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“ENERGIA E MEIO AMBIENTE” Emilio Lèbre La Rovere, D. Sc.

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1 “ENERGIA E MEIO AMBIENTE” Emilio Lèbre La Rovere, D. Sc.

2 ENERGIA E MEIO AMBIENTE
I – Introdução II – Conceitos e Definições II.1 – Meio Ambiente II.2 – Energia II.3 – Risco Tecnológico

3 ENERGIA E MEIO AMBIENTE
III – Impactos Ambientais da Produção e Uso de Energia III.1 – Combustíveis Fósseis (carvão, petróleo, gás natural e xisto) III.2 – Energia Nuclear III.3 – Energia Hidroelétrica III.4 – Fontes Novas e Renováveis de Energia III.4.1 – Geotermia III.4.2 – Energia Solar III.4.3 – Energia Eólica III.4.4 – Biomassa IV. Conclusão Referências Bibliográficas

4 I – Introdução

5 I – Introdução Energia: Essencial (necessidades) Homem:
Necessidades mudam! Revolução Industrial: Ruptura Antes: Crescimento do consumo energético: lento Depois: Outra ordem de grandeza Lenha – carvão – petróleo – eletricidade – nuclear Hoje: Biosfera em perigo – duas razões: HOJE: dejetos – efeitos cumulativos – contaminação riscos de acidentes de enormes conseqüências

6 I – Introdução Os quatro principais riscos ambientais estão associados ao consumo de energia: efeito estufa – produção excessiva de CO2 – pode afetar o clima do planeta contaminação do ar das cidades pela indústria e pelos meios de transporte chuvas ácidas – impactos sobre o solo, rios e lagos riscos de acidentes em reatores nucleares: resíduos radioativos; desativação das centrais e instalações nucleares: contaminação por radiação Combustíveis fósseis – 1, 2, 3 Energia nuclear – 4 Três conseqüências importantes: preservação do meio ambiente – ação internacional – complexa planejamento energético – restrições ambientais necessidade de uma política de conservação de energia nos países industrializados e no terceiro mundo

7 II – Conceitos e definições

8 II.1 – Meio Ambiente Definição de meio ambiente: tem que incluir o homem. Características dos impactos ambientais: - Diretos – indiretos - Curto – longo prazo - Curta – longa duração - Reversíveis – irreversíveis - Cumulativos ou não - Sinérgicos ou não

9 II.1 – Meio Ambiente (cont.)
Características – dificuldades até de identificação Quantificação – ainda mais difícil – só em alguns casos Subjetividade intrínseca – diferentes grupos e opiniões Deterioração ambiental – depende de interação poluente – meio danos resultantes para: - Saúde da população - Recursos biológicos e sistemas biológicos - Patrimônio estético e cultural - Uso futuro dos recursos naturais Percurso: emissão – difusão – absorção – concentração

10 II.1 – Meio Ambiente (cont.)
Metodologias de avaliação de impactos ambientais: Sistemas cartográficos – superposição de mapas temáticos úteis para a análise da situação inicial Matrizes causa – efeito: identificação dos impactos e análise comparativa – Ex.: matriz de Leopold Sistemas de redes e grafos – identificação – úteis para verificar inter-relações (variante de B) Listas de verificação e integração de indicadores: pesos relativos – hierarquização-seleção Métodos quantitativos – modelos de predição: quantificação – seleção da alternativa ótima Nenhuma é satisfatória: dificuldades mais a necessidade de grande volume de dados – é preciso um aperfeiçoamento metodológico.

11 II.2 – ENERGIA Energia – capacidade de realizar trabalho
Hoje energia é indispensável – bens e serviços Gasolina Máquinas Calor Óleo Diesel Turbinas Energia Mecânica Óleo combustível Motores Iluminação Carvão vegetal Fogões Aparelhos eletrônicos Gás Fornos Proc. Eletrônicos Formas de energia secundária Equipamentos de consumo final Energia útil – serviço ao consumidor Fontes de energia primária Centros de transformação

12 II.2 – ENERGIA (cont.) Energia – capacidade de realizar trabalho
Hoje energia é indispensável – bens e serviços Petróleo Refinarias Gasolina Óleo Diesel Óleo Combustível Energia Hidráulica Usinas hidroelétricas Eletricidade Lenha Fornos Carvão vegetal Exploração Produção, transformação, uso final Prospecção Transporte, distribuição, estocagem

