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Relações Interpessoais

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Apresentação em tema: "Relações Interpessoais"— Transcrição da apresentação:

1 Relações Interpessoais

2 A Importância do Comportamento
Módulo III A Importância do Comportamento

3 PRIMEIRAS IMPRESSÕES

4 Quando encontramos, alguém pela primeira vez, temos tendência para formar uma impressão inicial, seleccionando apenas alguns aspectos consoante o contexto em que se insere esse encontro. A primeira impressão que adquirimos vai condicionar a nossa relação futura, existindo uma tendência para o confirmar da mesma. Estas impressões podem ser consideradas como classificações, que atendem a vários indicadores

5 ÍNDICES FÍSICOS São de dois tipos: Estáticos – são as características físicas das pessoas (alta, baixa, magra, gorda, etc.); Dinâmicos – são os gestos, as expressões, a mímica, etc. ÍNDICES VERBAIS Referem-se à linguagem utilizada (fluência, sotaque, etc.)

6 ÍNDICES NÃO VERBAIS São todos aqueles factores relacionados com os sinais exteriores significativos (maneira de vestir, maneira de sentar, postura e gestos quando dialoga, etc.) ÍNDICES COMPORTAMENTAIS Referem-se a todos os comportamentos observados no sujeito, que vão servir para formarmos uma impressão. Estes são interpretados apenas por quem os percepciona.

7 A ASSERTIVIDADE

8 Assertividade Significa:
Respeitar-me a mim próprio(a), isto é, quem eu sou e o que faço. Ser responsável por mim, isto é, pelo que eu sinto e pelo que eu penso e faço. Por exemplo: “Fico zangada quando fazem troça de mim” é mais assertivo do que “fazes-me ficar zangada quando fazes troça de mim”. Reconhecer as minhas necessidades e os meus desejos independentemente dos outros, isto é, separadas do que esperam de mim em determinados papeis, tais como “esposa”, “marido”, “filha” ou “filho”. Dizer frases claras começadas por “EU”, sobre o que eu penso e o que eu sinto. Por exemplo “eu sinto-me muito mal com esta decisão.”, “Eu acho que é uma boa ideia estabelecer um plano de acção”.

9 5. Permitir-me dar erros, isto é reconhecer que às vezes hei-de errar e que errar é normal.
6. Dar-me autorização para gozar os meus sucessos, isto é, valorizar o que sou e o que faço e partilha-lo com os outros. 7. Mudar de ideias, se e quando o decidir. 8. Pedir tempo para pensar, por exemplo, quando me pedem para fazer qualquer coisa e eu preciso de tempo para considerar se faço ou não faço. “Gostava de pensar no assunto e digo-lhe a minha decisão para o fim de semana.” 9. Pedir o que quero, em vez de ficar à espera que alguém note o que eu quero e lamentar-me mais tarde por não ter tudo o que queria.

10 10. Estabelecer limites claros, por exemplo, “eu sei que gostavas que eu fosse a tua casa e muito obrigada pelo convite, Não posso ir este fim de semana mas gostava de te visitar mais tarde, ainda este ano.” 11. Reconhecer que tenho responsabilidades para com os outros e que não sou responsável pelos outros. Como adultos somos responsáveis por e para com os filhos, por exemplo. Entre adultos, temos responsabilidades uns para com os outros, o que é bem diferente. 12. Respeitar os outros e o seu direito a ser assertivos.

11 SINAIS DE UM ESTILO ASSERTIVO

12 IDENTIFICAR E CARACTERIZAR O ESTILO ASSERTIVO
A atitude de auto-afirmação também pode ser chamada de “assertividade”. Este termo tem origem no verbo “to assert” que significa afirmar. Auto-afirmar-se significa evidenciar os seus direitos e admitir a sua legitimidade sem ir contra os direitos dos outros. Trata-se de uma pessoa que se pronuncia de forma serena e construtiva. Aquele que se afirma deste modo desenvolve a sua capacidade de se relacionar com o mundo e privilegia a responsabilidade individual.

13 Está á vontade na relação face a face;
O que se afirma: Está á vontade na relação face a face; É verdadeiro consigo mesmo e com os outros, não dissimulando os seus sentimentos; Coloca as coisas muito claramente às outras pessoas negoceia na base de objectivos precisos e claramente determinados; Procura compromissos realistas, em caso de desacordo; Negoceia na base de interesses mútuos e não mediante ameaças; Não deixa que o pisem; Estabelece com os outros uma relação fundada na confiança e não na dominação nem no calculismo. AQUI PODER-SE-Á COLOCAR UMA IMAGEM COM ALGUEM COM UM “AR ASSERTIVO”::: SIM???????

