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HANS-GEORG GADAMER GADAMER, Hans-George. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. p. 354-368.

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1 HANS-GEORG GADAMER GADAMER, Hans-George. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 3. ed. Petrópolis: Vozes, p Tópicos abordados: - Círculo hermenêutico e o problema dos preconceitos a) A descoberta de Heidegger da estrutura prévia b) O descrédito sofrido pelo preconceito através da Aufklärung (Ilustração).

2 GADAMER A linguagem como via de acesso ao Ser: “O Ser que pode ser compreendido é linguagem”. Pretende construir o método filosófico ou a filosofía entendida como Hermenêutica.

3 Gadamer - Hermenêutica
CONTEXTUALIZAÇÃO Contextualização do propósito de Gadamer na situacão histórica da crise da razão técnica-instrumental. O problema das Ciências do Espírito versus Ciências Naturais (exatas). Contextualizacão do propósito de Gadamer na tradição histórica da Hermenêutica: de Schleiermacher a Heidegger. A origem da corrente filosófica da Hermenêutica encontramos nas teses de Schleiermacher e sua intenção de superar a fragmentação das Hermenêuticas específicas mediante a formulação das leis gerais da Hermenêutica.

4 a) A descoberta de Heidegger da estrutura prévia de compreensão
Gadamer retoma os pressupostos “Hermenêuticos”, mas dando-lhes um sentido mais ONTOLÓGICO  não é só um “método” (epistemologia), mas uma meneira de conceber a existência e o Ser (ontologia); A compreensão (como produto da interpretação ou hermeneusis) é um modo de Ser do Dasein, do EXISTIR, de estar-no-mundo; “O homem habita na casa do Ser: a linguagem”, significa dizer, “somos em palavra”.

5 a) A descoberta de Heidegger da estrutura prévia de compreensão
A Hermenêutica não é uma direção dentro fenomenologia nem da filosofía, Tampouco é um método sobreposto a ela, É um modo de pensar “originariamente” a essência da fenomenologia e a filosofía (mediante uma teoría e uma metodologia). É um modo de compreender todo o dito em um dizer e a presença do Ser no mundo.

6 a) A descoberta de Heidegger da estrutura prévia de compreensão
Não se trata de fazer da investigação hermenêutica um método de investigação, uma técnica, senão uma verdadeira filosofia, um modo de entender ou considerar a realidade. Não se trata de fixar as normas do processo interpretativo, mas compreender as condições de possibilidade de todo processo de compreensão ou interpretação. Trata-se de fundar as possibilidades e as condições do compreender.

7 a) A descoberta de Heidegger da estrutura prévia de compreensão
Toda a interpretação correta tem que proteger-se da arbitrariedade de intuições repentinas e da estreiteza dos hábitos de pensar imperceptíveis e voltar seu olhar para “as coisas mesmas”. Esse deixar-se determinar assim pela própria coisa, evidentemente, não é para o intérprete uma decisão “heróica”, tomada de uma vez por todas, mas verdadeiramente “a tarefa primeira, constante e última”... Quem busca compreender está exposto a erros de opiniões prévias que não se confirmam nas próprias coisas.

8 a) A descoberta de Heidegger da estrutura prévia de compreensão
É evidente, as opiniões não podem ser entendidas de maneira arbitrária, como também é impossível manter por muito tempo uma compreensão incorreta de um hábito da linguagem... Quando se ouve alguém ou qdo se empreende uma leitura, não é necessário que se esqueçam todas as opiniões prévias sobre seu conteúdo e todas as opiniões próprias; A tarefa hermenêutica se converte por si mesma num questionamento pautado na coisa em questão, e já se encontra sempre codeterminada por esta.

9 a) A descoberta de Heidegger da estrutura prévia de compreensão
Assim, aquele que quer compreender não se pode entregar de antemão ao arbítrio de suas opiniões, ignorando a opinião do texto. Quem quer compreender um texto deve estar disposto a deixar que ele lhe diga alguma coisa; Uma consciência hermenêutica deve estar aberta, receptiva à alteridade do texto. Isso não significa passividade, submissão. É necessário levar em conta os próprios pressupostos e preceitos pessoais e, no encontro com a alteridade do texto, confrontar a verdade de suas opiniões prévias... Esse processo se dá pelo “Círculo hermenêutico

10 O CÍRCULO NHERMENÊUTICO E O PROBLEMA DOS PRECONCEITOS
Pré-compreensão e círculo hermenêutico Pré-compreensão são todos os conhecimentos prévios, os preconceitos, os traumas, os valores, etc., é tudo o que influencia o sentido a ser captado. Como exposto acima, Gadamer foi fortemente influenciado por Heidegger, ambos alemães, acerca do fenômeno da pré-compreensão.

