ADMINISTRAÇÃO DE Prof.Enf. Alcimara Benedett.

Apresentação em tema: "ADMINISTRAÇÃO DE Prof.Enf. Alcimara Benedett."— Transcrição da apresentação:

1 ADMINISTRAÇÃO DE Prof.Enf. Alcimara Benedett

2 1 - INTRODUÇÃO: 1.1 – Terapia Medicamentosa: Consiste na administração de substâncias químicas que modificam o funcionamento corporal, de modo a obter um efeito terapêutico. 1.2 – Esquema Medicamentoso: É o planejamento do uso de diferentes substâncias, que combinadas, resultarão no tratamento de problemas de saúde apresentados pelo cliente.

3 Plano Terapêutico: È o planejamento global do atendimento a todas as necessidades afetadas, incluindo a atuação de diversos profissionais (médico, nutricionista, fisioterapeuta, enfermeiro, ondontólogo etc...). 1.4 – Prescrição Diária: Contém os aspectos discutidos pela equipe especificados em itens. Toda prescrição deve ser médica, exceto alguns, legalmente, prescritos por enfermeiros ou dentistas.

4 Os medicamentos prescritos deverão:
Estar de forma completa (nome da droga,dose,via administração, frequência) Ex:Dipirona 30gts. VO 4\4 hs. Letra legível (assinatura e carimbo), em emergência pode ser verbal, sendo transcritos o mais rápido possível. Ter validade 24hs hospitalar e ambulatorial conforme dosagem total da receita.

5 Abreviações comuns usadas na prescrição de medicamentos:
-IM-Intramuscular -IV ou EV-Endovenosa -OD-Olho direito; -OE-Olho esquerdo -VO-Via oral VR-Via retal -SN-Se necessário -SC-Subcutâneo -ID-Intradérmica -Comp. Cp. C –Comprimido -Amp.-Ampola -Gr.-Grama -Gts.-Gotas -Mg.-Miligramas

6 2– FATORES QUE AFETAM A SEGURANÇA QUÍMICA DURANTE A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Quando administramos medicamentos, existem fatores que afetam os indivíduos, pois a reação do organismo ocorre de forma diferente, dependendo das características de cada pessoa:

7 3 – PROBLEMAS RELACIONADOS COM OS EFEITOS DAS DROGAS:
Efeito Colateral: Efeitos adversos da droga. 3.2 – Toxidade da droga: Por níveis elevados da droga circulante em função do metabolismo diminuído, por incapacidade do organismo eliminar ou por dosagem excessivamente alta.

8 3.3 – Reações Alérgicas: A substância atua como antígeno no organismo e estimula a produção de anticorpos. Se a droga é recebida por uma segunda vez, desencadeia a reação alérgica (urticária, prurido,vermelhidão, lacrimejamento, angústia, até choque anafilático e morte), ex: penicilina.

9 3.4 – Tolerância Medicamentosa:
É desenvolvido tolerância à droga, necessitando de doses cada vez maiores para obter o efeito terapêutico inicial. Ex: Morfina. 3.5 – Interação Medicamentosa: Quando os efeitos de uma substância são modificados por uma segunda droga. Ex: prometazina (fenergan).

10 3.6 – Antagonismo Medicamentoso:
Uma droga alterando os efeitos de uma segunda. Ex: clorpromazina (tranquilizante) administrado com antiácidos interfere na absorção do primeiro. 3.7 – Incompatibilidade Medicamentosa: São medicamentos que não podem ser misturados pois precipitam (formam pequenos cristais). Não administar.

11 4 - INFORMAÇÕES SOBRE O PREPARO DA DROGA:
3.8 – Vício: Dependência física e/ou psicológica de uma droga, em função do bem estar ou alívio do sintoma. 4 - INFORMAÇÕES SOBRE O PREPARO DA DROGA: As cinco certezas são: Identidade do paciente, (nome, quarto, leito), Medicamento, Dosagem, Via de administração, Horário.

