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Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

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Apresentação em tema: "Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA"— Transcrição da apresentação:

1 Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA
EDUCAÇÃO NO CAMPO: POLÍTICAS, TEORIAS E PRÁTICAS Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

2 Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA
processo de democratização da sociedade na década de 1980 transformações no campo brasileiro luta pelo direito a educação como direito humano renovação do sindicalismo rural e dos novos movimentos sociais: MST, CPT, Indígenas, quilombolas, mulheres, etc... trabalho das organizações não governamentais com educação popular Exclusão dos povos do campo a escolarização práticas educativas Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

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Como surge 1) A Educação do campo nasceu como crítica à realidade da educação brasileira, particularmente à situação educacional do povo brasileiro que trabalha e vive no/do campo 2) construindo alternativas à ausência dessas políticas, desenvolvendo experiências educativas coadunadas com o entendimento de valorização e reconhecimento das especificidades da vida no campo, a exemplo das escolas itinerantes, das escolas família agrícola, da educação contextualizada, práticas educativas da educação popular com os povos do campo; 2) conquistando espaços na configuração do ordenamento jurídico da educação e de políticas públicas, conjeturando a assunção da especificidade das formas de vivência no campo como elemento essencial no fomento da educação do campo Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

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MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO: O BATISMO 1ª. Conferência Nacional por uma Educação Básica do Campo, realizada em 1998, o momento de batismo coletivo de um novo jeito de lutar e de pensar a educação para o povo brasileiro que trabalha e vive no e do campo. Pelo processo de construção desta Conferência, os movimentos sociais do campo inauguraram uma nova referência para o debate e a mobilização popular: Educação do Campo e não mais educação rural ou educação para o meio rural No: o povo tem direito a ser educado no lugar onde vive; Do: o povo tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e sociais. (CALDART, 2002)-. Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

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PARA DELIMITAR O CAMPO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO O debate sobre o trabalho no campo precede o da educação ou da pedagogia educar para um trabalho não alienado; para intervir nas circunstâncias objetivas que produzem o humano. pensar a produção na dimensão das necessidades humanas, prioritárias às necessidades do mercado. A Educação do Campo assume sua particularidade, que é o vínculo com sujeitos sociais concretos, mas sem se desligar da universalidade: antes (durante e depois) de tudo ela é educação, formação de seres humanos. Ou seja, a Educação do Campo faz o diálogo com a teoria pedagógica desde a realidade particular dos camponeses, ou mais amplamente da classe trabalhadora do campo, e de suas lutas. E, sobretudo, trata de construir uma educação do povo do campo e não apenas com ele, nem muito menos para ele. Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

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MATRIZES POLÍTICO-PEDAGOGICA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO – EDUCAÇÃO POPULAR - o diálogo com as matrizes pedagógicas da opressão - a dimensão educativa da própria condição de oprimido - e da cultura - a cultura como formadora do ser humano PEDAGOGIA SOCIALISTA - dimensão pedagógica do trabalho e da organização coletiva e a reflexão sobre a dimensão da cultura no. processo histórico, e que podemos hoje combinar com algumas questões específicas dos processos de aprendizagem e ensino que nos vêm de estudos mais recentes da psicologia sociocultural PEDAGOGIA DO MEIO -para sintetizar, envolve uma concepção materialista histórico-dialética de mundo que entende a formação do ser humano enquanto um sujeito histórico que se desenvolve no interior da materialidade, sem meio, sua atualidade, tendo a natureza como cenário e a sociedade humana como parceria solidária de seu próprio desenvolvimento histórico, por meio de suas lutas e de suas construções. CONTEXTUALIZAÇÃO/INTEGRAÇÃO DO CONHECIMENTO Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

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MARCO JURIDICO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO Diretrizes Operacionais da Educação do Campo - REs. 01/2002 identidade da escola, tempo, espaço, gestão e formação Diretrizes complementares - Res. 2/2008 Definição de Educação do Campo, curriculo, funcionamento, organização do trabalho Decreto Presidencial 7352/2010 definição de escola do campo, de Povos do Campo, financiamento, nucleação, formação Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

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a educação do campo se fortalece por meio de uma rede social, composta pelos sujeitos coletivos que trabalham com a educação do campo e que dela se aproximam. Nessa rede encontramos ONGs, universidades, secretarias estaduais e municipais de Educação, movimento sindical, movimentos e organizações sociais, centros familiares de Formação de Alternância Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

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Tensões uma das características constitutivas da Educação do campo é a de se mover desde o início sobre um ‘fio de navalha’, que somente se consegue compreender pela análise das contradições reais em que está envolvida e que, nunca é demais repetir, não são as contradições do território estrito da pedagogia, mas da luta de classes, particularmente de como se desenvolve hoje no campo brasileiro, em todas as dimensões de sua realidade Entrar na disputa de forma e conteúdo de políticas públicas, como buscam fazer os sujeitos da Educação do campo, é de fato entrar em uma disputa direta e concreta dos interesses de uma classe social no espaço dominado pela outra classe, com todos os riscos (inclusive de cooptação) que isso implica, mas também com essas possibilidades de alargamento de compreensão da luta de classes e do que ela exige de quem continua acreditando na transformação mais radical da sociedade, na superação do capitalismo. Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

11 Participação dos entes federados no gasto público global em educação (2009)
Fonte: Adaptado de Inep/MEC (2012a). Elaboração própria.

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Questões cruciais Uma questão que me parece crucial para o debate dos impasses do momento atual é que estamos diante de um risco efetivo de recuo da pressão dos movimentos sociais por políticas públicas de Educação do campo, seja pelo refluxo geral das lutas de massas, e consequentemente o enfraquecimento dos movimentos sociais, acuados pela necessidade de garantir sua sobrevivência básica, seja pelo receio de ‘contaminação ideológica’, ou de cooptação pelo Estado, ou até pela falta de consenso sobre o papel da educação na luta de classes Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

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A inserção neste embate implica colocar na agenda política e pedagógica das lutas e das práticas de Educação do campo questões como crise alimentar, crise energética e crise financeira, soberania alimentar, reforma agrária (incluindo nela o debate da propriedade social), agroecologia de perspectiva popular, biodiversidade, direito às sementes e à água como patrimônio dos povos, cooperação agrícola, descriminalização dos movimentos sociais, direitos sociais dos camponeses e das camponesas, crianças, jovens, adultos, idosos Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

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Perguntas Por que a Educação do campo já se configura como um fenômeno da realidade brasileira que exige tomada de posição, prática e teórica? Por que tem causado desconforto em segmentos politicamente diferentes ou mesmo contrapostos? Qual o movimento do real provocado ou expresso pela Educação do campo que incomoda e já instiga debates sobre sua significação: que tipo de práticas e de políticas podem mesmo ser designadas como tal? Profa Maria do Socorro Silva - UFCG/CDSA

17 Nordeste Semiárido - pecuária de grande porte, algodão e policultura
“E tudo isto nos traz de novo à radicalidade da esperança. Sei que as coisas podem até piorar, mas sei também que é possível, intervir para melhorá-las. (Freire) Nordeste litorâneo - plantations açucareiras – forma hegemônica de dominação econômica e política - integração da produção familiar- colonos, moradores e parceiros –relação Portugal – Grã-Bretanha – decandência século XVII Nordeste Semiárido - pecuária de grande porte, algodão e policultura


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