Clínica de Psicologia COREU – Dezembro de 2015 – Boletim nº 25 Edição Comemorativa dos 25 Anos Editorial Esta edição histórica comemorativa do Boletim.

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1 Clínica de Psicologia COREU – Dezembro de 2015 – Boletim nº 25 Edição Comemorativa dos 25 Anos Editorial Esta edição histórica comemorativa do Boletim número 25 sintetiza e registra os principais eventos que marcaram o ano da comemoração dos 25 anos da Clínica de Psicologia do COREU. Destaco o Seminário Comemorativo dos 25 anos, que reuniu em maio, em torno do tema Clínica-Escola, professores e alunos da graduação e Pós-Graduação da Faculdade de Psicologia, CRP e Professores convidados de outros cursos. A experiência exitosa deste evento ajudou a ampliar importantes questões do cotidiano da Clínica e também culminou na criação do Fórum das Clínicas-Escolas da Faculdade de Psicologia da PUCMinas, que já se reuniu quatro vezes este ano. O momento festivo do Seminário foi marcado por uma benção da Clínica, o descerramento da placa comemorativa dos 25 anos, pela apresentação do vídeo comemorativo e a justa homenagem aos professores Professores Mário Lúcio Vieira da Silva e Eliane Mussel que escreveram o Projeto da Clínica Escola, e aos Professores Wanderley Chieppe Felipe, Ana Maria Sarmento Seiler Poelmam, que coordenavam o curso na época da idealização do projeto. A Professora Ana Lúcia Marçolla, diretora Instituto de Psicologia na época da construção da atual sede da Clínica também foi homenageada. Como eu disse na abertura so Seminário, festejar todos estes anos pressupõe uma atitude não só de respeito como também de reflexão. Caso contrário, os acontecimentos tornam-se esvaziados e empobrecidos. Não se deve destituir a história em prol do novo, do futuro. O ponto de partida da criação está no aprendizado que é, de certa maneira uma reconstrução do que já vivemos. As mudanças e transformações dependem da reinvenção do passado e não de sua negação. Fecundamos o novo na tensão entre os tempos. Inspirada por Boaventura Santos, afirmo que a invenção não presume um olhar exclusivo para o futuro, equívoco largamente cometido no atual momento histórico.

2 Clínica de Psicologia COREU – Dezembro de 2015 – Boletim nº 25 Edição Comemorativa dos 25 Anos Agradecimento Professor Mário Lúcio Vieira da Silva à Homenagem recebida “Prezados colegas, Quero agradecer-lhes pela gentileza em me reconhecer como um dos colaboradores na fundação da nossa Clínica. Isso, para mim, tem grande importância na medida em que, ainda hoje, considero o trabalho que realizei como dos mais significativos no meu longo trajeto na PUC. Certamente não tanto pelo projeto que foi feito, mas pelas consequências que produziu. Àquela época vivíamos um período de muita efervescência no nosso curso, com mudanças substantivas na sua estrutura e currículo, sustentando em nós a ambição de conseguir formar bons psicólogos. Sei que hoje o desenho da Clínica em muito difere da proposta original, o que mostra a vitalidade com que foi executado. Desejo a todos boas ideias, bons trabalhos e felicidades na condução da Clínica. Mais uma vez, muito obrigado pela placa que ocupará lugar privilegiado na minha casa. Um abraço, Mário” Focalizar apenas a direção futura assemelha-se à condição do hipnotizado, que só se move comandado pelos sinais situados imediatamente à sua frente. A corrida desenfreada para o futuro, em busca de uma competência técnica e apressada, rejeita as tensões advindas da coexistência de tempos diferentes, restringindo-nos a formas simplificadas e empobrecidas de fazeres. Que no próximo ano esta história continue a nos inspirar e que possamos continuar trabalhado, cientes de nossa responsabilidade com a sociedade, tanto através da formação, quanto pela prestação de serviços, trabalhamos na construção de uma Clínica cada vez mais contextualizada, articulada e conectada ao seu tempo. Agradeço a toda minha equipe de supervisores, funcionários e estagiários pelo primoroso trabalho desenvolvido neste ano e desejo a todos ótimas festas e um fecundo 2016!!! Ana Paula Carvalho Pereira Passos Coordenadora da Clínica Escola COREU