12 CUIDADOS GERAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Preparo pessoal Preparo do ambiente Preparo do material Preparo do Medicamento

13 As vias de administração de medicamentos são divididas em:
Tópica: efeito local; a substância é aplicada diretamente onde deseja-se sua ação . Enteral: efeito sistêmico (não-local); recebe-se a substância via trato digestivo . Parenteral: efeito sistêmico; recebe-se a substância por outra forma que não pelo trato digestivo.

14 Tópica -Epidérmica: (aplicação sobre a pele)Ex: teste de alergia,anestesia local. -Inalável: Ex: medicamentos para asma. -Enema :Ex: meio de contraste para imagem digestiva . -Colirios :(sobre a conjuntiva)Ex:antibióticos para conjuntivite. -Gotas otológicas: como antibióticos e corticóides para otite externa. -Intranasal: spray descongestionante nasal.

15 Enteral -Pela boca (oralmente): muitas drogas na forma de tabletes, cápsulas ou gotas; -Por tubo gástrico: tubo de alimentação duodenal ou gastrostomia, diversas drogas e nutrição enteral; -Pelo reto: várias drogas em forma de supositório ou enema.

16 Parenteral -Intravenosa :Ex:várias drogas,nutrição parenteral total;
-Intra-arterial (na artéria) Ex: drogas vasodilatadoras para o tratamento de vaso espasmos e drogas trombo líticas para o tratamento de embolia; -Intracardíaca: direto no coração;

17 Via Oral

18 Via Oral Uso limitado: esta via não pode ser usada em :
-pacientes inconscientes -pacientes com disfagia -pacientes com vômitos -pacientes em N.P.V.O. -pacientes com aspiração gástrica.

19 Via Oral Apresentação de medicamentos por via oral: Pílulas
Comprimidos Drágeas: a absorção é no intestino; Pós Pastosos Líquidos Pastilhas: absorção na boca.

20 Via Oral Equivalência de medidas: 1colher de sopa=15ml.
1colher de sobremesa=10ml. 1colher de chá=5ml. 1colher de café=3ml. 1ml.=20gts. 1medida=5ml. 1gota=3microgotas

21 Via Sublingual

22 Via Retal Medicações VR: -Fleet enema(frasco de 100ml.)
-Enema Glicerina do(frasco de 500ml.)

23 Via Ocular

24 Via Auricular

25 Via Nasal Consiste em levar à mucosa nasal um medicamento líquido,com a finalidade de aliviar a congestão nasal, tratar infecções, proteger a mucosa e facilitar a respiração.

26 Via Respiratória

27 Via Vaginal É a introdução e absorção de medicamentos no canal vaginal. O medicamento pode ser introduzido sob a forma de: * Velas, tampões, supositórios, comprimidos; *Óvulos; *Soluções medicamentosas; * Cremes ou gel; *Lavagens e irrigação.

28 Via Tópica ou Cutânea É a aplicação de medicamento por fricção na pele, sob forma de pomadas, cremes,loções,linimentos anti-sépticos,tinturas, pós e adesivos. Ação pode ser local ou geral.

29 VIA PARENTERAL Medicamentos ou nutrientes administrados diretamente nos tecidos (músculos,subcutâneos,derme e veia): -INTRADÉRMICA(ID)-Aplicação sob a derme; -SUBCUTÂNEA (SC)-Aplicação no tecido subcutâneo; -INTRAMUSCULAR(IM)-Aplicação no músculo; -ENDOVENOSA\ INTRAVENOSA(EV\IV)-Aplicação em acesso venoso periférico ou central

30 Seringa e Agulha:

31 Via Intradérmica (ID) -Local mais comum é na parte ventral do antebraço,na face interna do antebraço ou região escapular -Na vacina BCG é aplicada na área de inserção inferior do deltóide direito.

