A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EM PESQUISA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EM PESQUISA"— Transcrição da apresentação:

1 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EM PESQUISA
Pesquisa em saúde INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EM PESQUISA Prof. Dra. Lucimare Ferraz

2 Pesquisa Quantitativa
Revisando Pesquisa Quantitativa Considera que as variáveis e as relações entre elas são mensuráveis/quantificáveis; requer tratamento; centrada nos resultados. Pesquisa Qualitativa Responde a questões situadas em um nível de realidade que não pode ser quantificado; trabalha com significados, motivos, valores, atitudes; centrada no processo.

3 Pesquisar Coletar dados Primários Secundários

4 Dissertações /teses/Artigos
COLETAS DE DADOS Primários Secundários Dados inexistentes Dados já coletados Prontuários Registros oficiais Bancos de dados Dissertações /teses/Artigos

5 Variável é a característica de interesse da pesquisa.
Dados Secundários Formulário Variáveis Variável é a característica de interesse da pesquisa.

6 O FORMULÁRIO Entre as vantagens do formulário, pode-se destacar a garantia da uniformidade na interpretação dos dados. Quando os dados tiverem sido recolhidos, passa-se ao tabulamento dos mesmos (gráficos, tabelas etc).

7 Exemplo formulário....

8 DADO VERSUS INFORMAÇÃO
DADO: é definido como ‘um valor quantitativo referente a um fato ou circunstância’ ou ‘o número bruto que ainda não sofreu qualquer espécie de tratamento estatístico’, ou ‘a matéria-prima da produção da informação’. Por exemplo, o número de óbitos ocorridos no último mês, no seu município. INFORMAÇÃO: é entendida como ‘o conhecimento obtido a partir dos dados’, ‘dado trabalhado’, ou ‘o resultado da análise e combinação de vários dados’, o que implica em interpretação, por parte do usuário. É uma descrição de uma situação real, associada a um referencial explicativo sistemático. Christovam Barcellos Maurício Monken

9 A transformação de um dado em informação exige análise

10 Observação Entrevista Grupo focal
Dados primários Técnicas de coleta Observação Entrevista Grupo focal Questionário

11 INSTRUMENTOS DE COLETA
Roteiro de observação Roteiro de entrevistas Roteiro de condução de grupos focais Diário de campo Questionário

12 OBSERVAÇÃO É uma técnica de coleta de dados para conseguir informações de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos que se deseja estudar. A observação ajuda o pesquisador a identificar questões nos quais os indivíduos não tem consciência, mas que orientam seu comportamento.

13 Observação qualitativa
Trata-se de uma técnica de coleta de dados cujos objetivos são: explorar ambientes, contextos, subculturas e a maioria dos aspectos da vida social (Grinnell, 1997); b)descrever comunidades, contextos ou ambientes, a as atividade que se desenvolvem neles, as pessoas que participam em tais atividades e os significados das atividades (Patton, 1980);

14 c)compreender processos, inter-relações entre pessoas e suas situações ou circunstancias, e eventos que ocorrem o tempo, assim como os padrões que são desenvolvidos e os contextos sociais e culturais onde acontecem as experiências humanas (Jorgensen, 1989); d) identificar problemas (Grinnell, 1997); e e) gerar hipóteses para futuros estudos.

15 A observação qualitativa não é mera contemplação (“sentar e ver o mundo fazer anotações”).

16 Os bons observadores precisam utilizar todos seus sentidos para captar os ambientes e seus autores.

17 MEIOS/FORMAS DE OBSERVAÇÃO
Observação não estrutura: é a que se realiza sem planejamento e sem controle anteriormente elaborados. Observação estruturada: é a que se realiza em condições controladas para se responder a propósitos, que foram anteriormente definidos. Requer planejamento.

18 O observador: Não participante: o observador toma contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar-se a ela - permanece de fora. Participante: consiste na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. Em geral são apontados duas formas: Natural - o observador pertence à mesma comunidade ou grupo que investiga. Artificial - o observador integra-se ao grupo com a finalidade de obter informações.

19 Observação Participante
PASSIVO: Interage o mínimo possível ATIVO: Maximiza sua participação Obs: interferência inevitável – alguém de fora e introdução de mudanças sociais no meio ambiente. Constata-se que se o observador trabalha por longo período tende a ser ATIVO.

20 Como na investigação policial, para observar as redes criminais e encontrar provas contra seus membros, o agente infiltrado age com cautela e sua prioridade inicial é ganhar confiança dos criminosos. O observador qualitativo também age assim. Importante....

21 OBSERVAÇÃO ESTRUTURADA
Para que observar O que observar Quem observar Como observar Não se acredita que o real possa ser captado – assume-se o ideal relativista de que fazemos “leitura do real”.