3 Clínica de Psicologia COREU – Dezembro de 2015 – Boletim nº 25 Edição Comemorativa dos 25 Anos Por onde andam.... A minha escolha pela clínica ocorreu logo no início da graduação. Desde os primeiros períodos, elegi os estágios ofertados na Clínica Escola de Psicologia. Especialmente os dois últimos anos da minha formação foram marcados por inúmeras e intensas horas de dedicação à prática clínica, aos grupos de estudo e às supervisões na instituição. Como monitora do Projeto de Atendimento Psicológico aos Alunos da Universidade, além de me aproximar da clínica das urgências subjetivas, pude acompanhar e fazer parte do complexo e cuidadoso trabalho que sustenta, organiza e põe em marcha o funcionamento da nossa Clínica Escola. Os demais estágios me proporcionaram encontros fecundos e duradouros com professores supervisores que transformaram a minha trajetória profissional. Os efeitos de tais experiências me acompanham todos os dias e colorem a minha prática atual. Nesta ocasião de comemoração aos 25 anos da Clínica Escola da PUC-Minas, o meu saudoso abraço à Coordenação, aos queridos funcionários, aos Supervisores, aos colegas e pacientes. Sinto-me parte e parceira desta história! Maíra Barroso Leo, Psicóloga Clínica, Mestranda do Programa de Pós-Graduação da PUC-MG com ênfase em Processos Psicossociais. Graduada em 2013 pela PUC-MG. Concluiu um período da Graduação pela UNC (Universidad Nacional de Córdoba), Argentina. Atua em consultório particular e é Gerente da Gerência Distrital de atenção à saúde de criança e adolescente na Regional Pampulha-Gerasa. Sobre A Clínica Escola: Perspectivas da direção do tratamento em psicanálise para a clínica-escola de uma faculdade de Psicologia O Professor Luis Flávio Silva Couto, supervisor da Clínica Escola e Professor do Programa de Pós Graduação da FAPSI e os alunos da Pós Graduação Fábio Santos Bispo e Maíra Barroso Leo, publicaram um artigo que trata sobre duas diferentes perpectivas de direção clínica para o atendimento em psicanálise de orientação lacaniana em uma clínica-escola de Psicologia. Este ótimo trabalho que objetiva pensar sobre a psicanálise em instituições está publicado na Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 20, n.2, p. 395-417, ago.2014 E por falar em Pós Graduação…. Que assistir as defesas de mestrado e doutourado do Programa de Pós – Gradução de Psicologia da FAPSI vale ACG?

4 Clínica de Psicologia COREU – Dezembro de 2015 – Boletim nº 25 Edição Comemorativa dos 25 Anos OLHANDO A SALA AO LADO O nome da atividade Olhando a sala ao lado, é inspirado em um texto de Renato Janine (professor de filosofia da USP ). No seu livro A universidade e a sociedade apresenta um capítulo intitulado Fellini não via filmes. Neste texto nos alerta para a formação acadêmica fechada à interlocução com as outras áreas do saber. Dá o exemplo do cineasta Fellini que não via muitos filmes, apesar de cineasta, mas lia muito e era apreciador das artes em geral. Para ele, se nos limitarmos somente à especialização na nossa área corremos o risco de um discurso empobrecido e autorreferente e pouco arejado. Aconselha-nos a sempre olhar e visitar a sala ao lado. A psicologia, por exemplo, deveria visitar a literatura, a medicina, o direito, sem se entrincheirar no seu próprio território. Nesse espirito é que três alunas da Psicologia (Aline, Isabela e Marilia) e a professora Ana Paula inauguraram esta atividade com o titulo Olhando a sala ao lado, há um ano e meio, em 2013. Na época convidamos um psiquiatra infantil para falar de Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade – TDAH, para que pudéssemos escutá-lo a partir da sua construção como médico e compreender essa construção a partir daí, exercitando um olhar genuíno de entendimento do saber do outro para estabelecer uma parceria com o objetivo comum de construção de um saber efetivo a respeito do cliente. A segunda apresentação nesse formato – Olhando a sala ao lado – foi realizada no dia 22 de setembro de 2015 em torno do tema: Urgência em saúde mental: conversações clinicas entre a clinica-escola de Psicologia e a rede de saúde publica. A partir de uma jovem cliente com tentativa de autoextermínio foi acionado o CAPS Santa luzia, que acolheu a cliente, a qual foi devidamente medicada e acolhida pelo esquema de frequência diária nessa instituição. Participaram da conversação a Professora supervisora Paula Bedran, a terapeuta-estagiária Deborah Kopke e a psicóloga Janette Brito do CAPS Santa Luzia. Na oportunidade foi possível apresentar o caso clinico e construir algumas saídas em parceria com a rede, o que nos inspirou a prosseguir em iniciativas semelhantes, com uma maior frequência. Ao final da atividade, a motivação nos levou a pensar que atividades como essa, organizadas em torno do caso clinico, deveriam acontecer semanalmente, tamanha a contribuição que trouxe para o caso e para o fortalecimento de nossa parceria com a rede.

