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Fertilização e implantação
IFF- FIOCRUZ Ana Luiza Araújo Julia Freitas Oliveira
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Transporte do sptz O sptz chega ao epidídimo caudal aproximadamente 72 dias após início da espermatogênese. Motilidade e capacidade de fertilização adquiridas gradualmente na passagem pelo epidídimo. Necessidade de adequado nível de testosterona sérica e manutenção da temperatura escrotal normal. Sêmen forma um gel logo após a ejaculação liquefaz em 20 min (ação de enzimas prostáticas). O pH alcalino do sêmen: proteção contra acidez vaginal. Sptz encontrados no muco cervical em 90s da ejaculação.
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Transporte do sptz Contrações do trato genital feminino durante o coito: ajudam na entrada do sptz no muco cervical e posterior transporte. Contrações uterinas e motilidade propulsora do sptz: em 5 min atingem as trompas. Morfologia anormal causa diminuição da mobilidade [sptz] no muco permanece constante em 24h, ↓ após 48h. 200 – 300 milhões de sptz depositados na vagina menos de mil alcançam as proximidades do ovo. Cérvice armazena sptz por até 72h. Alcançando as trompas, sptz não capacitados se ligam às cels. epiteliais: ativação da capacitação adquirindo motilidade hiperativada.
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Transporte do sptz Estrutura do muco cervical
- O muco é uma estrutura não homogênea, secretado de forma granular. - Contrações uterinas causam pressurização do muco contribui na velocidade de transporte do sptz. - O processo de capacitação do sptz é iniciado na passagem deste pela cérvice.
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Transporte do sptz Capacitação - Sptz sofrem reação acrossômica
Fusão da membrana plasmática com membrana acrossômica externa: liberação de enzimas para penetração no ovo. - Capacidade de se ligarem a zona pelúcida - Aquisição de hipermobilidade Aumento da velocidade e amplitude do batimento flagelar - Reações intracelulares dependentes do influxo de cálcio, induzido pela progesterona.
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Transporte do ovo Após a ovulação, o oócito circundado do cumulus oophorus alcançam a região ampular da trompa em 2 -3 min. Zona pelúcida (camada de glicogênio) separa o oócito das células granulosas Entrada do oócito na tuba facilitada por movimento musculares que levam as fímbrias em contato com o ovário. Trompa constituída de células: Não-ciliadas: secreção na fase folicular de metabólitos importantes no transporte e implantação. Ciliadas: iniciam o movimento do ovo na tuba As trompas possuem uma importante ação de contenção que permite tempo para que o endométrio se torne receptivo à implantação do blastocisto. Este tempo dura aprox. 80h, sendo 90% na região ampular.
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Maturação do oócito É regulada por ação dos hormônio sexuais.
Estradiol causa um influxo de cálcio extracelular, com aumento da [cálcio] intracelular no oócito. Melhora na qualidade do oócito e capacidade de fertilização.
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Fertilização Vida fértil do oócito estimada entre 12 a 24h; do sptz, de 48 a 72h. Maioria das gravidezes ocorre até o 3° dia após a ovulação. Encontro do oócito com sptz ocorre na ampola. Expansão pré-ovulatória do cumulus oophorus: ↑ chance do encontro com o sptz Facilita a passagem do sptz pelo cumulus Zona pelúcida: Contém ligantes do sptz (espécie-específicos) Reação da zona: impede a poliploidia. Penetração pela zona pelúcida é rápida e mediada pela acrossina (ligada a membrana interna do acrossomo)
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Fertilização Acrossomo:
Organela semelhante ao lisossomo, na região cefálica do sptz Imediatamente antes da fertilização: reação acrossômica exocitose de vesículas contendo enzimas. Requer influxo de Ca, efluxo de íons de hidrogênio ,aumento do pH e fusão das membranas do acrossomo. Contato inicial do sptz e oócito é um processo mediado por receptores presentes na zona pelúcida. ZP3: mais abundante, ativa a reação acrossômica ZP2: ligação após reação acrossômica (evitar polispermia) Sptz entra no espaço perivitelínico: contato inicial do sptz com o oócito fusão das membranas mediada por proteínas
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Fertilização Após a fusão: reação cortical (bloqueio inicial) e ativação metabólica do oócito. Exocitose de grânulos corticais: reação da zona Inativação dos ligantes de receptores de sptz Formação de uma camada extracelular fortalecida com ligações cruzadas. Bloqueia a polispermia Aproximadamente 3h após inseminação, meiose é completada. Adição dos cromossomos do sptz restaura a diploidia do ovo fertilizado. Divisão celular inicia-se logo após a fertilização; a expressão genética inicia-se no estágio de 4 a 8 células. Taxa de aborto após implantação é de aprox. 30%
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Fertilização Taxa de aborto após implantação é de aprox. 30%
A perda de oócitos fertilizados antes da implantação é 46% Em gravidezes clinicamente diagnosticadas, a taxa de abortamento de 1° de primeiro trimestre em mulheres jovens é d 15% 50 – 60% possui anomalias cromossômicas. Em cada ciclo ovulatório, somente 20 – 30% de casais férteis normais vão engravidar.
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Preparação para implantação
Progesterona: mudança de endométrio proliferativo pra secretor (10 – 14mm de espessura no momento da implatação). Células endometriais ricas em glicogênio e lipídeos. Formação de pinópodes: facilita contato do blastocisto com epitélio endometrial. Citocinas, lipídeos e fatores de crescimento, mediado pelos hormônios sexuais, auxiliam na preparação do endométrio, sendo este receptivo a implantação em poucos dias.
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Implantação Embrião alcança a parede uterina e penetra primeiramente no epitélio e então, no sistema circulatório da mãe para a formação da placenta. Implantação ocorre de 5 – 7 dias após a fertilização. O risco de abortamento aumento em implantações tardias (depois de 9 dias). Consiste em 3 estágios: aposição, adesão e invasão ( ou migração).
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Aposição e adesão Sítio mais frequente: parede posterior, região superior. Início da implantação com a aposição do blastocisto no epitélio uterino: 2-4 dias após mórula entrar na cavidade uterina. Perda da zona pelúcida é essencial. Blastocisto se diferencia em : Massa celular interna (embrião) Trofoblasto: Trofoectoderma (placenta) Adesão: citocinas e moléculas de adesão (integrinas) interagem com componentes extracelulares, especialmente laminina e fibronectina.
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Invasão e Placentação Na 2ª semana após ovulação: placenta é formada.
Trofoblasto: citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto Enquanto isso, inicia-se a invasão trofoblástica nos vasos sanguineos maternos, através da ação de proteinases na matriz extracelular. As arteríolas espiraladas são invadidas pelo citotrofoblasto e o endotélio materno é substituído até 1/3 do miométrio. Este processo é limitado em pacientes com pré-eclâmpsia.
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“It’s a good question, Ana Luiza!”
fIM... Bibliografia: Speroff L, Fritz M A, Clinical Gynecologic Endocrinology and Infertility, 7ª ed, “It’s a good question, Ana Luiza!”
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