13 II.2 – ENERGIA (cont.) Ao Longo de toda a Cadeia : Perdas Importantes
Por Exemplo : (Brasil, 1983) Energia 11% Primária Matéria Prima Energia Secundária Energia Útil 100% P – 12% 77% P – 44% 33%

14 II.2 – ENERGIA (cont.) Causas das Perdas Energéticas:
Má concepção e Operação dos Equipamentos – Baixos preços da energia, pequena incidência no custo total, etc. Segundo Princípio da Termodinâmica – Um nível mínimo de perdas é inevitável Rendimentos Energéticos: Menores que 100%. Para baixar a antropia dentro de um sistema, tem que se perder uma quantidade de energia, emitida para fora do sistema. Transformações Energéticas: Melhoram a qualidade da energia disponível para o consumidor final: Mais concentrada, mais fácil de transportar – Tem que se pagar um preço por isso.

15 II.2 – ENERGIA (cont.) Generalização:
Primeiro princípio da termodinâmica - Lei da conservação da energia Teoria da Relatividade: E = M . C2 Energia Matéria Atividade Econômica do Homem: Estruturação da Matéria para sua utilização É Necessária uma emissão de Matéria e/ou energia para o Meio Ambiente Origem dos impactos ambientais.

16 II.3 – Risco Tecnológico Riscos ambientais da produção e uso de energia: Impactos ambientais da operação normal das instalações energéticas Riscos de acidente e catástrofes – Grande dano potencial ao meio ambiente.

17 II.3 – Risco Tecnológico (cont.)
Três Conceitos Distintos de Risco Tecnológico: Risco Direto = Valor esperado dos danos em Freqüência X Danos Conseqüências/ Eventos/Ano Conseqüência/ Ano Evento Risco de catástrofe: Caso especial de 1: Probabilidade muito baixa, mas conseqüências enormes Risco percebido pelo público: Subjetivo – Depende de quem é o responsável pela decisão de aceitá-lo ou não, da facilidade de sua compreensão, da experiência histórica no campo da informação difundida pelos meios de comunicação ...

18 II.3 – Risco Tecnológico (cont.)
Gerenciamento dos Riscos Identificação Mensuração – Quantificação só é possível com elevada margem de erro Avaliação – Necessita de Juízos de valor e portanto da participação da sociedade. Controle – Uma alternativa possível é a internalização do risco pelo empreendedor, através de uma política governamental de dissuasão - Impostos e taxas, por exemplo.

19 II.3 – Risco Tecnológico (cont.)
É perigoso adotar para o risco de catástrofes o conceito de risco direto! Lei dos Grandes Números - Em todas as atividades humanas difundidas em larga escala, o pior acidente acabou ocorrendo, mais cedo ou mais tarde.

20 III - Impactos Ambientais da Produção e Uso de Energia

21 III.1 Impactos Ambientais da Produção e Uso de Combustíveis Fósseis
Mineração de Carvão Saúde dos trabalhadores nas minas (pulmões, ruídos) Risco de Acidentes: Incêndios, explosões, Erosão e Acidificação do Solo – Necessidade de recomposição Drenagem Ácida – Eliminação/Redução da vida nos recursos hídricos – Necessidade de selar minas abandonadas, tratamento químico, controle Impactos negativos sobre os assentamentos humanos e sua Infra-Estrutura

22 III.1 Impactos Ambientais da Produção e Uso de Combustíveis Fósseis (cont.)
Lavagem do carvão Contaminação do ar (NO x SO x Material particulado) Contaminação da Água (Finos de carvão em suspensão) se não houver reciclagem Inutilização de grandes áreas para depósitos de rejeitos Risco de combustão espontânea dos rejeitos

23 Exploração de Produção de Petróleo e Gás Natural
III.1 Impactos Ambientais da Produção e Uso de Combustíveis Fósseis (cont.) Exploração de Produção de Petróleo e Gás Natural Risco de incêndios, explosões e vazamento ---- Danos aos trabalhadores e ao meio ambiente. Pequenos Vazamentos --- Impactos pouco estudados sobre manguezais e estuários