14 À medida que o sujeito for agindo no seu meio de forma assertiva, ele apercebe-se que vai conquistando pequenas vitórias, ficando mais satisfeito consigo próprio e com os outros. BOWER (1976) desenvolveu um método pragmático que permite o treino e o desenvolvimento da atitude de auto-afirmação. Este método permite reduzir as tensões entre as pessoas em qualquer domínio da vida particular, familiar ou profissional. Trata-se de um método que pressupõe a negociação, como base do entendimento.

15 LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA GERIR OS CONFLITOS ASSERTIVAMENTE
Trabalhe com outra pessoa na busca de uma solução honrosa para ambas as partes; Muitas vezes, numa situação de conflito, as pessoas tendem a estar uma contra a outra, mais do que uma com a outra, isto é, conduz tendencialmente, a maneiras de gerir o conflito que são não assertivas e do tipo perder/ganhar. Quando duas pessoas trabalham em conjunto para a resolução de um conflito respeitam-se e respeitam as diferenças entre elas e estão preparadas e implicadas em procurar uma saída que seja aceitável para ambas as partes.

16 2. Conserve uma imagem clara da outra pessoa e de si próprio independentes do assunto em questão;
Muitas vezes numa situação de conflito a pessoa identifica-se e identifica a outra pessoa com o assunto em discussão, o que pode levar a confusões e a que as pessoas se insultem. 3. Faça frases claras e começadas por “EU”; Usando frases claras e começadas por “eu” uma pessoa assume a responsabilidade por ela própria e evita culpar ou acusar a outra pessoa pelo que sente ou pelo que pensa.

17 4. Seja claro e especifico sobre a maneira como vê o conflito e sobre a solução que deseja;
É importante para ambas as partes esclarecerem e partilharem as suas percepções do conflito e as soluções que desejam. Desta maneira ambas as pessoas se ouvem e podem começar a compreender-se. 5. Tratem de um assunto de cada vez; Evite misturar problemas e usar exemplos do passado para ilustrar o seu ponto de vista. Utilizar o passado pode conduzir a distorções e manipulações, uma vez que a outra pessoa provavelmente já se esqueceu ou lembra-se das coisas de maneira muito diferente da sua.

18 6. Olhem um para o outro e ouçam-se;
Muitas vezes numa situação de conflito ambas as pessoas evitam olhar-se de frente e deixam de se ouvir. Para gerir um conflito assertivamente olhem um para o outro e ouçam-se com atenção, para poderem tratar de uma forma directa um com o outro e com o assunto em questão. 7. Certifiquem-se de que estão a compreender-se um ao outro; se há coisas que não estão claras para si ou se não tem a certeza de ter percebido, faça perguntas abertas e reformule o que pensa ter ouvido. Por exemplo: “A quando exactamente é que te estás a referir??...” , “ portanto estás a dizer que… é isso?”

19 8. Façam “Brain Storming” sobre as maneiras de resolver o conflito;
O brain storming implica que ambas as pessoas se ponham a imaginar todas as maneiras possíveis de sair do conflito. Esta técnica é especialmente útil quando ambas as pessoas estão presas nos seus sentimentos e dali não saem. No fim de fazerem uma lista, revejam-na em conjunto e vejam se há uma maneira que dá para saírem do conflito. 9. Escolham hora e local convenientes para ambos; Tratem do conflito num momento que seja conveniente para ambos e num sitio em que ambos se sintam á vontade, de preferência em terreno neutro. É útil porem-se de acordo sobre o tempo de que dispõem.

20 10. Reconheçam-se e apreciem-se um ao outro;
Reconheçam-se e apreciem-se um ao outro pelo que são e pelo que fazem, independentemente do conflito em questão, e também para trabalharem em conjunto para uma solução honrosa para ambas as partes.

21 ESTRATÉGIAS DE NEGOCIAÇÃO INTERPESSOAL

22 As estratégias de negociação interpessoal referem-se aos processos cognitivos de organização da ACÇÃO interpessoal, ou seja, o que pode fazer. Robert Selman (1986) desenvolveu este campo de investigação a partir do modo como os sujeitos respondiam e agiam perante alguns dilemas que ele apresentava. Foi criado o modelo do E.N.I. que pressupõe a existência de determinadas etapas ou passos para a resolução de problemas. Perante a situação que urge resolver, há um processamento de informação que segue um percurso cognitivo para solucionar as situações do quotidiano de interacção com os outros. Terminar a Leitura

