INTERNACIONALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO (STRICTO SENSU): RACIONALIDADE HEGEMÔNICA E RESSIGNIFICAÇÕES NO LOCAL Jozeane Iop – Mestranda na UTFPR/PPGDR.

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1 INTERNACIONALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO (STRICTO SENSU): RACIONALIDADE HEGEMÔNICA E RESSIGNIFICAÇÕES NO LOCAL Jozeane Iop – Mestranda na UTFPR/PPGDR Profa. Dra. Marlize Rubin O - UTFPR Profa. Ms. Giovanna Pezarico - UTFPR

2 INTRODUÇÃO Internacionalização e avaliação se impõe no contexto da Educação Superior (ES). Expansão da Educação Superior – Brasil

3 OBJETIVO Compreender, a partir dos Documentos de Áreas da CAPES e das propostas dos Programas de Pós-Graduação (Stricto Sensu) da UTFPR, Câmpus Pato Branco, os aspectos inerentes às racionalidades orientadoras dos movimentos de internacionalização e implementação de indicadores de avaliação quantitativos estabelecidos para este fim.

4 Dados coletados e analisados a partir de:
METODOLOGIA Dados coletados e analisados a partir de: Documentos de Área da CAPES (Ciências Agrárias I, Engenharias II, Engenharias IV e Planejamento Urbano e Regional/Demografia) ano base 2013. Propostas dos Programas Acadêmicos de Mestrado e Doutorado em: Agronomia; Desenvolvimento Regional; Engenharia Elétrica e Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos (Ano Base 2012), que vigoram na UTFPR – Câmpus de Pato Branco-PR.

5 Internacionalização da Educação Superior: do Global ao Local
Para Trindade (1999) a história da instituição universitária, está dividida em 4 períodos: Idade Média, século XII até o Renascimento - período da invenção da universidade. No começo do século XV - “a universidade renascentista recebe o impacto das transformações comerciais do capitalismo e do humanismo literário e artístico” . Século XVII, caracterizado pelas descobertas científicas nos campos do saber e do Iluminismo. Século XIX até o período atual – institucionalização da universidade moderna.

6 A internacionalização e suas racionalidades Modelo Hegemônico
Movimentos atuais no contexto da educação: Processo de Bolonha – Europa 1999.

7 2. Os Programas de Pós-Graduação da UTFPR – Câmpus de Pato Branco: diretrizes e ações no contexto da internacionalização A região Sudoeste do Paraná compõe-se de 42 municípios. Caracterização: Produção de soja, milho, trigo, bem como na criação de bovinos, equinos, galináceos, ovinos e suínos. Na área de serviços, com a influência dos aglomerados de metalurgia, moveleira e de software.

8 Mapa de Localização do Sudoeste do Paraná

9 Movimentos Regionais da Educação Superior
Pezarico e Rubin (2004) destacam três períodos importantes de caracterização de sua expansão: 1- No final da década de 1960 e década de 1970, momento da institucionalização da Educação Superior na região, pela via confessional e privada. Início de 1990, a FUNESP é incorporada pelo CEFET/PR - Pato Branco. CEFET/PR implantou 5 Unidades de Ensino Descentralizadas (UNED’s) distribuídas em todas as regiões do estado do Paraná.

10 2. No final da década de 1990 – Privatização da Educação Superior. 3
2. No final da década de 1990 – Privatização da Educação Superior. 3. A partir do ano de Educação a Distância. O processo de transformação do CEFET-PR em UTFPR se efetivou no ano de 2005, por meio da lei /2005.

11 Número de alunos regulares
Caracterização dos Programas de Pós-Graduação - UTFPR Campus Pato Branco - PR Programa Área e Conceito (CAPES) Ano de Implementação Número de alunos regulares PPGAG - Programa de Pós-Graduação em Agronomia Ciências Agrárias Conceito 4 Mestrado Doutorado Mestrado – 44 Doutorado - 28 PPGEE – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Engenharias IV Conceito 3 2009 Mestrado - 25 PPGDR – Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional Planejamento Urbano e Regional/ Demografia 2010 Mestrado - 43 PPGTP – Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos Engenharias II 2011 Mestrado - 21

12 ORIGEM DOS PROGRAMAS DE Pós-Graduação - UTFPR - Campus Pato Branco
Esforços de Grupos de professores em programas embrionados a partir de grupos de pesquisas consolidados e com produção científica. 2 dos Programas: Professores com mais de 10 anos em pesquisa. Alunos da graduação e parcerias com instituições públicas e privadas. 2 Programas: Pesquisadores jovens - menos de 10 anos de experiência docente. Produção consistente. Participação em grupos de pesquisa interinstitucionais.

13 Síntese das diretrizes das Áreas de Avaliação (CAPES) e ações dos Programas de Pós-Graduação
Diretrizes estabelecidas pela Área/CAPES Ações dos Programas de Pós-Graduação PPGAG - Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção científica, colaboração e cooperação, fomento, participações em espaços interinstitucionais, intercâmbios e convênios. - Convênios internacionais entre universidades. - Missões de curta duração entre países. - Bolsas de estudos. - Planos de capacitação (Doutorado e Pós-Doutorado). PPGEE – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Reputação dos pesquisadores a partir da divulgação científica. Participação regular na organização de eventos científicos internacionais de grande porte – no país e exterior. - Convênios internacionais com universidades. - Participação em eventos internacionais: USA, China, Dinamarca, Alemanha, Sérvia e Espanha. PPGDR – Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - Produção científica qualificada. - Participação junto a Agências de Apoio e Fomento Internacional. - Intercâmbio em todos os níveis. - Convênio para intercâmbio de alunos da África. - Acordo de Cooperação Acadêmica, Científica e Cultural com universidades nacionais e internacionais. PPGTP – Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos - Captação de recursos em agências de fomento e setor industrial. - Participação em organismos internacionais e técnico-científicos. - Intercâmbios Institucionais. - Publicação de artigos em eventos internacionais. - Atuação de docentes como revisores de periódicos internacionais.

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS Documentos de Área, seguem caminhos da racionalidade hegemônica. Os Programas, parecem reproduzir modelos tradicionalmente postos. Pouca mobilidade ou espaço para tensionamento do modelo hegemônico. As parcerias e mobilidades parecem ainda restritos à professores com pouca inserção dos alunos. Em apenas um dos Programas relata Convênio de cooperação com países considerados periféricos como a África – Convênio SUL-SUL Estabelecer parcerias e convênios. Programas jovens parecem ter pouca mobilidade nesse contexto.

15 OBRIGAÇÃO PELA ATENÇÃO
Jozeane Iop – Mestranda UTFPR/PPGDR - Profa. Dra. Marlize Rubin O - UTFPR - Profa. Ms. Giovanna Pezarico – UTFPR -