24 Transporte de Petróleo
III.1 Impactos Ambientais da Produção e Uso de Combustíveis Fósseis (cont.) Transporte de Petróleo Forte expansão do comércio internacional --- Aumento da probabilidade e das conseqüências de um acidente. Pequenos Vazamentos+ 35% do total – Impactos localizados Risco de Vazamentos, explosões e incêndios em oleodutos, gasodutos e tanques de armazenamento e Gás e derivados do Petróleo

25 Refinarias de Petróleo
III.1 Impactos Ambientais da Produção e Uso de Combustíveis Fósseis (cont.) Refinarias de Petróleo Emissões de SOX, NOX, COX, material particulado e compostos orgânicos na atmosfera B. Odor desagradável

26 III.1 Impactos Ambientais da Produção e Uso de Combustíveis Fósseis (cont.)
Efluentes líquidos tóxicos, com óleo, fenóis, amônia, graxa e sólidos em suspensão ou dissolvidos – podem ser reduzidos com processamento adequado Risco de incêndios e explosões Impactos de refinarias: importantes e em geral perto de aglomerações urbanas

27 III.1 Impactos Ambientais da Produção e Uso de Combustíveis Fósseis (cont.)
PRODUÇÃO DE ÓLEO DE XISTO Impactos análogos aos da mineração de carvão, porém em maior escala. Rejeitos necessita de grandes áreas e acumula substâncias tóxicas na vegetação Importante consumo de água no processo Possível contaminação dos recursos hídricos (lençóis freáticos e cursos d’água) PRODUÇÃO DE ÓLEO A PARTIR DE AREIAS ASFÁLTICAS Impactos análogos aos da mineração, porém não é possível reutilizar o solo para fins agrícolas

28 III.1 Impactos Ambientais da Produção e Uso de Combustíveis Fósseis (cont.)
COMBUSTÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO, CARVÃO E GÁS Emissão de poluentes na atmosfera: CO2, SOx, NOx, CO, material particulado, compostos orgânicos, traços de metais e radionuclídeos Emissões do gás menores que as do petróleo Emissões do petróleo menores que as do carvão Três conseqüências importantes: Chuvas ácidas: SO2 --- SO3 --- H2O --- H2SO4 NOx --- HNO3

29 III.1 Impactos Ambientais da Produção e Uso de Combustíveis Fósseis (cont.)
Homem: responsável por 40% do enxofre da atmosfera, dos quais 75% a 85% vêm da queima dos combustíveis fósseis. Impactos: Danos ao solo e à vegetação (raízes e folhas das plantas) Eliminação da vida aquática, pelo aumento constante dos níveis de acidez, nos lagos, por exemplo.

30 III.1 Impactos Ambientais da Produção e Uso de Combustíveis Fósseis (cont.)
C) Corrosão de edificações, estruturas metálicas, tubulações, veículos Contaminação do Ar das Cidades Problemas de Saúde (Pulmões) para a população urbana. Medidas de controle: limites para as emissões, proibição do uso do Enxofre nas cidades, chaminés mais altas Em geral: Custo das medidas de controle menor que os custos dos danos causados pela poluição, com a possível exceção do CO2 Perigo: Apenas transferir a poluição – Por exemplo, chaminés industriais bem altas

31 III.1 Impactos Ambientais da Produção e Uso de Combustíveis Fósseis (cont.)
Efeito Estufa: Aumento da concentração de CO2, principalmente na atmosfera – 280 PPM antes da revolução Industrial PPM em PPM em 2030. O Desmatamento também contribui, em menor escala, para elevar a concentração de CO2 e outros gases também contribuem para intensificar o efeito estufa Planeta de 1,5 a 4,5 ºC, em média, com maior aquecimento nas regiões polares --- Derretimento do Gelo --- Elevação do nível dos oceanos em 25 a 140cm --- Impactos sobre as cidades costeiras e as áreas agrícolas baixas; E as mudanças climáticas alterarão o regime de chuvas com graves conseqüências econômicas e sociais em muitos países.

32 III.1 Impactos Ambientais da Produção e Uso de Combustíveis Fósseis (cont.)
Incerteza atual é muito elevada; Porém não se pode esperar pelos estudos, até que seja tarde demais, para adotar medidas de controle: Substituir carvão e petróleo por gás natural, que produz menos CO2 por unidade de energia Maior utilização das fontes energéticas renováveis, em substituição aos combustíveis fósseis Promoção de uma ampla política de conservação de energia Assinatura de um acordo internacional estabelecendo o estudo e monitoramento do efeito estufa, e adotando uma política comum de redução da emissões dos gases que o provocam.

