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Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Apresentação em tema: "Universidade Federal do Rio de Janeiro"— Transcrição da apresentação:

1 Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Ciências da Saúde Escola de Enfermagem Anna Nery Deptº de Enfermagem de Saúde Pública Programa Curricular Interdepartamental XI Assistência do Enfermeiro ao cliente vítima de AVE no contexto da Estratégia da Saúde da Família (ESF) Rio de Janeiro 2011/1

2 Bárbara Braga Cavalcante Dryellen Telles Macedo
Discentes: Bárbara Braga Cavalcante Dryellen Telles Macedo Isis de Moraes Chernicharo Gizele Martins Larissa Pereira Costa Luana Velho de Sousa Mariana Martins Professor (a) Orientador (a): Profª Rachel Figueiró

3 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
COMO TUDO ACONTECE?

4 ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES MOTORAS
Acidente Vascular Encefálico Deficiência motora na área contralateral da lesão cerebral Regulação anormal dos motoneurônios medulares Alterações posturais, alterações nos reflexos de estiramento, alterações no movimento voluntário, e padrões de movimentos anormais

5 O sistema motor voluntário
Neurônio motor superior e inferior, cerebelo e gânglios da base

6 O sistema motor voluntário
A preservação das influências inibitórias Neurônio motor superior Leva os estímulos da medula aos músculos Neurônio motor inferior Coordenação, equilíbrio e execução temporal de todos os movimentos Cerebelo Planejamento da postura e na coordenação dos movimentos motores Gânglios da base

7 CONSEQUÊNCIAS DAS LESÕES
Neurônio motor superior Neurônio motor inferior Perda do controle voluntário, Tônus muscular diminuído, Paralisia muscular ou flácida, Atrofia muscular e reflexos ausentes ou diminuídos. Perda do controle voluntário; Tônus muscular aumentado; Espasticidade muscular; Ausência de atrofia muscular; Reflexos hiperativos e anormais. Hemiparesia Paraplegia Tetraplegia

8 CONSEQUÊNCIAS DAS LESÕES
Cerebelo Gânglios da base Perda do tônus muscular; Fraqueza; Fadiga ; Rigidez muscular; Distúrbio de postura; Distúrbio de movimento Dependendo da área afetada: Decorticação; Descerebração; Postura flácida Doença de Parkinson e torcicolo espasmódico. Ataxia

9 ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NAS ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES MOTORAS
MOBILIDADE IMPEDINDO DORES NO OMBRO DEAMBULAÇÃO CUIDADO COM OS DEDOS E AS MÃOS AUTOCUIDADO

10 ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NAS ALTERAÇÕES DA FUNÇÃO SENSORIAL E PERCEPTIVA
DÉFICITS SENSORIAIS: RELACIONADOS À VISÃO: DIPLOPIA DIMINUIÇÃO DA ACUIDADE VISUAL HEMIANOPSIA HOMÔNIMA AMAUROSE FUGAZ SUPERFICIAIS: HIPOESTESIA PARESTESIA DISESTESIA PROPRIOCEPÇÃO POSTURA / EQUILÍBRIO / MOVIMENTOS

11 DÉFICITS PERCEPTIVOS:
RELACIONADO Á VISÃO RELACIONADO AO TATO RELACIONADO À AUDIÇÃO AGNOSIA - tátil, auditiva ou visual

12 Alterações que envolvem a linguagem e comunicação
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NAS ALTERAÇÕES DA COMUNICAÇÃO NO CLIENTE VÍTIMA DE AVE Acidentes vasculares cerebrais Alterações que envolvem a linguagem e comunicação Afasia

13 Déficits de linguagem falada e escrita;
Afasia Afasia A (=não) fasia (=falar) Déficits de linguagem falada e escrita; Afasia de Broca Expressão da linguagem Afasia de Wernicke Percepção da linguagem

14 Como desenvolve a Afasia?
TCE Tumores cerebrais Lesão cerebral Doenças degenerativas AVE Alterações nas veias e artérias do cérebro O 2 Glicose Circulação sanguínea cerebral é prejudicada, as células cerebrais morrem na área onde houve falta de circulação. Áreas responsáveis pela linguagem estão localizadas no lado esquerdo do cérebro.

15 Afasia é um distúrbio, não uma doença!
A função da linguagem está lateralizada à esquerda em 96-99% dos indivíduos destros e em 60% dos canhotos (dos canhotos restantes, 20% apresentam dominância mista e 20% apresenta dominância do hemisfério direito). Esta é uma informação importante, uma vez que indivíduos canhotos costumam desenvolver afasia após um acidente vascular cerebral (AVC) à esquerda, mas o quadro tende a ser mais leve e com um prognóstico melhor naqueles que apresentam dominância mista. Afasia é um distúrbio, não uma doença!

