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OS SOFISTAS E O SEU CONTEXTO

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Apresentação em tema: "OS SOFISTAS E O SEU CONTEXTO"— Transcrição da apresentação:

1 OS SOFISTAS E O SEU CONTEXTO
Crise da aristocracia e dos valores tradicionais. a crescente afirmação do poder do ‘demos’, acaba com a ideia de que a areté estivesse associado à nascença, isto é, que se nascia virtuoso e não se tornava. Os sofistas souberam captar este momento.

2 Não constituem um bloco de pensadores, mas sim um complexo de esforços independentes para satisfazer, com meios análogos, necessidades idênticas.

3 Os sofistas, usando a persuasão, consegue fazer com que apareçam como melhores não as opiniões mais chegada à verdade, mas as mais vantajosas. A técnica argumentativa de Protágoras se encontra sobretudo em seu tratado antilogia, em que desenvolve a antilógica como tentativa de argumentação pró e contra determinada posição, sendo ambas igualmente verdadeiras e defensáveis.

4 Aspecto positivo dos sofistas:
o deslocamento do eixo da física e do cosmos para o homem, utilizando como temas predominantes a ética, a política, a retórica, a arte, a língua, a religião e a educação, ou seja, aquilo que chamamos de cultura do homem. É correto compreender o nascimento do humanismo.

5 Protágoras – o homem é a medida de todas as coisas.
Verdade parcial ou verdade absoluta? A participação dos sofistas é essencialmente humanística e gnosiológica

6 Protágoras negava a existência de um critério absoluto
Protágoras negava a existência de um critério absoluto. O único critério é somente o homem individual. ‘Tal como cada coisa aparece para mim, tal ela é para mim; tal como aparece para ti, tal é para ti’.

7 “Em torno de cada coisa há dois raciocínios que se contrapõem,
“Em torno de cada coisa há dois raciocínios que se contrapõem, ... É possível apresentar razões que se anulam reciprocamente. (...) Trata-se de ensinar a criticar e discutir, a organizar um torneio de razões contra razões”. ‘A tornar mais forte o mais fraco argumento’.

8 “Existe algo que é mais útil, mais conveniente e, portanto, mais oportuno, sabendo convencer também os outros e reconhecê-lo e pô-lo em prática”.

9 Górgias – mestre da retórica – mais importante do que o verdadeiro é o que pode ser provado ou defendido. Para este autor há divórcio entre ser e pensamento. Ainda que fosse pensável, o ser permaneceria inexprimível. Com efeito, a palavra não pode transmitir verazmente coisa nenhuma que não seja ela própria.

10 Com alguém poderia expressar com a palavra o que vê ?
Destruída a possibilidade de alcançar uma verdade absoluta, parece que só restou a Górgias o caminho da opinião ( doxa ). Se não existe verdade absoluta e tudo é falso, a palavra adquire então autonomia própria, quase ilimitada.

11 SÓCRATES Sei que nada sei

12 Nasceu e morreu em Atenas em 469 a.C - 399 a.C.
Foi acusado de ateísmo e de corromper os jovens com a sua filosofia. Tinha o hábito de dialogar e debater com as pessoas de sua cidade. Não fundou escola. Preferiu realizar seu trabalho em locais públicos.

13 Inicialmente, seguiu o ensinamento dos naturalistas.
Com o tempo, passou a sentir uma grande insatisfação com legado desses filósofos. Concentrou-se na questão do que é o homem – o grau de conhecimento que o homem pode ter de si mesmo.

14 Foi acusado de não crer nos deuses da cidade e de corromper os jovens
Foi acusado de não crer nos deuses da cidade e de corromper os jovens. Era uma espécie de pregador leigo. Sofreu influência da sofística, mas também combateu-a.

15 A liberdade de seus discursos, a feição austera de seu caráter, a sua atitude crítica e irônica, criaram descontentamento geral, hostilidade popular, inimizades pessoais, apesar de sua probidade. Mileto, Anito e Licon moveram uma acusação contra ele: de corromper a mocidade e negar os deuses da pátria introduzindo outros.

16 Sócrates nada escreveu
Aristófanes, com sua comédia as Nuvens, faz um verdadeiro ataque de acusação contra seu ensinamento. Sócrates é considerado o pior dos sofistas. Platão. Platão faz de Sócrates seu principal protagonista na maioria de seus diálogos e Poe na boca de Sócrates todas suas ideia filosóficas.

17 Aristóteles, que só ocasionalmente fala de Sócrates.
Existem ainda os vários socráticos que fundaram as assim chamada escolas socráticas menores, os quais deixaram pouco coisa de Sócrates.

