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Acompanhamento Farmacoterapêutico de Pacientes Gestantes

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Apresentação em tema: "Acompanhamento Farmacoterapêutico de Pacientes Gestantes"— Transcrição da apresentação:

1 Acompanhamento Farmacoterapêutico de Pacientes Gestantes
Prof. Rodrigo Alves do Carmo

2 INTRODUÇÃO Gravidez → estado fisiológico → transformações em diferentes órgãos, que não provocam perturbações ao organismo da gestante e regridem espontaneamente durante o puerpério. Doenças que podem complicar a gravidez têm características clínicas e patológicas iguais aos mesmos estados patológicos fora da gravidez.

3 Fármaco prescrito a uma grávida: para ela é efeito terapêutico, para o embrião pode ser efeito secundário ou tóxico Ausência de barreira que defende o feto da agressão de substâncias exógenas.

4 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NA GRAVIDEZ
Progesterona: Durante a gestação, a progesterona é secretada pelo corpo lúteo (primeiros 60 dias) do ovário e também pela placenta (a partir do 60º dia até o parto).

5 Estrógenos: Normalmente são produzidos pelos folículos ovarianos e, durante a gestação, também são produzidos pelo trofoblasto. Na fase inicial, a produção ovariana é grande, sendo que a partir dos sessenta dias, predomina a produção placentária.

6 Gonadotrofina Coriônica (HCG):
É uma glicoproteína semelhante ao LH adeno-hipofisário, produzida pelas células do citotrofoblasto placentário, tendo papel importante na manutenção do corpo lúteo gravídico.

7 Hormônios Hipofisários
O LH e FSH estão, durante a gravidez, nos níveis superiores da sua normalidade. Os níveis de cortisol elevam-se durante a gestação, provavelmente devido ao ACTH hipofisário. Na gestação ocorrem modificações de pigmentação da pele da gestante devidas ao MSH hipofisário: a aréola dos mamilos escurece e pode aparecer o cloasma.

8 Cloasma gravídico

9 Função Tireoideana A função tireoideana encontra-se aumentada durante a gestação. Como os níveis plasmáticos de TSH hipofisário estão normais, provavelmente o aumento da função tireoidiana se deve à secreção de TSH pela placenta.

10 TERATOGÊNESE E PERFIL DAS DROGAS MAIS EMPREGADAS DURANTE A GRAVIDEZ
Mudanças fisiológicas e farmacocinéticas próprias do período, que acarretam alterações na absorção, concentração e distribuição das drogas. Alguns fármacos com importância clínica e teratogenicidade comprovada:

11 Talidomida: A talidomida é a única droga que produz em doses clínicas modestas, quase 100% de crianças malformadas. Apesar de estudos intensivos, seu mecanismo de ação continua a ser mal compreendido. Seu uso é permitido no Brasil, entretanto sob rigoroso controle da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, através da Portaria 344/98 (lista C3).

12 Efeito teratogênico da
Talidomida: focomielia

13 Fármacos citotóxicos:
Muitos agentes alquilantes (por exemplo, clorambucil e ciclofosfamida) e antimetabólitos (por exemplo, azatioprina e mercaptopurina), podem causar más formações quando utilizadas no início da gestação, mas em geral conduzem ao abortamento. Os antagonistas do folato (por exemplo, metotrexato) produzem uma incidência muito maior de más formações importantes.

14 Fármacos retinóides: Utilizados no tratamento de psoríase e outras doenças cutâneas. Seu uso é permitido no Brasil sob estreito controle da vigilância Sanitária (portaria 344/98, lista C2), sendo aconselhada à adoção de medidas contraceptivas em pacientes do sexo feminino. Teratógeno conhecido e com elevada proporção de anormalidades graves em fetos expostos.

15 Metais pesados Neste grupo de drogas o chumbo, o cádmio e o mercúrio são comprovadamente teratogênicos.

16 Drogas anticonvulsivantes:
Fenitoína: fenda palatina/lábio leporino Valproato: defeitos do tubo neural Carbamazepina: espinha bífida e malformações na uretra masculina.

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18 Varfarina: A administração de varfarina no primeiro trimestre associa-se com hipoplasia nasal e com várias anormalidades do sistema nervoso central, que afetam em torno de 25% dos bebês. No último trimestre a varfarina não pode ser utilizada em virtude do risco de hemorragia intracraniana no bebê durante o parto.

19 Antieméticos: Os antieméticos têm sido amplamente utilizados no tratamento do enjôo matinal no início da gravidez, e alguns deles são teratogênicos em animais.

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21 CARACTERÍSTICAS DA GRAVIDEZ NORMAL
É possível uma gestação saudável, desde que a saúde da gestante tenha um acompanhamento regular... ...não apenas o pré-natal em que o único atuante é o obstetra, mas são necessários também outros profissionais acompanhando, como farmacêuticos, dentistas, nutricionistas, e outros.

22 Para se ter um bebê saudável, é necessário que a gestante tenha um estilo de vida saudável. Algumas recomendações são importantes: Iniciar o pré-natal o mais cedo possível, inclusive antes de engravidar. Dieta balanceada, incluindo suplementos vitamínicos que contenham ácido fólico.

23 Fazer exercícios físicos regulares, com acompanhamento médico.
Evitar álcool, cigarro, drogas ilícitas e limitar a cafeína. Evitar raios-X e saunas. Evitar infecções.

