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PublicouLuiz Eduardo Varejão Vasques Alterado mais de 8 anos atrás
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DINÂMICA DO PARTO: NORMAL E CESÁREO
Ilana Soares Martins
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ENVOLVE Bacia materna Contração Uterina Estática Fetal
Mecanismo do Parto propriamente dito
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BACIA OBSTÉTRICA Deve ter tamanho e formas compatíveis com as do feto, pois é o caminho que ele irá percorrer Características: Grande bacia ou pelve falsa Pequena bacia ou pelve verdadeira Diâmetros: Ântero-posterior Transverso Oblíquo
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BACIA OBSTÉTRICA Diâmetro ântero-posterior
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BACIA OBSTÉTRICA Tipos: Bacia ginecóide Bacia antropóide
Bacia andróide Bacia platipóide
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BACIA GINECÓIDE Típica feminina: 50% de incidência Arredondada
Diâmetro transverso e ântero-posterior amplo e proporcional Espinha ciática pouco saliente
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BACIA ANTROPÓIDE Chamada também de dalicopélvica
Pelve de gorila: 25% de incidência Forma de coração Alongada no diâmetro ântero-posterior
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BACIA ANDRÓIDE Bacia masculina: 20% de incidência
Ovalada ou levemente triangular
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BACIA PLATIPÓIDE Achatada 5% de incidência Indicação de cesárea
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BACIA OBSTÉTRICA
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NOMENCLATURA DE PARTO Parto espontâneo, normal ou natural:Desencadeia sem interferência, fisiologicamente por via vaginal Parto operatório: exige intervenção, vaginal ou abdominal Parto eutócito: evolui em condições normais Parto distócito: evolui com anormalidade de um ou mais dos fatores do parto Parto induzido: provocado antes de sua manifestação espontânea Parto dirigido: evolui com medidas terapêuticas corretores de sua evolução, é conduzido
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TRABALHO DE PARTO E PARTO
TPP: Presença de contrações uterinas a intervalos regulares que vão progressivamente aumentando em freqüência e intensidade , provocando esvaecimento e dilatação do colo uterino PARTO: Nascimento do feto Tríade: Medo Tensão Dor
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SINTOMAS DO TRABALHO DE PARTO
1- Dores de aclaramento: movimento do útero para baixo e para adiante, com a parte fetal indo para dentro da pelve 2- Dores de falso trabalho de parto Contrações descoordenadas (3 a 4s) Cérvix uterina sem dilatação
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SINTOMAS DO TRABALHO DE PARTO
3- Alterações da cérvix Torna-se macia, curta e ligeiramente dilatada (1 a 2cm)
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SINTOMAS DO TRABALHO DE PARTO
4- Expulsão da rolha mucosa Corrimento vaginal mucóide viscoso de cor rasa pálido ou listrado de sangue (24 a 48h inicia-se o trabalho de parto)
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SINTOMAS DO TRABALHO DE PARTO
5- Ruptura das membranas: Pode ocorrer antes do trabalho de parto ou durante ele ou permanecer intactas Saída de líquido claro pela vagina e gotas ou jorro Observar prolapso do cordão Verificar BCF
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DIAGNÓSTICO DO TRABALHO DE PARTO
Contrações uterinas a intervalos regulares, que vão aumentando progressivamente em freqüência e intensidade. Ocorrem a cada 3 a 5 min e dura entre 20 a 60 seg Apagamento e dilatação progressiva do colo uterino
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FASES DO PARTO 3 fases: 4ª fase: primeira hora pós-parto
dilatação, expulsão e dequitação 4ª fase: primeira hora pós-parto Período premunitório: antes da dilatação Descida do fundo uterino Adaptação polo cefálico no estreito superior Aumento muco Encurtamento do colo Contrações
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1ª FASE: DILATAÇÃO Chamada de fase ativa
Iniciam com as contrações e terminam com a dilatação total do colo Contrações intermitentes e involuntárias modificam o colo uterino 10cm de dilatação Colo se abre iniciando o trajeto uterovaginal Dor lombar
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ESTÁGIOS DA DILATAÇÃO FASE DE LATÊNCIA: FASE ATIVA:
contrações irregulares, curtas, fracas dilatação de 3 a 4 cm média de 8 h em nulíparas e 5 h em multíparas. FASE ATIVA: contrações regulares a cada 2 a 5 min com duração de 45 a 60 s dilatação total média de 6 h em nulíparas e 2,5 h em multíparas