16 ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM RELACIONADAS AO DESENVOLVIMENTO DE LINGUAGEM
Apraxia distúrbio da coordenação motora; Disartria fala inarticulada conseqüente a fraqueza da musculatura da face; Dislalia disfluencia repetitiva espalhada em suas frases; Disfagia dificuldade na deglutição o que influencia diretamente sobre a fala; Alexia distúrbio da leitura; Agrafia distúrbio da escrita. ANDRESON, 1994.

17 Cuidados de Enfermagem
CUIDADOS DE ENFERMAGEM RELACIONADOS AO PRINCIPAL DÉFICIT MOTOR E AOS DÉFICITS VERBAIS NO CLIENTE VÍTIMA DE AVE. Déficit Motores Cuidados de Enfermagem Disartria Oferecer ao usuário métodos alternativos de comunicação Dar ao usuário tempo suficiente para responder à comunicação verbal Dar apoio ao usuário e a seus familiares para aliviar a frustração relacionada à dificuldade de comunicação Déficits Verbais Afasia expressiva Encorajar o paciente a repetir sons no alfabeto Explorar a capacidade de escrever do paciente como um meio alternativo de comunicação Afasia receptiva Falar lenta e claramente para ajudar o paciente a formar os sons Explorar a capacidade de ler do paciente como um meio alternativo de comunicação Afasia global (mista) Falar claramente e com frases simples Usar gestos ou figuras quando possível Estabelecer um meio alternativo de comunicação

18 Melhorando a Comunicação
Avaliar a necessidade de um fonoaudiólogo; Formular estratégias que tornem o ambiente propício à comunicação; Ser sensível às reações e às necessidades do usuário e família; Tratar o usuário sempre como um adulto; Saber fornecer apoio emocional e compreensão, para aliviar a ansiedade e a frustração; Não completar frases ou pensamentos dos usuários, pois além de frustrá-lo ainda prejudica os esforços práticos de elaborar pensamento e completar frases; Deve-se saber manter a atenção do usuário; Falar devagar e manter a consistência da linguagem durante as instruções; Passar sempre uma instrução de cada vez, dando tempo para o usuário processar o que foi dito; Utilizar gestos para facilitar a compreensão; Disponibilizar um horário consistente com rotinas e repetições; Fazer cópia por escrito do horário de todos os dias; Confeccionar um folheto com informações pessoais (nomes de familiares, endereço, data de nascimento, etc); Instruir a família a produzir um quadro de comunicação (com figuras que expressem as necessidades e expressões mais comuns).

19 Comunicando-se com o Paciente Afásico
Conversar com o usuário durante atividades de cuidado prestado, pois proporciona contato social; Ficar de frente para o paciente e estabelecer contato olhos nos olhos; Falar de maneira e tom normais; Usar frases curtas e fazer uma pausa entre as frases para dar tempo ao usuário para compreender o que está sendo dito; Limitar a conversa a temas práticos e concretos; Usar gestos, figuras, objetos e escrita; Quando o usuário usar e manejar um objeto, dizer o que é. Isso ajuda a ligar as palavras ao objeto ou à ação; Ser consistente no uso das mesmas palavras e dos mesmos gestos cada vez que você der instruções ou fizer uma pergunta; Manter a um nível mínimo os ruídos e sons externos. Muito ruído de fundo pode distrair o usuário ou tornar difícil entender a mensagem que está sendo dita.

20 Principais déficits cognitivos , emocionais e comportamentais no cliente vítima de AVE
As alterações psicológicas e comportamentais, são decorrente de modificações na autoimagem, autoestima e função corporal deste indivíduo. Principais Alterações: Perda de memória de curto e longo prazos;  Diminuição do limite de atenção; Capacidade de concentração alterada; Labilidade emocional; Frustração; Resistência; Falta de cooperação; Depressão e Retraimento

21 CUIDADOS DE ENFERMAGEM RELACIONADOS AOS PRINCIPAIS DÉFICITS COGNITIVOS E EMOCIONAIS NO CLIENTE VÍTIMA DE AVE. Melhorando os Processos de Pensamento O papel principal é o de fornecer apoio, seja ao usuário e/ou família; Observar o desempenho e o progresso do usuário; Fornecer um feed-back positivo para o usuário e equipe de apoio psicossocial; Transmitir atitude de confiança e respeito.