18 A quarta fonte é Aristóteles, que só ocasionalmente fala de Sócrates.
Existem ainda os vários socráticos que fundaram as assim chamada escolas socráticas menores, os quais deixaram pouco coisa de Sócrates.

19 Sócrates e a filosofia da natureza physis.
Para Sócrates o cosmo é inacessível ao homem. Quem se dedica a ciência do cosmo, totalmente absorvido por elas esquece de si mesmo, daquilo que é mais importante: o homem e os problemas do homem. Deslocou seu interesse filosófico da physis para a natureza do homem.

20 Que é o homem? O homem é a sua alma.
Para os órficos, a alma era o demônio quem em nós expiava a culpa; Para Sócrates, a alma coincide com a nossa consciência pensante e operante, com a nossa razão e com sede da nossa atividade pensante e eticamente operante. É o eu consciente, é personalidade intelectual e moral.

21 Revolução operada por Sócrates.
A vida do homem adquire sentido pleno na unidade alma-corpo. A vida órfica e a vida pitagórica com a doutrina da purificação tendiam a purificar uma alma-demônio que era diferente do eu, da consciência. Dilaceravam a unidade do homem. Sócrates é ponto de ruptura da filosofia. A doutrina de Sócrates pode ser assim resumida: Conhecer a si mesmo e Cuidar de si mesmo. Que significam estas proposições? É conhecer a própria alma, e cuidar da própria alma.

22 A revolução dos valores
Qual é a verdadeira natureza do homem? Qual é seu fim último? Qual a verdadeira areté do homem? Para os sofistas, o fim último, eram as técnicas, suas habilidades retóricas. Para Sócrates a areté humana é aquilo que permite à alma ser boa. É aquilo que pela sua natureza ela deve ser.

23 Mas o que é virtude? A virtude é a ciência, o conhecimento. O vício, contrário da virtude, é privação de ciência e de conhecimento, ignorância. Se o homem distingue-se pela alma, e se sua alma é o eu consciente e inteligente, então a areté, ou seja, aquilo que atualiza plenamente essa consciência e inteligência, só pode o conhecimento. Qual é o valor supremo para os homens? O conhecimento, já que o conhecimento faz a alma ser o que deve ser e por isso realiza o homem, cuja essência está na alma.

24 Os gregos, os sofistas tinham como valores fundamentais aqueles ligados ao corpo: a saúde, o vigor físico, a beleza, o bens exteriores como a riqueza, o poder, a fama. Sócrates subordinou a validez destes bens ao seu bom uso. ele afirmou que o bom uso depende exclusivamente do conhecimento.

25 Sócrates unifica as virtudes tradicionais – sapiência, justiça, sabedoria, fortaleza, temperança - em uma única virtude: o conhecimento. quem faz o mal (que é ignorância) o faz justamente só por ignorância e não porque queira o mal sabendo que é mal. Portanto: a virtude é a ciência, conhecimento; ninguém peca voluntariamente, o vicio é ignorância

26 os gregos e os sofista entendiam por virtudes algo fundado sobre o costume, os hábitos e as convicções da sociedade grega, mas não fundado e justificado sobre rigorosas bases racionais. Sócrates faz exatamente o que os pré-socráticos fizeram diante da natureza e que os sofistas tentaram fazer diante do homem: tenta submeter ao domínio da razão a vida humana, assim como tinham submetido o mundo externo ao domínio da razão humana.

27 A virtude encontra seu fundamento não nos costumes e nos hábitos, mas na razão, no conhecimento.
Não qualquer conhecimento, mas na maior e elevada ciência. A ciência do que é o homem e do que é bom e útil ao homem. Nos supremos valores éticos. Como justificar o princípio: o homem só quer o bem e não o mal, e quem faz o mal o faz involuntariamente. Ninguém peca voluntariamente.

28 Unilateralidade das afirmações socráticas:
que não é possível ser virtuoso sem o conhecimento, porque não se pode fazer o bem sem conhecê-lo, possui fundamento. Que não é possível conhecer o bem sem fazê-lo, este ponto é duvidoso. Veja que o conhecimento do bem, para Sócrates, não é só condição necessária, mas também suficiente para ser virtuoso. Nosso ponto de vista O conhecimento do bem é necessário, mas não é suficiente. Na ação moral, a vontade (do bem) é tão importante quanto o conhecimento do bem. O excesso de confiança na razão e na inteligência parece que não basta para a prática do bem. A ação moral consiste no equilíbrio das faculdades humanas do querer (vontade) com a razão (conhecimento).