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CONTRAÇÃO UTERINA OCORRE DE CIMA PARA BAIXO, FORÇANDO A ABERTURA DO COLO
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COLO LONGO COLO APAGADO COLO FINO COLO DILATADO
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APAGAMENTO COLO UTERINO PRIMÍPARA X MULTÍPARA
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CONTRAÇÃO UTERINA Tríplice Gradiente Descendente: iniciam no fundo, são mais fortes e mais demoradas 15 segundos para atingir todo útero: 2 cm/ segundo Características diferentes em cada fase Avalia-se: Duração Frequência Intensidade Frequência / Intensidade / Duração Ex.: 2 /20``/10` 2 contrações de 20 segundos a cada 10 minutos
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Avaliação contínua do risco obstétrico Ausculta fetal intermitente: cada 15 minutos Suporte emocional contínuo Incentivar deambulação Sinais vitais Avaliar contração uterina
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2ª FASE: EXPULSÃO Inicia com a dilatação completa da cérvice e termina com a saída completa do feto Contrações mais intensas e freqüentes Ocorre o mecanismo do parto: 6 etapas Episiotomia e episiorrafia
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EPISIOTOMIA 1- Transversal 2- Lateral 3- Média lateral 4- Mediana 1 2
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LAQUEADURA DO CORDÃO
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Conforto no posicionamento Ambiente agradável Períneo limpo Encorajar esforços Auxiliar no desprendimento cabeça e tronco Laqueadura do cordão umbilical Avaliar viabilidade fetal Episiotomia, se necessário
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3ª FASE: DEQUITAÇÃO Também chamada de secundamento
Inicia com a expulsão do feto e termina com a saída da placenta 3 fases: Desprendimento da placenta Descida Expulsão Dura em torno de 1 h 2 mecanismos de expulsão: Baudelocque - Schultze Baudelocque - Duncan
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MECANISMO DE EXPULSÃO Baudelocque - Schultze 75% dos casos
Descolamento superior Descolamento pelo lado fetal por inversão da placenta, formando um guarda-chuva
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MECANISMO DE EXPULSÃO Baudelocque – Duncan 25% dos casos
Descolamento inferior Descolamento pelo lado materno, sendo expelido primeiro
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PLACENTA
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Contato mãe-bebê Avaliar sinais vitais Avaliar sangramento Reparo perineal se necessário Auxiliar saída da placenta: manobra de Jacob-Dublin Examinar a placenta
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MANOBRA DE JACOB-DUBLIN
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4ª FASE: HORA PÓS PARTO Conhecido também por período de Greenberg
Constitui a primeira hora após a saída da placenta Trombotamponagem: Formação de trombos nos grandes vasos, ocasionando hematoma intra-uterino que tampona a ferida aberta útero relaxa e atinge umbigo Miotamponagem: - contração uterina por laqueadura vasos uterinos - útero entre umbigo e sínfise
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4ª FASE: HORA PÓS PARTO Indiferença miouterina:
Alternância de relaxamento e contração Globo de segurança de Pinard: Sinal de homeostase uterina Consistência firme Boa retração uterina
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FASES DO PARTO PERÍODO DE DILATAÇÃO início de contrações ritmadas e regulares. Inicia dilatação do colo, da vagina e, progressivamente, o “encaixe” do feto na pelve menor, onde se adequa (rotações) para se apoiar no períneo. PERÍODO EXPULSIVO a pressão que a cabeça exerce sobre o assoalho pélvico, promove o “reflexo Expulsivo”. As contrações se tornam irreprimíveis e uma conseqüente distensão do períneo. DEQUITAÇÃO – EXPULSÃO DA PLACENTA PERÍODO DE GREENBERG – PRIMEIRA HORA DEPOIS DA SAIDA DA PLACENTA
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Revisão do canal de parto Reparação das lesões ocorridas Remoção da sala Observar estado geral, retração uterina e perda sangüínea Observar estado emocional Estimular micção Estimular aleitamento materno
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MECANISMO DO PARTO 1 – Insinuação 2 - Descida ou Progressão
3 - Rotação Interna 4 - Desprendimento da Cabeça 5 - Rotação Externa 6 - Desprendimento do tronco ou espádua
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INSINUAÇÃO Maior diâmetro cefálico pelo diâmetro superior da bacia
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INSINUAÇÃO