32 Aplicação de Medicação ID :

33 Via Subcutânea -Insira a agulha a um ângulo de 45 a 90°em relação a superfície da pele,dependendo do comprimento da agulha e quantidade de tecido subcutâneo local; -Na aplicação o paciente poderá estar em pé,sentado ou deitado,com a área bem exposta.

34

35 Aplicação de Medicação SC:

36 Via Intramuscular(IM)
1º Região ventro-glútea ou Hochstetter-músculo glúteo médio: indicada em qualquer idade. 2º Região da face ântero-lateral da coxa-terço médio do músculo vasto lateral: contra-indicada para menores de 28 dias e indicada especialmente para lactentes e crianças até 10 anos. 3º Região dorso-glúteo-quadrante superior externo do músculo grande glúteo: contra-indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras. 4º Região deltóide-músculo deltóide: contra-indicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular.

37 Via Intramuscular(IM)
Ventro-glútea ou Hochstetter:

38 Via Intramuscular(IM)
Ventro-glútea ou Hochstetter:

39 Via Intramuscular(IM)
Face Ântero-lateral da coxa:

40 Intramuscular(IM) Dorso-glúteo:

41 Intramuscular(IM) Deltóide:

42 Intramuscular(IM)

43 Intramuscular(IM) Frasco-ampola com a droga diluída:
-Retirar a tampa metálica que protege a rolha de borracha com todo o cuidado para não contamina-lo, mesmo assim deve-se passar um algodão embebido com álcool a 70% na rolha por medida de segurança. -Puxar o êmbolo da seringa para trás até o ponto que indique o volume de solução a ser retirado e então a agulha é introduzida através da rolha de borracha, o suficiente para atravessar sua espessura, mantendo durante todo o processo o conjunto em posição horizontal.

44 Intramuscular(IM) -Injetar o ar dentro do frasco para equilibrar a pressão e assim facilitar a remoção da solução. Passar o conjunto para a posição vertical, com a seringa ao nível dos olhos a fim de obter-se uma medida exata da droga. -Sem esforço algum, a droga entrará na seringa o volume líquido desejado. -Retirar a agulha do frasco ampola e substituí-la por outra para aplicação no cliente.

45 Intramuscular(IM)

46 Aplicação de Medicação IM:

47

48 Endovenosa( EVou IV) Acidentes que podem ocorrer:
  1. Choque vaso dilatação geral com congestão da face, seguida de palidez, vertigem, agitação, ansiedade, tremores, hipertermia, cianose, podendo haver morte. Há três tipos de choque: Piro gênico: atribuído a presença de piro gênico no medicamento. Anafilático: devido a susceptibilidade do indivíduo a solução empregada Periférico: etiologia variada ( emocional, traumático, superdosagem, aplicação rápida) 2.Embolia: devido a injeção de ar, coágulo sangüíneo ou medicamento oleoso.

49 Endovenosa( EVou IV) 3.Acidentes Locais: Esclerose da veia: injeções repetidas no mesmo local Necrose tecidual: devido a administração de substâncias irritantes fora da veia Hematoma: por rompimento da veia e extravasamento de sangue nos tecidos próximos. Inflamação local e abscessos: por substâncias irritantes injetadas fora da veia ou falta de assepsia. Flebite: injeções repetidas na mesma veia ou aplicação de substâncias irritantes.

50 Aplicação de Medicação EV ou IV:

51 Obrigado!

52 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATKINSON, L. MURRAY, M
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS   ATKINSON, L.MURRAY, M. Fundamentos de Enfermagem — Introdução ao Processo de Enfermagem, Edt.Guanabara-Koogan ,Rio de Janeiro- RJ,   KOCH,R.PALOSCHI,I. HORIUCHI, L.WALTER, R.RIBAS, M. Técnicas Básicas de Enfermagem, 18 Edição. Edt. Século XXI, Curitiba -PR, 2001.