PSEUDARTROSE.

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Transcrição da apresentação:

PSEUDARTROSE

Componentes Carolina Sturtz Christiane Kobayashi Luana Machado Daniela Lobo Érica Bizzo Érika Reis Gabriela Lobão Luana Machado Maila Cariello Nicole Berardo Meschesi Patrícia Frascari Litrento Pedro Zukoff Vanessa Machado

Pseudartrose Definição Etiologia: Instabilidade da fratura Vascularização inadequada Infecção Neuropatias Falta de cooperação do paciente Classificação: Hipertrófica Atrófica

Consolidação da fratura Hematoma Fase inflamatória Fase proliferativa Remodelação

Definição Complicação local das fraturas Situação clínica e radiográfica de possibilidade mínima ou impossibilidade de consolidação de uma fratura Independe do tempo de evolução Pode haver o desenvolvimento de uma falsa articulação Estima-se que 5% das fraturas de ossos longos evoluem para pseudartrose

Classificação PSEUDARTROSE Hipertróficas “Pata de elefante” “Casco de cavalo” Hipotrófica Atróficas Perda de fragmentos intermédios Pobre vascularização

Etiologia Geralmente de natureza multifocal Instabilidade da fratura Vascularização inadequada dos fragmentos Infecção Falta de cooperação do paciente Neuropatias

Instabilidade e/ou Vascularização inadequada Não consolidação óssea Etiologia Fratura Instabilidade e/ou Vascularização inadequada Não consolidação óssea PSEUDARTROSE Fatores contribuintes . Os fatores contribuintes podem atuar juntamente com as causas primárias. São eles: desnutrição, anticoagulantes, antiinflamatórios, irradiação e queimaduras.

Instabilidade Estabilização inadequada  Movimentação excessiva no foco da fratura Espaço entre as extremidades da fratura: Distração Interposição de tecidos moles Perda óssea Má posição (desvio ou cavalgamento dos fragmentos) Os osteoblastos exigem estabilidade perfeita

Vascularização inadequada Traumas de alta energia  maiores danos ósseos e de partes moles Redução aberta com descolamento excessivo do periósteo e lesão do suprimento sanguíneo do osso e tecidos moles  

Falta de cooperação do paciente Outros fatores Infecção Predispõe pela criação dos fatores que causam pseudartrose em fraturas não infectadas Neuropatias Afetam propriocepção protetora Falta de cooperação do paciente Seguir orientação para consolidação adequada

Pseudartroses bem vascularizadas Causa: falta de estabilidade mecânica adequada Imagens radiológicas: “Pata de elefante” “Casco de cavalo” Hipotrófica Instabilidade Descolamento local do periósteo Neoformação óssea

Pseudartroses malvascularizadas Causa: desvascularização dos fragmentos ósseos adjacentes ao local da fratura Devido à: Trauma de alta energia Cirurgia

Pseudartrose sinovial Falsa articulação Presença de fluido semelhante ao fluido articular Pode resultar da persistência prolongada de movimento no local da fratura, se bem vascularizada Geralmente tem deformidade rotacional e/ou axial

Diagnóstico Achados radiológicos Sintomatologia Pouca ou nenhuma dor Mobilidade anormal no foco da fratura Incapacidade funcional Deformidade do membro Achados radiológicos Esclerose nas extremidades da fratura Presença de hiato Calo ausente ou hipertrófico Persistência ou alargamento do traço de fratura

Tratamento Objetivo: Curar a pseudartrose Tornar o membro afetado o mais funcional possível Pseudartrose hipertrófica: Estabilização Pseudartrose atrófica: Eliminação do tecido fibroso Decorticação Enxertia

Pseudartrose hipertrófica Tratamento Pseudartrose hipertrófica Pseudartose atrófica Estabilização interna Estabilização externa Auto-enxerto esponjoso Adição de BMP (proteína morfogenética óssea) Concentrado de células - tronco da MO e de fatores de crescimento plaquetário Decorticação Enxerto ósseo vascularizado Ultrassom Ondas de choque Campos eletromagnéticos

Estabilização de fragmentos Fundamental Tipos: Método essencial para permitir a transformação do tecido fibrocartilaginoso em ósseo Fixação interna Compressão interfragmentária com placa e parafusos Encavilhamento intramedular Fixação externa

Enxertia Vascularizado ou não vascularizado Tratamento standard para as pseudartroses atróficas O autólogo é a melhor opção: Ausência de reação imunológica Ausência do risco de transmissão de doenças infecciosas Conserva capacidade de osteocondução e osteoindução

Decorticação + Enxertia

Conclusão Processo patológico, no qual a consolidação natural é interrompida Causas primárias: Instabilidade da fratura e/ou Vascularização inadequada Sucesso terapêutico: emprego de técnicas cirúrgicas adequadas para o tipo de pseudartrose e para o perfil psicossocial do paciente A abordagem terapêutica bem planejada: sucesso em cerca de 90% dos casos