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Introdução à Parasitologia

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Apresentação em tema: "Introdução à Parasitologia"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução à Parasitologia
Prof. Vicente Senna Jr.

2 UNIVERSIDADE IGUAÇU - UNIG
PLANO DE ENSINO

3 I – EMENTA Introdução à Parasitologia. Protozoologia. Helmintologia. Entomologia: Artrópodes vetores e hospedeiros de parasitoses. Técnicas para diagnósticos de parasitoses. Noceozoologia.

4 II – OBJETIVOS Identificar a importância do estudo da Parasitologia para o profissional de Farmácia, compreendendo os conceitos básicos de parasitismo e ecologia das espécies parasitas. Identificar as etapas do ciclo vital dos principais parasitos da espécie humana, os aspectos morfológicos, epidemiológicos, a relação parasito-hospedeiro e as medidas profiláticas. Destacar os principais métodos de diagnóstico das parasitoses de importância médica.

5 III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 1 – INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Parasitologia humana - definição, objetivos e divisões; Unidade 2 – PROTOZOOLOGIA Introdução. Biologia e Sistemátca dos protozoários. Amebídeos e Amebíase. Meningocefalite por amebas de vida livre. Flagelados do sistema digestivo e vias urinárias. Leishmanioses: tegumentar e visceral. Doença de Chagas (DCH). Malárias humana. Toxoplasmose adquirida e congênita

6 Unidade 3 – HELMINTOLOGIA
Introdução à Biologia e Sistemática Helmintológica. Trematoda. Esquistossomose. Fasciolose. Cestoda. Teníase e Cisticercose. Hidatidose humana. Difilobotriose. Nematoda: Estrongiloidose. Ascaridiose. Ancilostomose. Necatorose. Larva migrans cutânea. Enterobíase. Filariose.

7 Unidade 5 – TÉCNICAS PARA DIAGNÓSTICO DE PARASITOSES
Unidade 4 – ENTOMOLOGIA: ARTROPODES VETORES E HOSPEDEIROS DE PARASITOSES Principais artrópodas de importância médica humana. Unidade 5 – TÉCNICAS PARA DIAGNÓSTICO DE PARASITOSES Métodos usuais e atuais em Parasitologia. Diagnósticos laboratoriais das parasitoses. Unidade 6 – NOCEOZOOLOGIA Introdução a Noceozoologia.

8 V – AVALIAÇÃO A avaliação constará de duas provas escritas semestrais, testes (escritos ou orais), participação nos debates e provas práticas. Os alunos serão considerados aprovados de acordo com critérios regimentais desta Instituição. Haverá, quando necessário, realização de prova de recuperação ao final do semestre.

9 VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bibliografia Básica: COURA, J. R. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. Vol 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. NEVES, D. P. Parasitologia humana. 11ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Bibliografia Complementar: MARCONDES, C. B. Doenças transmitidas e causadas por artrópodes. São Paulo: Atheneu, 2009. NEVES, D. P. Parasitologia humana. 10ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007.

10 Ambito da Parasitologia
Finalidade: servir de fundamento para patologia, diagnóstico, terapêutica, epidemiologia e profilaxia das doenças parasitárias.

11 Divisão da Parasitologia
MICROBIOLOGIA: bactéria, fungos e vírus. PARASITOLOGIA: protozoários, helmintos e artrópodes.

12 Importância da Parasitologia
As doenças parasitárias são freqüentes na população mundial; Alguns parasitos representam grave problema de saúde pública;

13 O parasitismo pode causar incapacidade funcional;
A doença parasitária pode levar à morte.

14 Causas que contribuem para o aumento das parasitoses
Crescimento desordenado das cidades Condições de vida e higiene das comunidades Hábitos e costumes das pessoas

15 Falta de: abastecimento de água
esgotos coleta de lixo tratamento dos dejetos..

16 Moradia inadequada Salários insuficientes. Nutrição deficiente.

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19 Origem do parasitismo Evolução de uma associação onde um organismo menor foi beneficiado.

20 Parasitismo É toda associação desenvolvida entre indivíduos de espécies diferentes, em que se observa além de associação íntima e duradoura, uma dependência metabólica de grau variado.

21 Conceitos básicos Comensalismo Simbiose Parasitismo
Associação entre espécies sem benefício ou prejuízo para qualquer dos parceiros. Simbiose Ambos beneficiam e pode ser essencial para uma ou ambas as espécies. Parasitismo Apenas um dos parceiros beneficia (parasita). O outro parceiro (hospedeiro) pode ou não ser prejudicado, causando doença ou infecção ou infestação.