22 ENTREVISTA É um processo de interação social entre duas pessoas, na qual uma delas, o entrevistador, tem por objetivo a obtenção de informações por parte do outro (entrevistado), a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação.

23 Fatores a ser considerados
na entrevista 1.As entrevistas podem levar os entrevistados a um estado de nervosismo e ansiedade. 2. Postura autoritária do relacionamento - subjugados. 3. Entrevistadores são percebidos como indivíduos sofisticados e de alta educação. 4. Mecanismos de defesa = colaboração aparente, desvios no direcionamento da entrevista, esquecimento protetor. 5.Preparando-se antemão para entrevista através de informações colhidas anteriormente.

24 Fatos Relevantes na Entrevista
Quebra de espontaneidade – presença de outras pessoas; inibições ocasionadas por sexo, raça, educação, classe social do entrevistador (fatores reativos). Desejo de agradar o pesquisador. Conhecimento sobre o assunto da entrevista, habilidade em falar, memória, facilidade de expressão.

25 As questões preliminares da entrevista
O entrevistado deve saber, em geral, o que é que se espera dele e qual pode ser sua contribuição. O entrevistador, sempre que possível, deve obter algum conhecimento prévio acerca do entrevistado. O entrevistador, deve marcar com antecedência a entrevista. Deve criar uma situação discreta para a entrevista, pois será mais fácil obter informações espontâneas e confidências de uma pessoa isolada do que de uma pessoa acompanhada ou em grupo.

26 As entrevistas dividem-se em estruturadas, semiestruturadas ou não-estruturadas ou abertas (Grinnell, 1997). Nas primeiras, o entrevistador realiza seu trabalho baseando-se em um guia de questões específicas.

27 As entrevistas semiestruturadas, por sua vez, se baseiam em um guia de assuntos ou questões e pesquisador tem a liberdade de introduzir mais questões para a precisão de conceitos ou obter maior informação sobre os temas desejados

28 As entrevistas abertas são fundamentais em um guia geral com assuntos não-especificos e o pesquisador tem toda a flexibilidade para dirigi-las.

29 São utilizados diversos tipos de questões:
Questões gerais. Qual a sua opinião sobre a violência entre casais no casamento? Questões para exemplificar. O senhor comentou que o atendimento médico nesse hospital é péssimo, poderia dar um exemplo? Questões de estrutura ou estruturais. Que tipos de drogas são mais vendidos no bairro de Tepito (México)? Questões de contraste. Como o senhor é tratado pelas enfermeiras do turno matutino, em comparação, em comparação com o tratamento das enfermeiras do turno vespertino ou noturno?

30 O objetivo das entrevistas é obter respostas sobre o tema, problema ou tópico de interesse nos termos, a linguagem e a perspectiva do entrevistado (“em suas próprias palavras”).

31 A entrevista deve ser um diálogo e deixar que flua o ponto de vista, único e profundo, do entrevistado. O tom deve ser espontâneo, cuidadoso, e com certo ar de “curiosidade” por parte do entrevistador.

32 A seguir apresentamos um exemplo de uma guia de entrevista semiestruturada, utilizado nos estudos sobre o clima de trabalho nas médias empresas de Celaya, México: Qual é a sua opinião sobre esta empresa? Como se sente trabalhando nessa empresa? Como é a relação que tem com seu superior imediato? Quão satisfeito está nessa empresa (por quê)? O que gosta e o que não gosta do seu trabalho nesta empresa? Como vê seu futuro nesta empresa? Se estivesse diante dos donos desta empresa: o que lhes diria? O que não funciona bem? O que se pode melhorar?

33 O entrevistador, conforme a direção da interação, tem liberdade de aprofundar as respostas (adicionando os “porquês”)

34 Imediatamente transcrita e analisadas
Aspectos Gerais ENTREVISTA Trinta – cinquenta minutos Gravadas Imediatamente transcrita e analisadas

35 São utilizadas diferentes ferramentas para coletar a informação, entre elas temos:
gravação de áudio ou vídeo; b)anotações e notas em cadernetas, e computadores; c)ditado digital (que transfere as entrevistas para um processador de textos e programas de análise; d)fotografias.

36 As questões preliminares da entrevista
O horário e registro da entrevista Local Horário Planejamento do tempo. Transcrever Analisar Aprovação do informante.

37 A necessidade de RAPPORT na entrevista
Necessidade de desenvolver todos os elementos humanos que permitam um clima de simpatia, de confiança, de lealdade, de harmonia entre entrevistador e entrevistado. O entrevistado deverá ter a sensação de sua utilidade, de sua importância para as metas do estudo.

