ética - Trans-cultural Deontológica A-histórica Diz respeito à REFLEXÃO sobre o agir!!

29 Ética, Lei, Direito, Justiça...
A Moral é corroborada, socialmente, por leis que essa mesma sociedade estabelece. A Ética visa a instauração de um estado além: um estado de Justiça!! As Normas Morais podem se dividir em: Regras morais propriamente ditas Preceitos religiosos Trato Social (regras de “etiqueta”) Leis Jurídicas

30 Características das “Normas Morais”
As Normas Morais, enquanto conjunto de regulamentações da vida humana em seus mais diversos âmbitos, podem ser classificadas de acordo com 04 características: Heteronomia Coercibilidade Bilateralidade Atributividade

31 HETERONOMIA É a “exterioridade” da regra; é a criação ou aplicação de uma regra independentemente da vontade ou adesão do sujeito. Atem-se à mera conduta externa em conformidade (ou não) com o preceito.

32 COERCIBILIDADE Coercibilidade é a ameaça ou a possibilidade do recurso à força com a finalidade de garantir a conduta esperada do sujeito. Coerção é a suposição de poder obrigar alguém a agir de acordo com uma determinação ou acordo.

33 BILATERALIDADE Bilateralidade é a relação de duas ou mais pessoas, estabelecendo um “contrato” entre as partes. A bilateralidade supõe obrigações mútuas – direitos e deveres para os envolvidos em um acordo.

34 ATRIBUTIVIDADE Atributividade ou “garantia” é a pretensão de ver assegurada a contrapartida de um acordo ou contrato. A atributividade é ter um amparo de que o que foi acordado será cumprido ou, pelo menos, compensado de alguma forma.

35 Quadro-síntese das características das normas morais
Heteronomia Coercibilidade Bilateralidade Atributividade “Regras” Morais NÃO SIM Trato Social Preceitos Religiosos Leis Jurídicas

36 DILEMA MORAL... Como equacionar as expectativas do grupo com os desejos de um indivíduo, diante de uma situação específica, particular?

37 Abrigo subterrâneo O Conflito com a Coréia não foi satisfatoriamente resolvido e explodiu mais uma (quiçá a última) Guerra, desta vez de caráter Nuclear. A hecatombe dizimará a espécie humana, se algumas pessoas não forem colocadas em abrigos subterrâneos, onde conviverão por tempo indeterminado! Você e seu grupo estão encarregados de indicar, para um dos únicos abrigos remanescentes, 06 (SEIS) pessoas. A relação, dentre a qual deve ser feita a escolha é a que se segue. Opine!!

38 “CANDIDATOS” Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado; Um advogado, com 25 anos de idade, que só aceita ir para o abrigo se puder levar a mulher consigo; A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicômio, sem um diagnóstico definitivo de cura. Laudo anterior acusava transtorno bipolar. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele; Um sacerdote, com a idade de 65 anos; Uma prostituta, com 35 anos de idade; Um extremista muçulmano, com 20 anos de idade, suspeito de ser terrorista, autor de vários crimes, perito em sobrevivência; Uma psicóloga, católica fervorosa, que fez voto de castidade; Um cientista (físico-químico) ateu, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma; Uma menina, com 12 anos de idade, e baixo nível mental; Um homossexual, com 47 anos de idade, que atua na área da saúde; Um médico, 35 anos, declamador fanático, com surtos de megalomania e claustrofobia. Uma pastora evangélica, 35 anos, puritana e pregadora do milenarismo (fim dos tempos).

39 MUDANÇAS NOS PLANOS Supondo que uma das vagas seja excluída, como você, junto a seu grupo, justificaria a necessidade de sua sobrevivência e a conseqüente permanência no Abrigo?

40 POSTURAS ÉTICo-morais

41 ÉTICA DOS FINS (BEM) X ÉTICA DOS DEVER
POSTURAS ÉTICAS ÉTICA DOS FINS (BEM) X ÉTICA DOS DEVER

42 Ética do DEVER A Ética do Dever (DEONTOLOGIA) – é a postura ética que se caracteriza pela preocupação com a observância estrita dos preceitos ético-morais. Ser ético é agir em conformidade com as regras, entendidas como justas, pois elaboradas de acordo com aquilo que todo sujeito considera bom para si e para qualquer outro em seu lugar.