22 Definições Parasita Parasitismo
Organismo que vive dentro ou sobre outro organismo de quem retira nutrientes. O “dano” provocado é muitas vezes difícil de avaliar. Parasitismo Associação entre populações de duas espécies em que o mais pequeno (parasita) é fisiologicamente dependente do maior (hospedeiro).

23 Definições Hospedeiro definitivo Hospedeiro Intermediário Reservatório
Aquele no qual o parasita tem a sua forma adulta ou vida reprodutiva (reprodução sexuada). Hospedeiro Intermediário Aquele em que o parasita vive em estado larvar (reprodução assexuada). Reservatório População de hospedeiros nos quais o parasita vive, multiplica e perpétua. Zoonose Parasitose por parasitas normalmente encontrados em animais e ocasional-mente transmitidos ao homem.

24 Classificação de Parasitas
OBRIGATÓRIOS Não sobrevivem fora do hospedeiro. Ex.: Enterobius vermicularis (helminta), alguns protozoários, vírus. FACULTATIVOS Livres, mas em contacto com o hospedeiro evoluem. Ex.: fungos

25 Casos especiais ACIDENTAIS PSEUDOPARASITAS Podem causar danos
Ex: ingestão acidental de larvas de moscas. PSEUDOPARASITAS Não causam danos ao hospedeiro. Podem ser detectados em exame coproparasitológico Ex: alguns quistos de protozoários.

26 Classificação quanto ao tipo
FITOPARASITAS bactérias, fungos ZOOPARASITAS artrópodes, helmintas e protozoários

27 Contacto com o homem PERMANENTE PERIÓDICOS TEMPORÁRIO REMITENTE
Constantemente em contacto com o hospedeiro. Ex: Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis PERIÓDICOS Parte de seu ciclo é de vida livre e parte é dentro do hospedeiro. Ex: Necator americanus e Ancylostoma duodenale (vida livre: larva / dentro do hosp.: adulto) TEMPORÁRIO insectos hematófagos REMITENTE em constante contacto com o hospedeiro e temporariamente alimenta-se de sangue. Ex: piolho, pulga INTERMITENTE só entra em contacto com o hospedeiro no momento de se alimentar.

28 Especificidade ESTENOXENO: Alta especificidade.
Ex: Trichuris trichiura - específico da espécie humana. EURIXENO: Ampla especificidade. Ex: Toxoplasma gondii - homem, felinos, ... OLIGOXENO: Pouca especificidade. Ex: Plasmodium malariae - homem e primatas.

29 Alimentação ESTENOTRÓFICO EURITRÓFICO
Alimenta-se de apenas um tipo de alimento Ex: sangue EURITRÓFICO Alimenta-se de várias substâncias Ex: Taenia solium - quimo intestinal Ancylostoma duodenale - quimo e sangue

30 Tipo de Ciclo MONOXENO: HETEROXENO: AUTOXENO:
Completa seu ciclo em apenas 1 hospedeiro, não tem larva HETEROXENO: Necessita de mais de 1 espécie para completar o seu desenvolvimento Ex.: Taenia saginata, Echinococus granulosus, Plasmodium AUTOXENO: 2 fases (larva e adulto) ocorrem no mesmo hospedeiro Ex: Hymenolepsis nana

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34 Localização ERRÁTICO ou ATÓPICO DESVIADOS ou TRANSVIADOS
Parasita encontrado em locais não típicos. Aumenta a gravidade da parasitose DESVIADOS ou TRANSVIADOS Mudança no hospedeiro habitual

35 Vector Insecto que transporta o agente etiológico MECÂNICO BIOLÓGICO
Não ocorre multiplicação, apenas transporta. Ex: algumas moscas BIOLÓGICO O agente etiológico faz um ciclo propagativo e/ou evolutivo Ex.: plasmódio e anopheles

36 Vector Propagativo Propagativo evolutivo Evolutivo
O parasita multiplica-se no vector Propagativo evolutivo Multiplicação e evolução Evolutivo Apenas evolução Bactérias e vírus: multiplicam Protozoários: evoluem ou multiplicam e evoluem

37 PORTAS DE ENTRADA PER OS : entram pela boca (principalmente)
Através de água, alimentos, ar, fomites (instrumentos inanimados) Ocorre com a maioria dos enteroparasitas veiculadores de agentes etiológicos PER CUTEM : entram pela pele Penetração activa: LFI (larva filarióide infectante) Penetração passiva: inoculação pela acção de picadas de insectos VIA MUCOSA ou CONJUNTIVA VIA INALATÓRIA PLACENTA VIAS GENITAIS

38 DISSEMINAÇÃO PELO ORGANISMO
Via sanguínea: Hemoparasitas (Ex.: T. cruzi) Via linfática: Ex. Wuchereria bancrofti Pela pele: ectoparasitas