22 Implicações de Enfermagem
Déficits Manifestações Implicações de Enfermagem Cognitivo Perda de memória de curto e longo prazo Diminuição do limite de atenção Capacidade de concentração alterada Raciocínio abstrato deficiente Juízo crítico alterado Reorientar com frequência o paciente quanto ao tempo, ao espaço e à situação Usar indicações verbais e auditivas para orientar o paciente Fornecer objetos familiares (fotografias de família, objetos favoritos) Usar linguagem não-complicada Fazer as tarefas visuais corresponderem a uma indicação verbal; ao segurar uma escova de dentes, simular escovar os dentes enquanto diz: “Gostaria que você escovasse os dentes agora.” Reduzir a um mínimo os ruídos e estímulos visuais que causem distração ao instruir o paciente Repetir e reforçar frequentemente as instruções

23 Emocionais Perda do autocontrole Labilidade emocional Diminuição da tolerância a situações estressantes Depressão Retraimento Medo, hostilidade e raiva Sentimentos de isolamento Dar apoio ao paciente durante explosões incontroláveis Discutir com o paciente e seus familiares que as explosões emocionais se devem ao processo mórbido Encorajar o paciente a participar de atividades de grupo Proporcionar estimulação ao paciente Controlar as situações estressantes, se possível Proporcionar um ambiente seguro Encorajar o paciente a expressar sentimentos e frustrações relacionados ao processo mórbido Fonte: Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, 2009.

24 Usuário acometido por AVE no contexto da
Estratégia Saúde da Família ESF PNAB EQUIPE FINALIDADE BASES DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO Dimensões biopsicossocial Elo entre serviço e usuário De acordo com Ministério da Saúde (2001), “os enfermeiros desempenham um papel fundamental nas ESF, pois cabe a eles o acompanhamento e supervisão do trabalho, a promoção das capacitações e educação continuada dos ACS e auxiliares de enfermagem, além de atuarem na assistência com ênfase na promoção da saúde”.

25 Enfermeiro da ESF e usuário acometido por AVE
“Uma melhoria na qualidade dos serviços de atendimento primário da população como, por exemplo, o atendimento ambulatorial, o atendimento domiciliar e os programas de prevenção de fatores de risco para o AVC, podem diminuir os custos com internações hospitalares e aumentar as chances de um prognóstico favorável, levando a uma melhoria da expectativa e qualidade de vida da população, culminando com um envelhecimento saudável.” (Pereira, 2009) Prevenção Fatores de riscos modificáveis Educação em saúde Usuário Família Cuidador – personagem importante! “Estudos confirmam que a exaustão e a doença se tornam uma incidência inevitável na vida dos cuidadores” (Portella, 2010)

26 Enfermeiro da ESF e usuário acometido por AVE
O enfermeiro deve atentar para a rede social na qual o usuário se insere. Família Amigos Vizinhos Grupos de atividades A rede social entendida por Silveira (2009) como “a soma de todas as relações que um indivíduo percebe como importantes em sua vida”

27 Enfermeiro da ESF e usuário acometido por AVE
Reabilitação Programa de Atendimento Domiciliar (PAD) A composição da equipe pode variar de acordo com a demanda e a adscrição da clientela do território. Penha (RJ) ≠ Belo Horizonte (MG) Objetivos NASF Apoia a inserção da Estratégia Saúde da Família na rede de serviços, garantindo a continuidade e integralidade da atenção. Outras importantes funções do enfermeiro: Fluxo na rede de saúde Acessibilidade com autonomia Centros de reabilitação, lazer…

28 CONSIDERAÇÕES FINAIS Assim, o enfermeiro da ESF possui papel estratégico: Na prevenção de fatores de risco que contribuem para a ocorrência de AVE Assistência direta ao usuário que tenha sofrido AVE buscando sua independência funcional, através das visitas domiciliares Sua fundamental participação no processo de reabilitação deste usuário. Isso só acontecerá de maneira resolutiva com o apoio dos demais profissionais da equipe multidisciplinar que irão contribuir para uma visão integrada e individualizada do cuidado aos usuários acometidos pelo AVE.

29 CONSIDERAÇÕES FINAIS É importante verificar as possibilidades de inclusão social desta clientela que, muitas vezes, fica isolada devido às dificuldades de locomoção e acesso a vários serviços oferecidos à população. As possibilidades de inclusão social podem aumentar ao fortalecer a rede social que cerca cada usuário que tenha sofrido AVE. Portanto, viabilizar acessibilidade aos diversos setores da sociedade com o máximo de autonomia possível a estes usuários, também é função do enfermeiro bem como da equipe multidisciplinar, visando melhorias na qualidade de vida.

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