24 CARACTERÍSTICAS DA GRAVIDEZ DE ALTO RISCO
Esse conceito está intimamente relacionado ao risco fetal, embora possa ser utilizado em relação ao risco materno. São utilizados como sinônimos, expressões como sofrimento fetal crônico, insuficiência placentária ou insuficiência uteroplacentária.

25 Principais causas da gestação de alto risco:
Doença hemolítica perinatal Hipertensão essencial Nefropatia Diabetes Cardiopatia Anemia (hemoglobinopatia) Pneumopatia Hipertireoidismo

26 Crescimento intra-uterino retardado (CIR)
História obstétrica de natimorto Grávida idosa (> 40 anos) Descolamento prematuro da placenta Rotura prematura das membranas ovulares

27 DIABETES GESTACIONAL Diabetes gestacional é a intolerância aos carboidratos em graus variados de intensidade (diabetes e tolerância diminuída à glicose), diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto.

28 HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ
A hipertensão crônica é a pressão arterial elevada presente e observável antes da gestação ou que é diagnosticada antes da 20ª semana de gestação. O objetivo do tratamento para mulheres com hipertensão crônica na gestação é reduzir os riscos em curto prazo da elevação da pressão arterial para a mãe e evitar tratamento que comprometa o bem-estar fetal.

29 PRÉ-ECLÂMPSIA A pré-eclâmpsia, uma condição específica da gestação, é a pressão arterial aumentada acompanhada de proteinúria, edema ou ambos, e, às vezes, anormalidades da coagulação e funções renais e hepáticas que pode evoluir rapidamente para uma fase convulsiva, a eclâmpsia. A pré-eclâmpsia ocorre principalmente durante as primeiras gestações e depois da 20ª semana de gravidez.

30 SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL (SAF)
O abuso crônico de álcool por parte da mulher durante a gravidez está associado a importantes efeitos teratogênicos sobre os filhos. O álcool parece liderar as causas de retardo mental e má formação congênita. As anormalidades que têm sido caracterizadas como "síndromes do álcool fetais", incluem: Crescimento retardado; Microcefalia; Coordenação fraca; Subdesenvolvimento da região facial média;

31 As anormalidades que têm sido caracterizadas como "síndromes do álcool fetais", incluem:
Crescimento retardado; Microcefalia; Coordenação fraca; Subdesenvolvimento da região facial média;

32 OS EFEITOS DELETÉRIOS DO TABACO
O tabagismo especialmente durante a segunda metade da gravidez reduz significantemente o peso do recém-nascido (em cerca de 8% das mulheres que fumam 25 ou mais cigarros por dia durante a gestação); Aumenta a mortalidade perinatal (28% em bebês nascidos de mães que fumam na última metade da gestação).

33 ORIENTAÇÕES FARMACÊUTICAS À PACIENTE O farmacêutico deve:
Fazer toda a orientação sobre o uso de medicamentos, Fornecer informações sobre possíveis interações medicamentosas ou alimentares. Salientar a importância da tomada dos medicamentos prescritos e esclarecer a utilidade de cada uma das drogas prescritas.

34 A gestante deve ser instruída desde a primeira visita a procurar imediatamente o serviço obstétrico, de dia ou à noite, caso surjam alguns dos seguintes sinais: Qualquer sangramento vaginal. Edema facial ou nos dedos da mão. Cefaléia severa ou contínua. Distúrbios visuais. Dor abdominal ou contrações uterinas.

35 Vômitos persistentes. Febre ou calafrios. Disúria. Perda líquida via vaginal. Alteração marcante da freqüência ou intensidade dos movimentos fetais.

36 ORIENTAÇÕES GERAIS À GESTANTE DIABÉTICA
O procedimento geral é o mesmo da gestante normal, entretanto alguns cuidados adicionais devem ser lembrados: Os hipoglicemiantes e anti-hiperglicemiantes não deverão ser utilizados na gravidez. Na introdução de insulina na gravidez, optar por insulina humana. Atividades físicas poderão ser mantidas durante a gravidez, porém com intensidade moderada.

37 Nos diabetes pré-gestacionais, é necessária a vigilância sobre as complicações crônicas dos diabetes, principalmente as retinianas e renais, com a participação de especialistas específicos quando detectados. É aconselhável o rastreamento de infecção urinária e tratamento da bactenúria assintomática. Adoçantes não-calóricos artificiais poderão ser utilizados com moderação.

38 ORIENTAÇÕES GERAIS À GESTANTE HIPERTENSA
O procedimento geral é o mesmo da gestante normal, entretanto alguns cuidados adicionais devem ser lembrados: Verificar regularmente a pressão arterial, e saber da paciente sobre os sintomas mais comuns que podem indicar a não-estabilização do quadro. Manter exercícios diários, como por exemplo caminhar sem grandes esforços.

39 Enfatizar a necessidade de fazer rigoroso controle da dieta hipossódica.
Quando ocorrer qualquer sintoma que indique alteração importante no controle da PA tais como (cefaléia, torpor, alterações visuais, vômito), procurar imediatamente o serviço ambulatorial e avisar o médico. Manter rigorosamente os medicamentos prescritos pelo médico, até que ele decida pela substituição ou interrupção do tratamento. Não utilizar álcool ou tabaco e, no caso da paciente não conseguir, orientar o uso com muita moderação até a abstinência.


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