39 PARASITISMO E DOENÇAS PARASITÁRIAS
Factores de Influência

40 FACTORES INERENTES AO PARASITA
1. Número de Exemplares 2. Capacidade de multiplicação dos parasitas no hosp. Ex: P. falciparum tem maior capacidade de multiplicação que o P. vivax 3. Dimensões 4. Localização 5. Virulência: relacionada com a estirpe. Ex: P. vivax é menos virulento que P. falciparum 6. Vitalidade: Enterobius vermicularis - 18 meses; Taenia saginata - 20 a 30 anos 7. Associações parasitárias: Ex: Entamoeba hystolitica - tem a sua acção facilitada pela dilaceração da parede do Intestino por outros microorganismos

41 FACTORES INERENTES AO HOSPEDEIRO
1. Idade: quanto mais jovem, menor é a defesa 2. Imunidade: menor gravidade da segunda infecção 3. Alimentação: alotriofagia (falta de Fe - ancilostomíase) 4. Doenças intercorrentes: indivíduos com pneumonia agravada quando adquirem parasitas pulmonares 5. Flora bacteriana associada 6. Medicamentos usados: cortisona ( imunodepressor) 7. Usos e costumes: árabes tem alto consumo de carne crua, africanos andam descalços 8. Tensão emocional: diminui a resposta imunológica

42 ACÇÃO SOBRE O HOSPEDEIRO
ESPOLIATIVA: retira o alimento TRAUMÁTICA: trauma no hospedeiro Ex: Taenia solium com escólex que se fixa à mucosa intestinal. OBSTRUTIVA COMPRESSIVA TÓXICA: secreções e excreções dos parasitas IRRITATIVA: presença do parasita no organismo do hospedeiro ANÓXICA: ocasionada por parasitas que consomem oxigênio

43 PERÍODOS CLÍNICOS E PARASITÁRIOS

44 PERÍODOS PARASITÁRIOS
1. Pré - patente 2. Patente (pode haver diagnóstico directo) 3. Sub-patente (não há comprovação diagnóstica) 4. Cura

45 PERÍODOS CLÍNICOS 1. Incubação 2. Sintomático 3. Latente 4. Recaídas
(não há comprovação diagnóstica) 4. Recaídas (diminui a resistência imunológica, voltam os parasitas) 5. Convalescença

46 Grupos parasitários

47 Grandes grupos Endoparasitas Ectoparasitas
Invasivos para o hospedeiro, incluem parasitas do intestino. Ectoparasitas Geralmente não invadem o hospedeiro: artrópodes (piolhos, moscas, carraças), anelídeos (sanguessugas) Muitos parasitas requerem dois ou mais hospedeiros durante o seu ciclo.

48 Parasitas

49 Protozoários Eucariotas unicelulares Mais de 200 espécies
Parasitando mais de outras espécies A maior parte dos parasitas com importância médica estão em 2 de 7 Phyla:

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51 1.Sarcomastigophora Organismos com pseudópodos (amebas) ou flagelos.
Leishmania sp Trypanosoma sp Giardia spp Trichomonas sp Entamoeba sp

52 2. Apicomplexa (antigo Sporozoa):
Sem órgãos de motilidade permanentes Complexo apical de organelos. Exemplos Babesia (Babesiose) Plasmodium (Malária) Cryptosporidium (Diarreia) Toxoplasma (Toxoplasmose)

53 Helmintos Metazoários: 1. Nemátodos 2. Platelmintas

54 Formas larvares de helmintos

55 Helmintos

56 Nematodos Ciclo de vida genérico

57 Trematodos Ciclo genérico
hermafroditas Bissexuados Formas infestantes para o homem Caracóis como hospedeiros intermediários

58 Trematodos Patogenia

59 Cestodos Ciclo genérico

60 REACÇÕES DO HOSPEDEIRO PARASITADO
CELULAR No local onde se encontra o parasita. É desencadeada por macrófagos. Ocorre atrofia ou hipertrofia do tecido lesado, aumentando ou diminuindo o número de células para regeneração. HUMORAL É sistémica. Há produção de Anticorpos em resultado da resposta aos antigenos do parasita. Servem para imunização na reinfecção e provas imunológicas

61 Imunopatologia Hipersensibilidade Tipo I Hipersensibilidade Tipo II
Anafilaxia Hipersensibilidade Tipo II Citotoxicidade mediada por anticorpos Ex. Trypanosoma cruzi

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63 Bilhões de Parasitoses

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68 Períodos clínicos e Parasitológicos
Clínicos Parasitológicos período de incubação período pré-patente período agudo período patente período crônico


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