29 resumindo

30 SÓCRATES Os filósofos pré-socráticos queriam responder: O que é a natureza? Sócrates procurava responder: O que é a realidade última do homem? A resposta a que Sócrates chegou é a de que o homem é a sua alma

31 Daimon não é demônio. Ao contrário é o anjo bom, o gênio protetor.
O DAIMON é a voz da interioridade, aquele conselheiro da consciência. Todos nós possuímos um DAIMON.

32 Função do método dialógico.
A DIALÉTICA SOCRÁTICA. O MÉTODO DIALÓGICO. Função do método dialógico. Para entender corretamente o método socrático de filosofar, é preciso entendê-lo em referência ao conceito de psyché, ou seja, à alma, ao cuidado da alma. Só se cuida da alma com o dia-logo, ou seja, com o logos que, procedendo por pergunta e resposta, envolve efetivamente e afetivamente mestre e discípulo em busca da verdade.

33 As finalidades do método dialógico socrático são fundamentalmente de natureza ética-educativa e em segundo lugar de natureza lógica-gnosiológica. A dialética socrática tem for finalidade a virtude, a afirmação de que a alma e o cuidado da alma são o Máximo bem para o homem. A purificação da alma acontece através de perguntas e respostas, para libertá-la dos erros e dispô-la a verdade.

34 Momentos do método. O não-saber socrático. O não não-saber é o ponto de partida. Para Sócrates, a primeira condição do saber e do diálogo filosófico é a consciência da própria ignorância. Sapiente é somente quem sabe de não saber. O não-saber socrático não é o princípio do ceticismo. A chave de leitura é a ruptura com os filósofos da natureza e com os sofistas. O não saber de Sócrates é uma crítica à preensão dos pré-socráticos em conhecer as secretas leis do cosmo. Contra a pretensão dos sofistas se saber quase o saber ilimitado. Hipias se glorificava de saber tudo e saber fazer tudo. A afirmação socrática do não saber significava a crítica da inconsistência da pretensão de saber tudo.

35 A ironia socrática. Dois momentos da ironia socrática: a confutação a maiêutica

36 A confutação. O primeiro momento da ironia é o momento em que Sócrates levava o interlocutor a reconhecer a sua própria ignorância.. No dialogo, o reconhecimento da própria ignorância. Primeiro Sócrates forçava o interlocutor a definir o assunto; depois aprofundava os vários conceitos, definições, explicando as falhas e contradições; Em seguida tentava uma nova definição e, com o mesmo procedimento, confutava as novas afirmações. Procedia assim até o momento em que o interlocutor se reconhecia ignorante. A confutação consiste na purificação, enquanto destruía certezas não autenticas, frágeis, aparentes, falsas e logo conduziria a certezas.

37 A maiêutica. É a segunda parte da ironia socrática. Segundo Sócrates, a alma só pode alcançar a verdade se dela estiver grávida. Assim como a mulher que está grávida no coro tem a necessidade do obstetra para dar a luz, assim o discípulo que tem a alma grávida da verdade tem necessidade de um espécie de obstetra que o ajude a dar luz a esta verdade. Eis a maiêutica socrática.

38 Recapitulando

39 Insistindo no perpétuo fluxo das coisas e na variabilidade
extrema das impressões sensitivas determinadas pelos indivíduos que de contínuo se transformam, concluíram os sofistas pela impossibilidade absoluta e objetiva do saber. Sócrates restabelece-lhe a possibilidade, determinando o verdadeiro objeto da ciência. O objeto da ciência não é o sensível, o particular, o indivíduo que passa; é o inteligível, o conceito que se exprime pela definição. Este conceito ou idéia geral obtêm-se por um processo dialético por ele chamado indução. O Método

40 Na exposição polêmica e didática de suas idéias, Sócrates
O Método Na exposição polêmica e didática de suas idéias, Sócrates adotava sempre o diálogo, que revestia uma dúplice forma, conforme se tratava de um adversário a confutar ou de um discípulo a instruir. No primeiro caso, é o que se denomina ironia socrática. No segundo caso, é um processo pedagógico, em memória da profissão materna, denominava ele de maiêutica ou engenhosa obstetrícia do espírito, que facilitava a parturição das idéias.

41 O Método de Sócrates Método de análise conceitual: “O que é...?”
Geralmente as virtudes. Ex: coragem, justiça. Dialética: perguntas e respostas conduzem à essência do conceito. Teoria da reminiscência: no fundo, cada ser já conhece a verdade, é preciso apenas lembrar-se


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