33 III.2 Energia Nuclear Energia Nuclear Produção: Fusão Nuclear
E=m.c “Quente” “Fria” (?) Fissão Nuclear USO: Bélico Pacífico - Medicina - Traçadores - Geração Elétrica

34 III.2 Energia Nuclear (cont.)
Ciência  Tecnologia  Combustível  Transporte de Calor  Elemento Moderador

35 III.2 Energia Nuclear (cont.)
1986: 15% da eletricidade = 2% Energia Primária 366 Reatores em operação, 140 em projeto % capacidade de produção = reatores LWR Ciclo do combustível nuclear (LWR) : Mineração de Urânio --- Concentração --- Conversão --- Enriquecimento (de 0,7 a 3% U235) --- Fabricação do Elemento Combustível --- Reator --- Processamento do Combustível Irradiado --- Disposição Final dos Resíduos de Baixa e Alta Radioatividade --- Desmantelamento das Instalações Nucleares Desativadas

36 III.2 Energia Nuclear (cont.)
Mineração de Urânio Impactos de toda mineração (análogos á de carvão) Trabalhadores expostos a radiação --- Câncer de Pulmão

37 III.2 Energia Nuclear (cont.)
Concentração de Urânio Utilização de grandes áreas Efluentes líquidos com substancias tóxicas dissolvidas---Potencial de Poluição das águas do subsolo Níveis de radiação muito mais baixos que na mineração--- Conversão, enriquecimento, fabricação do elemento combustível--- Sem impactos ambientais significativos

38 III.2 Energia Nuclear (cont.)
Reatores Eficiência térmica = 33% --- Emissão de dois terços do calor para o meio ambiente --- Impactos negativos sobre ecossistemas aquático e no Micro-Clima Radiação em Pequenas Doses --- Trabalhadores e população local: É necessário estudar melhor seus efeitos

39 III.2 Energia Nuclear (cont.)
Reprocessamento do Combustível Nuclear Efluentes líquidos contendo CESIO 134 e 137, Estrôncio 90, Trítio Emissões gasosas de Carbono 14, Criptônio 85 e Trítio

40 III.2 Energia Nuclear (cont.)
Resíduos Radioativos: Em todo o ciclo Maior Quantidade – Menor Radioatividade: Primeiras etapas---Tambores Especiais – Enterrados ou depositados sob Águas Profundas Menor Quantidade – Maior Radioatividade: Etapas Finais---Teriam de ser solidificados e mantidos em isolamento por séculos --- Ainda não há solução satisfatória

41 III.2 Energia Nuclear (cont.)
Principais Preocupações do Público com o Nuclear Efeitos da Radiação dobre o homem (em todo o ciclo) Segurança das instalações nucleares Impactos ambientais dos resíduos radioativos Produção de Plutônio – Risco de desvios para fins indevidos Aspectos sociais, econômicos e políticos

42 III.2 Energia Nuclear (cont.)
Importância dos Riscos: Muito maior que a dos impactos ambientais Conseqüência de um acidente – Muito Graves; E sua probabilidade é crescente, devido a: Multiplicação das instalações nucleares Necessidades de transporte de materiais radioativos Centrais nucleares da primeira geração – Mais baratas e menos seguras – Estão ficando velhas Fator humano

43 III.2 Energia Nuclear (cont.)
Percepção Social do Risco é Ainda Mais Aguçada Origem associada a associações militares A radiação não é perceptível pelo homem Falta de informação Proximidade das centrais a grandes cidades Temos de atos de Sabotagem – Terrorismo

44 III.3 – Hidroeletricidade

45 III.3 – Hidroeletricidade
Grandes Barragens --- Impactos a Jusante e na área do reservatório Transformação do ecossistema --- Impactos da Natureza física, biologia, econômica, social, cultural Impactos de Origem Física Retenção dos sedimentos – Acelera erosão – Reduz capacidade do reservatório – Causa prejuízos á agricultura e á pesca a jusante. Alteração do balanço de recursos hídricos - Possível redução da vazão média do rio, sobretudo em regiões áridas, devido a perdas na barragem Peso do reservatório --- Possíveis problemas sísmicos; Terremotos de até 6 graus Richter – Perdas humanas e até rompimento da barragem Mudança do micro-clima (necessita mais estudos)

