1.INTRODUÇÃO Para a suspensão do projeto VR BAJA 2012, Assis et. al. (2012), foram analisados alguns itens como fabricação de novas peças, manutenção do.

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1 1.INTRODUÇÃO Para a suspensão do projeto VR BAJA 2012, Assis et. al. (2012), foram analisados alguns itens como fabricação de novas peças, manutenção do tipo de suspensão adotada, comportamento da suspensão e, sobretudo custos agregados à escolha do tipo de suspensão tanto para a dianteira como para traseira do protótipo. Optou-se por manter a suspensão dianteira Duplo A de braços desiguais e modificar a suspensão traseira para Semi-Trailing Arm. PROJETO, FABRICAÇÃO E MONTAGEM DOS SISTEMAS DE SUSPENSÃO DE UM PROTÓTIPO BAJA Off- Road Mateus Borges Pimenta, msbpimenta@uol.com.br 1 ; Rafael de Andrade Peres, rafaelperes@id.uff.br ¹msbpimenta@uol.com.brrafaelperes@id.uff.br Antonio José Oliveira Cabral, ajoc@metal.eeimvr.uff.br 2; Adauto Martins de Assis, adauto@metal.eeimvr.uff.br 2 Universidade Federal Fluminense: 1 (alunos graduação Eng. Mecânica; 2 Prof. Pós-grad. Eng. Mecãnica)ajoc@metal.eeimvr.uff.bradauto@metal.eeimvr.uff.br 4. CONCLUSÕES Avaliando-se os resultados obtidos através dos cálculos efetuados, simulações e testes, pode-se observar que o protótipo VR Baja 2012 obedece a uma linha de critérios de projeto que estabelecem conforto no esterçamento, ou seja, boa manobrabilidade caracterizada pela análise geométrica da suspensão dianteira, conforto para o piloto quanto ao terreno acidentado e um comportamento sobresterçante do protótipo, critérios estes caracterizados pelo dimensionamento do conjunto mola e amortecedor dianteiro sob comportamento levemente subamortecido e traseiro sob comportamento supercrítico e força de aderência lateral traseira menor que a dianteira, garantindo aderência e melhor desempenho em curva quando em transferência de carga lateral, possibilitando curvas com maior velocidade. Neste projeto utilizou-se uma abordagem numérica computacional, tornando o processo de encontrar a solução do sistema mais rápida e sem perdas significativas de precisão. Avaliando o desempenho em curvas, quedas e o conforto do piloto. A estabilidade do veículo foi priorizada sobre uma situação de curva, de forma que o veículo tenha alto desempenho em curva com um comportamento sobresterçante. O modelo de suspensão escolhido para a dianteira foi o SLA. Figura 2a. Esse tipo de suspensão utiliza os braços ou balanças de suspensão superiores menores que os braços de suspensão inferiores de forma que essa disposição permite uma melhora no comportamento dinâmico do protótipo. Para a traseira o modelo adotado foi o Semi-Trailing Arms. Figura 2b. Esse tipo de suspensão apresenta uma característica naturalmente sobresterçante. Além disso permite uma região mais livre da traseira do protótipo, permitindo uma manutenção mais simples. 3. RESULTADOS Avaliando, então, o comportamento da suspensão dianteira, para o ângulo de cambagem estático nulo, através de testes de comportamento do protótipo. Para esta configuração em retas foi garantida a estabilidade e para a situação de curva, priorizada no projeto, com a influência do ângulo de caster, houve um ganho de cambagem proporcionando um bom esterçamento e curvas de baixo raio geométrico. A suspensão traseira mostra variações de cambagem e convergência que influenciam positivamente o comportamento do protótipo proporcionando estabilidade em curvas e obstáculos como costelas. E também para veículos off-road em geral que necessitem ter alta capacidade de curvas de pequeno raio e comportamento sobresterçante. Comportamento este que auxilia ainda mais o esterçamento em curvas de pequeno raio e em alta velocidade. (Assis et. al. 2012). Porém é importante notar que esse comportamento nem sempre é positivo para um veículo, uma vez que representa a perda de controle direcional. Para o protótipo VR Baja, especificamente, esse comportamento é interessante e totalmente proposital. Ainda na Suspensão Traseira, os eixos de roda foram redimensionados pois não estavam resistindo aos esforços. Além do redimensionamento, eles sofreram uma sequência de tratamentos térmicos para melhorar suas propriedades mecânicas. Após esses tratamentos, os eixos deixaram de sofrer deformações. Os amortecedores foram dimensionados para resistir aos esforços previstos e sua eficiência foi testada na prática, através de testes de resistência do protótipo. 5. AGRADECIMENTOS Os Autores agradecem a FEC - Fundação Euclides da Cunha pelo suporte financeiro essencial a elaboração deste projeto. Agradecem também a MSC Software pelo apoio através da concessão de licença universitária de seus programas e Usibarra Modelação e Usinagem pelo apoio operacional através de serviços de usinagem. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Assis et al, 2012, “Equipe VR Baja Carro #50”, Relatório Técnico, 18ª competição Baja SAE Brasil - Petrobras, Piracicaba - SP, SAE Brasil, São Paulo – SP. Gillespie, T.D., "Fundamentals of Vehicle Dynamics", SAE, USA, 1994. Reimpell, J.; Stoll, H.; Beltzler, J.W.; The Automotive Chassis: Engineering Principles. Warrendale: SAE International, 2001. Universidade Federal Fluminense Depart. Eng. Mecânica (VR) Pós-graduação Eng Mecânica Proj. Ext. Intr. Eng. Automotiva a) Pneu Dianteiro Pirellib) Pneu Traseiro Scorpion Figura 1. Tipos de pneus utilizados no projeto 2. MATERIAIS E MÉTODOS No projeto VR Baja 2012, utilizou-se dois tipos de pneus diferentes, que são: Pneu Pirelli Race Rail Dianteiro 22x7-10 NHS AT, Fig. (1a), na dianteira e Pneu Pirelli Scorpion ATV Mudwiser Traseiro 22x8-10 NHS AT, Fig. (1b), na traseira. a) Suspensão Dianteirab) Suspensão Traseira Figura 2. Suspensões do Protótipo