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DESCIDA OU PROGRESSÃO Quando o maior eixo fetal caminha ao eixo inferior da pelve materna Acontece juntamente com a rotação interna de cabeça
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ROTAÇÃO INTERNA DA CABEÇA
Alinhamento do diâmetro ântero-posterior da cabeça fetal com o diâmetro ântero -posterior da saída pélvica
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DESPRENDIMENTO DA CABEÇA
Retropulsão do cóccix Insinuação na fenda vulvar Extensão ou deflexão da cabeça fetal Tronco encaixa no estreito superior
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ROTAÇÃO EXTERNA DA CABEÇA
Após a saída da cabeça, faz nova flexão, roda, volta a occipital – lado onde estava na bacia Ou seja, queda da cabeça sobre a região anal materna
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DESPRENDIMENTO DO TRONCO (OU ESPÁDUA)
Passagem das espáduas e pelve fetal através do orifício vulvar
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DESPRENDIMENTO DO TRONCO (OU ESPÁDUA)
Ajuda para desprendimento
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1. Insinuação 2. Descida 3 e 4. Rotação interna 5. Desprendimento da
MECANISMO DO PARTO EM OEA em 45º graus 1. Insinuação 2. Descida 3 e 4. Rotação interna 5. Desprendimento da cabeça 6. Rotação externa 7 e 8. Desprendimento do tronco 1 5 2 6 7 3 8 4
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BLOQUEIOS ANESTÉSICOS
Bloqueio Perineal ou Anestesia Local realizada na área da episiotomia Bloqueio Espinhal Raquimedular Peridural ou epidural
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BLOQUEIOS ANESTÉSICOS
Raquimedular: Menor volume Ação imediata Duração limitada Única dose Bloqueio sensitivo e motor Provoca hipotensão Peridural ou epidural: Maior volume Tempo indeterminado Cáteter Colabora com PA Bloqueio sensitivo Manter cliente em decúbito lateral em forma de C
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PARTO CESÁREA Recomendações da OMS (1985): até 10%, não superior a 15%
Procedimento cirúrgico idealizado e praticado visando o alívio de condições maternas ou fetais, quando há riscos para a mãe, o feto, ou ambos, durante o trabalho de parto Há indicações absolutas e há relativas Podem trazer complicações, tanto para a mãe, como para o bebê Recomendações da OMS (1985): até 10%, não superior a 15%
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PARTO CESÁREA Efeito direto na morbidade e na mortalidade materna e perinatal REDUZ: Quando bem indicada e bem executada, num contexto de boa relação profissional-cliente AUMENTA: Quando mal indicada e/ou mal executada e/ou num contexto relacional impessoal e “mecanizado”
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PARTO NORMAL PÉLVICO Atenção para: Paridade Volume fetal
Idade gestacional Bacia materna Vitalidade fetal Rotura das membranas Tipo de apresentação Deflexão da Cabeça Cicatriz uterina Experiência profissional
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DISTÓCIAS Caracterizadas por um progresso anormal do trabalho de parto
Trabalhos de parto difíceis Conseqüência de quatro anormalidades isoladas ou combinadas: Forças expulsivas Apresentação e posição fetais Pelve óssea materna Outras anormalidades do canal de parto
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COMPLICAÇÕES Uso de artefatos Lesões fetais: fraturas e luxações
Lesões maternas: medicamentosa, laceração tecidual, alteração psicológica, perda de força
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PARTO À FÓRCEPS Indicações Maternas: Indicações Fetais: Cardiopatia
Doença Pulmonar Infecção Intra-Parto Exaustão Hipoatividade uterina Indicações Fetais: Prolapso de Cordão Sofrimento Fetal Agudo Cabeça Derradeira no Parto Pélvico
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PARTO À FÓRCEPS Aplicabilidade: Qualificação profissional
Feto vivo ou óbito recente Mãe anestesiada Bexiga vazia Colo totalmente dilatado e retraído Bolsa rota Diagnóstico EXATO da variedade de posição Pólo Cefálico Baixo ou Médio-Baixo Episiotomia MLD
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PARTO À FORCEPS PÉLVICO CEFÁLICO
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PARTO COM EXTRATOR À VÁCUO
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FÓRCEPS OU VÁCUO-EXTRATOR?
menor morbidade materna: menor trauma, dor perineal, uso anestesia, índice de cesárea maior morbidade fetal:cefalohematoma e hemorragia retiniana FÓRCEPS: menor morbidade fetal maior morbidade materna Manejo adequado = RN saudável
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LESÃO DE PLEXO BRAQUIAL
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TORCICOLO CONGÊNITO
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