46 III.3 – Hidroeletricidade (cont.)
Impactos de Natureza Biológica Alteração da qualidade da água devido a estratificação na barragem: Sólidos – Temperatura --- Densidade diferentes Matéria Orgânica e formação de H2S --- Odor desagradável e mortandade de peixes Enchimento do reservatório: Mudança do ecossistema --- Problemas para a Fauna e Flora Possíveis perdas de patrimônio genético, sobretudo em regiões de florestas equatoriais úmidas Proliferação de plantas aquáticas --- Problemas para turbinas Perigo de proliferação de esquistossomose e de mosquitos na represa

47 III.3 – Hidroeletricidade (cont.)
Impactos Econômicos: Também têm de ser contabilizados os seguintes custos: Perdas da produção agrícola – Efetiva e potencial Valor da madeira e dos recursos minerais perdidos na área inundada Impactos Sociais Grande migração durante a construção --- sobrecarga da infra-estrutura de assentamentos humanos Necessidade de reassentamentos humanos Alterações na vida da população ribeirinha a jusante Possível contribuição para o desenvolvimento regional: irrigação, agricultura, pesca, turismo, pequenas indústrias...

48 III.3 – Hidroeletricidade (cont.)
Impactos de Natureza Cultural Possíveis perdas de patrimônio arqueológico, paisagens, ... Reservas indígenas Além dos Impactos – Riscos de Acidentes: Rompimento da barragem por falhas construtivas, terremotos, excesso de chuva ou má operação do reservatório – 0,01% : 1,5 por ano das em operação Inundações mais graves a jusante

49 III.3 – Hidroeletricidade (cont.)
Hidroeletricidade: Riscos menores que impactos Energia Nuclear: Riscos maiores que impactos

50 III.3 – Hidroeletricidade (cont.)
Na Percepção do Público, porque: Conseqüências dos acidentes com barragens: Menores e imediatas Nuclear: Permanentes Reservatórios em geral estão afastados das grandes cidades Funcionamento de uma central hidroelétrica: Fácil compreensão Experiência Histórica: Risco comprovadamente pequeno

51 III.3 – Hidroeletricidade (cont.)
Impactos ambientais das linhas de transmissão associadas sobretudo às hidroelétricas: Aspectos estéticos; Utilização de erras; Interferência nas comunicações; Formação de Ozônio; Perigo de acidentes aéreos; Influencia do campo elétrico nos seres vivos.

52 III.4 – Fontes Novas e Renováveis de Energia

53 III.4.1 – Geotermia Produção/ Utilização: Concentrada no mesmo local para evitar perdas de calor - Menor Utilização de terras e controle de efluentes mais fácil Reciclagem do Vapor: Não é necessário consumo de água de fontes externas

54 Impactos Negativos Sobre o Meio Ambiente:
III.4.1 – Geotermia (cont.) Impactos Negativos Sobre o Meio Ambiente: Retirada dos fluidos geométricos --- Instabilidade do solo (Pode ser evitada por sua reinjeção em poços profundos) Emissão atmosférica de H2S --- Odor desagradável Efluentes líquidos contêm elementos químicos. Alternativas: Lançamento direto em cursos da água Evaporação Dessalinização e reutilização da água Reinjeção no reservatório

55 III.4.2 – Energia Solar Aquecimento da água: Indústrias, Residências, Serviços Secagem de produtos agrícolas, aquecimento e condicionamento ambiental, bombeamento de água, produção direta de eletricidade por células fotovoltaicas, refrigeração solar, destilação e dessalinização de água – outras aplicações Impactos ambientais positivos: Conservação de recursos energéticos não renováveis, redução da emissão de poluentes, melhoria da qualidade de vida no meio rural... Necessidade de terras, que entretanto podem ser utilizadas para outros fins; E aspectos estéticos – Preocupações ambientais, de pequena monta, da utilização direta; Problemas pontuais na fabricação dos equipamentos

56 III.4.3 – Energia Eólica Máquinas eólicas de 5 a100KW de capacidade para bombeamento de água e eletricidade rural Impactos ambientais: Risco de acidentes, ruído, interferência nas telecomunicações e possíveis mudanças no micro-clima