11 Fenômeno hermenêutico
Círculo hermenêutico Espiral hermenêutica QUAL A DIFERENÇA ENTRE ELES?

12 O círculo hermenêutico se dá no instante em que o sujeito, por meio da pré-compreensão, participa da construção do objeto, devidamente moldado, ao passo que o próprio objeto no desenrolar do processo hermenêutico modifica a pré-compreensão do intérprete. Trata-se mais propriamente de uma espiral hermenêutica, na medida em que o movimento vai, ao longo do fenômeno, estabelecendo patamares mais convenientes de interpretação. Novas luzes serão expressas sobre os preconceitos, o que fez Heidegger afirmar que o círculo é vicioso, pois é finito. A compreensão completa e total de um fenômeno hermenêutico nunca irá ocorrer, pois a cada volta da espiral, haverá um novo sentido a ser captado (interpretado) e compreendido.

13 O sentido do círculo hermenêutico é filosoficamente inesgotável.
CONHECE INTERPRETA COMPREENDE O sentido do círculo hermenêutico é filosoficamente inesgotável.

14 Gadamer recorre ao conceito heideggeriano de comprensão e pre-compreensão para explicar a historicidade radical do proceso hermenêutico. A compreensão se move em uma compreensão circular na qual “aquilo” que se vai compreender é já, de algum modo, compreendido ou está já dado como “pre-compreendido”. Só posso conhecer algo, compreendê-lo, em um marco já estabelecido, em um contexto que possuo e no qual me situo ou instalo.

15 Não se dá um círculo hermenêutico no vazio, mas toda a compreensão se dá numa tradição, numa experiência linguística compartilhada e já existente. Daí que Gadamer considera fundamental o tema dos PREJUÍZOS e o horizonte de existência e significação em que nos movemos. Os PREJÍZOS são entendidos como a precompreensão, como o já dado, como o marco com o qual nos instalamos no mundo, como a expressão da tradição prévia ao juízos ou a consciência histórica de si mesma.

16 Gadamer rechaça a análise do prejuízo feita pela Ilustração.
b) O descrédito sofrido pelo preconceito através da Aufklärung Gadamer rechaça a análise do prejuízo feita pela Ilustração. Para a Ilustração o prejuízo é um falso juízo, é julgar irracionalmente apelando à autoridade ou à tradição existente, ou ainda, a deficiências pessoais (impulsividade, emotividade, sentimentalismo, etc.). Isto significa que para os iluministas a tradição e autoridade são incompatíveis com o uso correto da razão (que não se submete a outra autoridade que a ela mesma e nãos e guia por sentimentos ou impulsos). A única autoridade que reconhece é a da razão, que é ahistórica e atemporal.

17 b) O descrédito sofrido pelo preconceito através da Aufklärung
Gadamer, pelo contrário, considera que o uso da razão não pode dar-se fora do contexto, fora de um marco prévio. Regeita a ideia de que os prejuízos nos distanciem da verdadeira compreensão do texto, pelo contrário, são a condição para a sua compreensão, são via de acesso. Os prejuízos são a condição mesma de nossa natureza histórica, são o modo de compreensão primário. São o esboço antecipado e o marco originário omde opera o jízo e onde a razão pode atuar.

18 b) O descrédito sofrido pelo preconceito através da Aufklärung
A rejeição da autoridade e da tradição não é nada mais que um prejuízo de um prejuízo histórico determinado  a Modernidade. Gadamer reclama a recuperação da tradição e da autoridade como condição interpretação e de compreensão (próximo tópico a ser estudado)

19 A importância da linguagem na experiência hermenêutica
A linguagem não é simplesmente o veículo de comunuicação ou de expressão, é o “modo de ser”, de existir ou de instalar-se no mundo e na realidade. A linguagem é o modo de ser ou existir humano. A Hermenêutica se refere à existência em sua totalidade  A compreensão é o modo de Ser da existência do sujeito e não só uma de suas formas. O ser humano, enquanto sujeito da existência autêntica, se dá na compreensão hermenêutica.

20 A importância da linguagem na experiência hermenêutica
Gadamer afirma que no há experiência humana fora da linguagem, que não há uma experiência prévia sim palavras que logo se traduz em palavras, em linguagem. Toda experiência humana está estruturada lingüísticamente, como lenguagem. Que ontológicamente, a estrutura lingüística é constitutiva da própria experiência do existir humano: existimos como seres Humanos, nos instalamos no mundo, desde e graças à linguagem.