5 Clínica de Psicologia COREU – Dezembro de 2015 – Boletim nº 25 Edição Comemorativa dos 25 Anos Escolhemos para nossa 3ª Mostra de Incentivo à Leitura na Clínica – escola de Psicologia o tema “Ler é fonte inesgotável de prazer”. Parafraseando Drummond, assim o fizemos acreditando no cuidado que aqui se tem de considerar ato de ler como fonte de conhecimento, de curiosidade e de aprendizagem; e o livro tratado com reverencia delicadeza e encantamento. Percorrer com os olhos e os ouvidos buscando o sentido para o que está e não está escrito no texto literário, eis a condição de se tabular, imaginar, brincar e compreender. E, como ler é coisa séria, os livros se apresentam ora como adereços, ora como ferramentas e /ou como instrumentos de luta para os pequenos leitores que frequentam a Clínica e que se fazem sujeito, inaugurando essa condição – intérpretes de si mesmo. No que diz respeito ao “dentro” da clínica, o que nos move é o incentivo à leitura. E isso é o identificado com o despertar do gosto e o prazer da leitura com seus ruídos e silêncios. O ato de ler então, como luzeiro, se apresenta como um jogo. De descobrir e de adivinhar, de fazer de conta e de esconder, de sonhar acordado e de “dormir” sonhando... com o que, hein?! Prof.ª Maria Carmem Schettino Outubro/2015 Ler é uma fonte inesgotável de prazer Parceria da Clínica de Psicologia com o projeto Altas Habilidades – PROEX A Pró-Reitoria de Extensão divulgou no dia 13/11/2015 o resultado da Seleção de Projetos de Extensão submetidos ao Edital 075/2015. Relevância social e acadêmica, interdisciplinaridade, metodologia e coerência foram alguns dos critérios de análise utilizados pela Comissão Julgadora. Dentre os projetos aprovados, está o da professora coordenadora Virgínia Simão Abuhid "Enriquecimento da aprendizagem para desenvolvimento de habilidades: crianças e adolescentes que gostam de aprender", que tem uma parceria com a Clínica de Psicologia através do Estágio Supervisionado XII. Supervisionado pela Professora Ana Paula Carvalho Pereira Passos, através do suporte psicológico aos pais das crianças e adolescentes que fazem parte do projeto. Curso de extensão Em comemoração aos 25 anos da clínica de psicologia, ocorreu durante o mês de fevereiro e março o curso de Psicofarmacologia e Clínica Psicológica, coordenado pela professora Eliane Mussel. Organizado pela Clínica de Psicologia da Puc Minas do Coração Eucarístico em parceria com o PROEX, o curso tratou das questões da psicofarmacologia que permeiam a clínica de psicologia, bem como da psicofarmacologia adulta e infantil. As aulas foram lecionadas pela professora Patrícia Portugal do departamento de Ciências Biológicas da Puc Minas, professora Eliane Mussel da Faculdade de Psicologia da Puc Minas e o psiquiatra Rodrigo Mendes D’Angelis especializado em psiquiatria infantil. As aulas ocorreram todos os sábados pela manhã entre os dias 21/02/2015 e 28/03/2015 e 48 alunos participaram do curso.

