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DESNUTRIÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS Prof.Luciene Rabelo.

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1 DESNUTRIÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS Prof.Luciene Rabelo

2 “A desnutrição é um estado contínuo!”
“Inicia -se quando o paciente não consegue comer o suficiente para alcançar as suas necessidades nutricionais e progride até uma série de alterações funcionais que precedem as mudanças de composição corpórea. Estas últimas estão relacionadas com a duração da redução da ingestão alimentar e sua gravidade.” Jeejeebhoy K Nutriton 2000;16:585-9

3 Causas Primárias: O indivíduo se alimenta mal(come pouco),ou seja tem uma alimentação deficiente em nutrientes. Secundárias: A ingestão de alimentos não é suficiente porque as necessidade energéticas aumentaram ou por qualquer outro fator que não relacionado diretamente com o alimento.

4 Desnutrição Primária

5 Prevalência A desnutrição protéico-calórica é encontrada em todo o mundo e em pessoas de todas as idades, porém é mais comum em países em desenvolvimento e em crianças.

6 Desnutrição primária

7 A OMS estima que 300 milhões de crianças no mundo apresentam retardo de crescimento resultante de alguma forma de desnutrição.

8 Desnutrição secundária

9 Desnutrição Hospitalar
SBNPE – IBRANUTRI (Inquérito brasileiro de Avaliação nutricional) -1996 - Conseqüências da desnutrição em pacientes Hospitalizados. - Foi realizado em 12 estados + DF = 4000 pacientes.

10 Desnutrição Hospitalar
Prevalência da desnutrição 48.1% de desnutridos

11 Principais achados Desnutrição hospitalar apresenta níveis diferentes, de acordo com a região estudada. Região Norte/Nordeste prevalência de desnutrição hospitalar sendo 43,8% a percentagem de pacientes desnutridos em grau moderado e de 20,1% a de desnutridos graves, perfazendo um total de 63,9% de pacientes que apresentam algum grau de desnutrição.

12 Resultados IBRANUTRI

13 Internação, estado nutricional e tratamento
Tempo médio de internação de 6 dias para os pacientes eutróficos e de 13 dias para os pacientes desnutridos. A medida que aumenta o tempo de internação de um paciente, aumentam também os riscos de desnutrição.

14 Desnutrição Hospitalar
Conseqüências: Quanto maior o tempo de internação, maior o risco de desnutrição > 15 dias = 61% de desnutrição

15 Desnutrição Hospitalar
Causas: • Troca freqüente de funcionários • Peso e altura não aferidos • Ingesta insuficiente • HV prolongada, manutenção dieta zero • Retardo início da terapia nutricional

16 Desnutrição Hospitalar
Causas segundo o IBRANUTRI: 20% pacientes com anotação nutricional 14,6% pacientes com peso anotado 75% pacientes com balança a menos de 50m

17 Equipe Multidisciplinar de Terapia Enteral e Parenteral(EMTN)
Médico • Nutricionista • Farmacêutico • Enfermeiro • Outros profissionais da área de saúde.

18 Custo benefício da EMTN
Cada $1 investido na equipe $4,20 redução custo do tratamento Hassel JT et al. J Am Diet Assoc 1994; 94:

19 Efeitos das Complicações e Desnutrição nos Custos Hospitalares
Análise comparativa de custos estimados de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva segundo estado nutricional NUTRIDO DESNUTRIDO Internação 4 8 Complicações --- + Evolução Alta Óbito Total de custos R$ 203,33 R$ 7531,80 Correia, 2001

20 Algumas alterações...

21 Alterações na desnutrição
SAÚDE Composição corporal normal Alteração da massa muscular Alteração do débito cardíaco Redução da resposta imune Alteração na cicatrização de feridas Redução na função orgânica Redução na resposta à agressão ÓBITO

22 Desnutrição e o Trato Gastrointestinal
Funções de digestão e absorção prejudicadas; Alterações estruturais no epitélio intestinal; ↑da permeabilidade da barreira da mucosa do epitélio intestinal; Prejuízo na homeostase da microbiota intestinal; Translocação bacteriana