43 Ética do BEM A ética do bem – é aquela que se caracteriza pela preocupação com aquilo que seria considerado o BEM, mesmo que esse bem vá em contraposição com as regras comumente aceitas em uma dada sociedade.

44 VIDA ÉTICA Ser ético envolve todo um conjunto de qualidades e, sobretudo, é decorrência de um processo evolutivo que pode ser observado na prática das regras morais. Não basta refletir eticamente para se ser ético. A ética manifesta-se na existência concreta de cada indivíduo. Por outro lado, não basta cumprir as regras para se ser ético: há de considerar a motivação desse cumprimento

45 Desenvolvimento sócio-moral
Anomia: comportar-se sem levar em consideração as Regras Heteronomia: viver de acordo com as regras, mas por convenção, comportamento apenas “externo” Autonomia: viver as regras por convicção, interiorizando-as

46 AUTONOMIA – participação consciente no processo de elaboração de regras
Participação em processos “democráticos”, justos, nas microrrelações baseadas em uma “ação comunicativa”

47 AGIR ESTRATÉGICO X AGIR COMUNICATIVO
Onde cada agente visa apenas o próprio sucesso; É um agir instrumental; É orientado para os MEIOS

48 AGIR COMUNICATIVO É um agir que busca o consenso;
É o agir de pessoas livres e conscientes orientadas para o FIM; O FIM é prejudicar o menor número possível de pessoas.

49 ÉTICA DA SOBREVIÊNCIA “Farinha pouca, meu pirão primeiro”

50 REGRA DE OURO “Faz aos outros o que desejas que te façam!”

51 REGRA DE PRATA “Não faças aos outros o que não desejas que te façam!”

52 “Olho por olho, dente por dente!”
REGRA DE BRONZE “Faz aos outros o que te fazem!” = “Olho por olho, dente por dente!” mais “Bem com o bem se paga!”

53 REGRA DE FERRO “Faz aos outros o que quiseres antes que te façam o mesmo!” “Aquele que tem o ouro cria as regras!”

54 REGRA DE LATA “Puxa o s... dos teus superiores e maltrata os inferiores!” “Favorece sempre os parentes mais próximos e faz o que quiseres aos outros!” “Seleção do parentesco”

55 CONTEXTO Tradição e História (do povo, país...) Falta de Tradição
Paternalismo Apadrinhamento “Lei de Gérson”: O que importa é levar vantagem em tudo, o jeitinho

56 VALORES Competitividade Individualismo Hedonismo Consumismo ...

57 QUAL O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES?
Famílias Escolas / Faculdades Empresas ...

58 “A Ética da Urgência é fator primordial para que as atuais distorções sociais e violações dos direitos humanos possam ser minimizadas no país.” (Paiva & Fontes) Políticas públicas Inclusão e reparação sociais ...

59 QUAL O PAPEL / PROCEDIMENTO DE CADA UM DE NÓS??
QUAL O SEU PAPEL?

60 “Podem me acusar de não haver conseguido, mas não podem me acusar de não haver tentado!”

61 A sociedade, o mundo pode ser um lugar melhor para se viver, porque você passou por ele!!

62 Bibliografia básica ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2006. SÁ, Antonio Lopes de. Ética profissional. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. SANCHEZ VAZQUEZ, Adolfo. Ética. São Paulo: Civilização Brasileira, 1999. VALLS, Álvaro, L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2004.

63 Bibliografia complementar
BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética: fundamentos sócio-históricos. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. Código de Ética do Administrador Código de Ética do Profissional de Marketing Código de Ética do Profissional de Secretariado GARCIA, Elisabeth Virag. Noções fundamentais para a secretária. 2ª ed. São Paulo: Summus, 2000. KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. Rio de Janeiro: Pearson; Prentice Hall, VARGAS, Ricardo. Os meios justificam os fins: gestão baseada em valores – da ética individual à ética empresarial. Rio de Janeiro: Pearson; Prentice Hall, 2005.


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