6 SDP Clínica de Psicologia COREU – Dezembro de 2015 – Boletim nº 25 Edição Comemorativa dos 25 Anos Neste sentido fui acalmada tanto pela gerência do serviço quanto pela supervisora deste estágio, ambas diziam que o começo poderia parecer meio caótico, mas logo todos esses termos técnicos começariam a ser compreendidos. De fato, após dois meses no serviço, já estava fluente naquela língua. Um ponto importante a ser colocado é a riqueza da equipe multidisciplinar do CERSAM, que conta com médicos psiquiatras, médicos residentes tanto em psiquiatria quanto em saúde da família, psicólogos, psicólogos residentes, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, gerência, equipe de limpeza, de cozinha e de portaria. Este cenário faz do serviço um “prato cheio” para qualquer estagiário. A reunião de equipe tem como função proporcionar o diálogo entre esta diversidade de profissionais, é lá que são realizadas as supervisões de casos, por exemplo, onde a prática interdisciplinar ganha espaço. A vivência deste trabalho no CERSAM-NO tem se configurado como uma das mais importantes em minha formação. Fico com a sensação de que me faltam palavras capazes de expressar a alegria pelo aprendizado que acontece a cada momento dentro do serviço e fora dele, nas supervisões e na busca da compreensão dos fenômenos que aparecem no campo. O trabalho interdisciplinar e o respeito ao usuário são marcas do atendimento no Cersam-NO. Encerro a primeira etapa deste estágio levando comigo a impressão de não mais ser uma “turista” no campo da saúde mental, crescendo como profissional e como sujeito através desta experiência. A EXPERIENCIA NO CERSAM NOROESTE ATRAVÉS DO ESTÁGIO XI E SUAS CONTRIBUIÇÕES Através do estágio XI, sob supervisão da professora Lúcia Mello, fui encaminhada para realizar a prática no Cersam Noroeste, onde atuo desde agosto de 2015 e seguirei até o fim do primeiro semestre de 2016. Contarei de maneira breve um pouco desta experiência. O Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM) é um serviço que oferece tratamento para portadores de sofrimento mental em crise, os pacientes inscritos chegam através do SAMU, dos serviços policiais, por encaminhamentos dos Centros de Saúde e demais instituições (como Galba Veloso, Raul Soares...) ou por demanda espontânea. Para o tratamento o serviço oferece diversas modalidades, sendo as principais: permanência-dia (quando o paciente passa o dia no serviço, fazendo inclusive suas refeições no mesmo, porém retorna para sua casa ao fim da tarde), hospitalidade noturna (reservada para quadros mais graves, onde o paciente necessita de tratamento intensivo, passa o dia no serviço e permanece nele durante a noite) e ambulatório (de maneira geral, são casos de menor gravidade e/ou que estão caminhando para uma estabilização, o paciente vem para acompanhamento com seus profissionais de referência e assim que possível recebe encaminhamento para continuar o tratamento em seu Centro de Saúde). O meu trabalho no Cersam se inaugura com a reunião de equipe, mais a frente voltarei a falar sobre ela. Revendo minhas anotações daquele dia, parece cômico a quantidade de dúvidas em relações a siglas e expressões que são de uso corriqueiro, tais como PD (pertmanência dia) e HN (hospitalidade noturna). Ainda nesta primeira reunião fiquei perplexa ao perceber quantos termos desconhecidos por mim eram usados cotidianamente por aqueles profissionais, me senti, a princípio, como um turista que vai passear em um país e percebe não saber falar a língua nativa.

7 Clínica de Psicologia COREU – Dezembro de 2015 – Boletim nº 25 Edição Comemorativa dos 25 Anos · Laboratório de Estudos Clínicos Em 2015 o Laboratório promoveu as seguintes sessões Clínicas: “Um autista pesquisador” Dia: 27/04/15 Apresentação do caso: Karem C. Lima da Mata – Psicóloga PUC – 2014 Comentários: Professora Suzana Faleiro Barroso Professora Lúcia Maria de Lima Mello Psicodrama Fenomenológico Data: 29/04/2015 Coordenador: Profº Alexandre Frank Silva Kaitel Convidada: Ana Paula Goulart kaitel - Mestre em Psicologia Estagiários: Gabriela Fernandes Meireles, Heloisa Rodrigues dos Santos, Janaína Natália Torres Felipe, Kenya Gabriela Alves Esteves, Lourdes Maria de Castro e Roney César Capanema Relato do caso clínico: O Menino Vidente Dia: 09/11/2015 Eduarda Mégre Mascarenhas – Estagiária do Curso de Psicologia PUC Minas – Coreu 10º período – Ênfase Psicologia Clínica – Manhã Comentário Clínico Lúcia Maria Lima Mello - Professora e Psicanalista da EBP c Workshop: A empatia focalizando a dimensão de transcendência da empatia em Carl Rogers Numa parceria entre o Instituto Humanista de Psicoterapia e a Clínica, a Doutora Elizabeth Freire ministrou em agosto deste ano o workshop sobre A arte sutil e transcendente da empatia Rogeriana. Na psicoterapia centrada na pessoa, as atitudes de empatia e consideração positiva incondicional são indissociáveis. A ‘empatia Rogeriana’ se distingue de outras formas superficiais de empatia por apresentar dimensões sutis que transcendem as barreiras e distinções de nossa experiência ordinária da realidade. Este workshop propôs explorar estes significados sutis e transcendentes da empatia no contexto da psicoterapia Rogeriana. O laboratório também promoveu as palestras no segundo semestre: O psicólogo e as políticas públicas para o autismo Professora: Paula Pimenta Biopolítica e as novas formas de segregação, proferida pela Professora Lucíola Freitas de Macedo