23 Translocação bacteriana
Após uma semana sem nutrientes no lúmen, ocorre atrofia intestinal com conseqüente aumento da permeabilidade intestinal, permitindo a passagem de bactérias da parede intestinal para a circulação sanguínea

24 Invasão à Corrente Sangüínea por Patógenos Entéricos

25 Órgãos mais acometidos pela desnutrição
A maioria dos órgãos tem perda de massa similiar à perda de massa corporal total com exceção do cérebro. Fígado, pele e o músculo perdem mais massa do que o coração

26 Alterações no sistema nervoso central (SNC)
Alteração da função cerebral e aprendizagem Pior competência de integração auditivo-visual Redução na competência cinestésico visual Privação de estímulos Deficiências associadas: ferro, ácidos graxos essenciais e vit E

27 Alterações das funções cardiovascular
O coração perde massa progressivamente na DPC Diminuição do débito cardíaco e da pressão arterial Os reflexos cardíacos são alterados,levando a hipotensão postural Diminuição do retorno venoso

28

29 Estágio de úlcera de pressão

30 Sistema imune na desnutrição
Redução da imunidade celular Alterações nos linfócitos T Alterações no metabolismo das citocinas Alterações funcionais das imunoglobulinas Prejuízo na produção e na função de componentes do sistema complemento.

31 Adaptação metabólica na inanição
Metabolismo basal: 70% do normal Deficiência de ác graxos essenciais, componentes de membranas e precursores de eicosanóides Bloqueio em vias metabólicas por deficiência de biotina, vit B12, riboflavina e niacina

32 Alterações endócrinas
Redução da secreção de Insulina Aumento da secreção de Glucagon e Epinefrina Estímulo da secreção do hormônio de crescimento com redução da somatomedina C Liberação de cortisol Resistência periférica à ação da insulina Aumento da glicólise, lipólise e mobilização de aminoácidos Preservação de proteínas viscerais

33 Alterações das funções respiratórias
Atrofia da musculatura acessória e do diafragma; Hipóxia e hipercapnia ; Diminuíção do desempenho respiratório ao esforço; Maior suscetibilidade a infecções pulmonares.

34 Metabolismo hidroeletrolítico
Filtração glomerular diminuida Função suprarenal alterada Alteração no funcionamento da bomba de sódio e potássio Hiponatremia com Na corporal total elevado Hipocalcemia, Hipomagnesemia, Hipofosfatemia

35 Síndrome de realimentação
Um conjunto de transtornos clínicos secundários à depleção de nutrientes, especialmente fósforo, magnésio, potássio, tiamina, e à alteração da homeostasia dos líquidos e do metabolismo da glicose.

36 Classificação por intensidade
Desnutrição leve e moderado: baseado no peso atual e na sua evolução. Desnutrição grave: Marasmo , Kwashiorkor

37 Desnutrição energético protéica
MARASMO Ingesta insuficiente tanto de calorias como de proteínas Emagrecimento intenso Perda de tecido celular subcutâneo e muscular Comprometimento da estatura Abdome globoso Cabelos escassos e finos Comportamento apático

38 Desnutrição energético proteica
KWASHIORKOR Principal achado: EDEMA ( extremidades ) Carência predominantemente protéica em relação à energética Hipoalbuminemia Tecido celular subcutâneo preservado Pele fina, seca, com lesões descamativas e infecções associadas Cabelos secos e quebradiços ( sinal da bandeira ) Irritação ou apatia

39 Desnutrição energético protéica
KWASHIORKOR MARASMÁTICO Forma mista Perda de tecido celular subcutâneo Edema de extremidades # Ocorre quando um paciente marasmático é submetido a um estresse metabólico , como trauma cirúrgico ou infecção,de forma que o kwashiorkor se soma à desnutrição calórica prévia.