21 A importância da linguagem na experiência hermenêutica
Não há coisa ou realidade, para o ser humano, onde não haja linguagem: não há conhecimento “prelinguístico” do mundo. Não há experiência da realidade antes de expressá-la em palavras: falar e pensar, palavra e coisa (realidade) e sujeito e objeto constituem uma unidade indissolúvel e inseparável. O mundo existe, mas não à margem de suas interpretações.

22 A importância da linguagem na experiência hermenêutica
O MUNDO É MUNDO, para o ser humano, enquanto que é expresso e se expressa na linguagem e a linguagem existe enquantoenquanto o mundo se representa nela:  A LINGUAGEM É A TOTALIDADE DO EU E O MUNDO (REAL). Nossa experiência do mundo se produz na linguagem  aprender a falar é adquirir conhecimento (consciência) do mundo e da realidade. Toda experiência do mundo se dá na linguagem, portanto, não há nenhum ponto de vista, nenhuma perspectiva, exterior à linguagem, à experiência lingüística do mundo.

23 A importância da linguagem na experiência hermenêutica
Daí que a exigida separação entre Ciências Exatas ou Puras (o Natural) e Ciências Humanas (o Social e a Arte), com a pretendida superioridade da primeira, seja conflitiva e discutivel. A pretendida objetividade da Ciência cai também dentro da linguagem. A Verdade da Arte e as Ciencias Sociais é tão Verdadeira como a Verdade Científica. Concluindo…

24 HERMENÊUTICA FILOSÓFICA de GADAMER
● A interpretação dos textos e a compreensão nas ciências do espírito são vistas agora como uma decorrência da estrutura ontológica de pré-compreensão do homem. ● O fato de compreender não deve ser concebido a partir do ideal de objetividade da ciência moderna, segundo a qual a verdade seria absolutamente independente do intérprete. ● Quanto mais distante no tempo estamos de um discurso mais qualificados estamos a interpretá-lo, até o limite de alcançar uma interpretação além daquela do próprio autor do discurso.

25 HERMENÊUTICA FILOSÓFICA de GADAMER
“Compreender quer dizer não poder interpretar ou explicar (o que nos sucede)”. Somos de tal modo tomados pelo que compreendemos, que não alcançamos a explicitação clara do que nos sucede. Cresce a importância de assumir a hermenêutica como ato de interrogação aberto para o diálogo, onde o interprete se encontra inserido, engajado, trans-formado pelo sentido que o surpreende e o enreda como face a uma obra de arte.

26 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
HERMENÊUTICA FILOSÓFICA de GADAMER PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 1. ESTRUTURA HERMENÊUTICA CIRCULAR: Toda compreensão comporta uma pré-compreensão, uma estrutura de antecipação que é prefigurada pela tradição na qual vive o interprete e que modela seus pré-conceitos. ► A siginificação antecipada por um todo se compreende por suas partes, mas é à luz do todo que as partes se apresentam como esclarecedoras do todo. 2. A INTERPRETAÇÃO GUARDA RAÍZES COM O PASSADO: A interpretação não é um ato de uma consciência soberana, mas está inscrita “ontologicamente” em um encadeamento histórico que a determina e que deve explicar. Enfim, a compreensão emerge de uma tradição histórica e cultural na qual vivemos e que forma a substância de nosso preconceitos.

27 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
GADAMER PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 3. NATUREZA LINGUISTICA DO INTERPRETADO: A hermenêutica entende a existência humana em sua relação com o mundo como interpretação, quer dizer como uma experiência, que se realiza segundo a modalidade de troca dialogal no seio de uma língua. 4. A HERMENÊUTICA É SEMPRE PRODUTIVA E NÃO APENAS REPRODUTIVA: A compreensão comporta uma ação produtiva que se situa entre a criação e a simples reprodução. “ O sentido de um texto supera seu autor, não ocasionalmente mas sempre. Por isso a compreensão é uma atitude não unicamente reprodutiva, mas também e sempre produtiva”.

28 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
GADAMER PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 5. COMPORTANDO A COMPREENSÃO DE SI MESMO: Compreender o passado, um texto ou uma obra de arte é de alguma forma o traduzir em seus prórpios termos, torná-lo coisa prórpia, apropriar-se de suas palavras e de suas imagens, aplicá-lo a sua situação presente, resgatar algo para sua prórpria vida. 6. ACOMPANHANDO A ESTRUTURA DO QUESTIONAMENTO: Se a compreensão admite uma aplicação a si mesmo, uma compreensão de si mesmo, é que esta apropriação implica na busca de um sentido à nossa situação atual, que se espelha na própria forma dialogal que se impõe em termos de questão e resposta.


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