23 ETAPAS DEFINIÇÃO DO PROBLEMA O que está em causa
SELECÇÃO DA ESTRATÉGIA DE ACÇÃO Como resolver o problema JUSTIFICAÇÃO DA ESTRATÉGIA Negociação da solução para o problema ANTECIPAÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS Previsão das consequências que poderão haver se se optar por cada uma das soluções acordadas Terminar a Leitura

24 NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DAS ESTRATÉGIAS DE NEGOCIAÇÃO INTERPESSOAL
Por cada situação em que nos deparamos, existem níveis de resposta que reflectem a maturidade ou tipo de personalidade a lidar com situações onde haja a necessidade de negociar posições relativas a determinado problema. São quatro níveis, de 0 a 3. Estes níveis são mostrados nas páginas seguintes Terminar a Leitura

25 NÍVEL 0 Caracterização:
O indivíduo não tem em conta os diferentes pontos de vista e de perspectivas. O seu raciocínio tende a estabelecer estratégias impulsivas e físicas de confronto ou também de fuga da situação conflituosa. Demonstra: A Agressão é uma estratégia característica de quem não tem capacidade para negociar. Revela imaturidade nas relações interpessoais. Terminar a Leitura

26 NÍVEL 1 Caracterização:
A este nível o indivíduo reconhece a diferença entre o seu ponto de vista e o ponto de vista do outro numa determinada situação mas não coordena as duas perspectivas, não as percepciona separadamente. Utilizam-se estratégias em sentido único. Normalmente há uma tendência para a acomodação passiva às necessidades e pedidos dos outros. Demonstra: A incapacidade para coordenar o seu ponto de vista dos outros impede que o sujeito se envolva em estratégias de negociação. A pessoa torna-se passiva e acomoda-se como se a sua presença e intervenção não interessasse. Terminar a Leitura

27 NÍVEL 2 Caracterização:
A este nível o sujeito reconhece os diferentes pontos de vista que, quer ele quer o outro, têm. Verifica que tem a mesma capacidade para estabelecer planos, reflectir, e a mesma capacidade para se influenciarem mutuamente. É possível partir da perspectiva da segunda pessoa, utilizando estratégias de persuasão, para convencer o outro. Demonstra: O sujeito que quer intervir de forma activa na relação interpessoal tem que se integrar na relação, expondo o seu ponto de vista e compreendendo o ponto de vista dos outros. Esta atitude exige a sua afirmação e apresentação dos seus objectivos, colaborando para o desenvolvimento de objectivos comuns. . Terminar a Leitura

28 NÍVEL 3 Caracterização:
O sujeito apercebe-se de que existem estratégias para a resolução dos problemas na qual intervêm todas as partes. Tem-se em consideração os pontos de vista do outro, envolvendo compromissos, negociações e desenvolvimento de objectivos comuns. Demonstra: O sujeito não tenta só uma solução vantajosa para si, mas tem também em atenção a outra parte. Revela maturidade e ponderação. Terminar a Leitura

29 Afirme-se, respeite-se a si e aos outros, Relacione-se Melhor!
As pessoas reconhecem o respeito que temos por nós e pelos outros. Quando tal acontece as relações fluem melhor, e as conceçoes são mais fáceis de atingir. Afirme-se, respeite-se a si e aos outros, Relacione-se Melhor! Clique aqui para voltar ao Início Clique aqui Terminar a Leitura

30 OBJECTIVOS Compreender o conceito de Assertividade (numa perspectiva simples); Treinar competências assertivas; Reflectir sobre a própria experiência; Reflectir sobre situações em que o comportamento assertivo pode não ser o mais indicado; Entender a negociação como um processo de chegar a um acordo com os outros; Praticar competências de negociação.

31 PROGRAMA Este módulo será composto por: Sessão Presencial - 1 Sessão Síncrona - 1 Sessões Assíncronas – Definido pelo formando

32 EXERCÍCIOS E QUESTIONÁRIOS
Os principais exercícios serão realizados na sessão presencial. No final será disponibilizado um questionário de avaliação de conhecimentos que, no entanto, não é eliminatório. Servirá apenas para os formandos avaliarem o seu conhecimento Global. Haverão alguns exercícios na plataforma. Tenha atenção às mensagens que serão colocadas na plataforma pelos formadores.

33 “Psicologia das Relações Interpessoais”, M. Odete Fachada; Ed. Rumo
BIBLIOGRAFIA “Psicologia das Relações Interpessoais”, M. Odete Fachada; Ed. Rumo

34 FICHA TÉCNICA O conteúdo deste módulo foi elaborado por Luís Miguel Costa e Lídia Cachola no âmbito do Projecto REQUAL


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