40 TRATAMENTO Prescrição dietoterápica
Calorias: ADULTO: 30 a 35 Kcal/Kg/dia (método prático) Iniciar com peso atual (PA) e evoluir para peso usual (PU) ou peso ideal (PI); Macronutrientes – proteínas: ADULTOS: 1,0 a 1,5g/Kg/dia – não ultrapassar 2,0g/Kg/dia Na presença de úlceras de pressão: 1,25 a 1,5g/Kg/dia ou 24% do VCT - 1,2 a 1,5 (estágios I e II) e 1,5 a 2,0 (estágios III e IV)

41 Prescrição dietoterápica
Macronutrientes: CHO – complexos, baixo e/ou moderado índice glicêmico; LIP – 25% a 30% do VCT Micronutrientes: atenção especial, interação droga x nutriente e seguir as recomendações segundo idade. Fibras: mix de fibras (40% insolúvel e 60% solúvel)de acordo com a recomendação por idade. Líquidos: restrição hídrica, normo (1ml por Kcal) ou hiper hídrica (1,5 a 2,0 ml por Kcal);

42 Prescrição dietoterápica
Micronutrientes: Recomendação nas úlcera de pressão: Vitamina A: acréscimo de 800 a 1000mcg RE/dia Vitamina C:100 a 300mg/dia para cicatrização e 500 a 2000mg/dia em estresse severo/ 1 a 2g/dia Zinco:15 a 25mg/dia

43 Prescrição dietoterápica
Dificuldades encontradas para nutrir o paciente: Baixa tolerância à grandes volumes; Complicações clinicas; Diarréias e vômitos; Alta demanda nutricional; Estratégias para aumentar o consumo calórico: Iniciar DEVAGAR!!!

44 Prescrição dietoterápica
Aumentar a densidade calórica da dieta: REGRA BÁSICA: AUMENTAR CALORIAS SEM AUMENTAR VOLUME!!! Manter equilíbrio nutricional da dieta; Não concentrar nutrientes específicos (CHO) para não alterar osmolaridade da dieta); Manter postura de vigilância nutricional e acompanhamento nutricional;

45 O que acrescentar na dieta para deixá-la hipercalórica???
MÓDULOS DE CARBOIDRATOS COMPLEXOS: Mucilon; Maisena; Farinha Láctea; Farinhas de um modo geral. MÓDULOS DE CARBOIDRATOS SIMPLES: Maltodextrina (Nidex);Polímero de glicose (Oligossac).

46 O QUE ACRESCENTAR NA DIETA PARA DEIXÁ-LA HIPERCALÓRICA???
MÓDULOS DE PROTEÍNA: Albumina;Caseinato de cálcio (Caseical);Proteína isolada de soja. MÓDULOS DE LIPIDIOS: Óleos vegetais;Creme de leite;Margarina;Triglicerídeos de cadeia média (TCM).

47 O que acrescentar na dieta para deixá-la hipercalórica?
PARA REALÇAR SABOR: Essências; Gelatina; Frutas; ESPESSANTES: Amidos de uma forma geral, frutas;, espessantes industrializados. ALIMENTOS HIPERCALÓRICOS COM OS 3 MACRONUTRIENTES: Sorvetes;Leite condensado;Leite em pó;Suplementos (sustagem, sustare, Nutren Active);

48 Tratamento FASE I – INICIAL/ESTABILIZAÇÃO
Tratar os problemas que ocasionem risco de morte; Corrigir as deficiências nutricionais específicas; Reverter as anormalidades metabólicas; e Iniciar a alimentação.

49 Tratamento FASE II – REABILITAÇÃO Dar a alimentação intensiva para assegurar o crescimento rápido (criança) visando recuperar grande parte do peso perdido (nível hospitalar); Fazer estimulação emocional e física; Orientar cuidador a continuar os cuidados em casa; Realizar a preparação para a alta , incluindo o diagnóstico e o sumário do tratamento para seguimento e marcação de consulta, na contra-referência da alta hospitalar.

50 Tratamento FASE III – ACOMPANHAMENTO
Após a alta, encaminhar para acompanhamento ambulatorial/centro de recuperação nutricional/atenção básica/comunidade/família para prevenir a recaída e assegurar a continuidade do tratamento.

51 Obrigada!!!


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