57 Tecnologias de Transformação
III.4.4 – Biomassa Fontes Tecnologias de Transformação Produtos Florestas Nativas Conversão Combustão Lenha Termo Pirólise Reflorestamento Química Gaseificação Carvão Vegetal Culturas Energéticas Liquefação Metanol Etanol Plantas Aquáticas Fermentação Anaeróbica Bio Gás Resíduos Orgânico Bio Fermentação Alcoólica Eletricidade Gás Doméstico Industriais Agrícolas Animais

58 III.4.4 – Biomassa Combustão direta de lenha, resíduos agrícolas e animais: Contribui para o avanço do processo de desertificação, causando erosão e deterioração do solo. Possíveis medidas de controle: Técnicas adequadas de reflorestamento e manejo florestal --- suprimento renovável de lenha Conservação: Fogões mais eficientes

59 Produção de Carvão Vegetal
III.4.4 – Biomassa Produção de Carvão Vegetal Fornos de baixo rendimento energético Contribui para o desmatamento em grande escala por viabilizar o transporte e a longas distancias até cidades e indústrias O desenvolvimento e difusão de fornos de elevada eficiência com aproveitamento dos resíduos pode reduzir o impacto ambiental Fabricação de carvão vegetal a partir de resíduos de serrarias – Impactos ambientais positivos

60 III.4.4 – Biomassa Biodigestão Anaeróbica
Bom método de tratamento e reciclagem de resíduos poluentes – Esgotos, vinhoto, efluentes industriais, dejetos de animais – com produção de Biofertilizantes e Biogás: Impactos positivos Elimina os Germes Patogênicos – Melhora condições de higiene – Sobre tudo no meio rural Deve-se tomar algumas precauções para a produção em larga escala, visando a geração de eletricidade, o que requer: Extensa área de coleta e armazenamentos do resíduo orgânico; E medidas de segurança na produção, estocagem e distribuição do Biogás

61 III.4.4 – Biomassa Produção de Álcool
Matérias-Primas Possíveis: cana de açúcar, mandioca, milho, sorgo sacarino, ... No Brasil: Próalcool – 12 Bilhões de litros de álcool de cana por ano= 4 Milhões de carros a álcool, além de adição de 20% de álcool á gasolina usada por 8 milhões de carros Sucesso Tecnológico Viabilidade econômica – Fator limitante do programa após a queda dos preços do petróleo em 1986 – A produção de álcool parou de crescer Custos sociais e ecológicos

62 III.4.4 – Biomassa Possível competição com a produção de alimentos
Monocultura e queimada exigem muito do solo Grande consumo de água, fertilizantes químicos e pesticidas Destilarias – Água de lavagem e sobretudo vinhoto em grande quantidade – 10 a17 litros por litro de álcool produzido. Alternativas: Lagoas de Decantação – Risco de rompimento ou trasbordo --- Poluição de Rios --- Mortandade de Peixes Utilização direta para fertilização – Possível em alguns tipos de solo Biodigestão

63 III.4.4 – Biomassa Emissão de aldeídos, com efeitos pouco conhecidos, pelo motores a álcool; Mas as emissões de SOX NOX Hidrocarbonetos e material particulado são menores; E na mistura com a gasolina o impacto ambiental é positivo, com a eliminação da adição de Chumbo Tetraetila

64 IV – Conclusões Impactos ambientais significativos de todas as fontes de energia, com exceção da produção em pequena escala de fontes energéticas renováveis As metodologias de avaliação de impactos ambientais têm de ser aperfeiçoadas

65 IV – Conclusões Necessidade de Participação da sociedade na avaliação e aceitação dos riscos tecnológicos e ambientais Dimensão ambiental deve ser incorporada “EX–ANTE ” na tomada de decisões de política energética Interpenetração: Planejamento Energético/Ambiental

66 IV – Conclusões Busca de estilos de desenvolvimento menos intensivos em energia, através da promoção de amplas políticas de conservação de energia, é cada vez mais necessária Novos mecanismos de cooperação Internacional têm de ser estabelecidos para a execução de uma ação coordenada de preservação do meio ambiente.

67 Emilio Lèbre La Rovere, D. Sc.
LIMA/COPPE - Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente Coordenador: Prof. Emilio Lèbre La Rovere Caixa Postal Centro de Tecnologia - Bloco I - Sala CEP Ilha do Fundão - Rio de Janeiro/RJ Tel/Fax.: (0xx21)


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