38 GRUPO FOCAL

39 GRUPOS FOCAIS: DEFINIÇÃO GERAL
Grupo focal é uma técnica de investigação qualitativa, ou seja, uma abordagem com o objetivo científico de compreensão de algum fato social (fenômeno).

40 Grupo focal Buscar o que é essencial Valores Princípios Motivações
Julgamentos e percepções das pessoas do grupo.

41 Grupo focal Usos Grande potencial para complementar pesquisas.
Antes ou depois. Aplicação: extremamente vasta. Cuidados na aplicação e interpretação.

42 Grupo focal Desvantagens
Controle reduzido do moderador sobre dados gerados Pode não refletir comportamento natural (laboratório) Influência de opiniões Recomendações: ouvir, explorar temas, buscando impressões, aprofundar conhecimento NÃO ATENDEM A DADOS ESTATÍSTICOS

43 Grupo focal Como planejar? Roteiro = guia.
Aproveitar “deixas” dos participantes para mudar de assunto. ROTEIRO NÃO É CAMISA DE FORÇA!

44 Grupo focal Elaboração de roteiros Evitar:
Questões longas, complexas, com diversas partes. Questões com respostas de uma ou duas palavras. Ordenadas do geral para específico. Ordenadas por importância das questões.

45 Grupo focal Apresentação e Introdução Em seguida Falar sobre a técnica
Não é avaliação Não existem respostas certas e erradas Reforça importância da participação de todos

46 Grupo focal Relatório Transcrição literal do texto (verbal e não verbal). Agrupar depoimentos em categorias.

47 Referências Bibliográficas
BARROS, A e DUARTE, J. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, p. 180 – 192.

48 CUIDADOS NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO
QUESTIONÁRIO É um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. CUIDADOS NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO Conhecer o assunto Cuidado na seleção das questões Limitado em extensão e em finalidade Codificadas para facilitar a tabulação Acompanhado por instruções Boa apresentação estética

49 O QUESTIONÁRIO PODE TER PERGUNTAS ABERTAS OU PERGUNTAS FECHADAS.
As perguntas abertas destinam-se a obter uma resposta livre. Ex.: O que você mais gosta de estudar? As perguntas fechadas destinam-se a obter respostas mais precisas. Ex.: Qual e a disciplina que você mais gosta: ( ) Matemática ( ) Geografia ( ) História ( ) Português As perguntas fechadas são fáceis de codificar e analisar. As perguntas abertas, destinadas à obtenção de respostas livres, embora possibilitem recolher dados ou informações mais ricas e variadas, são codificadas e analisadas com maiores dificuldades.

50 Como elaborar um questionário:
1) Evitar perguntas que induzam à resposta determinada. 2) Evitar perguntas embaraçosas. 3) Facilitar a memória do informante. 5) Ter cuidado com o fator emocional. 6) Facilitar a tabulação. 7) Cuidado com a ordem em que são apresentadas as opções, estas devem ser mudadas a cada pergunta. Isto porque há uma tendência em escolher a primeira ou a última da lista. Ex.: ( ) bom ( ) ruim / ( ) ruim ( ) bom

51 8) Perguntas mais apropriadas
8) Perguntas mais apropriadas. Devemos sempre que possível, usar os seguintes tipos de perguntas: a) Perguntas alternativas: são as que têm como resposta sim ou não, sei ou não sei, conheço ou não conheço, etc. b) Perguntas de graduação: são as que têm alternativas como: muito, suficiente, pouco, nada, maior, igual, menor, ... c) Perguntas que adotam escalas convencionais. Exemplo: Indique a preferência ( ) usando a escala: -3, -2, -1, 0, 1 , 2 , 3 .

52 PRÉ-TESTE DO QUESTIONÁRIO
Inconsistência ou complexidade das questões. Ambigüidades ou linguagem inacessível. Perguntas supérfluas ou que causem embaraço ao informante. Questões que obedeçam a uma determinada ordem. Se são muito numerosas. Elaborar novas questões.

53

54 Ponto crítico....

55 Anotações de Campo É a “descrição, por escrito, de todas as manifestações que o pesquisador observa no sujeito (verbais, ações, atitudes,etc.), as circunstâncias físicas que se considerem necessárias e que rodeiem a este.” As anotações de campo devem também registrar as reflexões do pesquisador, podendo representar as primeiras buscas de significado, ou referências quanto a questões metodológicas ou teóricas.

56 Tipos de Anotações de Campo
Anotações de Campo de natureza descritiva Anotações de campo de natureza reflexiva


Carregar ppt "INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EM PESQUISA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google