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Processos de produção textual Profª Margarete Apª Nath Braga.

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1 Processos de produção textual Profª Margarete Apª Nath Braga

2 Consenso: Ensino da língua por meio de textos. Por que o texto? a) Expressa a língua em seu funcionamento autêntico. b) Apresenta relações entre as diversas variantes. c) Proporciona a leitura e a interpretação. d) Desenvolve a argumentação.

3 Valorização da reflexão sobre a língua saindo do ensino normativo para o reflexivo. Ex.: A frase “mas são poucas as de boa qualidade” somente tem sentido se relacionada com a frase “O Brasil possui uma enorme quantidade de leis”, pois o termo destacado “as”, nesse fragmento, remete-se a um elemento da frase anterior facilmente subentendido: leis”. (refletindo sobre o uso da elipse).

4 A escola não ensina a língua, mas o uso da língua, assim como as formas não corriqueiras de comunicação escrita e oral. Ex.: Observe o elemento destacado no fragmento: “Outros dizem que a imposição do bafômetro força os cidadãos a produzirem prova contra si mesmos. Há ainda os que veem a lei como uma afronta aos direitos individuais”. (linhas 4 e 5). Que relação de sentido possui o termo em destaque? ( ) Comparação entre duas ideias. ( ) Oposição entre ideias ( ) Restrição de uma ideia em relação à outra. ( ) Inclusão de uma outra ideia.

5 O trabalho de língua portuguesa deve partir do enunciado e suas condições de produção para entender e bem produzir o texto. Nesse caso são realizados questionamentos como:

6 Gênero Artigo de opinião Quem é o autor do texto? O que você sabe sobre ele? Que segmento social ele representa? Qual o veículo de circulação do artigo? Quando o artigo foi publicado? Quem é o público leitor? Qual é o assunto? O que tem a ver com a realidade? Por que a temática estava sendo discutida naquele momento?

7 Nesse sentido então, a língua é um conjunto de práticas sociais e cognitivas, historicamente situadas. É atividade interativa, social e mental que estrutura nosso conhecimento e permite que nosso conhecimento seja estruturado.

8 Podemos ter várias opções de determinação sintática para uma dada construção. Exemplo: eternamente, (é ter na mente, éter na mente, é ternamente...), assim como outros casos de ambiguidade.

9 Exemplo extraído do Diário de Pernambuco primeira página (13/05/2004). “Fraude no Rio é investigada no Detran de Pernambuco”.

10 Como devemos entender essa manchete? 1. Trata-se de fraudes cometidas (pelo Detran) no Rio que agora serão investigadas pelo Detran de Pernambuco? 2. Trata-se de fraudes cometidas pelo Detran do Rio com ramificações em Pernambuco?

11 Outro exemplo de ambiguidade contido na manchete do Diário de Pernambuco em 02/11/2005; “Presidente aceita falar sobre crise na TV” Que leituras são possíveis? Seria a crise na televisão ou a crise no governo Lula???

12 Pode-se admitir, ainda, que a língua é uma atividade cognitiva. Pois ela não é simplesmente um instrumento para reproduzir ou representar ideias. A língua é mais do que um veículo de informação ou um espelho da realidade.

13 A língua e forma de ação, pois sempre estamos inseridos num contexto social e em algumas instituições cujos contratos somos obrigados a seguir sob pena de sermos punidos de alguma forma.

14 Não se nega a individualidade nem a responsabilidade pessoal, mas se afirma que as formas enunciativas e as possibilidades enunciativas não emanam de um indivíduo isolado e sim de um indivíduo numa sociedade e no contexto de uma instituição.

15 Noção de sujeito Para muitos autores a definição de língua depende da noção de sujeito que temos. A questão que se coloca é: O que caracterizaria o sujeito enquanto ser humano? Há três compreensões de sujeito para serem pensadas:

16 1º - O sujeito é a fonte e origem de todo o dizer. O correlato político dessa concepção de sujeito na linguagem seria a ideologia liberal, segundo a qual os indivíduos fazem o que querem na história. O sujeito é neutro, transparente, é um sujeito sem determinações socioideológicas.

17 2º - O sujeito é falado, assujeitado. Há uma estrutura que fala através de indivíduos que são levados a ocupar nela determinadas posições a partir das quais podem e devem dizer certas coisas e não outras. O indivíduo que fala é sempre porta-voz. Você não fala, é um discurso anterior que fala antes de você.

18 3º - O sujeito apresentado pela psicanálise mostra que quem fala é o nosso inconsciente. O sujeito não é consciente e não controla o que diz. É igualmente assujeitado.

19 O sujeito que interessa a essa concepção de linguagem é aquele que ocupa um lugar no discurso e que se determina na sua relação com o outro. O sujeito é o resultado da relação existente entre linguagem e história. Não é totalmente livre, nem totalmente determinado.

20 Esse sujeito se constitui na sua relação com o outro. Ele não é a única fonte de sentido, pois se inscreve na história e na língua. A subjetividade é a “capacidade do locutor se propor como sujeito”.


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