8 O EXERCÍCIO DA CLÍNICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA O Curso de Pós Graduação em Psicoterapia de Família e Casal, do Instituto de Educação Continuada e da Faculdade de Psicologia da PUC Minas, coordenado pela professora Eline Maria Fernandes Rennó, com carga horária de 516 h/a, possibilita 168 h/a de prática para cada turma que se forma. Apresentado em 2008, e desenvolvido a partir de 2009, o Curso conta com a parceria das Clínicas de Psicologia da PUC Minas, e da AMR, em conformidade com as Coordenações responsáveis. As supervisões são realizadas em dois semestres, durante quatro h/a, uma vez por semana, em grupos de seis alunos. No COREU, a supervisão está a cargo da coordenadora e da professora Ana Carolina Morici, em Betim, da professora Maria dos Anjos Lara e Lanna, em São Gabriel, da professora Stella Simionato Tozo e na AMR, do professor Vicente de Paulo Almeida. A equipe de professores conta ainda com a participação nas aulas teóricas da professora Maria José Esteves de Vasconcellos. Para a turma que iniciou a prática no 1º semestre de 2015, no COREU, doze alunos estão atendendo 24 famílias com crianças ou adolescentes, casais ou adultos, encaminhados pela Monitoria da Clínica. Os atendimentos são feitos por uma dupla de alunos, em co-terapia, com o objetivo de ampliar a visão do contexto das relações intersubjetivas entre os atendidos e os terapeutas, segundo as considerações sistêmicas da equipe reflexiva em conversação. O IEC está com data de oferta para a 8ª turma do Curso prevista para 19 de março de 2016 com término em julho de 2017. Nosso compromisso é ampliar as possibilidades para o atendimento dos usuários da Clínica, colaborando com os princípios da construção do conhecimento entre profissionais que entendem a singularidade na complexidade entrelaçadas nas relações intersubjetivas. Clínica de Psicologia COREU – Dezembro de 2015 – Boletim nº 25 Edição Comemorativa dos 25 Anos Conversando entre nós Esta atividade aconteceu em março de 2015 e objetivou acolher, receber os alunos que atendem na Clínica de Psicologia, para mais um ano de trabalho, pretendendo oportunizar um momento de troca, reflexão de questões vividas por todos no cotidiano da Clínica Participação: Estagiários da Clínica de Psicologia e Supervisores

9 Grupo de Estudos : a dimensão ética em Maturana no domínio da clínica A Clínica de Psicologia COREU – PUC Minas em parceria com o Programa de Pós- Graduação em Psicologia da PUC Minas ofereceu em março de 2015, o grupo de estudos “A dimensão ética em Maturana no domínio da clínica”. Os encontros, que aconteceram no Laboratório de Estudos Clínicos, ocorreram quinzenalmente, sob a coordenação da aluna mestranda do Programa Maria Clara Santiago, orientada pela professora Roberta Romagnoli. A atividade, além de proporcionar uma importante interlocução da graduação com a pós-graduação em Psicologia, oportunizou o estudo e reflexão acerca da temática da ética no âmbito social e, sobretudo, da clínica como contexto de inserção do psicólogo. A partir do estudo da obra de Humberto Maturana - propositor de ideias vinculadas ao pensamento sistêmico, com importantes contribuições para a prática da terapia de família - o grupo tem produzido fecundas discussões e problematizações, enriquecendo o campo da prática e da pesquisa acadêmica. Maria Clara Carneiro Santiago – mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUC Minas Clínica de Psicologia COREU – Dezembro de 2015 – Boletim nº 25 Edição Comemorativa dos 25 Anos Comissão Editorial: Prof. Ana Paula Carvalho Pereira Passos - Coordenadora da Clínica de Psicologia. Estagiárias: Caroline Oliveira Fonseca – 9º período Sabrina Daniele Souza Rocha – 9º período c Professora da UFRJ fala sobre O diagnóstico diferencial na Clínica com crianças No dia 16 de outubro de 2015, na série de eventos em comemoração aos 25 anos da Clínica de Psicologia do campus Coração Eucarístico, recebemos a psicanalista Maria Anita Carneiro Ribeiro que nos falou sobre "O diagnóstico diferencial na clínica com crianças". Maria Anita é professora do Programa de Mestrado e Doutorado em Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida, Coordenadora Acadêmica e professora do Curso de Especialização em Psicologia Clínica da PUC-RJ, psicanalista membro ( AME) da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano, autora de vários livros dentre os quais "A neurose obsessiva" e "Um certo tipo de mulher" e editora da Marraio - Revista interdisciplinar de psicanálise com crianças.