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A Crítica Do Juízo A posição da terceira Crítica em relação às duas anteriores.

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1 A Crítica Do Juízo A posição da terceira Crítica em relação às duas anteriores

2 A Crítica da razão pura ocupou-se da faculdade teórica: –A esfera por ela dominada é a da experiência que é a esfera do fenômeno; –O intelecto humano impõe a lei aos fenômenos e estes, regulados pelas leis do intelecto, constituem a natureza; –A natureza é caracterizada pela causalidade mecânica e pela necessidade, que é a necessidade mesma que lhe imprime o intelecto.

3 A Crítica da razão prática ocupou-se razão prática: –Caracterizou-se pela liberdade; –Apesar de não conhecer, pode postular os númenos; –Às coisas em si e aos númenos só podemos dar realidade prática.

4 O objetivo da nova Crítica: A tarefa de tentar uma mediação entre os dois mundos: –Mundo fenomênico –Mundo numênico Captar a sua unidade Sabendo que essa “mediação” não poderá ser de caráter cognoscitivo e teórico. Citação de Kant: GR, 1999, P. 924/5.

5 O que seria então esse fundamento da mediação? –Seria uma terceira faculdade intermediária entre: Intelecto (faculdade cognoscitiva) Razão (faculdade prática) Faculdade do juízo Está estreitamente Vinculado com o Sentimento puro

6 Juízo determinante e juízo reflexivo Dois tipos de juízos: –Juízo determinante: Particular (o múltiplo sensível) Universal (as categorias e os princípios a priori) –Juízo reflexivo: (dado somente o particular) Particular (o múltiplo sensível) Universal (?) deve ser procurado pelo juízo reflexivo.

7 Universal (?): –Deve ser procurado pelo juízo reflexivo: É reflexivo pois o universal que se deve encontrar não é uma lei a priori do intelecto; O juízo reflexivo deriva de um princípio da reflexão sobre objetos para os quais, objetivamente, nos falta em absoluto uma lei; Esse princípio universal é a hipótese da finalidade da natureza estabelecida por um intelecto divino; O juízo reflexivo fornece o conceito intermediário entre o conceito da natureza e o da liberdade; Concebida teleologicamente, a natureza se harmoniza com a finalidade moral, porque a finalidade faz a natureza perder a sua rigidez mecanicista e tornar possível a sua harmonização com a liberdade.

8 Dois tipos de juízos reflexivos (estético e teleológico): –Como encontrar o finalismo na natureza? Dois modos: –Refletindo sobre a beleza »(juízo estético) –Refletindo sobre o ordenamento da natureza »(juízo teleológico)

9 O juízo estético: –Dois problemas: Como estabelecer o que seja propriamente o belo que nele se manifesta? Como remontar ao fundamento que o torna possível?

10 O primeiro problema: –Como estabelecer o que seja propriamente o belo que nele se manifesta? O belo não é uma propriedade objetiva das coisas (o belo ontológico); O belo é algo que nasce da relação entre o objeto e o sujeito; O belo é aquilo que agrada segundo o juízo de gosto: –Quatro características: »O belo é o objeto de prazer sem interesse; »Belo é aquilo que agrada universalmente, sem conceito; »A beleza é a forma da finalidade de um objeto, enquanto é percebido sem a representação de objetivo; »O belo é aquilo que é reconhecido, sem conceito, como objeto de prazer necessário.

11 Segundo problema: –Qual é o fundamento do juízo reflexivo estético? É o livre jogo e harmonia das nossas faculdades espirituais. Harmonia entre: A representação e o nosso Intelecto A fantasia e o intelecto Que o objeto Produz no Sujeito Observação O juízo de gosto é o efeito Desse livre jogo das Faculdades cognitivas. 1 2

12 A concepção do Sublime O que é comum entre belo e sublime: –O sublime também agrada por si mesmo; –Também pressupõe um juízo de reflexão. O que é diferente entre o belo e o sublime: –O belo diz respeito à forma do objeto e a forma é caracterizada pela limitação (de-terminação); –O sublime diz respeito àquilo que é informe e implica a representação do ilimitado; –O belo produz um prazer positivo, o sublime produz um prazer negativo. Citação G.R., 1999. P. 929.

13 O sublime não esta nas coisas e sim no homem: –Sublime: Matemático Dinâmica Infinitamente grande Infinitamente potente Oceano/céu Terremoto, Maremoto, Vulcões

14 Primeiro o homem se sente: –Pequeno –Esmagado Segundo o homem se sente: –Superior àquele imensamente grande e potente de caráter físico que são fenômenos; –Pois leva em si as ideias da razão, que são ideias da totalidade absoluta, que superam aquilo que parecia superar o homem. “Sublime é aquilo que, pelo fato mesmo de poder só pensá-lo, atesta uma faculdade de espírito superior a toda medida dos sentidos”. Diante do grande e do potente Citação G. R. 1999. P. 929.

15 O juízo teleológico A finalidade do juízo estético é uma finalidade “sem objetivo”; Isto é, uma finalidade para o sujeito (o objeto parece feito de propósito para o sujeito, a fim de pôr harmonicamente em movimento as suas faculdades); No juízo teleológico, ao contrário, considera-se a finalidade da natureza.

16 Conclusões: –Não sabemos como a natureza é em si mesma, já que somente a conhecemos fenomenicamente; –Mas não podemos deixar de considerar a natureza como organizada finalisticamente, dado que em nós há uma tendência irrefreável a considerá-la desse modo; –Por isso, existe para Kant, uma causalidade finalística.

17 Juízo Teleológico Kant reconhece que a “consideração teleológica tem uso normativo e até eurístico, isto é, válido para investigar as leis particulares da natureza”. Citação G.R.,1999. P. 930/1

18 Conclusão da crítica do Juízo: Na ótica do juízo reflexivo, a realização do fim moral do homem é o objetivo da natureza; Segundo os princípios da razão, “existem motivos suficientes (...) para que o juízo reflexivo considere o homem não somente como fim da natureza, como todos os seres organizados, mas também como objetivo da natureza sobre a terra, de modo que, em relação a ele, todas as outras coisas naturais constituem um sistema de fins”; Sem o homem, o mundo seria um deserto vazio; Somente a ‘boa vontade’ constitui um objetivo último.


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